A ‘Cidade do Sol’ fica no Nordeste do Brasil e encanta com as belezas naturais e com o patrimônio cultural

Natal, conhecida como a ‘Cidade do Sol’, é uma joia reluzente no Nordeste do Brasil, uma região que vibra com a energia do sol quase o ano inteiro. Este título não é apenas um nome; é um reflexo da essência vibrante da cidade, banhada pela luz solar que realça suas magníficas paisagens naturais e seu valioso patrimônio cultural.

Situada no estado do Rio Grande do Norte, Natal é um convite aberto para explorar suas praias deslumbrantes, dunas majestosas, lagoas cristalinas e um mar de um azul infinito. As praias, como Ponta Negra, Pipa e Genipabu, oferecem cenários de cartão-postal, enquanto as dunas móveis criam uma paisagem quase lunar, pronta para aventuras em buggies ou tranquilas caminhadas ao pôr do sol.

O patrimônio cultural de Natal é igualmente fascinante, entrelaçando histórias de colonizadores portugueses, resistência indígena e influências africanas. O Forte dos Reis Magos, uma fortaleza em forma de estrela construída no século XVI, é um símbolo histórico que remonta aos primeiros dias da cidade, oferecendo um vislumbre da época em que serviu como ponto de defesa contra invasores.

O centro histórico de Natal é um tesouro de arquitetura colonial, igrejas antigas e museus que contam as muitas camadas da história da cidade. Locais como o Teatro Alberto Maranhão e o palácio da cultura, que já foi uma prisão, são agora espaços dedicados à preservação e à celebração das artes, da música e da literatura locais.

Ao explorar Natal, é essencial visitar seu Centro Histórico, um local charmoso que foi tombado por sua importância cultural, abrigando construções de inestimável valor social e histórico. Entre os destaques estão as lindas igrejas barrocas, como a Catedral Velha (Igreja de Nossa Senhora da Apresentação) e a Igreja do Galo (Igreja de Santo Antônio), que exibem obras de arte sacra e detalhes arquitetônicos marcantes.

Além das igrejas, o Centro Histórico de Natal conta com praças encantadoras, ideais para desfrutar da vista e da arquitetura do local. A Praça André de Albuquerque é uma das que não podem ficar de fora do seu roteiro. O Beco da Lama, uma região tradicionalmente boêmia, foi eleito pela comunidade como patrimônio histórico de Natal, oferecendo um vislumbre da cultura local.

Outros prédios que merecem atenção são o Theatro Alberto Maranhão e o Solar Bela Vista, ambos tombados pelo IPHAN e com arquitetura impressionante. Além disso, o Centro Histórico conta com museus, lojas, lanchonetes e restaurantes, proporcionando uma experiência completa para os visitantes.

Um dos locais mais emblemáticos é o Centro de Turismo de Natal, que tem uma história fascinante e uma arquitetura predominantemente neoclássica. Originalmente, durante a Segunda Guerra Mundial, o prédio serviu como base militar para os Aliados e, posteriormente, como Casa de Detenção de Natal. Hoje, restaurado e conservado, o Centro de Turismo destaca-se por oferecer serviços tipicamente potiguares, como artesanato, galerias de arte, restaurante e o evento Forró Com Turista.

Forte dos Reis Magos. Crédito: Canva

Forte dos Reis Magos. Crédito: Canva

O Forte dos Reis Magos, tombado em 1949, é um dos monumentos históricos mais importantes de Natal e um marco inicial da história da cidade. Este forte é um exemplo da arquitetura militar da época e desempenha um papel crucial na preservação da história local.

Apesar de sua rica herança, o Centro Histórico de Natal enfrenta desafios relacionados à preservação e conservação de seus prédios históricos. Muitos estão em ruínas, apesar de serem reconhecidos como patrimônio cultural. A revitalização e a requalificação dessas áreas são essenciais para manter vivas a história e a cultura da cidade.

Natal também é um centro de efervescência cultural, onde tradições antigas e contemporaneidade se misturam. O Carnatal, uma das maiores festas de carnaval fora de época do Brasil, é uma explosão de cores, música e dança, destacando o espírito alegre e acolhedor de seus habitantes.

A gastronomia é outro ponto de orgulho para os natalenses, com pratos que capturam a essência do mar e da terra. Delícias locais, como camarões frescos, carne de sol e tapioca, são apenas o começo de uma viagem culinária que encanta todos os paladares.

Em Natal, a natureza e a cultura coexistem em harmonia, criando um destino que não só encanta os olhos como também aquece o coração. A ‘Cidade do Sol’ é um convite permanente para descobrir, explorar e, principalmente, se maravilhar.

Natal, com seu centro histórico rico e diversificado, é um destino que oferece muito mais do que praias deslumbrantes. É uma cidade onde a história se mescla com a cultura moderna, criando um cenário único para os visitantes explorarem e apreciarem.

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A extraordinária fortaleza alemã que inspirou Disney a construir o Castelo da Cinderela

Mergulhe numa odisséia criativa que entrelaça a história com a magia, levando-nos ao Castelo de Eltz, uma maravilha arquitetônica que parece ter sido arrancada das páginas de um conto de fadas. Este magnífico reduto, enraizado nas profundezas de uma floresta alemã, se ergue como um testemunho do engenho medieval, suas torres desafiando o céu e suas muralhas narrando séculos de história. Este castelo é mais do que uma fortaleza; é a inspiração por trás do icônico Castelo da Cinderela da Disney, um símbolo universal de sonhos e fantasias​​​​.

Construído no século XII, o Castelo de Eltz representa uma continuidade histórica rara, abrigando as riquezas de gerações. Suas salas ecoam histórias de tempos passados, enquanto a sua coleção impressionante, acumulada ao longo de 850 anos, revela a grandeza e a riqueza de eras passadas. Este local não é apenas uma relíquia; é uma cápsula viva do tempo, onde cada artefato e cada parede são saturados com histórias de aristocracia, estratégia e vida cotidiana​​.

A verdadeira magia do Castelo de Eltz, contudo, reside na sua capacidade de inspirar. A beleza etérea e a história rica do castelo alimentaram a imaginação de Walt Disney, criando um elo cultural que transcende continentes e gerações. O castelo não é apenas um marco arquitetônico; é um farol de criatividade, cuja influência se estende às terras encantadas dos parques temáticos da Disney, onde a fantasia se torna realidade​​​​.

Ao visitar o Castelo de Eltz, você não está apenas explorando um monumento antigo; você está percorrendo os mesmos corredores que moldaram ícones da cultura popular, imergindo-se em um legado que é tanto histórico quanto mágico. É uma experiência única, que não só honra o passado, mas também celebra a capacidade da humanidade de sonhar, criar e inspirar​​.

