Em vídeo, pastor Felipe Heiderich quebra o silêncio e se defende de acusações da ex-esposa Bianca Toledo

De cabeça raspada, o pastor Felipe Garcia Heiderich, de 35 anos, reapareceu publicamente nesta quarta-feira (13/07) para se defender das acusações feitas pela ex-esposa Bianca Toledo. Em um vídeo no qual falou sobre a acusação de abuso contra o enteado de 5 anos, filho da pastora Bianca Toledo, ele chora e diz que recusou o pedido de separação.

“Eu precisava me recuperar um pouco. Eu sempre achei que todo mundo era inocente até que se provasse o contrário. Mas, o que eu vivi nesses últimos dias, semanas, é que todos são culpados até que se prove o contrário. Assim como vocês, eu fiquei em choque com tudo o que foi dito a meu respeito e todas as acusações. Até dia 12, eu estava em família, feliz, ministrando na igreja, com uma criança que eu amei, que eu mais amei nessa vida, que eu ajudei a criar com a minha esposa. No dia 14, eu sou comunicado por ela de que ela tinha descoberto que eu era homossexual e pedófilo. Ela pegou, saiu de casa com meu filho e ali começaram os piores dias da minha vida”, diz.

Segundo o pastor, ele não soube lidar com as acusações da mulher.

“Eu fui fraco. Eu não soube lidar com essa situação. Eu não sei quem em sã consciência saberia lidar com essa situação. Primeiro pelo choque de achar que a criança que você ama estava sendo abusada por alguém. Isso, para mim, já seria sificiente para… não sei como reagir. Segundo, essa pessoa ser você. Eu chorei muito nesse dia”, lembra.

Assista ao vídeo:

O pastor citou ainda que tomou um calmante de uso prescrito, mas não para se matar, conforme disse Bianca anteriormente, mas para descansar.

“Eu peguei dois vidros de Rivotril (calmante), um estava completamente vazio e outro estava pela metade. Eu peguei esse, virei e deixei um pouco ainda. Não porque eu queria me matar, mas porque eu queria dormir, dormir. Por achar que aquilo era algo da minha mente, um equívoco qualquer”, diz o pastor que acrescenta: “Eu lembro que virei para minha esposa e perguntei se ela não ia me dar a opção da dúvida, se ela não ia querer ouvir que aquilo era uma das maiores mentiras possíveis, se era um plano de Satanás”.

O pastor diz ainda que sua vida ficou difícil após as acusações de abuso. “Minha vida virou de pernas pro ar. Eu fui acusado, julgado, maltratado, linchado e ninguém sequer me deu o beneficio da dúvida”, lamentou.

Ainda no vídeo, Felipe pediu desculpas pelo ocorrido.

“Eu quero pedir perdão à Igreja de Deus porque, talvez, muitos na fé que me acompanham e acompanham nosso ministério tenham sido enfraquecidos. Mas entenda, me desculpa. Essa nunca foi a minha intenção, mas eu não soube lidar… Eu só queria sumir. Deus não teve a ver comigo”, fala o pastor que se diz ser uma “vergonha para o Evangelho”.

O pastor destacou ainda que, nesse momento, ele está se mantendo forte para “perdoar” e “provar a sua inocência”.

“Meu rosto rodou o mundo como pedófilo. Gritavam meu nome na rua: ‘Morre’. Sofri as penalidades da prisão. […] e, no meu último dia prisão, eu fui aplaudido pelos presidiários e os policiais. Só existe um lado oficial sobre o abuso. Esse laudo diz que eu sou inocente’, diz.

Por fim, o pastor pediu orações para que a verdade venha à tona. “Ele (Deus) vai provar minha inocência”, finaliza.

Prisão

Felipe Heiderich deixou a penitenciária na madrugada deste domingo sem tornezeleira eletrônica. A Justiça do Rio concedeu a liberdade ao pastor Felipe Heiderich, mas a determinação não pôde ser cumprida porque o estado está sem tornozeleiras eletrônicas. Mesmo assim, ele deixou a prisão sem o equipamento. 

Felipe Heiderich
Felipe Heiderich Foto: Reprodução / Facebook

 

Indiciado por abuso

O inquérito policial sobre a acusação de abuso sexual concluiu que há indícios que provam o crime. Segundo a delegada Cristiana Bento, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, que investiga o caso, serviram como base para as investigações os relatos de três babás que trabalharam com a família, os laudos psicológicos e psiquiátricos da criança e o depoimento da mãe da vítima.

— Efetivamente, ninguém viu o estupro. A prova que temos são relatos testemunhais. Trabalhamos apenas com indícios, e não com provas cabais — esclarece Cristiana, frisando que as informações do inquérito são sigilosas.

 

Bianca Toledo e Felipe Heiderich se casaram em 2013
Bianca Toledo e Felipe Heiderich se casaram em 2013 Foto: DIVULGAÇÃO

 

Investigadores também analisaram o celular e o computador de Felipe, mas não encontraram novas provas. O próprio acusado forneceu as senhas dos equipamentos. A delegada diz, portanto, que não é possível afirmar que há outras vítimas envolvidas:

— Se, por algum acaso, isso aconteceu, a vítima precisa comparecer à delegacia — diz Cristina, ressaltando que não houve conivência por parte de Bianca em relação ao crime: — Para nós, da polícia, isso está fora de cogitação. Ela não foi negligente.

