Primeira exposição brasileira de arte em NFT acontece em Goiânia

Goiânia vai receber a primeira exposição de arte em NFT do país. Trata-se da Digital Revolution – Metaverso que será realizada na ArtSpace Gallery, no Setor Marista, no dia 21 de Junho. O evento será para convidados e com venda limitada de ingressos para o público pagante.

O showcase vai apresentar uma coletânea inédita de mais de 250 obras digitais em formato estático e animado, de variados artistas nacionais. A ideia da exposição, idealizada pelo artista goiano Homero Maurício, é de oficializar e lançar a primeira exposição de arte totalmente digital, que será exibida em telas e displays eletrônicos com dinâmica diferente das exposições convencionais.

A apresentação das obras será em formato digital e exibidas em painéis de led e televisores, preparados para surpreender o espectador com possibilidades mais dinâmicas, além de exibir a expressão única de cada artista, em uma experiência artística mais imersiva.

Os ingressos para a exposição, que também será um ponto de encontro de networking, possibilitando a realização de novos negócios para artistas, criadores, colecionadores, startups, investidores e entusiastas, já estão à venda e podem ser adquiridos pela plataforma Sympla com valores a partir de R$ 10,00.

NFT

O Token não fungível (non-fungible tokens), da sigla NFT, é um protocolo global de propriedade digital projetados para provar a autenticidade e a propriedade, algo que não pode ser copiado, o que garante a legitimidade e a autenticidade do mesmo para ter segurança na compra e na venda do bem.

Essa nova forma de autenticação surgiu na mesma onda do mundo digital com as criptomoedas e blockchain network – uma tecnologia de registro distribuído que visa a descentralização como medida de segurança.

Logo, não demorou muito para que obras artísticas de todo o mundo entrassem para o universo digital, utilizando dessa tecnologia para se tornar uma obra de arte comercializada globalmente e com toda a segurança em mercados descentralizados.

 

SERVIÇO:

Expo NFT | Digital Revolution – Metaverso

Quando: terça-feira, 21 de Junho

Onde: ArtSpace Gallery – Rua 145, nº 76, Setor Marista

Horário: a partir das 20h

Ingressos: Sympla

Mais informações: https://digitalrevolution.com.br/

nft

Imagem: reprodução inputmag.com

O que é NFT e por que estão falando tanto sobre?

Essa sigla ficou popular rapidamente e diariamente vemos inúmeras informações relacionadas à NFT. No entanto, nem sempre fica claro o que é um NFT e nós vamos explicar isso agora.

A começar pela sigla que significa “non fungible token” ou “token não fungível”. Esses tokens são códigos numéricos que garantem a autenticidade de seus donos. Um NFT não pode ser reproduzido, todo o conceito gira em torno de ser algo único, por isso a única forma de ter um é através da transferência.

Qualquer coisa do mundo digital pode se tornar um NFT, desde que seja registrado como tal. Trabalhos artísticos, músicas, cards digitais, imagens, avatares de jogos.

O NFT só é possível graças a tecnologia Blockchain, a mesma utilizada no mundo das criptomoedas. Sua base de dados é descentralizada, por isso é também muito segura.

Você pode registrar seu próprio NFT ou pode adquirir um em um jogo, por exemplo. Os jogos NFT tem se popularizado entre a galera mais jovem, isso porque é possível utilizar o ativos do mundo virtual, dos jogos, para conseguir recompensas financeiras.

Além de poder trocar as recompensas dos jogos por recompensas reais em dinheiro, outra forma de faturar é vendendo seu NFT, nesses casos costuma ser o avatar que se utiliza no jogo. 

Geralmente, os jogadores começam com NFT’s mais simples e vão investindo neles, para que ganhem valor no jogo. E é aqui que eles lucram, pois esse NFT pode ser disponibilizado no mercado para que outros jogadores comprem.

Bom pra cachorro: Doge é vendido por US$ 4 milhões e se torna o meme mais caro da história

Um dos memes mais famosos do mundo, que até serviu de inspiração para a criação de criptomoedas, o Doge acaba de virar o NFT (tokens não-fungíveis usados para certificação de propriedade digital exclusiva) mais caro já vendido na história. A imagem de um cão da raça Shiba Inu foi comprada pelo valor recorde de US$ 4 milhões (mais de R$ 20 milhões) em Ethereum.