Este castelo, com sua majestosa presença, suas histórias entrelaçadas de bravura e beleza, e seu impacto duradouro na cultura e na arte, representa uma ponte entre o mundo tangível da história e o reino intangível da imaginação. O Castelo de Eltz não é apenas um testemunho do passado; é um símbolo vivo da intersecção entre a realidade e os sonhos, um lugar onde a história se encontra com a magia e onde cada pedra, cada torre, cada sala tem uma história mágica para contar.

Castelo de Eltz: Um Legado de Pedra e Inspiração

 O Castelo de Eltz na Alemanha, uma estrutura medieval imponente cuja beleza e história serviram de inspiração para o famoso Castelo da Cinderela da Disney, encantando visitantes com sua mistura de realidade e fantasia.

O Castelo de Eltz na Alemanha, uma estrutura medieval imponente cuja beleza e história serviram de inspiração para o famoso Castelo da Cinderela da Disney, encantando visitantes com sua mistura de realidade e fantasia.. Eltz, Germany – May 12, 2014: Eltz is a medieval castle in Germany surrounded by forest in the hills above the Moselle river between Koblenz and Trier

O Castelo de Eltz, uma maravilha arquitetônica que se ergue majestosamente nas margens do rio Elzbach na Alemanha, é um portal para o passado, encapsulando mais de 850 anos de história europeia. Este castelo, diferenciado por sua sobrevivência quase intacta através dos séculos, narra uma história rica em detalhes arquitetônicos, confrontos dinásticos e a paz subsequente que prevaleceu.

Desde a sua fundação no século XII, o Castelo de Eltz foi mais do que uma simples estrutura militar; ele serviu como residência de verão, centro de poder e lar ancestral para a família Eltz, que ainda mantém sua posse. Suas paredes testemunharam a complexa tapeçaria da história medieval, incluindo alianças defensivas, cercos prolongados e a eventual pacificação sob o Eleitorado de Trier. O design do castelo, com suas torres imponentes e salões ornamentados, reflete as várias fases da arquitetura medieval, enquanto abriga uma coleção impressionante de artefatos que oferecem um vislumbre do passado aristocrático​​​​​​.

O elemento mais cativante do Castelo de Eltz, no entanto, transcende sua história física. A sua estética inspirou Walt Disney na criação do Castelo da Cinderela, estabelecendo uma ponte entre a herança cultural europeia e a imaginação contemporânea. Este vínculo com a Disney eleva o Castelo de Eltz de uma maravilha histórica a um ícone da cultura pop, simbolizando o poder da arquitetura em catalisar a criatividade e moldar narrativas globais​​​​.

Explorar o Castelo de Eltz é embarcar em uma jornada que percorre os meandros da história, da arte e da inspiração. Cada torre, cada pedra e cada obra de arte no castelo conta uma história, convidando visitantes a um mundo onde o passado resplandece no presente, e a linha entre a realidade e a fantasia é maravilhosamente borrada.

A Ponte Entre Eltz e a Fantasia Disneyana: Uma Inspiração Arquitetônica

A inspiração que o Castelo de Eltz proporcionou à Disney é um testemunho do poder transcendental da arquitetura histórica em influenciar a cultura popular e a criatividade artística. Essa magnífica estrutura, situada no coração da Alemanha, não apenas se mantém como um bastião de história e beleza, mas também como uma fonte de inspiração para uma das criações mais icônicas da Disney: o Castelo da Cinderela.

Walt Disney, durante suas viagens pela Europa, buscava inspiração para o parque temático que sonhava construir. Ao deparar-se com o Castelo de Eltz, com suas torres espetaculares, muralhas imponentes e uma aura de conto de fadas, encontrou o estímulo visual que precisava. A estética do Eltz, que combina elementos românticos, góticos e barrocos, capturou a imaginação de Disney, levando-o a conceber um castelo que não só simbolizasse a magia e a fantasia, mas que também servisse como o coração pulsante de seus parques temáticos.

O Castelo da Cinderela, resultado dessa inspiração, tornou-se mais do que uma mera atração; é um símbolo de esperança, sonhos e a busca incessante pela felicidade. Ele encapsula a essência do conto de fadas, transformando sonhos em realidade para visitantes de todas as idades. Essa criação não apenas reflete o esplendor do Castelo de Eltz, mas também amplia sua magia, tecendo-a no tecido da cultura global, onde permanece como um ícone de maravilhas sem fronteiras.

A relação entre o Castelo de Eltz e a Disney destaca a intersecção entre a autenticidade histórica e a inovação criativa. Ela exemplifica como a herança cultural pode ser reimaginada para criar novos significados e experiências, pontuando a narrativa cultural com momentos de beleza, inspiração e encantamento. Ao visitar o Castelo de Eltz, os visitantes não apenas testemunham um marco da engenharia e da história, mas também experimentam o local que alimentou a imaginação de um dos mais prolíficos criadores de sonhos do século XX, dando vida a um reino onde a fantasia é a realidade e cada torre, cada ameia, ressoa com a promessa de aventuras mágicas.

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Cidade extraordinária no Nordeste é o destino perfeito para amantes do sol, mar, cultura e carnaval de rua

No coração da ensolarada costa nordeste do Brasil, Olinda se destaca como um autêntico paraíso para os amantes do carnaval de rua e da tradição cultural nordestina. Com suas ladeiras históricas, arquitetura colonial e uma efervescente atmosfera cultural, Olinda é, sem dúvida, um tesouro nacional.

Onde Fica Olinda:

Localizada no estado de Pernambuco, Olinda é uma cidade costeira que faz fronteira com a capital, Recife. A cidade é de fácil acesso a partir do Aeroporto Internacional de Recife, tornando-se um destino conveniente para viajantes interessados em explorar essa joia do nordeste brasileiro.

O Carnaval de Olinda: Uma Experiência Única

O carnaval de Olinda transcende uma simples festa; é uma experiência mágica, atraindo pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo. Durante os dias de folia, as ruas de paralelepípedos são tomadas por multidões coloridas, dançando ao som do frevo e do maracatu. Os famosos bonecos gigantes de Olinda, figuras imponentes de papel machê representando celebridades e personagens populares, são uma tradição que remonta a décadas.

Blocos de Rua e Fantasias Criativas

Os blocos de rua, cada um com sua banda de frevo e foliões animados, são uma parte essencial do carnaval. Entre os principais blocos estão “Galo da Madrugada” e “Eu Acho é Pouco”. Prepare-se para testemunhar uma variedade deslumbrante de fantasias criativas, desde super-heróis até personagens históricos.

Frevo e Maracatu

A música, especialmente o frevo e o maracatu, é uma parte vital do carnaval. Os “papangus”, personagens enigmáticos que usam máscaras e roupas coloridas, adicionam um toque especial à festa.O Frevo e o Maracatu são manifestações culturais ricas, com raízes profundas na história e tradição brasileiras, especialmente em Pernambuco.