O caso agora segue para a Justiça.

Recolhida em casa, a pastora pediu respeito em sua página no Instagram. “Não quero mais falar sobre o ocorrido comigo e com minha família. Os que são espirituais apenas orem sem cessar porque é o que cabe a nós fazer. Vamos aguardar a justiça de Deus e dos homens”, escreveu. (com informações do jornal Extra)

O advogado de Felipe Heiderich rebate as acusações da pastora Bianca Toledo sobre pedofilia e homossexualidade

 

Depois das acusações da pastora Bianca Toledo, que declarou que o marido foi diagnosticado com psicopatias graves em clínica psiquiatra, é homossexual e é acusado de pedofilia, o advogado de Felipe Heiderich, Leandro Meuser, rebateu as acusações em sua página do Facebook nesta quarta-feira (6).

“Venho a público informar que as acusações formuladas contra Felipe são inteiramente falsas e que a polícia saberá investigar para ao final esclarecer a verdade. Informamos ainda que não iremos em busca da mídia para promover qualquer de nossos interesses, iremos sim provar a inocência de Felipe nos autos do inquérito policial, confiando no trabalho da Polícia e da Justiça”, publicou o advogado.

O caso já vinha sendo investigado desde o mês passado, quando Bianca foi à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima para denunciar Felipe. No dia 23 de junho, a delegada Cristiana Bento oficializou o pedido de prisão do pastor, destacando que “o indiciado demonstrou um alto grau de perversidade”. Segundo o pedido, que foi endossado pelo Ministério Público, a existência do abuso foi comprovada por laudos técnicos. Avaliações psicológica e psiquiátrica da criança foram feitas por dois profissionais, que constataram que os abusos aconteciam durante o banho do menino.

O juiz da 17ª Vara Criminal, Paulo César Vieira Carvalho Filho, decretou a prisão temporária de Felipe, por 30 dias. O pastor está detido no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, desde terça-feira (5). Ele está isolado em uma cela da Cadeia Pública José Frederico Marques (Bangu 10).

O pedido de habeas corpus feito pela defesa foi negado pela Justiça e, por ora, não há  intenção de entrar com um novo pedido. “Não vamos porque foi o próprio Felipe que se entregou à polícia na última segunda-feira (4). Este habeas corpus negado foi interposto no domingo, antes de ele se apresentar. Agora, vamos deixar a investigação correr. O Felipe está tranquilo. Confiamos que a Justiça será feita e tudo será esclarecido”, disse Meuser ao Ego.

O pai da criança, Renato Pimentel, se pronunciou nesta quarta-feira (6) sobre o abuso sexual que o menino teria sofrido. “Nesse momento, todos os meus esforços estão voltados para o bem-estar do meu filho. Não tenho nada formalizado para considerar nesse momento”, disse ele ao Ego. O tio paterno do menino, Junior Pimentel, revelou ao Extra que houve um afastamento entre a criança e a família do pai desde que a mãe começou a namorar com o pastor, em 2013. “A gente não tinha mais contato com a criança porque o padrasto era muito complicado. Ele fez com que o meu sobrinho e a mãe mudassem como pessoa. O pai verdadeiro era barrado na portaria e a gente passou a ter que encontrar ele somente com a babá”, disse o tio.

 

A Pastora Bianca Toledo revela que seu marido é psicopata, homossexual e que foi acusado de pedofilia

 

A Pastora Bianca Toledo, é escritora, conferencista e cantora, casada com o, também pastor, Felipe Heiderich fez revelações graves em sua página no Facebook na madrugada desta quarta-feira (6).  

Ela declarou que o marido foi diagnosticado com psicopatias graves em clínica psiquiatra, é homossexual e é acusado de pedofilia.

Bianca e o marido se casaram em 2014 e o vídeo do casamento dos dois já foi considerado como o “mais lindo do mundo”. Junto, a dupla palestrava em igrejas de todo o Brasil.

Em sua página do Facebook ela declara: “Escritora, Cantora e Conferencista. Bacharel em Teologia, Líder Coach, psicanalista em formação e eterna estudante. Amo Pessoas! Sou Missionária e Prova Viva, Esposa e Mãe apaixonada. Criativa, e muito grata pela vida.Milagre Vivo!”

“Eu sempre fui muito sincera com vocês e no pior momento da minha vida não podia ser diferente. Todos estão perguntando o que está acontecendo, porque estou triste e abatida. Confesso que descobri coisas que não queria ter descoberto e num momento de confronto passamos por um momento muito difícil. Ele passou por uma tentativa de suicídio quando eu não estava em casa e está internado em uma clínica psiquiátrica. Na clínica psiquiátrica foi diagnosticado com psicose maníaco-depressiva, com neurose grave, múltiplas personalidades”, afirma ela.

“Aquilo que eu descobri que ele tinha foi muito grave, muito grave. Ele chegou a confirmar que tinha um quadro de homossexualidade latente no tempo vigente do meu casamento com ele, o que me fez desejar cancelar esse casamento”.

Assista ao vídeo: