Atletas goianos conquistam 11 medalhas no primeiro dia das Paralimpíadas Escolares 2021 em São Paulo

No primeiro dia das Paralimpíadas Escolares, que acontecem em São Paulo, atletas de Goiás conquistaram 11 medalhas para delegação, todas no atletismo. Foram quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze. O evento volta ao calendário do paradesporto nacional após dois anos. Em 2020, não foi realizado por conta da pandemia de Covid-19.  

Dos medalhistas goianos, destaques para Beatriz Alves e Rafaela Souza, que conquistaram a medalha de ouro nos 75 metros, respectivamente nas categorias T38 e T11. Outros atletas que frequentaram o pódio mais alto foram Francisco Graboski, que ficou com o ouro no lançamento de pelota e a prata nos 60 metros, categorias F55 e T55, além de Micaela Melo, que levou o ouro no arremesso de peso e prata nos 100 metros, categorias F12 e T12.

Atletas individuais, que já têm experiência em Paralimpíadas Escolares, também estrearam com vitória, como João Gabriel Carbajal, no parabadminton, e Luiz Felipe Oliveira, no tênis de mesa. Nas modalidades coletivas, o destaque ficou com o futebol de 5, que começou a sua trajetória no torneio vencendo Ceará por 2 a 0. “O esporte é motivador. Ele faz com que o jovem atleta se encante com o desafio. Estamos trabalhando para que eles se sintam motivados a continuar buscando resultados para Goiás”, afirma o governador Ronaldo Caiado.

Goianos

Nesta edição, 51 atletas goianos estão na disputa da competição, que este ano tem 900 inscritos. O evento, que começou na terça-feira (23/11), com a chama paralímpica, vai até esta sexta-feira (26/11), com paratletas de 11 a 16 anos, de 24 estados, mais o Distrito Federal, que competem no Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP).

Das 13 modalidades em disputa nas Paralimpíadas Escolares, nove contam com representantes goianos (atletismo, natação, parabadminton, paratekwondo, tênis de mesa, bocha, vôlei sentado, futebol de 5 e futebol de 7).

Inclusão

Na última edição, em 2019, Goiás conquistou a quarta melhor campanha da competição. Neste ano, considerando a comissão técnica e staff, 89 integrantes estão na delegação do Estado na capital paulista. Todos contaram com o apoio integral de logística e transporte do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).

O titular da pasta, Henderson Rodrigues, comemorou a boa representatividade goiana. “No nosso trabalho de fomento ao esporte, o paradesporto tem um lugar muito especial. Nas Paralimpíadas de Tóquio tivemos 14 representantes goianos, inclusive, medalhistas no vôlei sentado. Podemos formar mais paratletas de alto rendimento, inclusive, levando para eventos como as Paralimpíadas Escolares. No entanto, mais importante do que isso, é proporcionar a esses jovens uma garantia de inclusão e convivência social”, frisou o secretário.

A superintendente de Paradesporto e Fomento Esportivo da Seel, Roberta Wendorf, acompanha a delegação goiana e ressalta as políticas públicas para desenvolver os atletas. “O paradesporto goiano vive um momento especial, e o futuro dele está aqui, nas Paralimpíadas escolares. Temos em nosso Estado jovens talentos, em diversas modalidades, que são descobertos e lapidados. Esperamos que o apoio e o suporte do Governo de Goiás, ao trazer esses adolescentes para uma competição de nível nacional, possa fazer do paradesporto uma grande experiência de vida para eles”, concluiu. 

 

Foto: Marcelo Zambrana/CPB

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Com goianas no elenco, Seleção Feminina de Vôlei Sentado chega à semifinal em Tóquio

A seleção brasileira feminina de vôlei sentado derrotou a Itália por 3 sets a 1, na noite desta terça-feira (31) no Centro de Convenções Makuhari Messe, e garantiu a classificação para as semifinais da Paralimpíada de Tóquio (Japão). Com o triunfo, o Brasil segue invicto na competição, passando pela fase de grupos com vitórias sobre Canadá, Japão e as italianas.

 

O jogo começou equilibrado. O primeiro ponto foi brasileiro veio após um rally muito disputado. O primeiro minuto de partida deu a tônica do equilíbrio que seria visto no set. A Itália conseguiu assumir a ponta explorando espaços no fundo da quadra e aproveitando erros das brasileiras. O Brasil ainda passou à frente na reta final do set, mas cometeu erros bobos, como toque na rede e o lifting (quando a atleta se levanta), e deixou a Itália virar e vencer o primeiro set por 25 a 23.

 

As brasileiras começaram o segundo set muito fortes, defendendo bem e com ataques precisos. Foi aí que Edwarda Dias começou a se destacar. Ela, que seria a maior pontuadora do jogo, com 14 pontos na partida, se tornou uma das principais válvulas de escape do ataque brasileiro. A Itália tentou uma reação no set, mas um ace de Pâmela freou a reação e o Brasil fechou por 25 a 17.

 

Nos dois sets seguintes o Brasil manteve a superioridade. O terceiro período foi vencido foi 25 a 16 sem grandes sustos. Já na primeira metade do quarto set as italianas mantiveram o equilíbrio, mas o Brasil desgarrou perto da reta final. Quando estava prestes a fechar o jogo, o time brasileiro demonstrou certa ansiedade e permitiu que as italianas marcassem pontos em sequência. Porém, a diferença era grande e a vitória no set veio por 25 a 21. Agora, a equipe busca pelo ouro inédito.

