Sputnik V: estudo aponta eficácia de 91,6% da vacina russa contra a Covid-19

A vacina Stupnik V, desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Gamaleya, na Rússia, apresentou 91,6% de eficácia contra a Covid-19, segundo estudos preliminares publicados na revista científica “The Lancet” nesta terça-feira (2). Em casos moderados e graves da doença, o imunizante apresentou 100% de eficiência. 

Os resultados são baseados em uma análise de dados com 19.866 participantes, maiores de 18 anos, onde parte do grupo recebeu a vacina e outra parte o placebo. Além disso, o imunizante também apresentou resultados positivos quanto aos idosos: em uma subanálise com adultos de mais de 60 anos, a eficácia ficou na taxa de 91,8%. 

Vacina Sputnik V | Reprodução: Poder360

Entendendo a taxa 

A eficácia representa a capacidade da vacina em impedir uma infecção com sintomas da Covid-19, ou seja, a pessoa vacinada tem 91,6% menos chances de se contaminar quando comparada àqueles que não se vacinaram. Aplicada em duas doses, com o intervalo de 21 dias entre elas, a Sputnik V também não apresentou nenhum efeito colateral associado à aplicação, apenas eventos adversos leves. 

A vacina é a quarta a ter resultados publicados em uma revista, o que significa que os dados foram revisados e validados por outros cientistas, dando valor científico a seu uso. Ainda em andamento, o estudo pretende envolver 40 mil participantes para publicar informações mais conclusivas. 

Assim como todos os desenvolvedores de vacinas da Covid-19 até agora, os pesquisadores envolvidos no estudo mediram somente os casos sintomáticos para calcular a eficácia da vacina. Nesse sentido, são necessários estudos para determinar a eficácia da vacina em impedir a transmissão da doença. 

Recebimento de caixas com vacinas Sputnik V, em Buenos Aires (Argentina) | Reprodução: Agustin Marcarian/Reuters 

Importação para o Brasil

A Sputnik V ainda não está sendo testada em território nacional, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando um pedido para que ensaios da fase 3 sejam realizados no Brasil. Essa aprovação é fundamental, pois a agência determinou que somente vacinas testadas em solo brasileiro podem receber autorização de uso emergencial. 

Na última semana, a Anvisa se reuniu com a farmacêutica União Química para discutir a respeito da vacina no país. A empresa apresentou um acordo de transferência de tecnologia da Sputnik V e poderá fabricá-la no Brasil.

A farmacêutica afirmou que a Rússia está pronta para entregar 10 milhões de doses no primeiro semestre assim que o uso emergencial for aprovado. Na segunda-feira (01), a União Química enviou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que diz ter a capacidade de entregar 150 milhões de doses da Sputnik V até o final de 2021.

Sede da União Química | Reprodução: ICTQ

Análise e compra

O presidente Jair Bolsonaro disse, na última semana, que comprará a vacina desenvolvida pela Rússia quando houve aprovação da Anvisa. No entanto, a agência afirmou que os dados publicados a respeito deste imunizante são diferentes daqueles submetidos pela União Química. 

Para que o pedido seja analisado, é necessário que a farmacêutica dê acesso aos dados completos gerados nos estudos clínicos da vacina. Em comunicado, a Anvisa ressaltou que há dados pendentes, e é necessário o fornecimento de relatórios de estudos clínicos da vacina que incluam dados sobre a fase 3, demonstrando ao menos 50% da eficácia. 

No Brasil, a campanha de imunização está ocorrendo atualmente com a vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan e a vacina da Oxford.

Mutação do coronavírus: BioNTech diz que consegue fazer nova vacina em 6 semanas

A empresa BioNTech, responsável com a Pfizer pela primeira vacina autorizada contra a covid-19 do mundo, diz que é capaz de fornecer uma outra “em seis semanas” em caso de mutação do vírus, como aconteceu no Reino Unido.

“Somos tecnicamente capazes de entregar uma nova vacina em seis semanas”, disse o cientista e empresário Ugur Sahin, do laboratório alemão BioNTech.

“Em princípio, a beleza da tecnologia de RNA mensageiro é que podemos começar diretamente a projetar uma vacina que imite completamente a nova mutação”, acrescentou o responsável, durante uma coletiva de imprensa em Mainz (oeste de Alemanha), um dia depois do sinal verde das autoridades europeias para distribuir na União Europeia a vacina que o laboratório alemão desenvolveu com a Pfizer.

A BioNTech se diz confiante de que a vacina contra o coronavírus funcione no caso da nova variante detectada no Reino Unido, mas sublinha que são necessários mais estudos.

