Em novo Decreto, Caiado libera funcionamento de mais serviços em Goiás

No Suplemento publicado nesta quinta, 26 de março, no Diário Oficial do Estado de Goiás, o governador Ronaldo Caiado (DEM-GO) flexibilizou o funcionamento de alguns serviços considerados essenciais durante a quarenta regional. Indústrias que não produzem itens essenciais à manutenção da vida também deverão parar como “toda e qualquer atividade comercial, industrial e de prestação de serviços, considerada de natureza privada e não essencial à manutenção da vida”.

O novo Decreto passa a vigorar nesta quinta-feira, dia 26 de março, e autoriza o funcionamento (com restrições) das seguintes atividades:

– obras da construção civil relacionadas a energia elétrica, saneamento básico, hospitalares, penitenciárias, obras do sistema sócio educativo, obras de infraestrutura do poder público e aquelas de interesse social, bem como os estabelecimentos comerciais e industriais que lhes forneçam os respectivos insumos;

– borracharias, oficinas, restaurantes e lanchonetes em rodovias;

– oficinas mecânicas e borracharias em regime de revezamento a ser estabelecido pelos municípios do Estado;

– a hospedagem de todos aqueles que atuem na prestação de serviços públicos ou atividades privadas consideradas essenciais.

Os serviços poderão funcionar desde que se mantenha distância mínima de 2 metros entreos trabalhadores, podendo ser reduzida para até 1 metro no caso de utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs que impeçam a contaminação pela COVID-19.

Ainda de acordo com o Suplemento, estes serviços são considerados essenciais às atividades acessórias, de suporte, de manutenção, e de fornecimento de insumos necessários à continuidade dos serviços públicos e aos trabalhos diretamente ligados ao controle da disseminação do novo coronavírus em Goiás.

As medidas de isolamento tomadas até então encerram em 4 de abril. Quando esse dia chegar, explica Caiado, algumas atividades poderão voltar a funcionar no Estado, desde que os dados técnicos e científicos sobre a disseminação do coronavírus sejam favoráveis a tal cenário. “Vamos avaliar, por exemplo, a possibilidade de liberar aulas, atividades de mineração, de construção de rodovias ou obras da iniciativa privada em regiões mais distantes das cidades. Vamos mapear tudo isso e fazer gradualmente”, adianta.

Mas o governador reforçou que a quarentena em Goiás vai durar o suficiente para poupar vidas.