 

Além de Edwarda, outras brasileiras se destacaram na seleção: Adria Jesus, Jani Freitas, Nurya Almeida e Pâmela Pereira, 5 das 12 jogadoras que são de Goiânia e treinam aqui, além de Luiza Fiorese, que não é goiana, mas mora na capital atualmente.

 

Brasil é destaque nas Paralimpíadas

 

Esta semana, o Brasil bateu recorde histórico com a centésima medalha de ouro em Paralimpíadas, com o corredor Yeltsin Jacques. Nos Jogos de Tóquio, o Brasil está em sexto lugar no ranking mundial com 42 medalhas, sendo 14 de ouro, 11 de prata e 17 de bronze. 

 

O atletismo é a modalidade com maior número de ouros em paralimpíadas, seguido pela natação. Daniel Dias, da natação, é o maior medalhista com 14 ouros. A principal medalhista na competição entre as mulheres é Ádria Santos, do atletismo, com quatro ouros.

 

 

Com informações Agência Brasil

Imagem: Reuters / Thomas Peter

 

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Goianas são destaque da Seleção Feminina de Vôlei Sentado nas Paralimpíadas de Tóquio

Dia 24 de Agosto começam os jogos paralímpicos de Tóquio. E um dos grandes destaques desta edição é a equipe feminina de Vôlei Sentado, que obteve a primeira medalha brasileira na modalidade, ao conquistar o bronze na competição do Rio de Janeiro em 2016. 

 

Agora, a equipe busca pelo ouro inédito com a ajuda de atletas goianas que se destacaram na seleção, já que 5 das 12 jogadoras são de Goiânia e treinam aqui também. Adria Jesus, Jani Freitas, Nurya Almeida e Pâmela Pereira, além de Luiza Fiorese, que não é goiana, mas se mudou para cá. O técnico paraibano, José Agtônio Guedes Dantas, é formado em Educação Física pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e atua em Goiás há 26 anos e no paradesporto há 21 anos.

 

O treinador, que comanda a equipe feminina desde 2013, conquistou o bronze paralímpico e acredita que a seleção permanece entre as favoritas ao ouro. O voleibol sentado brasileiro, e a seleção feminina especificamente, foi a primeira seleção brasileira de vôlei a ganhar uma medalha paralímpica. 

 

tecnico
O técnico 
José Agtônio Guedes Dantas (Foto: Alê Cabral/CPB)

 

 

O Brasil participa do vôlei sentado em Paralimpíadas desde os Jogos de Pequim (China), em 2008, quando a seleção masculina ficou na sexta posição. Quatro anos depois, em Londres (Reino Unido), o país marcou presença tanto na disputa masculina, quanto na feminina: em ambas o país terminou na quinta colocação. Na Rio 2016, o time feminino consagrou a terceira colocação e os homens ficaram em quarto lugar.

 

A seleção feminina será a primeira a jogar em Tóquio. No dia 27 (sexta-feira), às 6h30 (horário de Brasília), as brasileiras enfrentam o Canadá. No dia 29, às 8h30, encaram as anfitriãs japonesas. Já no dia 31, às 22h, as adversárias serão as italianas. Os dois primeiros do grupo avançam às semifinais, que ocorrem no dia 3 de setembro, e a decisão pelo ouro será no dia 5.

 

 

 

 

 

 

Imagem e Informações: Agência Brasil / Jornal A Redação

 

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Atleta goiana de vôlei sentado faz vaquinha online para comprar prótese esportiva

A goiana Adria Jesus, de 36 anos, é atleta paralímpica de vôlei sentado e representa a seleção brasileira e o time do Goiás há 13 anos.

Ela sofreu um acidente automobilístico aos 16, e teve a sua perna esquerda amputada. Na época, era uma adolescente que não praticava esportes (fazia por obrigação na escola). Adria ficou um tempo sem saber o que fazer da vida, até que recebeu o convite do técnico Guedes para jogar vôlei sentado. Começou do zero, sem nenhuma técnica, e percebeu alí que o esporte mudaria a sua vida. “Tive vontade de desistir, mas o desejo de me superar foi maior”, diz Adria. 

A atleta representou o Brasil em duas paralimpíadas, três mundiais e três Parapans. Conquistou medalha de prata no Parapan Toronto 2015 no Canadá, bronze no Intercontinental na China em 2016 e bronze nos jogos paralímpicos do Rio, também em 2016. Recebeu uma premiação individual de Melhor Bloqueio no Parapan Lima 2019. Agora, Adria sonha em subir ao pódio e cantar o hino brasileiro em Tóquio 2020.

8bba22b9e1e33adee7b97ae5c620a161.jpegFoto: Arquivo pessoal/Adria Jesus

Para que ela continue sendo uma atleta de alto redimento, com ótimo desempenho e condicionamento físico, Adria precisa de uma nova prótese que custa cerca de R$ 25 mil, e por isso, criou uma vaquinha online para conseguir comprar. “Eu já uso uma prótese para o dia a dia, mas preciso de uma lâmina, específica para o esporte”, explica.

A goiana já superou inúmeras dificuldades em seu caminho. Um acidente, uma amputação e a superação são apenas um resumo da sua história. “Uma colega me incentivou a fazer a vaquinha, daí eu fiz pra tentar comprar a lâmina. Essa prótese não é barata, é pra quem deseja correr e intensificar os treinos”, afirma Adria. 

Para quem deseja ajudar na vaquinha online: Clique aqui! 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Adria Jesus (@adriaatleta.oficial) em 20 de Mai, 2019 às 12:24 PDT

Foto de capa: Arquivo pessoal/Adria Jesus

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