OMS mantém pandemia da Covid-19 como emergência internacional

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta terça (12), em nota, que pandemia da covid-19 continua a constituir uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional. Segundo o Comitê de Emergência da OMS para a Pandemia, que se reuniu na sexta-feira (8), a covid-19 ainda atende aos critérios de um evento extraordinário que continua a impactar negativamente a saúde da população mundial.

O recente aumento da taxa de crescimento de casos em muitos países em diferentes regiões foi um dos motivos para a avaliação do comitê. Além disso, a avaliação é que a evolução contínua e substancial do vírus deve continuar de forma imprevisível, e que o surgimento e disseminação internacional de novas variantes do SARS-CoV-2 podem apresentar impacto ainda maior na Saúde.

O Comitê de Emergência expressou, segundo o comunicado, “preocupação com reduções acentuadas nos testes, resultando em cobertura e qualidade de vigilância reduzidas, além de menos sequências genômicas sendo submetidas a plataformas de acesso aberto. Isso impede as avaliações das variantes atuais e emergentes do vírus e está se traduzindo em menor capacidade de interpretar tendências na transmissão e de ajustes em medidas de Saúde pública”.

Mesmo com o alerta em relação à redução dos testes, foi registrado que os casos de covid-19 relatados à OMS aumentaram 30% nas últimas duas semanas, em grande parte impulsionados pelo Ômicron BA.4, BA.5 e outras linhagens descendentes e o levantamento das medidas sociais e de saúde pública. Esse aumento de casos estaria se refletindo em pressão sobre os sistemas de saúde em várias regiões.

Ainda segundo nota da OMS, existem incertezas em relação ao nível de prontidão dos sistemas de saúde já sobrecarregados para responder a futuras ondas da pandemia da covid-19.

O conjunto de Recomendações Temporárias emitidas pela diretoria-geral da OMS aos estados partes inclui alcançar maior cobertura vacinal possível da população de alto risco, entre pessoas com maior risco tanto de doença grave como de exposição à doença; apoio dos estados partes ao acesso global equitativo às vacinas; promover o uso de medidas de proteção efetivas individuais para reduzir a transmissão, como o uso de máscaras bem ajustadas, distanciamento e ficar em casa quando estiver doente.

 

*Agência Brasil

Foto: Pixabay

Governo federal anuncia fim da emergência sanitária da Covid-19 no Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em pronunciamento de rádio e TV, na noite deste domingo (17), o fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia. Segundo o ministro, o anúncio foi possível por causa da melhora do cenário epidemiológico, da ampla cobertura vacinal e da capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda segundo o ministro, nos próximos dias será editado um ato normativo sobre a decisão. Queiroga afirmou que a medida não significa o fim da covid-19. “Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal.”

Vacinação

No pronunciamento, o ministro falou que o país realizou a maior campanha de vacinação de sua história, com a distribuição de mais de 476 milhões de doses de vacina. Foi ressaltado que mais de 73% dos brasileiros já completaram o esquema vacinal contra a covid-19 e 71 milhões receberam a dose de reforço. 

O ministro também destacou os investimentos feitos na área nos últimos dois anos. “O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, fortaleceu o SUS, com a expansão da capacidade de vigilância, ampliação na atenção primária e especializada à saúde. Foram mais de R$ 100 bilhões destinados exclusivamente para o combate à pandemia, além dos mais de R$ 492 bilhões para o financiamento regular da saúde desde 2020”, disse Queiroga.

Emergência sanitária 

O Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de covid-19. No dia 3 de fevereiro de 2020 o ministério declarou a covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância nacional..

A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença no país. Segundo último balanço, divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo, o Brasil registrou, desde o início da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes. Há 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 96,6% dos infectados. Há ainda 363.607 casos em acompanhamento.

(*Agência Brasil)

Foto: Pixabay

Criança de 6 anos não tira a máscara para foto da escola, viraliza e ganha prêmio

Com 6 anos, Mason, que mora na Virgínia (EUA), se recusou a tirar a máscara para tirar a foto da escola. A mãe superorgulhosa postou nas redes. E, claro, a imagem é tão fofa que viralizou.