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O lance ganhador milionário foi dado na última sexta-feira (11) pelo usuário da plataforma digital identificado como @pleasrdao, que pagou 1.696,9 Ethereum na imagem original. Antes de chegar ao valor recordista, ele entrou em uma guerra de lances com o usuário @twodollahotdoge, o que ajudou a elevar consideravelmente o preço final.

O NFT do meme foi certificado pelo site Know Your Meme e vendido por Atsuko Sato, dona do cachorro que ilustra a imagem. A cadela famosa pelo olhar envolvente se chama Kabosu e possui um perfil no Instagram com mais de 310 mil seguidores, no qual posa brincando com outros animais, dormindo e desfilando rolezinhos.

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“Nunca em um milhão de anos imaginei o impacto que minha sessão de fotos de Kabosu teria na internet”, escreveu Sato em uma publicação. “É um momento que evoluiu e ganhou vida própria na última década — sendo compartilhado milhões de vezes e criando uma comunidade ao redor do meme Doge.”

Sato afirma que sempre tirou muitas fotos do bichinho, e que se surpreendeu ao descobrir que a fotografia que publicou em seu blog pessoal se transformou em um fenômeno mundial. 

Segundo a dona do Doge, todo o valor arrecadado com a venda vai ser doado para caridade como forma de eternizar esse momento da história da internet, além da imagem icônica, outras sete fotografias da cadela também foram comercializadas, por valores que variaram entre 9,69 (R$ 11.700) e 69,69 (R$ 841.521) Ethereum.

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Meme milionário: Menina no incêndio é vendido por R$ 2,5 milhões

Você, com certeza, já deve ter enviado um meme de uma criança observando um incêndio com um sorrisinho de canto de boca em alguma discussão nos grupos de WhatsApp. Pois bem, saiba que aquela garotinha que aparece na imagem é a mais nova milionária do dia.

Segundo o jornal The Independent, a imagem foi registrada em 2005, quando Zoe tinha apenas 4 anos. A imagem viralizou, porque a criança parece estar com uma expressão de satisfação ao ver a casa pegando fogo, o que pode sugerir para algumas pessoas que foi ela mesma a responsável pelo incêndio.

Mas, de acordo com o jornal, o fogo foi provocado pelos próprios bombeiros para que pudessem treinar como controlar as chamas. A garota e o pai estavam passando pelo local do incêndio, no estado da Carolina do Norte, Estados Unidos, quando viram o ocorrido e registraram o momento.

Dezesseis anos depois, Zoe decidiu converter a imagem em NFT (sigla em inglês para token não-fungível) por US $473 mil, cerca de R $2,55 milhões, na cotação atual. Isso após receber uma ligação que dizia que o meme poderia render um bom dinheiro. A venda não foi realizada em dólares, mas em Ether, uma espécie de criptomoeda, em um leilão de 24 horas.

Além dos mais de R $2,5 milhões, Zoe ainda receberá 10% do valor sempre que o NFT for revendido no futuro. “Ninguém que é meme tentou fazer isso, simplesmente acabou assim. Isso é sorte? É o destino? Eu não faço ideia. Mas eu vou aceitar “, disse ela, em entrevista ao The Raleigh News & Observer.

Cada NFT tem sua própria assinatura digital baseada em blockchain, uma espécie de livro de registros virtual. Isso significa que permite a qualquer um verificar a autenticidade e propriedade do produto comprado.

No caso da imagem de Zoe Roth, o fato de ela ser atrelada a um NFT a torna única. Portanto, mesmo que haja milhões de cópias dela na internet, ela poderá ser reconhecida como a original. Isto é, o NFT é uma espécie de certificado digital, que atesta que aquela é a imagem original.

O mercado de NFT vem crescendo de forma surpreendente na internet. Em março, uma casa virtual, projetada pela artista canadense Krista Kim com a ajuda de um arquiteto de software e games, foi vendida por R $2,75 milhões.

Também no mês passado, o presidente do Twitter, Jack Dorsey, vendeu seu primeiro tuíte por pouco mais de US $2,9 milhões (R $15,9 milhões) como NFT. A postagem “just setting up my twttr” (configurando meu twttr) foi postada em 21 de março de 2006.

Já o designer argentino André Reisinger vendeu, em fevereiro, dez peças de móveis virtuais por R $2,47 milhões, enquanto o artista em 3D Alexis Christodoulou vendeu suas representações online por R $1,87 milhão.

Foto: Reproduzida da Internet