Live Cultural Solidária apresenta artistas goianos da MPB e do samba com Orquestra Filarmônica

Será realizada no próximo dia 26/6 às 19h a terceira edição do evento beneficente Live Cultural Solidária, que arrecada cestas básicas e materiais de higiene para famílias de músicos goianos. O espetáculo é uma ação do Governo de Goiás por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), e será transmitido pela TV Brasil Central (canal 13.1), pelos canais Secult Goiás e TV Brasil Central no YouTube, e na página do Curta Mais no Facebook.

 

Nesta edição serão apresentados clássicos da MPB e do samba, nas vozes dos cantores Fabiana Oliveira e Renato Castelo, que representaram Goiás no The Voice Brasil, Danilo Guedes, Elan Rúbio, Maíra, Mara, Sabah Moraes, Grace Venturini e Alesandra Verney, além do grupo Heróis de Botequim e os arranjos da Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG). 

 

O objetivo da série de Lives Culturais é arrecadar alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal para serem doados às famílias de músicos goianos, que passam por dificuldades em decorrência da pandemia de Covid-19. A distribuição das arrecadações é feita pela Ordem dos Músicos do Brasil – Seção Goiás (OMB-GO), parceira do evento, a partir de cadastros realizados no site da entidade

 

No dia do evento, as doações serão recebidas presencialmente no Teatro Goiânia, onde os voluntários receberão pela janela dos carros as cestas, alimentos e/ou produtos de higiene pessoal. Também será disponibilizado um QRcode para quem preferir doar um valor de casa, e o endereço da Ordem dos Músicos de Goiás, para quem não conseguir doar no dia da live.

 

Na última edição, realizada em maio, foram arrecadadas cerca de 300 cestas básicas. Dessa vez, a meta é chegar a 2 mil. Para isso, o posto de coleta, na sede da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), que também é parceira do evento, bem como o PIX, seguem disponíveis para receber o apoio e direcioná-lo aos músicos.

 

O secretário de Estado de Cultura, César Moura, destaca a participação voluntária dos músicos que possibilitam que a Live Cultural Solidária chegue à 3ª edição. “Esses músicos, os instrumentistas da nossa orquestra e toda a equipe envolvida mostram o quanto a cultura é forte em Goiás, pois mesmo num momento como este, há empatia e vontade de fazer o que fazem de melhor, que é entregar cultura”, ressalta César. 

 

Como nas edições anteriores, a organização garante que o evento seguirá todas as normas de distanciamento e segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com realização antecipada de testes de Covid-19 nos participantes e equipe técnica. 

 

Transmitida direto do palco do Teatro Goiânia, a Live Cultural Solidária será apresentada pela jornalista Thaís Freitas e pela apresentadora Mariana Gidrão. O repertório conta com sucessos como Tempos Modernos (Lulu Santos), Deus me Proteja de Mim (Chico César), Dia de Domingo (Gal Costa), Chega de Saudade (Tom Jobim) e Não Deixe o Samba Morrer (Alcione). 

 

Serviço:

Assunto: 3ª Live Cultural Solidária

Quando: Sábado (26/6), às 19h

Onde: Teatro Goiânia – Rua 23, n.º 252, Setor Central, Goiânia (GO) – apenas para recebimento das doações

Transmissão pela TV Brasil Central (canal aberto 13.1) pelos canais “Secult Goiás” e “TV Brasil Central”  no YouTube, e na página do Curta Mais no Facebook

 

 

Sem palco há 1 ano, músicos goianos buscam novos trabalhos na pandemia

A classe artística foi, sem sombra de dúvidas, uma das mais afetadas pela pandemia do novo coronavírus. Há pouco mais de um ano, cantores, músicos e todas as profissões que envolvem a cadeia produtiva de eventos, viram suas agendas serem canceladas, os trabalhos sem perspectiva de retomada e uma crise financeira ainda sem precedentes na era contemporânea. O momento evidenciou uma situação comum entre esses profissionais:  a informalidade e falta de organização financeira. 

 

Exemplo de quem teve que abandonar completamente os palcos foi o músico Flávio Hiram, que teve os shows de seu projeto musical Samba na Conversa impedidos de acontecer, e sentiu na pele essa realidade.  “Estava indo tudo muito bem. Muitos shows com banda completa em casamentos e confraternizações em geral. Festas particulares apresentações em bandas”, relembra. 