 

O garoto explicou ao fotógrafo que só poderia tirar a máscara quando fosse comer. Por conta do episódio, Mason se tornou uma referência infantil na prevenção contra a Covid-19. 

 

Então, nas redes sociais, usuários decidiram abrir uma vaquinha on-line para arrecadar dinheiro para a faculdade do pequeno Mason a fim de “presenteá-lo”. Mais de 1600 pessoas já contribuíram e o valor doado está em cerca de 180 mil reais. 

 

*Com informações do G1 

 

Foto: Reprodução/Redes sociais

 

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Goiás recebe 432.840 doses de vacina contra Covid-19 em 5 dias

De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES), das pessoas que possuem o esquema vacinal completo, menos de 2% se contaminaram com o vírus. É uma eficiência de 98%. Os goianos tem muito o que celebrar, considerando que semanalmente lotes de vacina contra a Covid-19 desembarcam no estado e aceleram o processo de imunização da população. De sexta-feira até hoje, por exemplo, o estado deve receber um total de  432.840 doses, contando com as 199.540 que chegarão nesta madrugada, conforme anunciado pelo governador Ronaldo Caiado em suas redes sociais. 

 

Na sexta-feira, foram 133.500  da marca AstraZeneca enviados pelo Ministério da Saúde, destinadas à plicação da primeira dose. Na segunda-feira, 99.800 doses foram entregues, sendo 62.400 da CoronaVac e 37.400 da AstraZeneca. 

 

A expectativa é de que o ritmo na chegada de imunizantes seja intensificado nos próximos meses, conforme sinalizado em reunião entre o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e governadores, com a participação de Ronaldo Caiado, na última terça-feira (13/07). Para julho, são esperadas 41 milhões de unidades para os Estados, ao passo que, em agosto, o número pode chegar a 68 milhões de doses.

 

“A segunda dose é a dose de reforço, capaz de criar anticorpos para combater o vírus. Uma aplicação só não é suficiente e, com isso, as pessoas vão ter um processo de agravamento do quadro com a contaminação com as novas variantes da Covid-19”, alerta o governador Ronaldo Caiado,  ao mencionar a cepa indiana, que já foi identificada no território goiano pelas autoridades de saúde no Estado.

 

“Nesta semana será possível avançar ainda mais na vacinação com todos esses imunizantes recebidos para a primeira dose. Estamos mantendo nossa expectativa de imunizar a população acima de 18 anos anos até setembro”, pontuou Ismael Alexandrino, secretário da saúde.  

 

“Estamos com um cenário de queda sustentada de casos e de disseminação do vírus, além da ampliação da vacinação. Entretanto, isso não nos exime de continuarmos tomando os cuidados, como o uso de máscara, por exemplo. Não podemos banalizar o risco”, alertou o titular da SES-GO.

 

Balanço

Mais de 2,6 milhões de pessoas receberam a primeira dose em Goiás e um total de 895.731 já estão com o esquema de vacinação completo, seja com o reforço ou com a vacina de dose única. Os dados da SES contabilizam os registros apresentados até as 15h de quinta-feira (15/07).

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Fotos: André Saddi

 

 

Brasil registra queda no número de óbitos e na média móvel de novos casos de Covid-19

O Brasil registrou neste domingo (4) 830 novos óbitos por Covid-19 e 27 783 novos diagnósticos positivos, o que representa uma queda na média móvel tanto de vítimas fatais quanto de novos casos. Depois de um longo período de altas nos casos, os números divulgados neste domingo indicam uma melhora no quadro epidemiológico do país. 

 

Em comparação com a média de óbitos de 14 dias atrás, a variação foi de -24% e aponta tendência de queda. A média móvel de casos, por sua vez, foi a menor desde fevereiro, quando a média semanal era de 49 388 novos casos por dia. O índice apresentado na noite de ontem é 32,21% menor que o registrado há duas semanas.