A variante, detectada principalmente em Londres e no sudeste da Inglaterra nas últimas semanas, gerou preocupação em todo o mundo por causa dos indícios de que pode se espalhar mais facilmente.

Embora não haja qualquer indicação do que causa formas mais graves da doença, vários países na Europa estão restringindo as viagens do Reino Unido.

“Não sabemos, de momento, se a nossa vacina também é capaz de fornecer proteção contra essa nova variante”, disse Ugur Sahin, acrescentando: “Mas, cientificamente, é altamente provável que a resposta imunológica por esta vacina também possa lidar com as novas variantes do vírus”,

Sahin disse que as proteínas na variante detectada no Reino Unido são 99% idênticas às da estirpe inicial e, portanto, a BioNTech tem “confiança científica” de que a sua vacina será eficaz.

“Mas saberemos apenas se testarmos e precisaremos de cerca de duas semanas a partir de agora para obter os dados”, disse.

Contudo, o responsável da BioNTech considerou ainda que a probabilidade de que vacina que desenvolveram com a Pfizer funcione “é relativamente alta”. Se a vacina precisar de ser ajustada para a nova variante, a empresa garante que o poderá fazer em seis semanas, embora os reguladores possam ter de aprovar as alterações antes de as vacinas serem usadas.

A vacina da BioNTech, desenvolvida em conjunto com a farmacêutica norte-americana Pfizer, está autorizada para uso em mais de 45 países, incluindo a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a União Europeia.

Foto: Divulgação

Covid-19: entenda quando uma pessoa deixa de ser contagiosa, com ou sem sintomas

Desde sua detecção em dezembro de 2019 na China, a propagação muito rápida de SARS-CoV-2, advertiu a necessidade para procurar as características epidemiológicas do vírus, incluindo o período de incubação.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde e os centros para o controle e prevenção de doenças, a escala calculada de períodos de incubação de SARS-CoV-2 era 1 – 14 dias. Contudo, o período de incubação exato foi calculado para ser 5 – 6 dias.

Uma análise recente do estudo em 181 casos de COVID-19 obtido de 50 regiões diferentes, em países fora da China,  calcularam que o período de incubação médio de SARS-CoV-2 é 5,1 dias. Aproximadamente 97,5% dos pacientes infectados analisados, desenvolveram sintomas no prazo de 11,5 dias da infecção, e aproximadamente 2,5% dos pacientes manifestaram sintomas no prazo de 2,2 dias.

Em relação aos sintomas específicos, os resultados do estudo revelam que o período de incubação médio ao início da febre é 5,7 dias.

Uma coisa importante a ser recordada é que o período de incubação pode variar de pessoa para pessoa.

Em relação a um período de incubação de 24 dias, a Organização Mundial de Saúde menciona que um período de incubação tão longo pode acontecer devido a uma reinfecção, ou seja, quando o paciente é acometido por uma segunda infecção da doença.

Casos assintomáticos

Mas o que acontece quando uma pessoa está infectada com o coronavírus e não apresenta sintomas? Como saber que não vai infectar outras pessoas?

Embora diversos estudos tenham sido publicados sobre a porcentagem de pessoas contaminadas que são assintomáticas, a OMS afirma que não é possível definir um número exato.

O posicionamento oficial da organização pontua que uma revisão sistemática recente da literatura científica, mostra que os casos assintomáticos poderiam variar entre 6% e 41% dos casos de contaminação, ou seja, ainda há grande incerteza sobre qual a proporção de casos assintomáticos entre os contaminados.

A OMS explica que “a maioria dos estudos incluídos nessas revisão tinham importantes limitações quanto ao relato dos sintomas, ou não definiram propriamente quais sintomas estavam sendo investigados”.

Além disso, explica a entidade, muitas pessoas que acreditam ser assintomáticas na verdade tiveram alguns sintomas, mas bem leves, que acabaram passando despercebidos.

Há também o caso de pessoas que foram diagnosticadas com covid-19, ainda não têm sintomas, mas vão desenvolvê-los no futuro — são as pessoas pré-sintomáticas.

De qualquer forma, os pesquisadores descobriram que as pessoas sem sintomas e com covid carregam uma alta quantidade de vírus no corpo — a mesma quantidade de vírus que pacientes com sintomas. E ambos permanecem com essa carga viral pelo mesmo tempo.

Por isso, os especialistas ressaltam a importância do uso de máscaras e da observação do distanciamento social. Essas duas medidas podem ajudar a reduzir o risco de que uma pessoa com covid-19 e sem sintomas infecte outras pessoas.

Foto: Reprodução/Freepik

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Pfizer afirma que sua vacina contra covid-19 tem 90% de eficácia

A Pfizer disse nesta segunda-feira (9) que sua vacina experimental contra a covid-19 mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença, com base em dados iniciais de um estudo amplo, numa grande vitória na luta contra a pandemia que matou mais de 1 milhão de pessoas, abalou a economia global e causou impacto no cotidiano das pessoas.

A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech são as primeiras farmacêuticas a anunciarem dados bem-sucedidos de um ensaio clínico em larga escala com uma potencial vacina contra o novo coronavírus. As empresas disseram que, até o momento, não encontraram nenhuma preocupação de segurança com a candidata a imunizante e que esperam pedir autorização para uso emergencial da vacina nos Estados Unidos (EUA) neste mês.

Se obtiver a autorização, o número de doses da vacina será limitado inicialmente. Uma das questões pendentes é por quanto tempo a vacina fornecerá proteção. No entanto, a notícia divulgada dá esperanças de que outras vacinas em desenvolvimento contra o novo coronavírus também possam se mostrar eficazes.

“Hoje é um grande dia para a ciência e para a humanidade”, disse Albert Bourla, presidente executivo e chairman da Pfizer, em comunicado. “Estamos atingindo esse marco crucial em nosso programa de desenvolvimento de vacina no momento em que o mundo mais precisa, com as taxas de infecção atingindo novos recordes, hospitais ficando superlotados e economias sofrendo para reabrir.” (Via EBC)

‘Big Brother Canadá’ é cancelado e dinheiro do prêmio doado para vítimas do coronavírus

Após os aumentos na quantidade de infectados pelo novo coronavírus no Canadá, o Governador de Ontário decretou que a produção do reality show ‘Big Brother Canadá’ antecipasse a final do programa.

Os participantes da atração foram notificados do cancelamento da temporada na última quarta-feira (1), e também foram avisados que precisavam deixar o confinamento na manhã desta quinta-feira (2).

“O governador de Ontário decretou que todos os negócios não-emergenciais fossem fechados. Isso passa a valer amanhã, à meia-noite. Infelizmente, como resultado disso, somos forçados a encerrar oficialmente essa temporada do ‘Big Brother Canadá'”, explicou a apresentadora do reality, Arisa Cox.

Os brothers não esconderam a sua surpresa com a notícia, choraram e se abraçaram enquanto ouviam o anúncio.

“Apesar de saber que deve ser devastador ter seus sonhos interrompidos dessa maneira, por favor, saibam que fizeram parte de uma distração e levaram um conforto muito necessário para a população canadense durante essa crise do Covid-19”, assegurou a comandante da atração. 

O canal responsável pela transmissão do programa adiantou que a edição será finalizada sem um ganhador e o dinheiro do prêmio será doado para instituições voltadas para as vítimas do Coronavírus. 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Curta Mais® (@guiacurtamais) em 3 de Abr, 2020 às 9:43 PDT

Governo deve ampliar quarentena por mais 15 dias para conter pandemia em Goiás

O anúncio foi feito durante transmissão ao vivo pela internet nesta quinta-feira, dia 2. De acordo com o governador, que deve oficializar a posição em novo decreto nesta sexta, mantendo fechados comércios e serviços considerados não essenciais como shoppings e indústrias por mais 15 dias, para conter o avanço do coronavírus no estado. O prazo do decreto anterior, que determinou o isolamento social em Goiás, termina neste sábado, dia 4.

“Estou avaliando estes 15 dias que estivemos em quarentena, mas com muita cautela para decretar os próximos 15 dias. Se a gente libera dia 4, e resolve depois, quando chegar dia 19 [abril] falar que estourou a curva [crescimento dos casos] e vamos fechar de novo, aí o que vai ocorrer é que os próximos 15 dias, tendo fechado dia 19, não vai adiantar nada porque vou pegar toda essa carga de 15 dias atrás que eu flexibilizei, aí acontece o colapso da rede hospitalar. É o pior dos mundos”, disse Caiado.

Caiado defende as medidas com base na orientação das autoridades de saúde, incluindo o Ministério da Saúde, que prevê um pico da pandemia do novo coronavírus a partir da próxima semana.

A posição do chefe do executivo contraria o apelo de líderes empresariais que querem a autorização para reabertura responsável de todos os segmentos da indústria e comércio no estado, com os devidos cuidados de isolamento dos grupos de risco e o reforço nas medidas de segurança e higiene de funcionários e clientes. O governador recebeu líderes de entidades classistas nesta quinta no Palácio.

