Coro com maioria negra canta Stand By Me no casamento real e emociona o mundo

Na manhã deste sábado (19) o príncipe Harry e a atriz americana Meghan Markle se casaram. Com algumas ‘pequenas’ surpresas para nós – reles mortais -, o assunto dominou as redes sociais.

 

Começando pelo sermão do Bispo Michael Curry, o primeiro homem negro a ser presidente da Igreja Episcopal dos Estados Unidos, que foi convidado pela noiva [descendente afro-americana] a discursar na celebração.

 

1c4d3de5aa0c75f3e2ec63c01e24c2e1.png

 

Curry começou e terminou com citações a Martin Luther King [um dos principais ativistas negros que participou de movimentos pró-igualdade social/racial nas décadas de 1950 e 1960].

 

Outro detalhe que chamou [e muito] a atenção no casamento foi o fato de o coral ser majoritariamente negro, cantando a música “Stand by me”, a número 1 do gênero blues (1961), cheinha de significados.

 

Essa música era, originalmente, interpretada pelo cantor e compositor norte-americano Ben E. King, depois passou por mais de 400 artistas, entre eles John Lennon e Tracy Chapman. Além do forte apelo a casamentos, a música resgata um lado político, sendo interpretada como um chamado de solidariedade entre os negros.

 

 

Logo quando Harry e Meghan oficializaram o relacionamento, a atriz foi ‘bombardeada’ com críticas desconstrutivas e ofensivas, por ser negra, divorciada e ativista dos direitos femininos. Mas nada disso a impediu de subir ao altar com sexto sucessor da rainha Elizabeth II. E, embora estejam longe de chegarem ao trono como rei e rainha consorte do Reino Unido, o casal já é símbolo de mudanças e influências dentro da monarquia parlamentarista.

 

E, claro, a internet não ia ficar calada só assistindo. Veja o que rolou pelo Twitter sobre o casamento real:

 

 

 

Foto de Letícia Sabatella em gravação de novela provoca polêmica nas redes sociais

Uma foto clicada em 2013 durante as gravações da novela Sangue Bom começou a circular nas redes sociais e tem rendido críticas à atriz Letícia Sabatella. Na imagem, Letícia é flagrada sendo protegida do sol por um assistente de produção da TV Globo que segura um guarda-sol.

Alguns internautas criticaram a atriz que é conhecida pela defesa ferrenha de suas posições políticas nas internet. “Fazer discurso é fácil, praticar é outro departamento!”, disse uma usuária do Twitter.

O uso de guarda-sóis em gravações ao ar livre é comum para evitar que os atores apareçam suados ou com a maquiagem borrada na filmagem. A apresentadora Angélica também já foi criticada ao ser flagrada em situação parecida nos bastidores do Estrelas, em 2015.

Veja algumas reações dos internautas contra Letícia Sabtella: 

10 filmes para refletir sobre a questão racial no Brasil e no mundo

No dia 20 de novembro é celebrado no Brasil o Dia Nacional da Consciência Negra, data estabelecida em 2011 e que é dedicada à reflexão e discussão sobre a condição social do povo negro na sociedade brasileira. O Brasil, que se orgulha de ser um país de povo miscigenado, ainda sofre com as diferenças socioeconômicas entre os povos, e para entender melhor a questão e se informar sobre a luta do movimento negro e a história de seu povo, listamos aqui 10 filmes para refletir sobre a questão racial no Brasil e no mundo:

 

Malcolm X – 1992

Dirigido por Spike Lee, Malcom X narra a história do líder afro-americano de mesmo nome, um símbolo da luta por direitos da população negra norte-americana.

 

A negação do Brasil – 2000

Este documentário é uma viagem na história da telenovela no Brasil, analisando os papéis atribuídos aos atores negros, revelando uma realidade cheia de estereótipos e preconceitos.

 

12 anos de escravidão – 2014

Vencedor do Oscar de Melhor Filme de 2014, 12 anos de escravidão narra a história real de Solomon Northup, escravo liberto que é sequestrado e novamente vendido como escravo.

 

Branco Sai. Preto Fica – 2015

Em uma mistura de documentário e ficção científica, o longa debate a questão racial no Brasil a partir de um crime ocorrido na periferia de Brasília.

 

Fruitvale Station – A Última Estação – 2014

Fruitvale Station é baseado na história real de Oscar Grant e narra o último dia na vida do americano de 22 anos, que é assassinado pela polícia em uma estação de trem.

 

Quilombo – 1984

Dirigido por Cacá Diegues, o longa narra a história de um grupo de escravos que se rebela em um engenho de Pernambuco e vai para o Quilombo dos Palmares, onde encontram os líderes Gaga Zumba e seu afilhado, Zumbi.

 

A Cor Púrpura – 1986

Dirigido por Steven Spielberg, A Cor Púrpura narra a história de Celie, uma jovem negra de 12 anos que é separada de seus filhos e é doada a “Mister”, e ao conhecer duas fortes mulheres, Celie revela seu espírito brilhante.

 

Cores e Botas – 2010

Neste curta nacional, a diretora Juliana Vicente narra a história de Joana, que sonha em ser Paquita. No entanto, Joana é uma menina negra, e nunca viu nenhuma Paquita com sua cor de pele.

 

Quanto Vale ou é por Quilo? – 2005

O diretor Sérgio Bianchi faz uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, debatendo as diferenças sociais e de raça.

 

Besouro – 2009

O longa narra a trajetória de Manoel, baiano que conhece a capoeira quando criança e se transforma em Besouro, capoeirista brasileiro a quem eram atribuídos feitos heroicos e lendários.