 

De 17 de março a 10 de maio, foram 55 dias seguidos com a média móvel de mortes acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. A melhora no quadro se deve, em grande parte, à intensificação da vacinação no país, que na última quarta-feira (30) ultrapassou a marca de 100 milhões de doses aplicadas.

 

Os dados estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste domingo. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

 

 

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Nova Zelândia vence o coronavírus e os moradores têm ‘vida normal’ novamente

Com restaurantes lotados, boates funcionando e várias pessoas passeando nas ruas, a Nova Zelândia já está vivendo o pós-pandemia. A nação de 5 milhões de habitantes é um caso raro no mundo, já que a grande maioria dos países ainda luta contra centenas de casos diários de Covid-19. 

Desde o início da pandemia o país chamou atenção pela forma como estava lidando com a pandemia, foram 26 mortes no total, que aconteceram entre março de 2020 e fevereiro de 2021. No dia 30 de março de 2021, foram registrados dois novos casos entre os neozelandeses, que imediatamente foram isolados e tratados, evitando mais contaminações. Números como estes, permitiram que o país voltasse ao normal, o uso de máscara agora é obrigatório somente em transportes públicos e aviões. Hoje, as pessoas já podem desfrutar de eventos esportivos, festas, e até mesmo grandes shows sem medo ou limitações. 

Se você está se perguntando como foi possível um país chegar nesse cenário, isso aconteceu graças a atuação da primeira ministra Jacinda Arden, que rapidamente fechou fronteiras e estabeleceu um dos lockdowns mais rígidos do mundo. Foram seis semanas de isolamento total, até os aeroportos pararam de funcionar. Além disso, a primeira-ministra também garantiu socorro financeiro, um pacote de aproximadamente 50 bilhões de reais, que chegou para ajudar todos os habitantes do país. 

Os neozelandeses obedeceram às decisões do governo permanecendo em casa para evitar a disseminação do vírus, e agora, colhe os frutos das boas escolhas. Porém, Jacinda Arden ainda segue com rígidas medidas em relação às fronteiras, que seguem com severas limitações. A ideia é evitar o contato com estrangeiros e potenciais transmissores do vírus. 

A Nova Zelândia venceu, porém é necessário observar que sua condição geográfica foi um fator decisivo, já que o país é formado por duas grandes ilhas, facilitando muito o isolamento. Além disso, a quantidade de habitantes também foi um fator determinante para o sucesso das medidas de segurança, já que são apenas 5 milhões de habitantes, estima-se que o estado de Goiás tenha cerca de 6,5 milhões de habitantes, por exemplo. 

Mas ainda assim, não podemos negar que a Nova Zelândia serviu como um grande exemplo para o resto do mundo! 

Brasil bate triste recorde de 4 mil mortes por dia por covid

De acordo com o balanço do Ministério da Saúde, nesta terça-feira (06/04), o Brasil registrou 4 mil mortes pela covid-19 pela primeira vez, desde o início da pandemia. O País confirmou, de ontem para hoje, 4.195 óbitos pela doença e 86.979 novos casos de infeção. Com a atualização dos dados, o Brasil soma 336.947 pessoas mortas e 13.100.580 infecções.

Esse número recorde é reflexo do feriado de páscoa e a tendência é que as próximas notificações permaneçam na casa das 4 mil vidas perdidas, diariamente, até o final do mês de abril. Tal previsão é o levantamento de informações sobre novos casos, evoluções, mortes, superlotação dos hospitais e necessidade de suporte.

Só hoje, o estado de São Paulo confirmou 1.389 mortes pela doença, sendo um valor recorde em 24 horas. Enquanto isso, o Rio de Janeiro já registrou mais de 20 mil fatalidades, Minas Gerais 25.795 e Rio Grande do Sul 21.018. Os outros estados estão superando a casa dos 10 mil. Paraná 17.685 mortes, Bahia 15.918, Ceará 14.692, Pernambuco 12.479, Amazonas 12.136, Goiás 12.119, Santa Catarina 11.548 e Pará 10.825. Não há nenhum estado com menos de 1,3 mil mortes.