Frevo

O Frevo é um dos destaques culturais do carnaval de Olinda. Crédito: Prefeitura de Olinda

O Frevo é um dos destaques culturais do carnaval de Olinda. Crédito: Prefeitura de Olinda

O Frevo é um ritmo musical vibrante originário de Pernambuco, no fim do século XIX. Caracteriza-se por seu ritmo extremamente acelerado e é uma presença marcante no carnaval pernambucano. No Frevo, as marchas tocadas pelas bandas marciais de Recife desempenham um papel significativo, sendo os instrumentos de metais os mais destacados na sua harmonia. O estilo evoluiu ao longo do tempo, incorporando letras às composições instrumentais e ganhando popularidade em todo o Brasil​​.

Os passos do Frevo foram influenciados pela Capoeira. Com o tempo, a perseguição policial aos capoeiras fez com que seus movimentos dessem lugar aos passistas do Frevo, que desenvolveram uma estilização dos passos. A dança do Frevo é conhecida por sua energia e movimentos acrobáticos, frequentemente executados com um guarda-chuva colorido nas mãos​​.

Maracatu

O Maracatu é bastante tradicional no carnaval de Olinda

O Maracatu é bastante tradicional no carnaval de Olinda

O Maracatu é uma manifestação cultural afro-brasileira que se divide em dois estilos principais: Nação (ou Baque Virado) e Rural (ou Baque Solto).

Maracatu Nação

O Maracatu Nação tem suas raízes nas instituições dos reis negros ou reis do Congo, com forte ligação com os cultos afro-brasileiros, como o candomblé. Se caracteriza pela reconstituição de uma corte com rei, rainha, damas, escravos e embaixadores, acompanhados por bonecas chamadas calungas, que representam orixás. Os instrumentos de percussão, como caixas, ganzás, gonguês, taróis e tambores, são essenciais para o ritmo dessa dança​​​​.

Maracatu Rural

O Maracatu Rural, típico da Zona da Mata de Pernambuco, surgiu no final do século XIX com a reorganização da comunidade após o fim da escravidão. Seus participantes são principalmente trabalhadores rurais. A figura mais emblemática do Maracatu Rural é o Caboclo de Lança, vestido com fitas coloridas, lantejoulas e portando uma lança colorida, simbolizando um guerreiro ou guardião do cortejo​​​​.

O Maracatu, em ambas as suas formas, é uma expressão viva da cultura afro-brasileira, transmitindo tradições ancestrais e preservando a identidade cultural de Pernambuco. Sua energia contagiante e ritmos envolventes são uma parte vibrante do cenário cultural brasileiro, com danças elaboradas, figurinos coloridos e extravagantes, além da mistura de culturas africana, portuguesa e indígena​​.

Essas expressões culturais são fundamentais para o Carnaval de Pernambuco, proporcionando uma experiência rica e diversificada para os participantes e espectadores.

 

Além do Carnaval:

Olinda também oferece uma riqueza de atividades e atrações fora do carnaval:

  • Praias: Olinda é abençoada com praias como a Praia do Carmo e a Praia de Casa Caiada, perfeitas para relaxar após os dias de festa.
  • Centro Histórico: Explore o centro histórico de Olinda, Patrimônio Mundial da UNESCO, com suas ladeiras de paralelepípedos, igrejas seculares e casarões coloniais.
  • Gastronomia: Delicie-se com a culinária pernambucana, incluindo pratos como feijoada, tapioca e frutos do mar frescos. Experimente o famoso “bolo de rolo”.
  • Arte e Cultura: Olinda é um centro cultural vibrante com galerias de arte, ateliês e uma cena artística dinâmica. Visite o Mercado da Ribeira para encontrar artesanato local.

Belezas Naturais e Praias Deslumbrantes: O Encanto de Olinda

  • Praia do Carmo: Esta praia é um refúgio tranquilo, com areias douradas e águas cristalinas. Ideal para relaxar sob o sol nordestino.
  • Praia de Bairro Novo: Conhecida por sua autenticidade e atmosfera descontraída, é perfeita para mergulhar na vida local e desfrutar de frutos do mar frescos e petiscos locais.
  • Praia de Rio Doce: Esta praia se destaca por seu ambiente tranquilo e rústico, frequentada principalmente por pescadores e moradores locais.
  • Praia da Casa Caiada: Próxima ao centro da cidade, é uma das praias mais populares de Olinda, com uma grande faixa de areia e águas claras e calmas.

Natureza Preservada e Ecoturismo

Além das praias, Olinda oferece áreas de mata atlântica conservadas, ideais para trilhas ecológicas e observação da rica fauna e flora. O Parque Natural de Tabatinga é um destaque para os amantes de ecoturismo.

Olinda é muito mais do que um destino de carnaval; é uma cidade repleta de cultura, história e belezas naturais. Seja você um folião em busca de festa ou um viajante curioso por tradições e belezas naturais, Olinda tem algo especial a oferecer. Descubra as maravilhas naturais e culturais dessa cidade encantadora do nordeste brasileiro. Olinda espera por você!

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Folia de Reis e Festa do Divino Espírito Santo agora são Patrimônio Cultural Imaterial Goiano

Goiás é uma terra da fé, que se reconhece por meio dela e gera, inclusive turismo de negócios e da fé em diversas cidades. Os festejos santos também buscam reconhecimento. Recentemente, a Festa do Divino Espírito Santo (origem enraizada no próprio cristianismo e é tão antiga quanto a própria Igreja Católica) e a Folia dos Reis (vai muito além de uma celebração e faz parte da história do povo católico). 

As duas celebrações católicas foram sancionadas oficialmente como Patrimônio Cultural Imaterial Goiano, na última segunda-feira, 25, pelo governador Ronaldo Caiado. Está disponível no Diário Oficial do Estado, a Lei Estadual nº 22.270, que consagra as festividades a um patamar histórico.

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Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

A Festa do Divino Espírito Santo já tinha sido considerada Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo Iphan, desde 2010, por sua contribuição para a cultura do país e do mundo. Mas foi somente em fevereiro de 2023, que o deputado estadual Amilton Filho (MDB), propôs o projeto de lei para considerar as festividades como patrimônio, também do estado.

As festividades da Folia de Reis são realizadas entre os dias 24 de dezembro, véspera de Natal, e 6 de janeiro, Dia de Reis. Enquanto a Festa do Divino Espírito Santo é realizada anualmente durante a segunda metade do mês de maio.

Foto: Elisângela Leite

Museu Zoroastro Artiaga: conheça o guardião da história de Goiânia

Fundado em 1946, no estilo Art Déco, apelidado também de “Zuza”, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga está ligado à história da cidade de Goiânia intimamente. Sua fundação e trajetória estão enraizadas no contexto de criação da capital e no desejo de preservar a história e a cultura da região.

 

Sendo o primeiro museu do Estado de Goiás, o espaço desempenha um papel fundamental na preservação e promoção da memória e cultura da região. O edifício foi projetado, no início dos anos de 1940, e destaca-se pela arquitetura em estilo art deco. Sendo considerado um dos mais belos da cidade, um edifício bastante épico. 

 

Foto: Reprodução Desconhecida

 

História do Museu Zoroastro Artiaga

 

Criado com o objetivo de coletar, preservar e exibir objetos que representassem a história e a cultura locais. Possuindo um foco particular em arte sacra e religiosa, bem como em documentos históricos, se consolidou como um guardião da memória da região, conectando as gerações futuras às raízes e tradições que pertenceram à época da fundação da cidade.

 

A inauguração, em julho de 1946, foi marcada pela abertura da Exposição Permanente de Goiânia, composta por mostruários variados de produtos econômicos de Goiás, objetos de arte e documentários históricos.

Mas, só em 1965, o Museu Estadual de Goiás passou a ser chamado pelo nome atual, em homenagem ao pesquisador e professor Zoroastro Artiaga, o primeiro diretor. Um importante historiador, advogado e professor goiano. Zoroastro Artiaga dedicou-se à pesquisa e à documentação da história e da cultura de Goiás.

 

O museu também ajuda a contar a história de Goiânia, mostrando como a cidade se tornou essa grande capital, ao mesmo tempo em que valoriza as influências culturais que moldaram a região ao longo do tempo.

 

A exposição do museu se destinou nos seguintes segmentos: a parte histórica; parte econômica e parte turística. O grupo de organização do museu trabalhou em várias frentes: geologia mineral, fauna, arqueologia, documentação, arquitetura, química, indústria manufatureira, fósseis, flora, agricultura, pecuária, antropologia e indígenas de Goiás.

 

História de seu diretor

 

Foto: Reprodução Desconhecida

 

Zoroastro Artiaga foi uma figura essencial na história de Goiás, deixando uma marcante contribuição para a cultura local e regional. Nascido em 29 de maio de 1891 em Itaberaí, cidade interiorana de Goiás, e falecido em 26 de fevereiro de 1972 em Goiânia, sua influência perdura na história do estado. Filho de Zoroastro Artiaga Filho e Jovita Inocência Furtado de Lima Artiaga, construiu uma carreira múltipla e impactante.

Com educação em Direito, Ciências Jurídicas e Sociais na Universidade Federal de Goiás, além de cursos especializados em diversas áreas como Geologia e Economia, realizados no Rio de Janeiro e São Paulo, sua carreira pública foi marcada por cargos influentes como telegrafista, tabelião, lente de Direito Civil e diretor de instituições relevantes.

 

Seu legado mais duradouro reside como autor e defensor da cultura e história de Goiás. Escreveu notáveis livros, incluindo “História de Goiás” e “Geografia Econômica, Histórica e Descritiva do Estado de Goiás”. Seu compromisso com a preservação do patrimônio cultural inclui a criação do Museu das Bandeiras e contribuições para a restauração de monumentos históricos.

 

Reconhecido por seus méritos como a Medalha de Honra ao Mérito da Presidência da República e a Medalha Paulista, sua dedicação se estendeu ao processo de interiorização da capital federal, colaborando com o Diretório Regional de Goiás.

 

Sua influência na educação e cultura é notável como membro fundador de várias faculdades e envolvimento com a imprensa e academias literárias. Como historiador e defensor do patrimônio cultural, sua influência perdura, destacando-o como figura proeminente na rica história de Goiás.

 

O Museu Estadual de Goiás passou a homenageá-lo em 1965, em reconhecimento à sua contribuição como pesquisador e professor. A gestão do Museu ficou sob seu comando nos primeiros onze anos da instituição (1946-1957).

 

Seu profundo interesse pela história de Goiás o levou a pesquisas extensivas em arquivos e registros históricos, compartilhando descobertas por meio de artigos e obras escritas. Defendeu a valorização do patrimônio cultural, reconhecendo a importância de preservar tradições e história que moldaram a identidade da região.

 

Sua marca também se estende à educação das novas gerações, compartilhando conhecimento sobre a história e cultura de Goiás. Filiado à Academia Goiana de Letras e à Sociedade Goiana de Estudos Históricos e Geográficos, promoveu o avanço da pesquisa histórica e cultural.

 

A homenagem ao nome de Zoroastro Artiaga no “Muza” é um testemunho duradouro de sua dedicação à preservação e promoção da cultura e história de Goiás. O museu oferece uma variedade de alas temáticas que iluminam diferentes aspectos da história e cultura do estado, enriquecendo a compreensão dos visitantes sobre essa riqueza e diversidade.

Além disso, o “Muza” participa ativamente de parcerias educacionais e projetos com escolas e universidades, como contação de histórias, projetos musicais e palestras.

 

Com o avanço da tecnologia, o museu também possui redes sociais e site. Veja algumas obras que o museu possui, publicadas por eles mesmos. 

 

Roda de Fiar (Acervo MUZA, 2021)

Foto: Reprodução Instagram @museugoianozoroastroartiaga

 

Tear Horizontal e Balança (Acervo MUZA, 2021)

Foto: Reprodução Instagram @museugoianozoroastroartiaga

 

 

Fauna Goiana (Acervo MUZA)

Foto: Reprodução Instagram @museugoianozoroastroartiaga

Etnologia Indigena (Acervo MUZA)

Foto: Reprodução Instagram @museugoianozoroastroartiaga


Retrato Pictórico de Zoroastro Artiaga

Foto: Reprodução Amauri Menezes

 

O Museu Atualmente

Foto: Reprodução Marcos Aleotti /Curta Mais

 

Hoje, o Museu Zoroastro Artiaga continua a ser um farol cultural, iluminando a jornada de visitantes, estudantes e curiosos, proporcionando-lhes uma oportunidade de se conectar com as raízes da região e de apreciar o patrimônio artístico e histórico de Goiás. Com seu compromisso em educação, parcerias com escolas e universidades, e uma diversidade de exposições, o museu transcende o tempo, lembrando a todos da riqueza e diversidade que constituem o Estado de Goiás.

 

Serviços

 

Endereço: Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira, 13 – St. Central, Goiânia – GO

 

Horário de Funcionamento: Terça – Quinta, 08:00h -18:00h

Sábado e Domingo, 08:00h – 17:00h

 

Telefone: (62) 3201-4675

 

E-mail: [email protected]

 

Site: http://museugoianozoroastroartiaga.blogspot.com/ 

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Doces de Nerópolis se tornam Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiás

Os famosos doces produzidos em Nerópolis, cidade na região metropolitana de Goiânia, agora são oficialmente considerados patrimônio cultural e imaterial do estado de Goiás.

A Lei Estadual nº 22.203 foi proposta pelo deputado Coronel Adailton do partido Solidariedade. Os doces artesanais são reconhecidos como parte da cultura local que contribui para a economia e preserva a tradição.

