Orquestra Filarmônica de Goiás promove concerto gratuito para celebrar pessoas com Síndrome de Down em Goiânia

O Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado no dia 21 de março, desde 2006. A data foi escolhida para sensibilizar a sociedade sobre a importância da inclusão e da valorização das pessoas com a síndrome e garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todos os indivíduos.

Foi com essa ideia que a Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) vai promover, nesta quinta-feira (23/3), no Centro Cultural da UFG, uma apresentação especial para as pessoas com Síndrome de Down.

O evento, batizado de ‘’Concerto Sentir a Música’’, foi organizado com ajuda dos alunos do curso de Musicoterapia da Universidade Federal de Goiás (UFG), e conta com apoio da Associação Down de Goiás. A entrada é gratuita e o concerto está marcado para às 20 horas.

Sob regência da maestra Mariana Menezes (foto), a Filarmônica apresentará um concerto sensorial, com música e dança. “Será uma experimentação acústica, que envolve uma disposição não-convencional dos instrumentos dentro e fora do palco. Também uniremos forças com os bailarinos do Núcleo de Dança da Escola do Futuro de Goiás”, explica a maestra. 

Para Mariana Menezes, a música desperta muitos sentimentos, emoções e também comunica. “Queremos, por meio do Projeto Raízes, gerar oportunidades de escuta, de esperança e de acolhimento para esse e para tantos outros públicos. Queremos recebê-los neste momento do Dia Internacional da Síndrome de Down para celebrá-los e para mostrar que somos parte da mesma comunidade, para nos acolhermos uns aos outros”, pondera.

 orquestra

 

SERVIÇO:

Concerto Sentir a Música, com Orquestra Filarmônica de Goiás – Dia Internacional da Síndrome de Down

Quando: quinta-feira, 23 de Março

Onde: Centro Cultural UFG – Av. Universitária, nº 1533, Setor Universitário

Entrada franca

 

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Educação Musical e Musicoterapia: entenda a diferença entre as modalidades

A presença da Música na vida das pessoas pode trazer benefícios, inclusive aprender a tocar um instrumento pode aumentar o seu QI. Contudo, quando se fala em saúde é importante entender qual método pode ser melhor para você. A Musicoterapia e a Educação Musical possuem semelhanças, ambas visam utilizar a música como ferramenta, porém, a diferença está na finalidade.  

A Educação Musical busca aprimorar as habilidades musicais, podendo auxiliar na entonação e na coordenação, por exemplo. Além disso, a educação musical pode ser inserida na vida de crianças e de adultos.

Já a Musicoterapia é a utilização da música por um terapeuta, que seja qualificado na área, e visa melhorar aspectos de comunicação, cognição, expressão, etc. Entretanto, também pode ser utilizada para melhorar a qualidade de vida, ou em alguns casos é utilizado também para reabilitação.

Melhorar a qualidade de vida e promover bem-estar é uma questão de saúde, então como saber qual dos dois é o melhor para você? A Educação Musical são aulas que qualquer um que tenha interesse pode fazer. 

Agora, Musicoterapia é feita com um propósito terapêutico. E vale ressaltar que a atividade deve ser exercida por um profissional legalmente habilitado para a prática.

Por fim, a música pode trazer inúmeros benefícios para nossa vida, tanto para os adultos quanto para as crianças. Se despertou seu interesse em saber mais sobre qual modalidade pode ser a melhor para você, o Curta Mais tem uma indicação para você. 

A Escola de Música Holanda — Unidade Marista além de trabalhar com a musicalização infantil, é um centro de referência em neuropedagogia, psicomotricidade e neuroeducação musical. “Participar das aulas de música vai muito além de cantar uma canção ou tocar um instrumento. Aceitar os desafios, concentrar-se, imaginar, sorrir, fazer novas conexões e estimular o cérebro são atributos diários nas intervenções musicais. Música é vida!” diz Júlia Holanda, musicista renomada e responsável pela instituição. 

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Foto: Pixabay

Saiba como a música afeta e estimula nosso cérebro

A música afeta o nosso cérebro de diferentes maneiras, estimulando-o e até mesmo fazendo com que ele se exercite. Hoje, boa parte dessas reações do cérebro para a música já são bastante conhecidas. E a cada dia a neurociência descobre novos impactos na atividade cerebral quando estamos escutando alguma melodia.

 

Para entender como isso acontece, a primeira coisa importante é saber que não existe apenas uma região do cérebro estimulada pelas músicas. Na verdade, o que acontece é que o cérebro inteiro pode ser afetado e diferentes regiões respondem a diferentes estímulos provocados pela música. É por isso que ela tem um poder tão grande em nós, sendo celebrada em todas as culturas humanas.