Segundo uma análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, a média móvel de casos no país está subindo chegando a 63.210 infecções e 2.757 mortes diárias, nos últimos sete dias.


Academia Athletics Sports fecha as portas após 30 anos de atividade em Goiânia

Com a voz embargada e visivelmente emocionado, o empresário Antônio Borges divulgou, na noite de sexta-feira, 2, um vídeo onde informa sobre o fechamento da academia Athletics Sports, depois de 30 anos de funcionamento e forte tradição em Goiânia. “Tenho a consciência tranquila da missão cumprida e sem culpa por esse triste desfecho”, declara logo depois de explicar com alguns detalhes o motivo do fechamento do negócio.

O empresário cita os sucessivos fechamentos das atividades nesta pandemia como uma das principais causas. “Passamos inicialmente por um impedimento de 5 meses que agora se repetiu por mais um mês e ainda com incertezas de continuidade pela frente”.

Segundo Antônio, a regra de limitação de 30% de clientes, a alta despesa com funcionários, manutenções fixas e impostos de alto valor inviabiliza o negócio e por isso a prestação de serviço se encerra.

Ele informa também que o escritório virtual continua funcionando por algum tempo para sanar as dúvidas dos clientes. “Aos nossos clientes, que devo carinho e respeito, esclareço que não haverá perdas financeiras”, garante.

O empresário aproveitou para lembrar que os 30 anos de atuação foram marcados por inovar no mercado de atividades físicas em Goiás, tornando- se referência no bem estar e cuidado com a saúde de várias gerações de clientes. Além de ser responsável também pela formação de profissionais que hoje atuam no mercado.

 

Alguns profissionais, amigos e clientes deixaram mensagens de fraternidade na rede social.

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Fotos: reproduzida da Entre Nós Fotografia 

Alok vende avião para pagar salários de funcionários na pandemia

O DJ e empresário Alok vem mostrando muita empatia com as pessoas nesses tempos de pandemia. Ano passado ele doou R$ 27 milhões para fazer uma instituição de combate à fome no Brasil, esse dinheiro é pertencente aos direitos que possui do jogo Free Fire, onde possui um personagem.

Alok está sem fazer shows há 1 ano por conta da  pandemia. Como a crise está chegando para todos, ele recentemente teria que demitir uma boa parte de pessoas da sua equipe, foi então que optou por não demitir seus funcionários e vender seu avião que utilizava para fazer suas turnês. O valor do avião irá arcar com o custo de mais de 40 pessoas de sua equipe pelo menos nos próximos meses. 

 

Foto: Reprodução / Instagram Alok

BBB21: Sarah fala que protocolos contra o Covid-19 é “uma frescura da p*rra” e Tiago Leifert quebra protocolo no ‘ao vivo’

Sarah voltou a fazer comentários polêmicos sobre a pandemia nesta terça-feira (24), desta vez a sister reclamou dos protocolos de segurança de uma festa que foi no réveillon deste ano e que no atual momento a situação do Brasil estaria mais tranquila. 

“Eu fui para o Réveillon esse ano e era uma frescura da p*rra. Toda hora chegava polícia, todo mundo separado nas mesas, tinha que ficar em distanciamento. Era uma festa desse tamanho, pequena,” disse Sarah.

Logo em seguida as redes sociais encheram de comentários negativos sobre a fala da participante. No início do programa ao vivo, o apresentador Tiago Leifert quebrou os protocolos do reality show  e contou sobre a alarmante situação que o Brasil se encontra diante da pandemia causada pelo Covid-19.