O deputado Adailton afirma que essa decisão valoriza a identidade regional e também homenageia a história da cidade. Ele menciona que a cidade era conhecida como ”terra do alho” antes da Fábrica de Doces Nerópolis ser fundada em 1966. Mas com o tempo, os doces ganharam popularidade e impulsionaram a economia local. “A produção dessas iguarias exige mão de obra qualificada e uma logística ampla, gerando renda aos cidadãos neropolinos”, escreveu o parlamentar na justificativa. 

A justificativa do deputado destaca a importância dos doces para a cultura local. Ele faz referência ao artigo 215 da Constituição Federal, que menciona o compromisso do estado em garantir o acesso às manifestações culturais do país. A nova lei visa apoiar e incentivar a valorização dessas manifestações culturais.

Esse reconhecimento oficial protege a herança cultural de Nerópolis e ressalta a importância de promover as expressões culturais que enriquecem a identidade local. A partir de agora, os doces de Nerópolis são considerados patrimônio imaterial de Goiás, destacando a relação entre tradição, culinária e história.

 

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Cidade de Goiás: a histórica capital goiana com arquitetura impressionante

As ruas feitas de pedras e as casas de pau a pique são o retrato do que é preservado no coração do Brasil. A cidade de Goiás, que fica a 140 km da capital, é o berço da cultura goiana, que completa nesta terça-feira (14) duas décadas como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, título que lhe foi dado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O centro histórico da Cidade de Goiás faz lembrar uma época do Brasil conhecida como Ciclo do Ouro. Quando os bandeirantes chegaram no estado, há quase 300 anos, fundaram o povoado que recebeu o nome de Arraial de Santana, passou a se chamar Vila Boa e se tornou a primeira capital do estado.

Tal mudança justifica as construções preservadas da região, que chegam a ser 90% em estilo barroco-colonial. Tombado, o cenário urbano, bastante simples e interiorano, é semelhante ao das cidades históricas de Minas Gerais, como Ouro Preto. Entre os tesouros naturais da cidade, destacam-se as Ruínas do Antigo Arraial de Ouro Fino. 

Esta antiga vila, fundada em 1727 por Bartolomeu Bueno da Silva Filho, conta uma parte fascinante da história de Goiás. No século XVIII, a área era um importante centro para a busca de ouro no Rio Uru. Agora, as ruínas desse antigo povoado formam um sítio arqueológico impressionante, sendo cuidadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com supervisão do Estado de Goiás.

E a história desta cidade não pode ser contada sem passar por Cora Coralina, a poetisa mais conhecida e admirada do estado e uma das maiores referências da literatura em todo o Brasil. Dos 95 anos que viveu, cerca de 30 foram na casa onde hoje é o Museu Casa de Cora Coralina, que mantém a história dela viva. O espaço é administrado pela professora aposentada e “pupila” da poetisa, Marlene Vellasco, que faz questão de destacar a importância do título para a cidade.

Créditos da imagem de capa: Rota de Viagens

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Goiânia: A herança cultural e artística da cidade

Edificada nos anos 1930, Goiânia é uma cidade que foi completamente planejada e ainda hoje preserva a lembrança nostálgica das primeiras décadas de sua construção. Conhecida também por suas músicas caipiras e animadas, uma culinária goiana de tirar o fôlego, várias manifestações folclóricas que adoçam cada vez mais a herança cultural do estado, a capital que se recria sem perder sua originalidade e tradições. 

A cultura de Goiás é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas por goianos. Vista como uma das culturas mais ricas do país, ela está presente na literatura, arte e principalmente na cultura popular, compondo um vasto e diversificado universo de danças, festas, cultos, artesanatos, cantigas, folguedos infantis e culinária, entre outros aspectos.

Patrimônios históricos culturais

Teatro

A cidade também é famosa por manter viva sua história e herança artística, tendo nos dias atuais 21 patrimônios culturais ,declarados pelo Iphan, espalhados por toda Metrópole. Planejada e construída para ser a capital de Goiás, por iniciativa do político goiano Pedro Ludovico Teixeira, em consonância com a Marcha para o Oeste – estratégia desenvolvida no final dos anos 1930, pelo governo de Getúlio Vargas, para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste. O estilo art déco inspirou os primeiros prédios (erguidos entre as décadas de 1940 e 1950) de Goiânia, a nova capital do Estado de Goiás, projetada pelo urbanista Attílio Corrêa Lima. 

Os monumentos são construções que homenageiam pessoas ou acontecimentos importantes para a história de uma cidade, eles nos ajudam a conhecer e contar a história da construção, essa da qual todos nós fazemos parte.

Entre os patrimônios mais renomados estão: A residência de Pedro Ludovico Teixeira, o Palácio das Esmeraldas, a Antiga Estação ferroviária, o Coreto da Praça Cívica, o Grande Hotel e muito outros que você pode encontrar em Goiânia.  

Culinária irresistível goiana

Pamonha

A capital de Goiás tem vários atrativos, mas um de seus maiores destaques é a rica gastronomia. Os pratos da região refletem a cultura do lugar, com diversos sabores, aromas e visuais surpreendentes, que conquistam os viajantes que chegam em Goiânia e querem degustar todas essas opções. O que distingue a culinária goiana do restante são os temperos e ingredientes nativos do Cerrado adicionados as receitas. A culinária se tornou um ponto tão importante que, no ano passado o prefeito Rogério Cruz sancionou o projeto de lei que declara a Jantinha como patrimônio cultural imaterial de Goiânia. Assim, é vendido em diversos locais da cidade, como em bares, restaurantes e por ambulantes. O prato tem arroz branco, feijão tropeiro, mandioca, vinagrete e diferentes tipos de espetinhos. 

Quem ainda não experimentou a famosa pamonha ou um delicioso arroz com pequi (fruta típica do cerrado) não sabe o que está perdendo. Esse caldeirão cultural resultou em delícias como o empadão goiano e a galinhada, famosos pratos principais que estão presentes na mesa de muitos brasileiros. Em uma visita a Goiânia, o turista também tem a chance de apreciar um cafezinho, sempre acompanhado dos biscoitos caseiros de queijo ou de um “mané pelado”, um bolo feito em uma assadeira, que tem como base da receita a mandioca, o queijo e o coco. 

Estilos musicais da capital

villa

Considerada a capital do sertanejo, Goiânia também é conhecida por seus barzinhos de música ao vivo, repleta de atrações musicais para todos os gostos. Possui ínumeras opções de entretenimento para você aproveitar um samba de qualidade, um elétrico som de rock, um pagode animado, entre outros ritmos populares encontrados da cidade. Agora, se você está procurando por uma bela música clássica, o Centro Cultural Oscar Niemeyer, a Orquestra Filarmônica de Goiás faz inúmeras e emocionantes apresentações.

