Veja como será possível fazer posts em áudio no Facebook

Quem não gosta de receber mensagens de áudio pelo WhatsApp, pode começar a se preparar para recebê-las em mais aplicativos. Porque agora o Facebook já começou a testar um recurso que permite enviar mensagens de áudio direto no feed de notícias.

O recurso se chama “Voice Clips” e foi confirmado pelo Facebook ao Techcrunch. Para acessar a funcionalidade basta ir na mesma aba dos outros tipos de post, com transmissão ao vivo, check-in e recomendações.

A funcionalidade de mandar áudios pelo Facebook já existe, mas apenas pelo aplicativo Messanger. O novo tipo de post será ilustrado por um gráfico em formato de ondas sonoras e é possível ouvir a mensagem antes de enviar mas não de editá-la.

No celular, o áudio só pode ser reproduzido com o aplicativo do Facebook aberto e a tela do aparelho ligada. Ao tocar em “play”, o usuário pode ouviro o áudio e assistir à animação de uma onda sonora se movendo na tela no ritmo do áudio.

Segundo um porta voz do Facebook ao TechCrunch: “Estamos sempre trabalhando para ajudar as pessoas a compartilharem e se conctarem com seus amigos e familiares no Facebook de maneiras autênticas. O ‘clip voice’ dá às pessoas uma nova ferramenta para se expressarem.”

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Anvisa proíbe venda de lote da geleia Piá com fungo, larvas mortas e pelo de roedor

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e a venda de um lote da geleia de morango da marca Piá, por conter fungo, larvas mortas e pelo de roedor. A medida foi publicada Diário Oficial da União desta segunda-feira (22).
O laudo, emitido pelo Laboratório de Saúde Pública de Santa Catarina, também detectou a presença de “matérias estranhas indicativas de falhas das boas práticas” do alimento. O produto é produzido pela Cooperativa Agropecuária Petrópolis, no município gaúcho de Nova Petrópolis.
A empresa terá de recolher todo o estoque do produto que existir no mercado relativo ao lote 02, com validade em 19 de novembro de 2016, segundo determinação da Anvisa.
Em nota, a Piá informou que o problema já havia sido detectado pela empresa antes mesmo da decisão da Anvisa, e que o lote foi totalmente recolhido do mercado no dia 25 de maio de 2016. A Cooperativa disse ainda que vai intensificar o monitoramento de boas práticas dos produtores da fruta para as próximas safras.
No fim de julho, outra proibição da Anvisa gerou grande repercussão entre consumidores. Quatro lotes de extrato de tomate e um de molho de tomate tiveram venda proibida pela agência após laudo detectar pelo de roedor acima do limite máximo de tolerância permitido pela legislação. Os produtos eram das marcas Amorita, Aro, Elefante, Predilecta e Pomarola.

 

Veja as quantidades de fragmentos de insetos e pelos de roedores tolerados nos alimentos pela Anvisa

Esta semana a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de cinco lotes de molho e extrato de tomate com pelo de roedores acima do permitido. Sim, é isto mesmo que você leu. Há uma tolerância para esse tipo de ingrediente indesejado nos alimentos industrializados.

Um saquinho de óregano com 10 gramas, por exemplo, pode conter até 20 desses animais mortos próprios da cultura. Isso é o que tolera uma resolução da Anvisa, publicada em 2014, que trata de matérias estranhas em alimentos. O texto declara “aceitáveis” também alguns níveis de fragmentos de insetos indicativos de falhas das boas práticas (não considerados indicativos de risco), areia, ácaros mortos, fungos e bárbulas, as ramificações das barbas que formam a pena das aves (exceto de pombos).

Ao todo, há quatro alimentos em que são tolerados insetos inteiros mortos. Além do orégano, podem haver cinco insetos inteiros em 25g dos chás de camomila, menta ou hortelã, excetuados indicativos de risco. Não são permitidas, porém, “baratas, formigas, moscas que se reproduzem ou que tem por hábito manter contato com fezes, cadáveres e lixo, bem como barbeiros, em qualquer fase de desenvolvimento, vivos ou mortos, inteiros ou em partes”.

Há um nível aceitável também para pelos de roedor. 

Conheça dez limites determinados pela Anvisa

Produtos de tomate (molhos, purê, polpa, extrato, catchup e outros derivados) – até 10 fragmentos de insetos indicativos de falhas das boas práticas (não considerados indicativos de risco) em 100g; um fragmento de pelos de roedor em 100g.

Doce em pasta e geleias de frutas – até 25 fragmentos de insetos indicativos de falhas das boas práticas (não considerados indicativos de risco) em 100g.

Farinha de trigo – até 75 fragmentos de insetos indicativos de falhas das boas praticas (não considerados indicativos de risco) em 50g.

Café torrado e moído – até 60 fragmentos de insetos indicativos de falhas das boas práticas (não considerados indicativos de risco) em 25g.

Chá de camomila – até 90 fragmentos de insetos indicativos de falhas das boas práticas (não considerados indicativos de risco) em 25g; cinco insetos inteiros mortos (exceto os indicativos de risco) em 25g.

Chá de menta ou hortelã – até 300 fragmentos de insetos indicativos de falhas das boas práticas (não considerados indicativos de risco) em 25g; cinco insetos interios mortos (exceto os indicativos de risco) em 25g; dois fragmentos de pelos de roedor em 25g.

Chá de boldo – até 75 fragmnetos de insetos indicativos de falhas das boas práticas (não considerados indicativos de risco) em 25g; dois fragmentos de pelos de roedor em 25g; 70 bárbulas, exceto de pombo, em 25g.

Orégano (todas as formas de apresentação) – até 20 fragmentos de insetos indicativos de falhas das boas práticas (não considerados indicativos de risco) em 10g; 20 insetos inteiros mortos próprios da cultura em 10g; um fragmento de pelo de roedor em 10g.

Páprica – até 80 fragmentos de insetos (não considerados indicativos de falhas das boas práticas) em 25g, onze fragmentos de pelos de roedor em 25g, 20% de campos positivos de fundo (segundo contagem de filamentos micelianos pelo método de Howard).

Alimentos em geral – até 1,5% de areia ou cinzas insolúveis em ácido.

Lote de extrato de tomate com pelo de roedor tem venda proibida pela Anvisa

Um lote do famoso extrato de tomate Elefante está proibido de ser vendido no mercado. A determinação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por “conter pelo de roedor”.

O lote LO 11810, com validade até 7 de outubro de 2016, não pode ser comercializado pela Cargill Agrícola S.A.

A proibição acorreu após o laudo da Fundação Ezequiel Dias (Funed) que detectou pelo de roedor acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente, ou seja, uma matéria estranha indicativa de risco à saúde humana.

A agência determinou que a empresa promova o recolhimento do estoque existentes no mercado.

A Cargill afirmou que “tomará as providências cabíveis em relação ao lote”. Também disse: “A presença de fragmentos microscópicos nesse tipo de alimento é inerente à matéria-prima advinda do campo, entretanto são adotados cuidados no processo de fabricação, inclusive com a pasteurização do produto, o que elimina quaisquer riscos à saúde humana. A empresa reitera ainda o compromisso com o cumprimento de todas as normas de segurança dos alimentos e padrões de higiene.”

extrato

O lote LO 11810 do extrato de tomate Elefante não pode ser vendido.