 

Confira os vídeos:

Foto: Reprodução / Rede Globo

Governo de Goiás oferece mais de mil leitos durante segunda onda da Covid-19

O Governo de Goiás, sobre a dirigência de Ronaldo Caiado (DEM), conseguiu superar a abertura de leitos dedicados para Covid-19 nesta segunda onda da pandemia, em comparação com a primeira.  Com a entrega, nos primeiros dias março, dos 186 leitos (68 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 118 enfermaria) do Hospital de Enfrentamento à Covid-19 do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, e de estruturas em Ceres, Iporá, Jataí e Quirinópolis, a rede do Estado atingirá a marca de 1.084 leitos criados e dedicados para os casos de coronavírus. 
 
Ao todo, a rede de saúde estadual dispõe atualmente de 742 leitos de UTIs, instalados em 30 unidades de saúde, para diversos perfis de internação. A distribuição atende todas as cinco macrorregiões de saúde de Goiás, com localização em 20 municípios goianos. Destas vagas em unidades de terapia intensiva, 407 são exclusivas para casos de Covid-19.
 
Novos leitos de UTI no estado
 
Para Caiado, a expansão da rede de atendimento a pacientes em leitos críticos resulta de um “esforço enorme” de sua gestão. “Quando eu recebi o Estado só tinha UTI em três municípios. Hoje, nós estamos instalados em 20. Extrapolaremos, com as estruturas em Uruaçu, mais de 810 leitos críticos no Estado, quando recebemos apena 296 leitos”, lembrou o governador.
 
Atualmente, soma-se aos 846 leitos já existentes para casos de coronavírus em Goiás (407 UTI e 439 enfermarias), os 186 de Uruaçu, e os que serão abertos, também nos próximos dias, em Ceres (11), Iporá (10), Jataí (20) e Quirinópolis (11). Assim, o Estado alcançará a marca de 1.084 leitos dedicados para casos suspeitos e confirmados da Covid-19.
 
A abertura gradativa de leitos é uma das frentes do Governo de Goiás para dar assistência à população na segunda onda da pandemia que assola o país e que deixou todos os estados brasileiros com ocupação hospitalar acima de 90%.
 
Governador Ronaldo Caiado vistoriou o andamento da implantação do Hospital de Enfrentamento à Covid-19 do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, neste domingo (28/02). | Foto: Hegon Corrêa
 
Prevenção e cuidado
 
O secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, alerta que mesmo o Governo de Goiás triplicando a estrutura de leitos críticos, ainda assim, o aumento exponencial do número de casos graves supera a oferta de estruturas para internação. “Não se enfrenta uma pandemia apenas com abertura de UTIs e enfermarias, só com atitudes de saúde, nós precisamos de engajamento social”, ressaltou.  
 
Ismael apelou para que os goianos sigam as determinações dos decretos municipais, contribuindo para conter a pandemia. “Não esperem um ente querido, um pai, uma mãe, um amigo, um namorado perder a vida, morrer, para acreditar que a pandemia existe. Como havíamos previstos, teríamos o mês mais difícil do ano de 2021, que será o mês de março. Mas eu tenho a absoluta convicção de que, unidos no propósito de salvar vidas, sairemos dessa condição e teremos, em breve, o resgate da normalidade da nossa convivência”, disse. 
 
Hospitais de campanha
 
Especificamente para casos Covid-19, atualmente, já são sete hospitais de campanha no Estado: Goiânia, Jataí, Luziânia, Formosa, Itumbiara, São Luís de Montes Belos e em Porangatu, em parceria com a prefeitura da cidade. Com o Hospital do Centro-Norte, em Uruaçu, esse número chegará a oito unidades, com um total de 475 leitos de UTI dedicados exclusivamente para tratamento de pacientes com a Covid-19.
 
A rede de atenção à Covid-19 em Goiás conta ainda com estrutura para internação em unidades próprias como o Hospital de Doenças Tropicais, o Hospital de Urgência Governador Otávio Lage, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, o Hospital Estadual de Jaraguá e os Hospital Estadual de Urgências de Anápolis e Trindade.
 