Com convidados especiais e temas marcantes, a agenda oferece programação para o ano inteiro e algumas apresentações têm entrada franca. Um show sertanejo é tudo que o goiano mais gosta, por isso a capital é conhecida por receber todo ano, a Exposição Agropecuária do estado de Goiás, popularmente chamada de Pecuária de Goiânia. É uma das maiores e mais tradicionais festas do estado, e uma das maiores do gênero sertanejo do país que reúnes expositores, leilões, provas de montaria e shows durante o mês de maio. O Festival Villa Mix e o Caldas Country são outras opções de entretenimentos para os amantes do sertanejo rachado.

A cena do rock e da música alternativa também faz parte da cultura da cidade, com festivais populares como o Bananada, Vaca Amarela e Goiânia Noise. 

Artesanato Goiano 

Artesanato

Quando pensamos em artesanato, a primeira coisa que vem a mente do goiano é a Feira Hippie. Localizada na Praça do Trabalhador, ela é conhecida como a segunda maior feira ao ar livre do Brasil e uma das maiores da América Latina, apresentada como um dos principais pontos do artesanato em Goiânia. Os produtos de moda e vestuário são o grande forte da feira atualmente, mas também é possível encontrar peças de artesanato, artes plásticas, utensílios domésticos, itens de alimentação e artigos regionais. Mais recentemente, produtos eletrônicos e até celulares e acessórios passaram a fazer parte do mix de produtos oferecidos aos clientes.

Com o passar do tempo e a queda de adeptos do movimento hippie, as características da feira foram se modificando. De produtos artesanais, passou a receber expositores também de outros tipos de mercadoria e, aos poucos, as bancas foram aumentando, se tornando esse grande conglomerado atual. Essa variedade chama atenção por atrair consumidores de todo o Brasil, que inclusive compram mercadorias no atacado para revender em suas cidades.

Manifestações folclóricas

cavalhadas

Existem pelo estado inúmeras festas e cultos religiosos. Algumas chegam a misturar fé e folclore e frequentemente são heranças da colonização portuguesa e da fé trazida por eles. Assim, Goiás possui festas tradicionais, como as Cavalhadas, Festa do Divino Pai Eterno, Cavalhadas, Congadas, Folia de Reis e Procissão do Fogaréu.

Eventos culturais populares

Museu

Um dos setores mais movimentados da cultura goiana é das artes plásticas. A partir de José Joaquim Veiga Valle e Octo Marques, respectivamente dos séculos XIX e XX, Goiás se mostrou um terreno fértil para artistas. Sobre estrutura, Goiânia possui diferentes espaços, como o Museu de Arte Contemporânea (Mac), o Museu de Arte de Goiânia (Mag), a Galeria Frei Confaloni e a Galeria Sebastião dos Reis. 

O Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC) já é, por si só, uma obra de arte. De Pablo Picasso a Frei Confaloni, passando por Paulo Leminski e Siron Franco, o MAC é um respeitável tablado para a arte contemporânea. Como uma espécie de “museu do amanhã”, as noções museológicas do futuro pautam o espaço. 

Já o Museu de Arte de Goiânia (MAG) tem como principal objetivo, reunir e preservar as obras de seu acervo, além de estimular e divulgar a produção artística visando promover o intercâmbio cultural.  Além de trazer uma finalidade para fins de estudo e entretenimento, composto por obras de arte, pertencentes ao Patrimônio Cultural Artístico de Goiânia. Incentiva também na produção artística regional, em intercâmbio com a produção nacional e internacional.

A Galeria Sebastião dos Reis, como o próprio nome já diz, foi uma homenagem a Sebastião dos Reis, que faleceu em 02 de maior de 1990, vítima de pneumonia, deixando um conjunto de obras que reúne imagens de sua infância, elementos da natureza e figuras de santos. A Galeria é uma das mais antigas da capital e foi instituída com o propósito de divulgar, valorizar e difundir manifestações da cultura e arte popular regional. A primeira exposição que abrigou foi da Associação dos Artesãos de Goiás.

Atualmente, realiza exposições de artistas populares, lançamentos de livros e eventos de artes e artesanatos, bem como incentiva o resgate de manifestações regionais, o resgate e a preservação dos costumes e culturas indígenas que habitam o Centro-Oeste e outras regiões brasileiras. A unidade sede espaço para novos talentos e ainda identifica e cadastra artistas populares e suas obras.

Créditos da imagem de capa: Gabriel Côrtes

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Festas Juninas se tornam Patrimônio Imaterial de Goiás

Com o aval da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), as festas juninas se tornaram, na última semana,  patrimônio cultural e imaterial goiano. A sanção da Lei Estadual nº 21.916 (originalmente projeto de lei nº 6069/21) foi publicada pelo governador em exercício Daniel Vilela (MDB). A matéria é de autoria do deputado Charles Bento (MDB). 

Em sua justificativa, Bento lembra que junho é um dos meses mais esperados do ano em Goiás. Isso porque as tradicionais festas juninas são marcadas por comemorações repletas de fogueiras, bandarilhas, danças e comidas típicas de Goiás.

De acordo com o projeto, a festividade, comemorada no mês de junho, segue o costume da igreja católica e com a mistura de outros povos e é celebrada com comidas e atividades típicas do estado. 

“As celebrações vão desde as mais tradicionais, com venda de arroz doce e produtos derivados do milho, como pamonha, canjica, pipoca, bolo de milho verde, milho cozido, bolo de fubá e curau. Também fazem parte do cardápio, biscoito de polvilho, batata doce assada, e como bebida o tradicional quentão”, elucida a lei.

A justificativa destaca, também, as mudanças culturais relacionadas às comemorações, com o passar dos anos. “Em Goiânia, o forró ganha espaço, além das músicas de roda. Na Villa Cavalcare, o Arraiá da Santa Ajuda e a melodia do estilo musical forró têm a intenção de auxiliar os solteiros a conseguir um parceiro no amor”, frisa.

Outro ponto em destaque está voltado à tradição das festas juninas dentro das escolas. “Com um misto de variados estilos, como hip hop, sertanejo, forró e outros gêneros musicais, os alunos se divertem com comidas típicas e decorações. A grande maioria dessas festas auxilia na arrecadação de fundos para as escolas. Nesse espaço, o público se mistura entre crianças e adultos”, pontua.

A justificativa da lei enaltece, ainda, as competições dos grupos da Federação de Quadrilheiros do Estado de Goiás e o Arraiá do Cerrado, promovidos anualmente. “A festa também difunde características do povo goiano e alegra a multidão”, pondera o texto.

 

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Imagem: Agecom BA

 

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Caminho de Cora Coralina se transforma em patrimônio cultural de Goiás

O Caminho de Cora Coralina é um roteiro turístico-cultural que tem como objetivo homenagear a escritora brasileira Cora Coralina, que nasceu e viveu boa parte da sua vida na cidade de Goiás.

