Transporte coletivo é paralisado em Goiânia nesta sexta-feira, dia 9

Na manhã desta sexta-feira (9), motoristas do transporte coletivo paralisaram suas atividades na capital goiana. A ação tem como objetivo fazer a inclusão de servidores ao grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19.

A greve que já estava prevista para acontecer desde o começo da semana ressalta sobre as condições trabalhistas dos motoristas que são expostos ao risco de contaminação. Durante a greve, os trabalhadores deixaram 120 veículos do Eixo Anhanguera estacionados na garagem e se manifestaram na porta da Metrobus, na Vila Regina, próximo a Trindade.

Em nota, o RedeMob Consórcio informou que apenas as linhas do Eixo Anhanguera que aderiram ao protesto, e que as demais linhas do sistema Metropolitano de Transporte Coletivo estão funcionando normalmente. 

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos, informou que a paralisação tem “apelo legítimo” e que resulta em uma inclusão dos servidores ao Plano Nacional de Imunização (PNI), o mais rápido possível. Em entrevista, o governador Ronaldo Caiado já havia mencionado que a inclusão dos motoristas de transporte público já estava confirmado, mas a ação iria depender dos novos lotes de vacina que ainda chegarão ao município.

O presidente do Sindicato Intermunicipal de Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia (Sindicoletivo), Sérgio Reis, informou que os servidores aguardam a chegada do presidente da empresa e do secretário estadual da saúde, Ismael Alexandrino para uma possível reunião.

 

Risco

Na última terça-feira (7), a Associação Goiana de Advocacia Sindical Obreira (Asind) declarou apoio integral à reivindicação de vacinação dos trabalhadores do transporte coletivo em defesa da saúde. “Os trabalhadores de transporte coletivo, durante toda a pandemia exerceram ininterruptamente suas funções, ficando expostos ao contágio e à transmissão do vírus aos usuários do transporte coletivo”, declarou em nota.

As condições trabalhistas colocam o servidor em risco de contaminação, ao colocar o motorista em contato com passageiros, em locais de possíveis aglomerações e com objetos que possuem grande circulação. Com a decorrência das chuvas em Goiânia, as janelas precisam estar fechadas, consequentemente, evitando qualquer circulação de ar dentro dos ônibus.

De acordo com o presidente do Sindicoletivo, 300 motoristas já se contaminaram com o vírus. Deste número, 18 foram entubados por causa da doença e 26 morreram.

 

Foto: Reprodução/Instagram

Possível paralisação no transporte Público

Aconteceu nesta manhã de sábado (6), uma reunião virtual com cerca de 3 horas para definir medidas restritivas sobre a prorrogação do decreto e paralisação por 7 dias do transporte público em Goiânia e região. O encontro ocorreu com participação de 16 prefeitos de: Aparecida de Goiânia, Abadia de Goiás, Aragoiânia, Bonfinópolis , Bela Vista de Goiás , Brazabrantes, Caldazinha, Goianira, Goiânia, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade.Nada foi definido ainda.

O que se espera é uma reunião entre o governador Ronaldo Caido (DEM) e o prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos), para tratarem do tema antes do pronunciamento das medidas decididas por eles.

Essa proposta foi feita pelo presidente da Fecomércio, Marcelo Baiochi disse que a decisã não afetará os empresários e consiste em barrar por uma semana o transporte coletivo em Goiânia. O ideial para ele seria que os donos dos estabelecimentos cuidassem da logística de ida e volta dos funcionários ao trabalho.

“Nós vamos proporcionar aos funcionários que cheguem ao trabalho. Quem tem carro, faz uma rota, e ele faz o transporte e trás os funcionários que estiverem perto. O vale transporte pode ajudar na gasolina. E aquele que não tem como chegar à sua porta, fará o home office. Menor será o prejuízo proporcionar esse transporte, do que continuar fechado, sem poder faturar”, conclui Baiochi em comunicado enviado à imprensa.

Motoboys e entregadores organizam greve contra aplicativos a partir desta quarta-feira

Nesta quarta-feira (1), os motoboys e entregadores organizam um ‘boicote’ nacional contra aplicativos de entregas como iFood, Rappi, Loggi e Uber Eats. O movimento é inspirado na greve dos caminhoneiros que aconteceu em maio de 2018, e reúne lideranças e sindicatos da categoria em todo o país.

As reivindicações da categoria incluim definição de uma taxa fixa mínima de entrega, por quilômetro rodado, até o aumento dos valores repassados aos entregadores por serviços realizados. Além de uma ajuda de custo para aquisição de equipamentos de proteção contra a covid-19, como máscaras e luvas.

Os entregadores também reclamam de bloqueios dentro do aplicativo sem política de transparência definida. A exemplo de motoboys que são bloqueados por se negarem a fazerem entregas na chuva ou em determinados horários e dias.

A orientação dada nos grupos de whatsapp é que os trabalhadores desliguem os aplicativos no dia da paralisação.

Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress

Funcionários dos Correios anunciam greve a partir de quarta-feira

A Federação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Correios, Telegráfos e Similares (Fentect), em comunicado para o Presidente dos Correios, Floriano Peixoto, anunciou que os funcionários pretendem entrar em greve a partir desta quarta-feira (31/07) às 22h. 

O objetivo é reivindicar pautas que não foram atendidas pela empresa na mesa de negociações. Dentre as reivindicações, os funcionários pedem reajuste de salários e manuntenção dos direitos conquistados há décadas. A intenção dos funcionários é paralizar por tempo indeterminado.

O Vice-Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Renato de Lacerda Paiva, convocou uma reunião emergencial entre às partes para tentar firmar acordo. Em junho deste ano, o TST já havia barrado outra tentativa de greve dos funcionários dos Correios, afirmando que a paralisação não tinha como objetivo efetivar direitos dos trabalhadores e sim um cunho político, logo, seria ilegal.

A reunião está prevista para ocorrer na tarde de quarta feira (31). Segundo a Corte, a proposta da Vice-Presidência deve contemplar as principais preocupações dos empregados sobre o plano de saúde, como a base de cálculo da mensalidade e a isenção de coparticipação de tratamento contínuos.

 

UFG anuncia paralisação total de atividades no segundo semestre

Em nota publicada nesta quarta-feira (10/07), a Universidade Federal de Goiás informou que paralisará todas as suas atividades no segundo semestre caso persistam os bloqueios orçamentários feitos pelo Ministério da Educação (MEC) em abril deste ano.

A instituição afirma que a retenção de 30% do orçamento fez que com que chegassem ao final do primeiro semestre “com severas dificuldades para a manutenção das atividades meio, como contratações e aquisições”. A prioridade tem sido manter as atividades fins: ensino, pesquisa e extensão. Ainda em nota, a Universidade informa que tem se mobilizado intensamente para reverter a situação, mas ainda não tiveram nenhuma sinalização por parte do MEC quanto ao desbloqueio do orçamento.

Cerca de 39 milhões estavam reservados para os próximos 6 meses, o que seria a metade do orçamento anual previsto em lei para a UFG no ano de 2019, mas 27 milhões desse montante estão bloqueados, resultando em um déficit de 69% no orçamento previsto que seria destinado ao custeio de serviços essenciais como àgua, energia, limpeza e segurança. A redução também afeta parte do pagamento de bolsas de ensino, pesquisa e extensão de alunos da graduação e pós-graduação. 

Considerando que o orçamento disponível após bloqueio (cerca de 12 milhões) não será suficiente para custear as despesas da instituição até o final do ano, serão implementadas novas medidas de racionamento e redução de serviços. 

A UFG, juntamente com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), com entidades da sociedade civil e parlamentares e as demais universidades federais do Brasil, irá intensificar as ações junto ao Governo Federal para reverter o quadro.

Caso a situação não seja revertida, a Universidade afirma que não terá como evitar a  paralisação de todas as suas atividades, acarretando graves prejuízos à comunidade acadêmica e, consequentemente, à sociedade.

Caminhoneiros iniciam nova greve no Brasil

Caminhoneiros autônomos fazem paralisação em 2 dos principais Estados brasileiros nesta segunda-feira (10). No Rio de Janeiro e em São Paulo, os trabalhadores se manifestam contra a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux que suspendeu a cobranças de multas a empresas que não cumpram o acordo de pagamento mínimo estabelecido pela tabela do frete.

Ao contrário do que ocorreu em maio, quando a paralisação começou com apoio da população e até das empresas (do agronegócio e transportadoras) por causa do aumento do preço dos combustíveis, desta vez a categoria pode ter um movimento isolado, pautado pela decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux.

Com a decisão, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) não pode realizar a cobrança até o julgamento do texto no supremo. O objetivo do movimento é sensibilizar o STF a derrubar a liminar.

Líderes dos caminhoneiros, em reunião comandada por Wallace Landin, conhecido como Chorão e um dos principais representantes do setor, decidiram não aderir a uma eventual nova paralisação da categoria neste momento.

Em reunião com lideranças da categoria em Catalão (GO) neste domingo (9), houve consenso de que este não era o melhor momento para uma nova paralisação.

Durante a discussão, caminhoneiros afirmaram que a responsabilidade por fazer a tabela do frete ser cumprida também é da categoria, que precisa negar ofertas com valor abaixo do exigido pela tabela.

Capa: Washington Alves / Reuters

Servidores do Judiciário paralisam atividades nesta quarta

O Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SindJustiça) coordena, nesta quarta-feira (15) manifesto contra a reforma da Previdência, em curso no Congresso.  O ato, organizado pela entidade e Fórum Goiano Contra a Reforma da Previdência, terá início, em Goiânia, às 9 horas, no saguão principal do TJGO, no Setor Oeste. Os manifestantes seguirão em caminhada até a Praça Cívica, onde o grupo se juntará a integrantes de outras categorias de trabalhadores.