Reprodução: Secretária de Estado de Saúde/Governo de Goiás

Fake News: áudio circulando em redes sociais sobre situação do coronavírus em Goiás é falso

Mais do que combater o coronavírus seguindo as medidas de segurança e tomando os cuidados necessários, é fundamental ter cuidado com as informações que acessamos e compartilhamos na internet. As fake news, ou notícias falsas, estão em grande circulação nas redes sociais, em um período de muita insegurança, ansiedade e preocupação.

Recentemente, usuários relataram estar recebendo um áudio de uma suposta funcionária da Câmara Municipal de Goiás conversando com sua sogra e divulgando informações extraoficiais sobre a situação do coronavírus no estado. No áudio, a mulher, ainda não identificada, mente a respeito do número de mortos em Goiás, além de falar sobre uma falsa variante do coronavírus que mata em 24h e inventar dados sobre o lockdown no estado, afirmando ainda que não há UTIs disponíveis. 

Posicionamento

Sobre o caso, o Governo de Goiás publicou um vídeo em suas redes sociais desmentindo informações presentes no áudio e apresentando dados reais do coronavírus no estado. Além de reforçar a implantação de 800 leitos de UTI e desmentir os números de morte por dia em Goiás, o posicionamento oficial do governo alertou usuários para o compartilhamento de informações falsas e imprecisas na internet. 

Confira o vídeo publicado nas redes sociais:

 
 
 
 
 
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Como fugir das fake news

Compartilhar informações falsas pode criar ainda mais ansiedade e preocupação em um período de tanta insegurança. Esteja atento às informações e notícias chegando até você.

Recebeu algum áudio ou link no WhatsApp? Encontrou uma informação suspeita nas redes sociais? Antes de compartilhar, procure se informar sobre as fontes de onde essas informações estão saindo, confira veículos confiáveis e as últimas notícias publicadas para entender a real situação. 

O Curta Mais possui uma categoria para notícias, onde cada informação parte por uma curadoria, indo até as fontes para investigar a situação antes de compartilhar com os leitores. Nosso compromisso é com a sociedade, e por isso, trabalhamos com as principais informações e os assuntos mais urgentes que interessam aos goianos. 

 

Dono de restaurante ajuda concorrentes a não fecharem na pandemia

A pandemia da Covid-19 afetou inúmero comércios ao redor do globo, forçando negócios a fecharem as portas e aumentando ainda mais a taxa de desemprego nos países. Diante de um cenário desesperador, boas histórias e atitudes de soliedariedade nos ajudam a reencontrar a esperança para continuar lutando por um futuro melhor. 

Para ajudar a evitar cortes e fechamentos de restaurantes em sua comunidade, Adolfo Melendez, proprietário do Tex-Mex El Mezcal, em Wisconsin, nos EUA, comprou mais de 2 mil dólares, pouco mais de 10 mil reais, em cartões-presente para outros restaurantes do bairro. Por meio de sorteios aos seus clientes nas redes sociais, o empresário tem incentivado a rotatividade para manter o fluxo do mercado, mas também auxiliar os concorrentes durante a crise. 

Gratidão

O dono do restaurante Olympia Family, Pete Ananiadis, elogiou o gesto altruísta do colega. “Nestes tempos de COVID, é muito importante visitar lojas locais, pequenas e populares”, disse. “[Adolfo] entende isso.”

Em dias normais, o negócio de restaurantes pode ser competitivo, mas a amizade e o coleguismo estão em primeiro lugar, quando as coisas não vão bem. Adolfo entende que o sucesso de cada um depende do incentivo da comunidade para unir seus esforços e garantir que outros restaurantes continuem não apenas a se manter, mas a prosperar.

 
 
 
 
 
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Empatia 

Adolfo acredita que por trás da tradição, sempre tem uma família para sustentar, como acontece com a dele. Por isso, o empresário decidiu pensar fora da caixa e contribuir com seu colegas de profissão, ainda que sejam concorrência. 

“Isso é parte do que nos mantém vivos”, explica Adolfo. “Você pode ir ao Applebee’s, ou pode ir à Pizza Hut, mas não é a mesma coisa de ir a uma lanchonete ou pizzaria tradicional. Se você ajudar uma pessoa e outra ajudar outra, isso muda muito”, disse o dono de restaurante solidário.