 

O lóbulo frontal, por exemplo, é responsável pela tomada de decisão e pelo planejamento, e ao ouvir alguma canção a região é estimulada e podemos aprimorar suas funções. Já a área de broca, a região do cérebro responsável pela expressão da linguagem, é estimulada ao tocar uma música. Isso implica que tocar um instrumento pode melhorar sua capacidade de se comunicar.

 

Outro estímulo importante acontece no lóbulo occipital, a parte que processa o que enxergamos, localizada na parte de trás do cérebro. Músicos profissionais estimulam esta região (para as pessoas que não são profissionais, apenas o lóbulo temporal, responsável por compreender os sons, é estimulado). Isso sugere que eles podem visualizar uma partitura quando estão ouvindo música.

 

Um dos exemplos mais notáveis do poder da música no nosso cérebro acontece no hipocampo. Esta é a principal região responsável por produzir e recuperar nossas memórias, além de regular respostas emocionais. A música, além de estimular essa região, pode aumentar a neurogênese no hipocampo, permitindo a produção de novos neurônios e melhorando a memória.

 

Por fim, a música pode trazer inúmeros benefícios para nossa vida, tanto para os adultos quanto para as crianças. Se despertou seu interesse em saber mais sobre o assunto, o Curta Mais tem uma indicação para você.

 

A Holanda Marista é um centro de referência em neuropedagogia, psicomotricidade e neuroeducação musical. Os pequenos amam as aulas feitas sob medida em ambientes lúdicos, que estimulam ainda mais o aprendizado. A escola também desenvolve trabalho de excelência no atendimento de alunos especiais.

 

“Participar das aulas de música vai muito além de cantar uma canção ou tocar um instrumento. Aceitar os desafios, concentrar-se, imaginar, sorrir, fazer novas conexões e estimular o cérebro são atributos diários nas intervenções musicais. Música é vida!” diz Júlia Holanda, musicista renomada e responsável pela instituição. 

 

E o melhor é que os assinantes premium do Clube Curta Mais ganham 20% de desconto para todas as modalidades de aula, matrícula e mensalidades da escola Holanda – Marista.

Foto: Reprodução/Pirilampo

 

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Dois abrigos para idosos de Goiânia passam a ter tratamento com musicoterapia

Os idosos que vivem nas Casas-Lares da Vila Vida e Sagrada Família, mantidas pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), em Goiânia passaram a contar com mais um tipo de atividade, a musicoterapia. Mais que um passatempo, os idosos encontram na música um remédio que promete ajudar na concentração e no raciocínio lógico, promovendo a saúde intelectual. 

O momento será conduzido semanalmente pelo musicoterapeuta, Caíke Morais, que já oferece o tratamento aos moradores da Instituição de Longa Permanência de Idosos (ILPI), que funciona no Centro Sagrada Família. 

Comprovadamente, as emoções despertadas pela música são diversas e englobam desde a nostalgia de tempos passados até o ritmo contagiante de um novo estilo musical, além de despertar nos idosos a confiança em explorar um talento até então desconhecido.  “Essa é uma terapia de extrema importância para a população idosa, uma vez que revigora a saúde intelectual ao mesmo tempo em que eleva a autoestima e o desejo por viver. A resposta é visível desde a primeira intervenção, o que comprova a eficácia da música na saúde geral dos idosos”, garante Caíke. 

Os Centros de Idosos Vila Vida e Sagrada Família, atendem em média 443 idosos por mês, dos quais 105 são moradores.  

Mais que apenas um momento de terapia musical, os idosos foram convidados a fundar um Coral. Composto pelos moradores da Vila Vida, o grupo se reunirá para ensaios semanais. A grande apresentação será realizada na inauguração da reforma da área de lazer do Centro de Idosos, com data a ser definida.  

As canções interpretadas pelos idosos-artistas foram escolhidas por eles mesmos e o espetáculo será apresentado apenas aos colaboradores da unidade, como medida de prevenção à Covid-19. 

 

 

Goianos lançam clipe musical para celebrar Dia Mundial do Autismo

 

Para conscientizar sobre o Dia Mundial do Autismo, celebrado em 2 de abril, a musicoterapeuta Kelly Tobias e seu paciente Maurício Garcêz, divulgam no próximo dia 31 de março, às 20 horas, o clipe da música Mundo Particular. O trabalho estará disponível nas plataformas de streaming Deezer e Spotify, e também no canal do YouTube Diário de Maurício Garcêz.

Composta pela mãe do jovem adulto, a servidora pública aposentada Sandra Andrade, e por Kelly, a canção retrata, de um jeito alegre, o comportamento de uma pessoa que tem o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Apesar de serem baseados nas características pessoais de Maurício, que se situa num grau leve, os versos acabam por englobar um pouco da rotina e das sensações dos indivíduos com TEA.

