Greve dos pilotos e comissários segue com voos atrasados e cancelados

A greve dos pilotos e comissários entra em seu segundo dia com paralisações em nove dos principais aeroportos do País durante a manhã desta terça-feira (20/12). O movimento teve início na segunda-feira e continua afetando voos em ao menos seis aeroportos.

Por volta das 7h, os painéis dos aeroportos mostravam que havia voos atrasados em Congonhas (São Paulo; 7 voos), Santos Dumont (Rio; 2 voos), Guarulhos (São Paulo; 1 voo) e Porto Alegre (1 voo), além de voos cancelados em Congonhas (6 voos), Santos Dumont (2 voos), Confins (Belo Horizonte; 1 voo), Porto Alegre (3 voos) e Viracopos (Campinas-SP; 5 voos).

Os tripulantes reivindicam melhores salários e também pedem que as empresas aéreas respeitem os horários de descanso de pilotos e comissários. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas aéreas. Em transmissão ao vivo no Youtube na segunda-feira, Henrique Hacklaender, diretor presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), afirmou que o primeiro dia de paralisações foi “um sucesso” e que a greve deverá continuar.

“Esse é só o primeiro (dia) de muitos até que a gente encontre uma solução. A hora é agora, o momento é esse, e isso precisa ser feito. Tem que ter um basta. As empresas precisam alterar a sua forma de tratar os seus tripulantes. Não adianta só voarmos cada vez mais, se não houver segurança do que está sendo feito”, disse. Ele também destacou que o movimento ocorreu “dentro da legalidade”. “Tudo aquilo que foi previsto ser feito, aconteceu. Nós tivemos voos operando, nós tivemos os tripulantes em serviço e a operação se deu. A nossa categoria sempre foi conhecida por ser uma categoria legalista”, afirmou.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) informou que acompanhou o movimento na manhã de segunda-feira e que as companhias aéreas trabalharam e continuarão a trabalhar para minimizar quaisquer impactos aos passageiros. Também destacou que foi apresentada uma proposta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), aceita pelas empresas aéreas, mas rejeitada pelos tripulantes, que mantiveram a decisão pela greve.

*Agência Estado

Imagem: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

Confira a lista de bares e restaurantes que aderiram a paralização nos apps de delivery em Goiânia

Mais de 70 bares e restaurantes de Goiânia decidiram paralisar de vez as atividades nesta terça (9) e quarta (10), inclusive com a suspensão dos pedidos via aplicativos de delivery.

O protesto ocorre após o anúncio da prorrogação do lockdown na capital que incluiu a proibição do funcionamento drive thru e take away (quando o cliente retira o pedido no local).

Curta Mais apurou com exclusividade quais são os bares e restaurantes que já aderiram à paralização até o momento. A lista está crescendo e sendo atualizada a cada momento.

Procurada pelo Curta Mais, a Prefeitura de Goiânia, por meio da assessoria de imprensa, respondeu com a seguinte nota:

Informamos que as medidas mais restritivas que constam no recente decreto da Prefeitura de Goiânia são temporárias e extremamente necessárias dado o momento crítico vivenciado pelo sistema de saúde na Capital nesta pandemia de Covid-19. Mais do que isso: são imprescindíveis para salvar vidas.

A Prefeitura tem feito a sua parte, inclusive abrindo mais de 120 novos leitos de UTI em dois meses. Mas a capacidade de ampliação, evidentemente, é finita. Vale lembrar que a UTI não é garantia de sobrevida para os pacientes lá internados; as estatísticas nacionais apontam que 50% morrem.

É inegável que precisamos de contar com o apoio dos cidadãos para fazer cumprir as medidas de distanciamento social, especialmente aqueles que têm condições de prestar seus serviços em regime de home office. Infelizmente, os dados do serviço de fiscalização têm comprovado que muitas pessoas não têm tido esse engajamento.

A Prefeitura de Goiânia aproveita o espaço para fazer mais um apelo à sociedade: quanto mais conseguirmos evitar a propagação do vírus neste momento, mais rapidamente sairemos desta situação de excepcionalidade e mais vidas serão preservadas.

Confira a relação de casas que não funcionarão nas próximas 24 horas:

1 – Abruzzo restaurante

2 – Woodstock rock bar

3- Aerocaldo

4 – Colombus

5 – Smoker

6 – Café Cariño

7 – Cateretê Bueno

8 – Cateretê Jardim Goias

9 – Danove Centro

10 – Danove Setor Aeroporto

11 – Quitandas Beliske

12 – Simple burger

13 – Floresta ar e choperia

14 – Floresta Urias

15 – Iz

16- 1929

17- Grá

18 – Burger For A Day

19 – Scarolla Centro

20 – MATTURADO

21 – Celsin

22 – Troppo restaurante

23 – Bar Frango Gaúcho

24 – Chão nativo

25 – Júnior Cozinha Brasileira

26 – Rio Bahia

27 – Taynakan Bar Bueno

28 – Piry bar e restaurante

29 – Tainakan Bar Jardim Atlântico

30 – YVY Café e Cozinha Criativa

31 – Mangueiras R-11

32 – Rei’s Restaurante

33 – Alabama e Belíssimo

34 – É de Casa e Buenos

35 – Boteco Do Waltim

36 – Bottega Cervejaria

37 – Samauma restaurante

38 – Cantina de Casa

39 – Flor de Liz

40 – Caicó

41 – Costelaria Rocha

42 – Botequim Manda Brasa

43 – Himitsu Restaurante

44 – Armazém da Massa

45 – Armazém do Peixe

46 – Botequim da Picanha

47 – Cantinho frio

48 – The Pizzel

49 – Delissie Patisserie

50 – Obelisque restaurante

51 – Gostosim

52 -Restaurante Casa de Amigos

53 – Assados e Cia Bueno

54 – Urok

55 – Casa X Goiânia

56 – P di Pizza Pq Flamboyant

57 – Confraria da Picanha

58 – Buteco do Simprão

59 – Steak In

60 – Evora

61 – Rosas

62 – Mau Nenhum

63 – Boteco do Zé Abílio I

64 – Boteco do Zé Abílio II

65 – Kojima Culinária Japonesa

66 – Alkazar bar

67- Rodeio

68 – Resenha restaurante bar

69 – Nanos Restaurante

70 – Kremmer chopp

71 – Porto Cave

72 – Rocket 7

73 – Thiosti

Bares e Restaurantes de Goiânia fazem paralização de pedidos em aplicativos de delivery

Donos do setor de bares e restaurantes em Goiânia decidiram fazer uma paralisação nesta terça e quarta-feira (dias 9 e 10 de março) em todos os aplicativos de delivery. Nestes dois dias eles não irão vender seus produtos e estarão totalmente fechados.

O boicote é um protesto contra o fechamento dos estabelecimentos determinado no decreto municipal que foi prorrogado por mais 7 dias. Além do fechamento, o documento também proibe o funcionamento de drive thru e até o formato take-away (retirar o pedido no local).

Para o presidente do Sindibares Goiânia, Newton Pereira, empresários entendem o momento crítico na saúde, mas querem que a Prefeitura libere novamente para o cliente poder buscar sua refeição, seja como drive-thru, take-away ou take-out. “Pedimos também a liberação para reabertura, pelo menos no almoço seguindo todos os protocolos de segurança.”

Apesar dos aplicativos ajudarem como ponte entre clientes e restaurantes, aumentando a demanda em muitos estabelecimentos, proprietários afirmam que esse crescimento não significa lucro. As taxas cobradas pelas plataformas são altas e em muitos casos chega a 30% em cima do valor de cada pedido.

Para o chef Ian Baiocchi, proprietário de cinco restaurantes em Goiânia, e que nesses dois dias estará com suas atividades paralisadas em protesto, afirma que o setor sobrevive de público e sem eles é impossível manter as empresas. “Não temos nenhum auxílio do governo e nenhum respaldo para mais essa crise. E o que é pior é a má gestão pública que coloca na gente toda culpa de todo mal que a Covid está causando”, pontua o chef.

Ian Baiocchi afirma ainda que com as novas regras do decreto a situação ficou ainda pior. “O take Away e retirada é uma das poucas formas de um respiro para empresas, não falo nem lucro, porque período de fechamento é um prejuízo muito grande. O que a gente tenta nesse período é pelo menos manter os empregos, manter as pessoas trabalhando, gerando renda para suas famílias, comendo e apenas sobrevivendo. Se a gente tirar isso deles, principalmente sem nenhum auxílio do governo, como eles vão sobreviver?”

Bares e restaurantes amargam prejuízos desde o início da pandemia e não conseguem mais ficar fechados. Mesmo com pedidos por delivery o valor não cobre os custos de salários, impostos, aluguel, água e energia. Mesmo fechados, os empresários têm contas altíssimas para pagar mensalmente. Um levantamento feito pela Abrasel e Sindibares com seus associados em Goiânia aponta uma queda no faturamento de 80%.

Para o presidente da Abrasel em Goiás, Fernando Machado, a conta não fecha. “Empresários entendem o momento crítico em que vivemos em relação a pandemia, mas o setor está chegando muito perto de um colapso. Se bares e restaurantes continuarem fechados por mais tempo, muitas empresas vão ter que fechar as portas”, destaca Fernando Machado.

Nestes dois dias os bares e restaurantes participantes vão divulgar em suas redes sociais e nos aplicativos sobre a paralisação.

Procurada pelo Curta Mais, a Prefeitura de Goiânia, por meio da assessoria de imprensa, respondeu com a seguinte nota:

Informamos que as medidas mais restritivas que constam no recente decreto da Prefeitura de Goiânia são temporárias e extremamente necessárias dado o momento crítico vivenciado pelo sistema de saúde na Capital nesta pandemia de Covid-19. Mais do que isso: são imprescindíveis para salvar vidas.

A Prefeitura tem feito a sua parte, inclusive abrindo mais de 120 novos leitos de UTI em dois meses. Mas a capacidade de ampliação, evidentemente, é finita. Vale lembrar que a UTI não é garantia de sobrevida para os pacientes lá internados; as estatísticas nacionais apontam que 50% morrem.