Com informações de Só Notícia Boa

Artesã goiana se reinventa na pandemia e organiza leilões de acessórios sustentáveis pela internet

A pandemia da Covid-19 impactou diversos setores da economia, principalmente os produtores independentes e pequenos produtores. No entanto, a volta por cima de alguns inspira lições de vida e de esperança no meio do caos. Assim foi com a artesã Alda Assis Lima, natural de Jataí (GO) e criadora da loja ‘Filha de Maria Biojoias’, que descobriu mais uma oportunidade para o seu negócio no meio digital. 

Por meio de leilões em grupos no WhatsApp, Dona Alda Assis encontrou uma saída para atender e atrair mais clientes. Assim, além de transformar a dificuldade em oportunidade, a artesã com quase 20 anos de experiência descobriu mais uma opção de vendas de acessórios sustentáveis para seu público. 

Artesã Alda com sua mãe, Maria (2)Alda Assis (direita) com sua mãe, Maria (esquerda) | Foto: Acervo Pessoal/Carol Carvalho

Fazendo arte do que a natureza dá

Alda Assis é artesã capacitada com o apoio do Sebrae Goiás, possui destaque internacional com peças sustentáveis únicas e exclusivas, usando como matéria prima produtos descartados pelo meio ambiente, inclusive do cerrado goiano. São sementes, pedras, madeiras, chifres, ossos, escamas de peixes e outros itens oriundos da natureza.

De acordo com sua filha, Carol Oliveira, a artesã faz todo o processo de produção das peças por conta própria, desde a colheita da matéria prima até a finalização dos itens. “Existem peças que podem levar um dia para ser feitas, e tem outras que levam três a quatro dias, porque o preparo do material varia de cada produto. Cada peça é única, é exclusivo porque o meio ambiente não produz a mesma semente, o mesmo chifre, ou osso”, explica a jornalista e administradora.  

 
 
 
 
 
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Quem dá mais?

A ideia do leilão virtual se deu pelo difícil momento imposto pela pandemia, a dificuldades dos clientes em adquirir as peças impactou negativamente nas vendas vendas. A inovação veio de uma parceria com uma empresa de consultoria que atende empreendedores, o trabalho conjunto resultou em uma formatação do projeto que permitisse maior visibilidade das peças e, ao mesmo tempo, proporcionasse uma maneira divertida de integração com sua clientela.

A grande vantagem para os participantes é que os leilões possuem lances livres, de forma a valorizar cada acessório disponibilizado exclusivamente para estes grupos. Os vencedores também recebem certificados de autenticidade da peça e um cupom promocional de 25% de desconto em compras no site. “O frio na barriga tomou conta nos primeiros dias, fiquei ansiosa com a novidade, mas tivemos uma aceitação maravilhosa de todas as clientes. Estamos recebendo contato de vários estados interessados em participar e, em breve, também faremos um projeto voltado para o atacado”, adianta Alda.

Ana-MariaApresentadora Ana Maria Braga recebe acessorios sustentáveis da Filhas de Maria Biojoias | Foto: Acervo Pessoal/Carol Carvalho

Arteterapia

Além de integrar, o objetivo é proporcionar um meio de entretenimento das participantes na visualização das peças únicas e, também, como forma de terapia ocupacional. Caso perceba uma demanda maior, Alda prevê a criação de uma escola de artesanato goiano como forma de ajudar na produção e na arteterapia. “Quero ajudar outras pessoas com esta arte, ensinar como forma de independência, ao mesmo tempo de resgate de sua confiança, capacidade e amor próprio”, explica a artesã.

Atualmente os leilões funcionam de segunda-feira à sábado, das 18 às 21 horas, com o total de 12 peças leiloadas ao dia, entre colares, brincos, pulseiras, braceletes e anéis. Os itens que não são arrematados podem voltar para uma possível repescagem. As vagas são limitadas, de 276 participantes em cada grupo e, caso haja uma demanda maior, é possível criar uma nova equipe operacional para dar continuidade e atendimento personalizado aos clientes.