Hoje o roteiro Caminho de Cora Coralina encontra-se consolidado, atendendo a caminhantes e ciclistas com pousos e alimentação ao longo de todo o seu percurso, tem uma associação formalizada com mais de 30 empreendedores e conta com mais de meia centena de colaboradores e voluntários que oferecem apoios em diversas áreas, cumprindo a missão de transformar o Caminho de Cora Coralina num roteiro de história, natureza, gastronomia e poesia.

Durante o percurso, os visitantes podem conhecer a história de Cora Coralina e sua importância para a literatura brasileira, além de desfrutar da beleza da cidade histórica de Goiás e da rica cultura goiana. O Caminho de Cora Coralina é uma forma de valorizar a obra da escritora e promover o turismo na região.

Patrimônio Cultural e Imaterial goiano

E agora, o Caminho de Cora Coralina se tornou oficialmente Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiás. O governador Ronaldo Caiado sancionou a Lei Estadual nº 21.840 de autoria do deputado Amilton Filho (MDB), que reconhece a importância do percurso de mais de 300 km de extensão, que liga oito cidades goianas – Corumbá de Goiás, Pirenópolis, São Francisco de Goiás, Jaraguá, cidade de Goiás, Cocalzinho de Goiás, Itaguari e Itabera.

Segundo o parlamentar, o trecho mantém viva a tradição e a história de Goiás, além de propiciar uma imersão dentro do Cerrado e suas belezas naturais. “A contemplação de patrimônio de Goiás reconhecerá o trecho que retoma a caminhada dos bandeirantes por Goiás, que é palco de muitas pesquisas, conservação do meio ambiente e atrativos da cultura goiana”, disse Amilton Filho, na ocasião da defesa.

Em 2017 foi implementado o Caminho de Cora Coralina pela Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), que ofereceu apoio em sua estruturação, através do Programa Experiências na Natureza, viabilizando a inclusão dos parques estaduais e de outras unidades de conservação no roteiro, mobilizando as comunidades locais e dando os primeiros passos para a organização da Associação Caminho de Cora Coralina. “Muitos turistas já caminham ou pedalam pelo percurso, que na história remonta à rota de bandeirantes que desbravaram o estado no passado”, destacou o deputado.

 

 

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Tradicional Feira do Cerrado foi reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiás

A Feira do Cerrado, que acontece aos domingos no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, é consolidada e bastante conhecida pela população como uma feira de exposição do artesanato de Goiás. Agora, ela foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial goiano, pela Lei nº 1273/22, apresentada pelo deputado estadual Virmondes Cruvinel. 

Virmondes defende que a Feira do Cerrado é uma grande estimuladora da cultura e do artesanato do estado de Goiás. Para o deputado, a Feira é reconhecidamente um ponto de encontro da boa cultura, do artesanato típico e da gastronomia goiana. Ele destaca, ainda, que a feira tem importante papel de divulgação e estímulo à preservação do cerrado ao apresentar peças artesanais fabricadas com itens do bioma.

Agora com a Lei aprovada, o próximo passo é o investimento para a reforma da Feira: ‘’ Com a vitória, o próximo passo agora é a revitalização do espaço para receber ainda melhor o público, para isso destinamos uma emenda no valor de R$ 240 mil para reformar a estrutura e tornar o local ainda mais atrativo’’, destaca Cruvinel.

Sobre a Feira do Cerrado

A feira já existe há 18 anos em Goiânia e têm mais de 135 expositores que incentivam o turismo, ajudam a promover a proteção ao Cerrado, a gastronomia regional, além de promover o desenvolvimento sustentável do artesanato, incluindo o trabalho do artista e do artesão na economia local.

Por lá é possível encontrar diversos tipos de trabalhos manuais, quadros, bijuterias, pequenos produtores de queijos, doces, biscoitos, licores, pães, e outras iguarias.

feira

Imagens: Marcos Aleotti / Arquivo

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Deputados estaduais afirmam que Lei para valorização da cultura e das receitas culinárias típicas de Goiás estimulam a economia

É muito importante ressaltar a importância em tornar lei, os saberes e fazeres tradicionais como Patrimônio Cultural e Imaterial, o que possibilita alcançar grandes ganhos, a exemplo da disseminação da história como forma de perpetuação do oficio para gerações futuras.

Goiás é riquíssimo em cultura e vale destacar a gastronomia goiana, que é incrível!

Para isso, deputados estaduais de Goiás sempre estão criando e renovando leis para assegurar tal patrimônio e incentivar o turismo do estado.

Nesta quinta (16), às 8h, a Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, receberá convidados para um café da manhã que tem como tema, Turismo e Mesa Patrimonial, recheado com as delícias da culinária goiana, reconhecidas como Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiás, propostos por parlamentares da casa. 

A mesa do café da manhã será servida exclusivamente com produtos reconhecidos como patrimônio, e outros em tramitação: pamonha, chica doida, quitandas Josephina’s, empadão goiano, marmelada de Santa Luzia, alfenim, pastelinho de Goiás, sanduiche de pit dog e queijo cabacinha. Para acompanhar, café e outras bebidas. 

Durante o evento, será apresentado pelo presidente da Comissão de Turismo, deputado Coronel Adailton, o Plano de Ação para o próximo mandato. Também estará à disposição, o relatório das entregas feitas nos últimos quatro anos. 

Na oportunidade, será conhecido a nova diretoria da Comissão de Turismo, recém empossada.

 

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Fotos: Banco de Imagens

Conheça a história e os detalhes do Doce Alfenim que se tornou Patrimônio Cultural de Goiás

O Doce Alfenim é uma especiaria tradicional, principalmente, na Cidade de Goiás. Feito de açúcar, ovos e limão, a iguaria de formatos variados, como animais, flores e imagens religiosas, o doce agora é Patrimônio Cultural Imaterial do estado.

A lei, de autoria do deputado Coronel Adailton (PRTB), foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado. “A tradição da gastronomia e cultura dos alfenins vem sendo preservada naquele município por Sílvia da Silva Curado, uma senhora de 87 anos, a única doceira da região que ainda conhece os segredos de seu preparo”, aponta o parlamentar.

Embora seja um doce de poucos ingredientes, por ser extremamente delicado, exige tempo, destreza e conhecimento do ponto adequado para sua fabricação, fatores que desestimulam a sua produção por outras doceiras da região.

A massa, feita de açúcar, água e um pouquinho de vinagre, exige maestria para ser moldada. Pela dificuldade em seu preparo, esse doce está sob o risco de desaparecer. Diante da gravidade dessa previsão para a cidade e para a gastronomia e cultura goiana, Adailton propôs declarar o alfenim como Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiás.

alfenim
Foto: Manuela Cardoso

doce

 

Origem e tradição

Na Cidade de Goiás, a tradição do doce é mantida por Silvia da Silva Curado, a única doceira da região que ainda produz o alfenim. A senhora, com 90 anos de idade, disse que herdou a receita da avó e que ainda hoje fornece a delicada e frágil guloseima na janela de sua casa, que fica no Largo do Chafariz.

