Os 10 nomes femininos mais registrados no estado de Goiás no último ano

Entre as tendências notadas na hora de registrar os bebês, os nomes das meninas são altamente influenciados por figuras femininas fortes. É o caso de Helena, conhecida na mitologia grega como a mulher mais bela de toda a Grécia, princesa de Esparta que foi raptada por Páris, o que resultou na Guerra de Tróia. 

 

De origem antiga, o nome Helena lidera o ranking de nomes femininos mais registrados no Brasil pelo terceiro ano consecutivo, e ficou em primeiro lugar também no ranking referente ao ano de 2020 em Goiás. 

 

O levantamento de 2020, realizado por meio da Central Nacional de Informações do Registro Civil, plataforma eletrônica com os números de cartórios de todo o país, reuniu dados de 289 Cartórios de Registro Civil do estado de Goiás, que formaram uma base de mais de 720 mil registros realizados na última década.

 

Confira abaixo os rankings dos nomes femininos mais registrados no estado de Goiás e no Brasil no ano de 2020:

 

10 NOMES FEMININOS MAIS REGISTRADOS EM GOIÁS EM 2020

HELENA: 1.066

ALICE: 968

LAURA: 642

HELOÍSA: 618

CECILIA: 614

ELISA: 534

VALENTINA: 521

MARIA CECILIA: 448

MANUELA: 400

SOPHIA: 397

 

10 NOMES FEMININOS MAIS REGISTRADOS NO BRASIL EM 2020

HELENA: 22.166

ALICE: 20.118

LAURA: 17.572

VALENTINA: 12.653

HELOÍSA: 12.077

MARIA CLARA: 10.121

SOPHIA: 10.044

MARIA JÚLIA: 10.023

MARIA EDUARDA: 9.856

LORENA: 9.414

 

Confira também a lista dos 10 nomes masculinos mais registrados no último ano.

Os 10 nomes masculinos mais registrados no estado de Goiás no último ano

Assim como hábitos, modo de vestir, uso de redes sociais e outros elementos culturais, os nomes dados a crianças em determinada época também seguem tendências. 

 

Entre essas tendências, algumas podem ser passageiras, como o caso do nome Enzo Gabriel, que foi bicampeão em 2018 e 2019, mas sofreu uma queda e ficou de fora do top 10 no ano de 2020. 

 

Outras, no entanto, se mostram resistentes, como o nome Miguel, que segue invicto como o nome masculino mais popular, tanto no estado de Goiás quanto no Brasil, conquistando também o primeiro lugar no levantamento referente à última década. 

 

O levantamento de 2020, realizado por meio da Central Nacional de Informações do Registro Civil, plataforma eletrônica com os números de cartórios de todo o país, reuniu dados de 289 Cartórios de Registro Civil do estado de Goiás, que formaram uma base de mais de 720 mil registros realizados na última década.

 

Confira abaixo os rankings dos nomes masculinos mais registrados no estado de Goiás e no Brasil no ano de 2020:

 

10 NOMES MASCULINOS MAIS REGISTRADOS EM GOIÁS EM 2020

MIGUEL: 1.234

HEITOR: 1.092

ARTHUR: 1.023

DAVI: 846

GABRIEL: 741

JOÃO MIGUEL: 725

SAMUEL: 725

GAEL: 681

THEO: 572

BERNARDO: 565

 

10 NOMES MASCULINOS MAIS REGISTRADOS NO BRASIL EM 2020 

MIGUEL: 27.371

ARTHUR: 26.459

HEITOR: 23.322

THEO: 18.674

DAVI: 18.623

GABRIEL: 17.096

GAEL: 16.667

BERNARDO: 16.558

SAMUEL: 14.069

JOÃO MIGUEL: 12.746

 

Confira também a lista dos 10 nomes femininos mais registrados no último ano.

 

Fim da era ‘Enzo e Valentina’: confira os nomes de bebês mais escolhidos em 2020

Entre os nomes mais entregues aos que nasceram e cresceram em meio a tantas mudanças que atravessaram o país nos últimos anos, Miguel figura no topo da preferência, com 321.644 registros. Arthur é o segundo nome que caiu no gosto dos pais, com 287.886 certidões. Davi completa o pódio, com 248.066.

No ranking geral, Maria Eduarda conquistou 214.250 registros e está no quinto lugar das preferências (melhor posição para um nome feminino). Alice, na sexta posição, com 193.788; Laura, na nona, com 153.557; e Sophia, na décima, com 147.579 integram a lista dos dez nomes preferidos.

Os números foram compilados pela Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais), que reuniu dados de todos os 7.660 cartórios de registro civil espalhados pelo país.

A entidade agregou dados de 2010 a 2020, um ano antes do início dos anos 10 do século 21. De lá para cá, diz a Arpen, foram realizados pouco mais de 24 milhões de registros.

Quando se analisam as escolhas dos nomes, o levantamento indica o fim da “era Enzo”, nome que figurou no topo das listas em alguns anos, e uma preferência atual por nomes simples. Os nomes compostos só aparecem em duas ocasiões no ranking geral: na quinta colocação, com Maria Eduarda; e na oitava posição, com Pedro Henrique.

Ainda segundo a Arpen, os dados mostram que o nome campeão, Miguel, mantém a liderança em dez estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Arthur é o mais escolhido em outras oito unidades da federação, como Bahia, Pará e Rio Grande do Sul.

Os nomes de 2020

Miguel e Arthur também figuram na lista dos nomes mais usados entre os brasileiros nascidos em 2020, com 27.371 e 26.459 registros, respectivamente.

O ranking dos dez mais escolhidos entre os nomes masculinos representa uma mudança de gosto dos pais, com a presença de nomes como Theo (18.674), Davi (18.623) e Gael (16.667).

Esses nomes não integraram a lista dos anos anteriores, ocupando o lugar de nomes que se consolidaram ao longo da década, como Enzo Gabriel, agora fora dos dez mais escolhidos.

Seguindo a tendência dos dados -compilados a partir de 2010-, os nomes compostos também perderam força e cederam lugar aos simples neste ano. A prevalência de nomes compostos só ocorre na lista com os dez nomes femininos mais frequentes, como: Maria Clara, Maria Júlia e Maria Eduarda.

Helena é o nome predileto para meninas no Brasil em 2020, com 22.166 ocorrências.

Mudança de nome

O nome funciona como uma etiqueta que garante a individualização da pessoa na sociedade. Apesar das regras que dizem que um nome não pode ser alterado para garantir a segurança das relações jurídicas, existem exceções na lei.

Segundo a Arpen, é possível a correção do nome quando for comprovado erro “evidente de grafia no registro”. Pessoas transgênero também podem fazer a alteração do nome pelo qual se identificam nos cartórios sem a necessidade prévia de autorização judicial.

Já as pessoas cujo nome as expõem ao ridículo ou que integram o programa de proteção a testemunhas só podem mudar de nome por meio de autorização da Justiça.

A inclusão do sobrenome pode ocorrer nos casamentos, nos atos de reconhecimento de paternidade e maternidade -biológica ou socioafetiva. E também nos casos em que os pais de filhos menores constatam, em conjunto, que o registro original não reflete todas as linhagens familiares. Já a retirada ou alteração do sobrenome pode ser solicitada pela pessoa viúva, mediante a apresentação da certidão de óbito do cônjuge.

 

Foto: Reprodução/Px here

Fonte: Folhapress