Moderna avança em duas potenciais vacinas contra variante Ômicron

A farmacêutica Moderna anunciou avanços com duas candidatas a vacinas contra a variante Ômicron. Sendo uma delas, desenvolvida contra a variante BA.1 e outra contra as variantes BA.4 e BA.5. Além da Moderna, a Pfizer também está desenvolvendo novas vacinas que possam combater as subvariantes da Ômicron BA.4 e BA.5, responsáveis pela maioria dos casos de Covid-19, recentemente.

A Moderna optou por desenvolver vacinas ambivalentes desde o aumento no surgimento das subvariantes. As vacinas ambivalentes são desenvolvidas para combater duas variantes diferentes do coronavírus. Segundo dados da Reuters, a Moderna afirmou que novos dados clínicos para sua vacina mRNA-1273.214 vaccine, desenvolvida para combater a variante BA.1, mostraram respostas de anticorpos de neutralização significativamente mais altas contra as subvariantes BA.4 e BA.5, em comparação com a atual dose de reforço autorizada.

A segunda candidata da farmacêutica para dose de reforço, a mRNA 1273.222, é baseada na cepa BA.4/5 e segue as orientações mais recentes da agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA).

 

*Com informações da Agência Reuters

Foto: Pixabay

Estado divulga recomendações sobre Covid-19 no Carnaval

“No cenário epidemiológico atual, ainda existe um potencial de transmissão considerável. Assim, a principal recomendação é não realizar eventos sem controle de público”, afirma nota de recomendação emitida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Saúde, para gestores municipais no período de carnaval. O documento conta com diversas orientações para reduzir o aumento de casos de Covid-19 no Estado, especialmente da variante Ômicron.

A nota apontou oito recomendações. Entre elas, estão a realização de festividades apenas em locais amplos, com ventilação natural, ambientes ao ar livre, sendo obrigatório o uso de máscara de proteção fácil. Quem teve contato com pessoas com teste positivo para Covid-19, que apresentem sintomas da doença ou tenham exame comprovando a doença não deve participar, permanecendo isolado em casa.

Segundo a nota, as medidas preventivas devem ser redobradas durante as viagens, sendo mantidas em tempo integral, reforçando o uso de máscara e a higienização das mãos, principalmente nos momentos em que se fizer necessária (tocar inadvertidamente na máscara, paradas para lanches e uso de sanitários).

O documento lembra ainda que a solicitação do comprovante vacinal não desobriga os locais de uso coletivo a adotarem medidas de uso de máscaras de proteção respiratória e utilização álcool a 70% para higienização adequada das mãos, estando sujeitos à fiscalização dos órgãos competentes.

Nos hospitais sob a gestão do Estado, atualmente a média de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid-19 tem transitado entre 60% para adultos e 40% na pediatria. Para evitar um possível cenário de sobrecarga dos sistemas de saúde, a superintendente reiterou que a vacinação continua sendo a medida mais eficiente para o controle da pandemia.

Imagem: Getty Images / Stockphoto

 

Covid-19: Confira os nove sintomas da Ômicron que estão afetando os vacinados

Pesquisadores na Noruega realizaram um estudo com 100 convidados de uma festa onde houve um surto de Ômicron. Nesta pesquisa, descobriram nove sintomas que foram mais comuns em quem já tinha sido vacinado contra a Covid-19. 

De acordo com matéria do  ‘Independent’, no grupo de pessoas estudadas, 66 tinham casos confirmados de Covid-19 e 15 tinham casos possíveis do vírus. Dos 111 participantes, 89% receberam duas doses de uma vacina de RNA e nenhum recebeu uma dose de reforço.

 

Segundo as descobertas publicadas na revista de doenças infecciosas e epidemiologia Eurosurveillance, há nove sintomas principais registrados pelo grupo de participantes totalmente vacinados. São eles:  tosse, pingo no nariz, fadiga, dor de garganta, dor de cabeça, dores musculares, febre, náuseas e espirros.

Ômicron: sintomas gastrointestinais podem indicar infecção

De acordo com dados recolhidos pelo aplicativo Zoe Covid Symptom Study, que cataloga os sintomas mais comuns de pacientes com o coronavírus no Reino Unido, a variante Ômicron tem provocado sintomas diferentes dos que eram comuns nas outras ondas de Covid. Além dos sintomas clássicos, que se assemelham aos de uma gripe (coriza, nariz entupido, espirros, fadiga e febre), a nova variante afeta bastante o sistema gastrointestinal. 

 

Segundo os pesquisadores, os sintomas se assemelham a infecções intestinais e devem abrir o alerta para a contaminação pela variante Ômicron. Confira os sintomas: e

 

Náusea;

Diarreia;

Vômitos;

Dor abdominal;

Azia;

Gases.

 

Ômicron: Reino Unido descobre outra sequela deixada pela nova variante da Covid-19

Um  levantamento do Zoe Covid Study aponta que  mais de 20% dos britânicos que foram infectados pela variante ômicron do coronavírus apresentaram e dor na lombar logo após o término da doença.  A pesquisa foi realizada por meio do aplicativo desenvolvido pela Zoe Limited e o King’s College de Londres, onde pacientes podem registrar os sintomas que sentem.

 

Dor de garganta e de cabeça, além de fadiga e congestão nasal, são as principais queixas registradas na nova variante do coronavírus.

Ômicron: Sintoma infantil específico chama atenção dos especialistas. Confira os sete principais sintomas nas crianças.

Um número crescente de crianças que testaram positivo para a covid-19 nos últimos meses tem apresentado uma tosse  específica, que soa como um latido, segundo um levantamento do Primary Children’s Hospital de Utah, nos Estados Unidos.  A comunidade científica acredita que possa estar associada à variante Ômicron.

 

Os especialistas explicam que tosse com esse som característico ocorre quando o trato respiratório superior da criança fica inflamado e contraído ao redor das cordas vocais e das vias aéreas, às vezes dificultando a respiração. Geralmente, essa tosse também vem acompanhada por voz rouca, chiado e dor de garganta.

 

A Ômicron – ao contrário das variantes anteriores, como a Delta que atacava principalmente os pulmões, – infecta preferencialmente as vias aéreas superiores. E em crianças, inflamação e muco podem bloquear as vias aéreas com mais facilidade do que em adultos. Por isso, esse sintoma é mais frequente em crianças. Por esse motivo,os especialistas alertam que esse não é o principal sintomas nos pequenos. 

 

De acordo com os resultados preliminares de um estudo com algumas centenas de casos da variante em crianças de 8 a 12 anos, foi possível observar que a fadiga é a principal queixa, seguida por dor de cabeça. Confira na lista abaixo os  principais sintomas da variante ômicron nas crianças:

 

  1. Fadiga

  2. Dor de cabeça

  3. Dor de garganta

  4. Nariz escorrendo

  5. mEspirros

  6. Febre

  7. Tosse

Prefeitura proíbe baladas, grandes shows e Carnaval em Goiânia

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (17), o prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos) anunciou que está proibido a realização de grandes shows, Carnaval, eventos e baladas em toda a capital. A medida faz parte das novas restrições impostas depois do avanço da variante ômicron, além do aumento do número de casos de gripe e dengue. O decreto será publicado nesta terça-feira (18), e terá validade de 15 dias. As novas medidas serão revistas quinzenalmente pela Prefeitura, de acordo com o cenário epidemiológico do município de Goiânia. 

Durante reunião com representantes do setor econômico na manhã desta segunda-feira, o prefeito Rogério Cruz afirmou que a preocupação da Prefeitura neste momento é com a Saúde pública. “As doenças estão aí e a nossa maior preocupação é com a gripe também, que está tirando muitas pessoas do emprego e levando para o pronto-atendimento. Diferentemente da Covid-19, no caso da H3N2, não há vacina disponível ainda”, falou. O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, ressaltou que as medidas são necessárias para que o sistema de Saúde não fique sobrecarregado. 

O Paço também divulgou como ficarão as medidas em bares, restaurantes, boates, shoppings centers, igrejas, academias, salões e barbearias, cinema, dentre outros.

 

Confira:

Proibido

* Carnaval

* Grandes shows e eventos

* Baladas

 

Bares, restaurantes, lanchonetes, pit dogs, food trucks, casas de espetáculo e boates:

* Distância de 1,5 metro entre mesas

* Limitação de 50% de capacidade total

* Máximo de 500 pessoas

* Não é permitido pessoas em pé

* Vedado o uso de pista de dança

* Consumo de bebidas e alimentos exclusivamente à mesa

 

Eventos sociais e corporativos:

* Limitação de 50% da capacidade do local

* Máximo de 500 pessoas

* Não é permitido pessoas em pé

 

Eventos programados:

Mediante autorização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)

 

Shoppings, igrejas, academias, quadras e ginásios, salões e barbearias, Mercado Popular, Zoológico de Goiânia, Parque Mutirama, cinemas e teatros:

* 50% da capacidade

 

 

Imagem: Reprodução

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Goiânia estuda ações restritivas para conter avanços dos casos de Covid-19

Nesta quarta-feira (12) os secretários Durval Pedroso (Saúde), Arthur Bernardes (Governo) e o secretário particular e chefe de gabinete do prefeito, José Alves Firmino, se reuniram com representantes dos segmentos comerciais e analisarem as informações relacionadas ao combate à Covid-19 em Goiânia.

A ocasião foi para analisar com atenção os dados epidemiológicos e para a implementação de ações para reduzir a circulação de doenças infectocontagiosas, como o coronavírus e a influenza.

Em nota, a prefeitura de Goiânia esclareceu que ”as informações e os números levantados serão apresentados ao prefeito Rogério Cruz, que trabalha de maneira remota, para subsidiar a tomada de decisão, que será comunicada até o fim desta semana”.

 

Imagem: Cristiano Borges

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Novo decreto proíbe eventos públicos e privados na Cidade de Goiás

Em novo decreto da Prefeitura da Cidade de Goiás, publicado nesta terça-feira (11), determina que eventos públicos e privados estão proibidos na cidade, além de instituir toque de recolher de 1 às 6 horas da manhã, até o dia 26 de janeiro.

O uso de som mecânico em locais públicos também foi proibido pela prefeitura pelo mesmo período. Para definir o que vale como aglomeração durante a vigência do decreto, a gestão da Cidade de Goiás definiu como “reunião de quatro ou mais pessoas em um espaço inferior a 2 metros quadrados”.

O prefeito Anderson Gouveia determinou no documento a proibição de visitas a pacientes acometidos pela Covid-19 na cidade, a não ser no caso de crianças que precisem de acompanhamento hospitalar. Mesmo assim, a companhia precisa ser devidamente autorizada pelo médico, como consta no texto publicado.

“Artigo 1º – Ficam terminantemente proibidas, até o dia 26 de janeiro de 2022, as seguintes atividades: II – eventos públicos e privados de qualquer natureza, desde que presenciais, inclusive reuniões, que ensejem aglomerações e que sejam propícios à disseminação da covid-19, ressalvados eventos institucionais públicos precedidos de nota técnica específica da Secretaria Municipal de Saúde”, diz o texto.

Para o toque de recolher, ficam liberados do “toque de consciência” líderes religiosos “assim reconhecidos por suas denominações”, profissionais de imprensa, serviço dos Correios, além de quem for buscar atendimento de saúde ou prestar serviço de urgência e emergência. 

Além disso, a prefeitura determinou que bares, restaurantes, botequins e similares devem permanecer fechados entre 1 e 6 horas da manhã. Não é permitida, enquanto valer o decreto, a realização de apresentações musicais nos estabelecimentos comerciais da Cidade de Goiás.

Quem descumprir as regras previstas no decreto pode receber multa e ter o estabelecimento interditado. O não uso de máscara na rua será punido com multa no valor de R$ 110. No caso do comércio, a aplicação descrita no texto é de R$ 3,3 mil em multa para o estabelecimento que descumprir as orientações previstas nos protocolos sanitários da Cidade de Goiás.

Carnaval

A prefeitura ainda não decidiu sobre a realização do Carnaval 2022. A festa local costuma atrair turistas, especialmente da região oeste do estado, e ainda está em fase de discussão.

 

Imagem: Flávio Isaac

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Carnaval de Rua do Rio de Janeiro é cancelado pelo segundo ano consecutivo

A prefeitura do Rio de Janeiro decidiu cancelar os blocos de rua no carnaval de 2022. A decisão foi tomada levando em conta os dados epidemiológicos, que apontam para um novo aumento de casos de covid-19 após um período de quedas. Representantes de diversos blocos foram informados pelo prefeito Eduardo Paes durante uma reunião na tarde desta terça-feira (4). Em seguida, Paes falou sobre o assunto em uma live.

“O carnaval de rua nos moldes que eram feitos até 2020, já não aconteceu em 2021 e não vai acontecer em 2022. Eu falo aqui como um prefeito que gosta de carnaval, como um cidadão, mas infelizmente a gente não pode fazer”, disse.