“A ideia é ajudar na conscientização da causa autista, desmistificar o entendimento de que eles não gostam de se relacionar. Na verdade, assim como nós, precisam ser acolhidos e aceitos”, pontua Kelly Tobias. “As famílias [que têm integrantes com TEA] necessitam de um refrigério; a luta é exaustiva. Uma dose de leveza sempre é bem-vinda”, complementa Sandra.

Progresso
Com 32 anos, Maurício começou a fazer musicoterapia há sete e os benefícios colhidos pelo rapaz já são visíveis. “Quando canta, ele consegue estar à frente de muitas pessoas, sair do seu mundo e interagir com o outro, o que, normalmente, tem dificuldade”, explica Kelly, não antes sem mencionar a principal conquista do paciente. “Com a música, Maurício se mostra feliz; seus olhos brilham”, descreve.

Números
De acordo com os dados mais recentes do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) – o Centro de Controle de Doenças e Prevenção do governo dos Estados Unidos -, a prevalência de autismo é de 1 para cada 54 indivíduos. Os números são de março de 2020 e representam um aumento de 10% em relação ao índice anterior, de 2014, que era de 1 para 59.

O estudo, divulgado a cada dois anos, ainda aponta que continua a proporção de quatro meninos autistas para cada menina diagnosticada. O levantamento foi realizado em 11 Estados norte-americanos, em 2016, com crianças de 8 anos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões de pessoas em todo o mundo são autistas. No Brasil, a despeito da inexistência de estudos científicos mais globais e densos, a estimativa é de que existam cerca de 2 milhões de pessoas com TEA.

O autismo, cujo nome técnico oficial é Transtorno do Espectro do Autismo, é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos).

Fotos: Sandra Andrade

Filha toca violão e canta para mãe internada na UTI de Hospital de Goiânia

Mesmo sem saber como, quando vemos um ente querido em um leito de UTI, sempre queremos contribuir de alguma forma com a equipe para uma recuperação mais rápida e plena. Foi com essa intenção que a filha de uma paciente que está internada no Centro de Referência em Assistência a Queimados do Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), realizou uma demonstração de amor pela mãe através da música.

“Canto desde pequena, mas só aprendi a tocar o violão há três meses, e minha mãe amava me ouvir praticar antes de dormir. Essa já é a segunda vez que estou aqui na UTI, tocando e cantando as músicas favoritas dela, e pude perceber o quanto ela fica emocionada. Quero que minha mãe se recupere logo e, quantas vezes eu puder vir para ficar com ela, venho junto com meu violão”, relatou Nicole Lantigua, filha da paciente Lilliane Rodrigues.

Sua filha Nicole, após presenciar uma sessão de musicoterapia conduzida junto a outros pacientes em tratamento no hospital, validou com a equipe multidisciplinar a possibilidade de propiciar um momento de alegria para sua mãe com a música. “Pudemos observar que o humor da paciente Lilliane melhorou muito após ouvir a filha cantar. A rotina da UTI de um hospital é padrão, então quando um paciente tem acesso a algo que remeta à sua vivência normal – nesse caso, suas músicas favoritas –, ele fica mais motivado a melhorar”, relatou Giselli Batista, psicóloga hospitalar.

Imagem: Hugol | Divulgação

Hospital de Goiânia usa musicoterapia para tratar pacientes com queimadura

O Hospital Estadual de Urgências de Goiânia, conhecido como Hugol, está desenvolvendo pesquisas e assistências humanizadas com musicoterapia para a sua unidade de queimados, desde outubro de 2018.

A pesquisa, “Musicoterapia em pacientes vítimas de queimadura: um estudo sobre níveis de dor e ansiedade”, faz parte do projeto de mestrado do musicoterapeuta Jefferson da silva. E, apesar de ser direcionada para o pós-curativo, também tem sido usada em sessões de fisioterapia.

O projeto

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Imagem: Divulgação Hugol

Jefferson é mestrando em Música, pela Universidade federal de Goiás, e usa a música como ferramenta para aliviar a dor de pacientes que sofreram queimaduras. De acordo com ele, a música atua diretamente no cérebro do paciente e também pode ser usada no tratamento de pacientes com outras enfermidades, além dos com queimaduras. Dessa forma, a musicoterapia melhora os aspectos biológicos, sociais e emocionais do paciente.

Continuando as explicações, Monise gabriela, fisioterapeuta da unidade, afirma que os pacientes com queimaduras sentem muita dor durante o tratamento e a fisioterapia. Por isso, a musicoterapia acaba servindo para mudar o foco do sofrimento do paciente e criar uma associação com boas lembranças e causando uma sensação de bem-estar. Além disso, quando a pessoa está distraída acaba tornando o trabalho da equipe do hospital mais fácil e trazendo mais resultados.

Capa: Divulgação Hugol