Atendendo convite da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud), a mobilização acontece também em todos os fóruns do Estado, das 8 horas às 18 horas, assim como ocorrerá em todo o País. No decorrer do expediente forense, os servidores manterão 30% da força de trabalho para o atendimento aos serviços considerados essenciais.

“Essa questão é de interesse nacional e os servidores do Judiciário, que conhecem profundamente as leis, precisam se posicionar. Não vamos tolerar uma reforma injusta e obscura como essa. Nossa categoria tem de reagir e com firmeza”, conclama a presidente do SINDJUSTIÇA, Rosângela Alencar.

Bancários entram em greve nesta terça-feira

É oficial. A greve por tempo indeterminado dos bancários começa nesta terça-feira, 6, em todo o País. A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78% – ou 5% de aumento se descontada a inflação. O início do movimento foi confirmado no fim da tarde desta segunda-feira.

Após cinco rodadas de negociação, iniciadas no mês passado, as partes seguem sem acordo em relação ao reajuste salarial. A proposta da bancada patronal é de um aumento, em termos nominais, de 6,5% – 2,8 pontos abaixo da inflação -, além de abono de R$ 3 mil.

Fora o reajuste próximo a 15%, o sindicato dos bancários pede o pagamento de três salários mais R$ 8,3 mil em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3,94 mil. 

Contas. Apesar dos transtornos causados pela paralisação, o consumidor não pode protelar os pagamentos e deve procurar meios alternativos para quitar suas contas.

Segundo a Proteste, órgão de defesa do consumidor, os clientes que não têm cartão para usar o caixa eletrônico podem recorrer às agências lotéricas e até lojas de departamento que recebem o pagamento de diversas contas. Para o cliente que precisa sacar dinheiro na boca do caixa, é preciso entrar em contato por telefone com o banco e solicitar uma alternativa. Já quem movimenta a conta pela internet ou nos caixas eletrônicos não deve ser afetado pela paralisação. 

Aposentados e pensionistas do INSS poderão retirar, como de costume, o dinheiro nos caixas eletrônicos. Entretanto, os aposentados e pensionistas que recebem pela Caixa só poderão retirar o benefício nas casas lotéricas. 

Segundo a Proteste, o serviço de compensação bancária é considerado atividade essencial pela legislação brasileira e não pode sofrer qualquer paralisação. Portanto, cheques e DOCs devem ter a compensação nos prazos normais estipulados pelo Banco Central.

No caso de pagamento de condomínio por boleto bancário, aqueles que não conseguirem fazer o pagamento por meios eletrônicos devem entrar em contato com a empresa administradora ou com o próprio síndico para que estes recebam o valor devido. (Com informações do Estadão)

Empresas e trabalhadores entram em acordo e não haverá greve de ônibus em Goiânia

Empresas e trabalhadores do transporte público da grande Goiânia entraram em acordo nesta terça-feira (16) e colocaram fim a ameaça de greve do sistema.

Em nova reunião no TRT (Tribunal regional do Trabalho), os dois lados concordaram com o reajuste de 11,08% retroativo ao dia 1º de julho. Ficou acertado também que haverá gratificação de R$ 137 referente ao manuseio das máquinas de Sitpass, além de 20% de reajuste no vale alimentação. 

Com isso, não haverá mais greve de ônibus na região metropolitana de Goiânia.

Greve de ônibus está suspensa em Goiânia

As empresas que operam o transporte público da grande Goiânia irão avaliar a proposta feita pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na tarde desta segunda-feira (15) às 14 horas. O TRT apresentou a proposta, que tem o aval do Ministério Público de Goiás, de reajuste de 11,08% no salário, gratificação e de 20% no vale refeição, retroativo ao dia 1º de julho deste ano. As empresas ficaram de dar a resposta se aceitam ou não até amanhã às 14 horas na sede do TRT.

Enquanto isso, a greve está suspensa e os continuam rodando normalmente na região Metropolitano.

Leia o comunicado oficial do Sindicato dos Trabalhadores:

Greve dos trabalhadores do transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana continua suspensa até às 14 horas de amanhã, 16 de agosto.

Acatando uma solicitação do Desembargador Breno Medeiros, durante audiência no Tribunal Regional do Trabalho, os trabalhadores em transportes coletivos vão aguardar até amanhã, às 14 horas, para decidir os novos rumos do movimento de paralisação.

A decisão foi tomada, em assembleia realizada na porta do Tribunal Regional do Trabalho pela maioria presente. Eles vão aguardar que as empresas acenem com a aceitação da proposta de 11,08% de reajuste salarial e mais 20% no ticket alimentação, retroativo a julho deste ano, encampada pelo próprio Desembargador e pelo representante do Ministério Público do Trabalho.

Os Sindittransporte e os trabalhadores do sistema estão otimistas em terem suas reivindicações atendidas e quanto mais cedo às empresas atenderem as reivindicações dos trabalhadores, menor será o prejuízo dos usuários do transporte coletivo.