Segundo o prefeito, os desfiles no sambódromo estão mantidos, bem como também poderão ocorrer bailes em locais fechados. Um protocolo de controle para o público ainda será detalhado. Estar em dia com a vacinação será um dos pré-requisitos para poder acessar esses eventos. O uso de máscara também será necessário.

“Se podemos ter jogos do Flamengo no Maracanã e jogos do Vasco em São Januário, podemos ter desfile da Portela, da Mangueira, do Salgueiro, da Beija-Flor no estádio do samba que é a Marquês de Sapucaí. Basta que os protocolos adotados para o futebol sejam transferidos. Isso também vale para as festas em espaço fechado, onde você tem como estabelecer controle. O carnaval de rua, pela sua própria natureza e pelo aspecto democrático que tem, gera a impossibilidade de exercer qualquer tipo de fiscalização”, acrescentou Paes.

O cancelamento de eventos de carnaval devido à covid-19 tem se tornado uma realidade em todo o país. Os 29 municípios que fazem parte da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais tomaram essa decisão por unanimidade. O governo da Bahia também desautorizou eventos nas cidades baianas. No estado do Rio de Janeiro, Niterói e Maricá já seguiram o mesmo caminho.

Alternativa

Alguns blocos tradicionais da capital fluminense como a Banda de Ipanema e o Bloco da Preta, que arrastam multidões, já haviam informado que não desfilariam neste ano. Outros aguardavam um posicionamento do poder público, como os 11 vinculados à Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (Sebastiana), uma das entidades presentes na reunião com o prefeito.

O carnaval de rua do Rio de Janeiro mobilizou nos últimos anos em que ocorreu cerca de 450 blocos, demandando uma preparação prévia de diversos órgãos públicos como a Guarda Municipal, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Conlurb), entre outros. Também requer estrutura, por exemplo, para a disponibilização de banheiros químicos.

Através de uma chamada pública, a cerveja Brahma havia fechado um patrocínio de R$39 milhões. Segundo Paes, a empresa Ambev, responsável pela marca, cobrou nas últimas semanas uma decisão definitiva para que houvesse tempo hábil de planejar a eventual montagem da estrutura.

A prefeitura concordou que precisava dar uma resposta e chegou a oferecer uma proposta alternativa à patrocinadora e aos blocos: concentrar em três espaços públicos a apresentação dos blocos, com distribuição gratuita de ingressos, cobrança da comprovação vacinal e testagem prévia. Os locais sugeridos eram o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca; o Parque Madureira, na zona norte; e mais um local na zona oeste a ser definido.

A proposta, no entanto, não seduziu representantes dos blocos, que enfatizam a ligação com os territórios tradicionais por onde desfilam. A prefeitura informou estar aberta a contrapropostas que sejam consideradas viáveis.

Aumento dos casos

Segundo o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, o aumento de casos está relacionado com a Ômicron, nova variante do coronavírus causador da covid-19. Ela já vinha se alastrando na Europa desde novembro. Segundo Soranz, a Ômicron se dissemina de forma mais rápida, mas não  tem gerado aumento de casos graves. 

“Tinha 17 semanas que registrávamos redução dos casos de covid-19. De repente, a gente começa a ter um aumento de novos casos e isso é indicativo de uma nova variante. Toda vez que temos uma nova variante chegando significa que teremos mais casos. Felizmente esses casos não estão gerando aumento de casos graves, óbitos e internações. Claro que isso ainda é precoce, estamos avaliando”, disse.

O secretário enfatizou a importância da terceira dose da vacina. No Rio de Janeiro, ela já foi aplicada em 30,4% da população com 18 anos ou mais. Soranz comentou ainda sobre os riscos de dupla infecção, diante do surto de gripe, que se tornou uma nova fonte de preocupação no início do mês passado. Segundo ele, 17 casos suspeitos de contaminação simultânea de covid-19 e de gripe estão sendo investigados.

“São casos isolados. Não é algo que tenha relevância epidemiológica.  Não tem nenhum tipo de característica de que isso será uma regra. Pelo contrário, a epidemia de gripe não existe mais na cidade. Temos 82% a menos de casos do que tínhamos na primeira semana de dezembro”, afirmou.

 

 

*Agência Brasil

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Goiânia registra o primeiro caso da variante Ômicron

A capital goiana registrou o primeiro caso da variante Ômicron. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), desta quinta-feira (30), trata-se de uma mulher de 40 anos, que não tem histórico de viagem.