Sem hóspedes, hotéis poderão abrigar profissionais de saúde, propõe governo

O ministério Turismo articula com as pastas da Saúde e da Casa Civil um projeto que prevê o uso de hotéis próximos aos hospitais para abrigar profissionais de saúde que atuam no tratamento de pacientes durante a pandemia do novo coronavírus. A medida, um pedido do presidente Jair Bolsonaro, foi anunciada pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (2).

A ideia é facilitar o deslocamento dos profissionais da área da saúde e proteger as famílias do risco de contágio, afirmou o ministro.

O ministro declarou também que a pandemia teve “impacto brutal” na economia do setor. Ele afirmou que uma medida provisória vai desobrigar empresas de turismo a reembolsarem imediatamente consumidores lesados por conta da disseminação da covid-19. Será estabelecido prazo de 12 meses após a pandemia para que as empresas entreguem integralmente os serviços contratados sem custos adicionais ou multas.

Quase 150 mil pessoas já se curaram do coronavírus em todo o mundo

Enquanto o mundo ainda vive em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus, um dado surge para manter viva a esperança: o número de pessoas curadas da Covid-19 está quase atingindo 150 mil. Apontada como sendo local de origem do vírus, a China lidera a lista, com 75 mil pessoas recuperadas. Os números são da Johns Hopkins Whiting School of Engineering, que analisa os dados mundiais da doença.

Além da China, Espanha, Itália e Irã já ultrapassaram a casa dos 10 mil curados, com 14 mil, 13 mil e 12 mil, respectivamente. Até o momento, o Brasil tem registradas seis pessoas que foram infectadas e depois se recuperaram do novo coronavírus.

Ainda de acordo com o dados da Johns Hopkins, mais de 713 mil pessoas já foram infectadas em todo o mundo. Os Estados Unidos sozinhos concentram 136,8 mil infectados. Na sequência aparecem Itália, com 97,6 mil, e China, com 82,1 mil.

Em todo o mundo, 33.597 mortes já foram contabilizadas em decorrência da Covid-19. A Itália lidera as estatísticas, disparadamente, com mais de 10 mil óbitos.

Divórcios batem recorde após fim da quarentena em casa na China

Após o período de quarentena – medida necessária para evitar a propagação do novo coronavírus – a China começa a voltar à normalidade. Entretanto, em algumas cidades chinesas, um fenômeno tem chamado a atenção no pós quarentena, o número recorde de divórcios.

Em Xi’am, cidade com 12 milhões de habitantes, bastou o governo liberar o fim do isolamento que a corrida aos cartórios disparou, segundo a BBC. Em outros municípios, os horários disponíveis para tratar da separação estão com as reservas preenchidas em muitos cartórios.

“Grandes episódios como este fazem as pessoas pensar mais nas suas vidas e o que realmente interessa”, afirmou à BBC News Brasil a escritora Lijia Zhang, autora de A garota da Fábrica de Mísseis: memórias de uma operária na nova China. “É verdade também que os casamentos que sobreviveram à quarentena devem seguir mais fortes!”, complementa.

Em 2016, o número de casais que se separou na China chegou a 4,2 milhões, um aumento expressivo em relação a 1985, quando a taxa não passava de 485 mil.

As leis mudaram no país nos últimos anos. Têm se adaptado aos novos tempos. Hoje, 70% dos divórcios são pedidos por mulheres no país, segundo Zhou Qiang, presidente da Suprema Corte do Povo durante discurso proferido em novembro passado. Foi garantido esse direito às mulheres ainda em 1950, quando o partido comunista chinês criou a Nova Lei do Casamento.

“Fiz um brinde com a minha filha quando soube da notícia. Considero isso uma conquista de liberação das chinesas, porque elas estão mais assertivas ao buscar o que querem. Já não estão mais dispostas a aceitar um casamento infeliz, como as nossas mães fizeram”, disse Lijia Zhang.

Mas o fato é que os chineses também estão se casando menos. Apenas 7,2 pessoas em 1 mil resolveram juntar as escovas de dente oficialmente em 2018. Trata-se do índice mais baixo desde 2013, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do governo. Pesquisa realizada pelo Diário do Povo mostra que 29,5% dos entrevistados não tinha se casado porque não haviam encontrado a pessoa certa. Outros 23,4% afirmaram não estar preparados para assumir a responsabilidade de começar uma família.

Neste contexto, as separações provocadas pelo coronavírus certamente não ajudam o governo, que acabou, em 2016, com a longeva política do filho único, adotada na década de 1970. Pequim agora quer mais é que os chineses tenham mais filhos. O problema é que os jovens, e sobretudo mulheres, acham caro aumentar a família e estão mais preocupados em investir em suas carreiras profissionais. (Com informações da BBC Foto: Pixabay)