É inegável que precisamos de contar com o apoio dos cidadãos para fazer cumprir as medidas de distanciamento social, especialmente aqueles que têm condições de prestar seus serviços em regime de home office. Infelizmente, os dados do serviço de fiscalização têm comprovado que muitas pessoas não têm tido esse engajamento.

A Prefeitura de Goiânia aproveita o espaço para fazer mais um apelo à sociedade: quanto mais conseguirmos evitar a propagação do vírus neste momento, mais rapidamente sairemos desta situação de excepcionalidade e mais vidas serão preservadas.

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Confira a lista de bares e restaurantes que aderiram a paralização de pedidos nos aplicativos de delivery

Restaurante em Bela Vista de Goiás serve comida a caminhoneiros em greve

Em Bela Vista de Goiás (GO-020), o tradicional restaurante Armazém do Sabor, às margens da rodovia, ofereceu alimentação aos caminhoneiros que estão parados no local devido à greve que completou quatro dias nesta quinta-feira (24). O restaurante serviu comida aos caminhoneiros em solidariedade a causa do movimento que protesta contra o aumento do preço dos combustíveis.

A greve dos caminhoneiros já compromete a reposição de produtos, especialmente perecíveis, nas prateleiras de lojas e supermercados do país, levando alguns grupos varejistas a adotar medidas preventivas para evitar uma crise mais aguda de desabastecimento, em meio a incertezas sobre quando o governo e a categoria chegarão a um acordo para resolver o impasse.

Não tardou para que a paralisação se refletisse nas cadeias de abastecimento, afetando a produção de alimentos e gerando longas filas em postos de combustíveis em todo o país.

Com informações e imagens de Guido Martins Araujo.

Quasar Cia. de Dança se despede do público com apresentações em Goiânia

Criada há 28 anos em Goiânia, a Quasar Cia. de Dança pode estar com os dias contados. Referência mundial no estilo contemporâneo, a companhia irá cumprir as últimas apresentações agendadas e depois fará uma paralisação por tempo indeterminado. Os 15 integrantes da equipe já estão cumprindo aviso.

Em Goiânia, a despedida será nos dias 9, 10 e 11 de setembro no Teatro Goiânia com o novo espetáculo “A Distância Entre Nós Dois” e no dia 15 de outubro, no Teatro Sesi com o consagrado “Sobre Isto Meu Corpo Não Cansa”. Os ingressos custam R$ 60 (a inteira) e podem ser comprados diretamente na sede da companhia, na Rua T-28, 717, Setor Bueno (Telefone 3251-5580). O grupo cumpre os últimos compromissos agendados em Brasília (16 a 18 de setembro) e na cidade de Guadalajara, no México.

A crise econômica refletiu diretamente na difícil decisão anunciada nesta terça-feira (6) pela direção da Quasar. “É um dia triste e para não acumular mais prejuízos decidimos parar uma vez que os contratos de patrocínio não estão sendo renovados”, lamenta Vera Bocalho, diretora da Quasar. A produtora revela que 85% dos recursos eram de incentivos culturais como a Lei Rouanet (Federal) e Goyazes (Estadual) e o restante com a venda de ingressos e contratos diretos. “A crise refletiu diretamente na área cultural e infelizmente não seremos os únicos a encerrar as atividades”, comenta. A Petrobrás que era a maior patrocinadora da cultura no Brasil não tem renovado contratos desde o começo da crise da empresa.

Nas quase três décadas, a Quasar já se apresentou em 25 países e acumula prêmios e admiração por onde passa. Antes de jogar a toalha em definitivo, a direção da companhia ainda busca outras formas de incentivo como patrocínio de pessoas físicas e de empresas privadas que poderiam ter algumas contrapartidas como mídia e divulgação das marcas. “No momento esta seria a única saída para a Quasar não acabar”, acredita Vera.

Quasar Cia. de Dança – Espetáculo: “Sobre isto, meu corpo não cansa” from Quasar Cia. de Dança on Vimeo.

(Foto: Layza Vasconcelos)

Motoristas entram em greve a partir de segunda-feira

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindttransporte) anunciou nova paralização no transporte coletivo de Goiânia a partir desta segunda-feira (15/8) por tempo indeterminado.

Os funcionários pedem reajuste linear de 11,08%, retroativo a março, além de gratificação suplementar e ticket alimentação. As empresas oferecem 5,5%.

Alberto Magno Borges, presidente do Sindttransporte, disse que a greve foi decidida depois de diversas tentativas frustradas de diálogo. “Tentamos negociar por diversas vezes, mas as empresas insistem nesse 5,5”, disse.

Por lei, os motoristas devem manter uma parte do serviço rodando durante a paralização. A previsão do sindicato, conforme estabelecido pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) é a de rodar com 70% dos veículos nos horários de pico e 50% nos demais períodos.

Décio Coutinho, diretor do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (SET) disse que o órgão não deve se pronunciar sobre o assunto por enquanto.