Para participar dos grupos de leilões, basta entrar em contato direto com a artesã Alda Assis para realizar o cadastro ou entrar na fila de espera.

002Exemplos de peças sustentáveis criadas pela artesã | Foto: Acervo Pessoal/Alda Assis Lima

O artista vai onde o povo está

Aos domingos, sua presença é certa na banca 33 da Feira do Cerrado, cercada de clientes fiéis que estão sempre em busca de peças para suas coleções pessoais e aproveitam para um bom bate-papo, sempre atentas à valorização da cultura goiana e do meio ambiente. Suas produções também estão disponíveis na Casa do Turismo e na cidade de Olhos d’Água, em parceria com o artista Beto, tecelão manual local. É possível ainda encontrar os produtos artesanais de Alda no site oficial, e nos perfis do Instagram e do Facebook.

A novidade é que, em breve, será possível também conferir suas habilidades em personagens de novelas da televisão. De acordo com informações de sua equipe, as peças da artesã irão compor figurino de atores globais de uma das produções da rede nacional. 

Mais informações

Contato: (62) 98161-4112

Site: www.filhasdemariabiojoias.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/filhasdemariabiojoias

Instagram: https://www.instagram.com/filhasdemariabiojoias/

Com informações de Carol Oliveira 

Confira a situação da pandemia nos principais destinos turísticos de Goiás

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás recomendou restrições mais severas para as cidades onde a situação da pandemia é considerada grave.

O órgão dividiu o estado em 18 regiões, sendo que seis delas estão em situação de calamidade devido à Covid-19. As seis regiões compreendem cerca de 89 municípios. (Veja o mapa abaixo).

A recomendação da secretaria é que essas cidades fechem todas as atividades, exceto os serviços essenciais. Ou seja, farmácias, supermercados, postos de combustível e os atendimentos de urgência e emergência de saúde devem continuar funcionando.

Cada cidade, no entanto, pode definir se vai ou não seguir essas recomendações.

Mapa da pandemia em Goiás

O mapa de calor aponta que, por enquanto, estão classificadas em situação de alerta a região Oeste II, Pirineus, Serra da Mesa e Sudoeste I. Enquanto isso, as regiões Central, Centro Sul, Entorno Norte, Nordeste I, Norte, Sudoeste II e Sul estão em momento crítico. Em calamidade estão Entorno Sul, Estrada de Ferro, Nordeste II, Oeste I, Rio Vermelho e Vale do São Patrício I e II.

Isso significa que deverão ser seguidos os procedimentos padronizados, dispostos na nota técnica. Quando classificada em situação de alerta, como é o caso de Pirenópolis, é permitido à região o funcionamento de todas as atividades, exceto eventos com mais de 150 pessoas.

No caso de situação crítica onde se enquadra a cidade de Alto Paraíso de Goiás, deve-se reduzir a capacidade de atendimento em atividades de alto risco de contaminação, como bares e instituições religiosas – ambos passam a ter permissão para ocupar 30% da capacidade.

Já as atividades de baixo risco, como salões de beleza, barbearias, shoppings e centros comerciais, ficam com o limite de 50% de utilização. Eventos, transporte coletivo e outros setores terão restrições específicas.

Já para os casos de calamidade, onde abrange a cidade de Caldas Novas, o entendimento das autoridades em saúde é de que haja a interrupção de todas as atividades, exceto supermercados e congêneres, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde.

A nota técnica define ainda que, caso seja observado piora nos indicadores, cada região manterá as medidas restritivas respectivas a cada situação por pelo menos 14 dias.

As ações de controle de contágio serão avaliadas pela Secretaria de Saúde semanalmente, e os mapas epidemiológicos serão divulgados toda sexta-feira, a partir da próxima semana.

Foto capa: Goiás de Norte a Sul/Reprodução