 

O primeiro registro foi confirmado na quarta-feira (29/12). Ainda segundo a saúde municipal, todas as pessoas que tiveram contato com a mulher estão sendo observadas. Além disso, informou que aguarda por parte da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás(SES-GO), detalhes sobre outros possíveis três casos confirmados de infecção da variante Ômicron na capital.

 

Variante Ômicron em Goiás

 

Com o novo registro de infecção da nova cepa em Goiânia, o Estado de Goiás já contabiliza 23 casos confirmados da variante Ômicron. Isso porque a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) informou, no dia 27 de dezembro, que identificou só no último fim de semana 18 novos casos de covid-19 provocados pela variante Ômicron, totalizando 22 registros em moradores da cidade, e constatou a transmissão comunitária da linhagem no município.

 

O secretário de Saúde Alessandro Magalhães explica que a transmissão comunitária existe quando há casos de transmissão do vírus na população entre pessoas que não estiveram nos países com registro da doença nem tiveram contato com quem esteve. Em Aparecida há um caso assim.

 

A superintendente de Vigilância em Saúde de Aparecida, Daniela Ribeiro, informa que, dentre os 22 pacientes, que são pessoas de 17 a 82 anos de idade, 11 já tiveram alta e 11 estão em isolamento domiciliar sendo acompanhados pela Central de Telemedicina. Já no que diz respeito ao vínculo, direto ou indireto, com os dois primeiros casos identificados em Aparecida, que eram de duas pessoas que tiveram contato com um casal de missionários vindos de Luanda (Capital de Angola, País do Continente Africano) e que foram a um encontro religioso em Goiânia, 17 têm vínculo, 1 não tem e 4 estão sob investigação. Apenas um paciente dentre os 22 precisou ser internado. Trata-se de um homem de 50 anos, diabético, que ficou 5 dias internado em uma enfermaria, mas já teve alta médica. 

 

De acordo com a investigação feita pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Aparecida, “observando o cenário da última semana e sabendo da alta capacidade de transmissão da Ômicron, constatamos que já temos a transmissão comunitária no município,” destaca a chefe do Centro, Giselle Caetano Souza.

 

O CIEVS de Aparecida, que funciona 24h por dia e atua também como elo de ligação com o Estado e o Ministério da Saúde (MS) no monitoramento dos casos de covid-19 e nos sistemas de informações, bem como na elaboração de alertas epidemiológicos, dentre outras atribuições, já investigou, desde 12 de dezembro até este domingo, 26, 36 casos de covid-19 que foram sequenciados. Deste total veio a confirmação das 22 pessoas com a variante. 

 

 

*Fonte Jornal A Redação

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Brasil atinge a marca de 320 milhões de vacinas aplicadas contra a Covid-19

 

O Ministério da Saúde informou na noite desta terça-feira (28) que o Brasil atingiu a marca de 320 milhões de vacinas aplicadas contra a covid-19. Segundo a pasta, a ampla imunização da população gerou redução na quantidade dos casos de pessoas infectadas, de mortes e a ocupação de leitos de UTI.

Conforme os dados, 143 milhões de brasileiros estão com ciclo vacinal completo, 161 milhões estão imunizados com a primeira dose da vacina e 16 milhões receberam pelo menos uma dose de reforço.

“Com o avanço da vacinação foi possível reduzir em mais de 90% o número de óbitos e o número de casos de covid-19, quando comparado ao pico da pandemia, em abril de 2021. Temos hoje, no Brasil, o menor número de óbitos por covid-19 desde abril de 2020”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Com a redução dos casos de covid-19, o governo federal definiu, no dia 20 deste mês, as regras para doação de vacinas para outros países, por meio do consórcio Covax.

A produção nacional dos imunizantes da AstraZeneca é feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a partir da chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que também passou a ser feito no Brasil. As vacinas da Pfizer, com tecnologia de RNA mensageiro, também serão feitas em território nacional por meio do laboratório Eurofarma. “O Brasil deixará de ser um país importador de vacinas e será um país que produzirá vacinas”, completou o ministro.

 

*Agência Brasil

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Cambridge sugere que a Cloroquina pode ser eficaz contra a variante Ômicron

Um estudo conduzido pelos institutos de Imunologia e de Medicina da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, levantou uma hipótese para o fato da Ômicron, mesmo sendo muito mais transmissível, não ter, provocado um número de mortes na mesma proporção de outras variantes do novo coronavírus.