Além da cidade de Goiás, os alfenins também são populares em festas do Divino Espírito Santo realizadas em outras localidades de Goiás, como Pirenópolis e Trindade.

O doce tem, na verdade, origem árabe, e ganhou esculturas que fazem alusão a festas populares e religiosas brasileiras, aos animais comuns das fazendas e aos símbolos das comunidades do interior do País. A palavra alfenim vem do Árabe “al-fenid”, que significa aquilo que é branco, alvo.

 

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Receita de Alfenim:

Ingredientes:

½ kg de açúcar refinado;

1 ½ xícara de água

20 gotas de sumo de limão;

Polvilho doce (goma);

1 tesourinha de bico virado (utensílio);

Modo de preparo:

1.    Numa panela pequena junte o açúcar, a água, e as gotas de sumo de limão. Misture bem e leve ao fogo forte. Não mexa mais para não açucarar.

2.    Numa assadeira espalhe uma boa quantidade de polvilho.

3.    Numa panela grande ponha água e bastante gelo.

4.    A calda que está no fogo irá formar uma espuma que subirá até o alto da panela e depois descerá, suavizando a fervura, tornando-se ligeiramente amarelada.

5.    Com uma colher de sopa, inclinada, tire um pouco da calda e deite na água gelada para testar o ponto. Pegue a calda com a mão e amasse. O fio formado deverá “triscar”, ficará quebradiço, estalando quando partido. Isso ocorrerá uns 25 minutos depois de iniciada a fervura da calda que em Goiânia é chamada de melado.

6.    Para esfriar mais rapidamente, divida a calda por 4 vasilhas ou panelas pequenas e deixe descansar uns 25 minutos, até esfriar e secar. Leve novamente ao fogo apenas para se tornar maleável.

7.   Tire a calda de uma das vasilhas e comece a trabalhar puxando a massa com as duas mãos, puxando aquela massa elástica, tornando a juntá-la, afastando novamente, até ficar branca e ainda maleável. Como se estivesse puxando uma massa de bala de coco.

8.    Divida em bolinhas do tamanho de uma noz, deposite as bolinhas sobre a assadeira polvilhada. Comece então a formar as figuras desejadas, recorrendo à tesourinha para ajudar a “esculpir”. Se a massa endurecer demais, umedeça ligeiramente os dedos para que amacie um pouco. Cada vez que apanhar uma nova bolinha, puxe-a novamente até que volte a ficar firme e maleável.

9.    Vá polvilhando as mãos e os dedos à medida que forem ficando melados e difíceis de trabalhar. As caldas que ficam nas outras vasilhas ficam frias e firmes. Junte ½ colher (sopa) de água e leve ao fogo por uns 15 segundos apenas para que se torne maleável.

10. Para pintar os bichinhos use corante alimentício para bolo dissolvido em água adoçada com açúcar cristal para ficar mais firme e não escorrer. Como pincel, utilize um palito.

11. Leve ao sol da manhã para secarem por 2 horas.

Estudo faz levantamento histórico da arquitetura residencial de Goiânia

O Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan-GO), vinculado ao Ministério da Cultura, lançou no dia 20 de janeiro o livro “Arquitetura Residencial em Goiânia – Décadas de 1930 a 1970”. A obra é resultado de estudo realizado por pesquisadores, arquitetos, geógrafos e acadêmicos, visando catalogar as linguagens arquitetônicas presentes nos residenciais goianos.

Allyson Cabral, superintendente do Iphan-GO, explica que o lançamento do livro foi possível por meio da parceria entre o Instituto e a Universidade Federal de Goiás (UFG). A coordenadora da pesquisa pela UFG, Eline Mora, pontua que a identificação desse patrimônio é o enfoque do inventário. “A modo de contribuir para futuros estudos e intervenções em prol de sua preservação e valorização”, afirma.

Durante os dois anos de estudo, entre 2015 e 2016, foram identificadas 339 residências, dentre elas 25 conjuntos que variam quanto ao estado de conservação, nos setores Central e Sul.

 “Trata-se de informações que podem fomentar e contribuir com políticas públicas ou estratégias de preservação atreladas aos tombamentos já existentes, especialmente quando em parceria com o poder público municipal”, explica Dafne Marques de Mendonça, coordenadora da pesquisa pelo Iphan-GO.

Goiânia foi planejada pelo político Pedro Ludovico Teixeira, natural de Goiás e construída para ser a capital do estado. A cidade foi projetada pelo urbanista Attilio Corrêa Lima e pelo engenheiro Augusto de Godoy, sendo conhecida pelo tombamento do Conjunto Arquitetônico Art Déco e Urbanístico.

Art Déco é um estilo artístico que surgiu na Europa nos anos 20 com destaque em suas características formas geométricas, em união ao uso de ornamentos e design abstrato.

 

Pesquisa

O objetivo da pesquisa foi também ampliar o olhar para as construções da cidade, para além do art déco, identificando outras oito linguagens arquitetônicas: casa-tipo, eclético sintético, eclético tipológico missões, eclético tipológico neocolonial, eclético sintético tipológico normando, modernista, modernista de transição e brutalista, conta o superintendente.  

“A metodologia adotada para a construção do inventário é o Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão (SICG) do Iphan, juntamente com a experiência de outros inventários da Instituição, a fim de estabelecer um sistema que vai desde o reconhecimento até a gestão dos bens”, explica Dafne. Conforme a coordenadora da pesquisa pelo Iphan-GO, ele é dividido em três Módulos: M1 – Conhecimento; M2 – Análise e Gestão; e M3 – Cadastro. Para este inventário em específico foram utilizados os Módulos 1 e 3.   

Imagem: Reprodução Secult

Agora é lei: pamonha se torna patrimônio cultural imaterial de Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), sancionou, nesta terça-feira (20), a lei que declara a pamonha como Patrimônio Cultural Imaterial de Goiás. As informações são do Jornal O Popular.

A lei, do projeto apresentado pelo deputado estadual Coronel Adailton (PRTB), estabelece que a comida típica goiana é um patrimônio a ser preservado pelo Estado em parceria com a sociedade.

Na justificativa da proposta, o parlamentar citou as “pamonhadas” que ocorrem no estado e o significado social delas. ‘’O ato de comer, como já provaram os antropólogos, possui uma importante significação social. Reforça os laços em comum e auxilia a preservar a memória coletiva transmitida de pai para filho”, escreveu.

Patrimônio

De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o patrimônio imaterial é transmitido de geração a geração e constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história. Além de promover identidade e continuidade, o patrimônio contribui para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana. 

Já o patrimônio material é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza, conforme os quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas.

 

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