 

A explicação, de acordo com a pesquisa, está no caminho que essa cepa escolhe para entrar nas células humanas. Com base no estudo ainda não avaliado por pares, a Ômicron entra nas células por uma espécie de “porta dos fundos”, fator que supostamente ameniza a agressividade da doença.

 

Com essa diferença, o estudo de Cambridge sugere que a cloroquina, não indicada e sem eficácia comprovada para o tratamento de Covid, poderia ser testada para investigar possível ação contra a Ômicron. Isso porque a porta alternativa de entrada do vírus não seria mais o mesmo caminho de chegada da cloroquina nas células.

 

O Globo deu a seguinte explicação para a questão:

“O achado dos pesquisadores ingleses, que ainda tem de ser avaliado por pares, além de poder explicar porque a Ômicron em geral causa doença menos agressiva, também remete a um conhecimento anterior. Estudo divulgado em janeiro de 2021 pelo Departamento de Imunologia e Microbiologia do Instituto The Scripps Research, na Flórida, Estados Unidos, mostrou que a porta alternativa de entrada é também o caminho de chegada da cloroquina nas células humanas. “Isso explica o fato de o remédio polêmico não ter sido eficaz no tratamento da Covid-19, já que as outras cepas chegavam por outro lugar”, explica Salmo Raskin, médico geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba.

Mas o trabalho também indica agora que a cloroquina poderia ser testada para investigar a ação contra a infecção provocada pela Ômicron, visto que atua no mesmo mecanismo celular da nova cepa. A cloroquina age tornando o ambiente celular menos ácido – o que amenizaria a penetração do vírus.”

 

Não há, no entanto, qualquer recomendação médica ou científica para o uso da cloroquina contra a Covid e essa lógica é ainda teórica

Goiânia e mais 21 capitais não terão festa de Réveillon

Em 2021, das 27 capitais brasileiras, 22, incluindo Goiânia, confirmaram que não irão realizar festas de Réveillon, para evitar maior contaminação de Covid-19, e principalmente, devido a disseminação da variante Ômicron. Apenas Boa Vista, capital de Roraima, manteve a programação já pré-estabelecida para a virada do ano, com shows de artista locais. Ainda, quatro capitais – Natal (RN), Recife (PE), Rio Branco (AC) e Rio de Janeiro (RJ) – decidiram realizar a queima de fogos.

Em Boa Vista, a prefeitura convidou artistas de diversos gêneros, como sertanejo, eletrônico, pop rock, MPB, para se apresentarem no Parque Rio Branco. Esse é o segundo ano consecutivo que gestores municipais decidem cancelar as festividades da virada do ano.

Quatro capitais já cancelaram, inclusive, o próprio Carnaval de 2022: Belém (PA), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Teresina (PI). Já o prefeito de Fortaleza (CE), José Sarto (PDT), cancelou os quase R$ 14 milhões em recursos que seriam destinados ao carnaval na capital cearense.

 

Apesar do pronunciamento da Prefeitura de Goiânia, até o momento, está confirmado a realização de festas de Réveillon privadas na cidade como o ”Réveillon Volta ao Mundo”; ”Réveillon do Cerrado”; ”Réveillon Asuka”; o ”Puxadinho”, dentre outras.

 

*Com informações Jornal Opção

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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira (20) que 2022 deve ser o ano “em que acabaremos com a pandemia”. O Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus expressou o desejo em uma entrevista coletiva em Genebra, onde também defendeu a redução da desigualdade no acesso às vacinas. 

tedros
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus 

Com o surgimento da variante ômicron, detectada na África do Sul em novembro e muito mais contagiosa, alguns países enfrentam uma quinta onda de Covid-19 e apertam as restrições sanitárias. 

Por conta disso, o chefe da OMS alertou para os riscos das reuniões familiares neste período de festas. “Um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada”, afirmou Ghebreyesus. “Agora há evidências consistentes que a ômicron está se espalhando significativamente mais rápido do que a variante delta. E é mais provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da Covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas.”

“No próximo ano, a OMS está empenhada em fazer todo o possível para acabar com a pandemia”, acrescentou. 

“Se quisermos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos acabar com a desigualdade (no acesso às vacinas), garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada até meados do ano que vem”, finalizou Tedros.

Imagens: Reprodução

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