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Cantor e músico Flávio Hiram 

Por algum tempo a esposa manteve as despesas de casa, mas hoje, um ano depois do começo da pandemia e sem grandes perspectivas de retomada de apresentações, Flávio está trabalhando como motorista de aplicativo. “Ano passado quase entrei em depressão por conta de não estar atuando em minha profissão e sem poder levar o sustento de cada dia pra casa”, lamenta. 

 

Mesmo em uma nova profissão, Flávio diz que a situação econômica não está fácil, pois as condições de trabalho nesse ramo não permitem bons ganhos.”Antes tinha os shows toda semana e o dinheiro entrava com certo fluxo”. A lição que ele tira desse momento é que é preciso se resguardar, fazer uma poupança e administrar melhor a carreira. A esperança de que tudo vai voltar ao normal é grande, tão grande quanto a saudade dele dos palcos. “Queremos que tudo isso acabe logo para voltar a trabalhar com o que gostamos levando alegria e felicidade para todos”. 

 

Saudade também é uma palavra usada pelo cantor e músico Anderson Richards, vocalista do grupo Mr. Gyn. Ele vive uma situação um pouco diferente de Flávio, já que já andava dividindo suas atividades como artista com uma nova profissão, a de consultor financeiro. 

 

Durante a pandemia, ele se viu até mesmo com certa vantagem dos colegas, mas não esperava ter que parar definitivamente. “Eu sinto falta dos shows, mas a assessoria financeira acabou de ocupando muito o tempo”. Anderson ressalta que mesmo com o distanciamento social ele e seu grupo fez questão de não parar. Apostaram nas lives e no momento de uma pequena flexibilização nas medidas de distanciamento social, também puderam fazer algumas apresentações. “Nós nunca paramos de cantar. Fomos fazendo do jeito que era possível através das lives. E sabemos que logo vamos voltar”. 

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Cantor e cosnultor financeiro Anderson Richards 

Dedicação ao público 

A música goiana tem seus ídolos e com certeza a cantora Maria Eugênia é um desses artistas iônicos. Durante a pandemia ela decidiu se dedicar ao universo virtual para continuar oferecendo arte ao seu público em um momento de perdas. “Foi um impacto muito grande para nós com shows cancelados de um dia para o outro. Eu já vinha me atualizando nas redes sociais, foi um certo alívio tanto financeiro quanto emocional”, explica. 

 

Comemorando 30 anos desde o primeiro CD gravado, Maria Eugênia diz nunca ter passado por um momento assim. No entanto, com sua credibilidade e qualidade, conseguiu trabalhos como lives para empresas, eventos on-line, e descobriu um campo novo que explorou com profissionalismo e dedicação.”Além disso, divulgo meus trabalhos, fico em contato com meu público e encontro novos públicos”, pontua ao lembrar, que “nada substitui o palco e a mágica da interação que a arte proporciona”. 

 

Ela se adaptou aos novos tempos e se empenha na atualização de redes sociais como YouTube, onde tem colocado seus CDs antigos. “Não dá tempo de sentar e chorar. Muitos músicos que têm o trabalho da noite como sustento estão tendo necessidades básicas, é hora de quem está em pé ajudar quem está numa situação pior”. 

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Cantora Maria Eugênia

Foi exatamente isso que o músico, cantor, compositor, poeta e humorista, Xexéu fez. Assim como os colegas, ele viu sua agenda ser cancelada e a esperança de retorno aos palcos cada vez mais longe. Sentindo na pele as mudanças e vendo os amigos enfrentarem problemas de sustento básico, ele criou o projeto “Adote a Arte”. Através do boca a boca e sem burocracia ele começou a reunir donativos como alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal e entregar para artistas e profissionais afetados pela crise pandêmica. 

 

“Existe uma gama de profissionais que dependem do nosso trabalho também, são os seguranças, garçons, cozinheiros e queremos ajudar a todos”, detalha. Há um ano ele consegue organizar uma distribuição de cerca de 150 cestas por mês e sempre com produtos diferentes. “Às vezes conseguimos proteína, outras vezes produtos de higiene pessoal, nem sempre os kits são iguais ao do mês anterior”. 

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Cantor, compositor, poeta e humorista Xexéu 

Para Xexéu, a alegria dele nesse momento é poder contribuir e ver que algumas dessas pessoas que já precisaram de ajuda, conseguiram sair da situação mais crítica. “A informalidade é uma característica muito presente nesse ramo. Muitas vezes as pessoas não pagam o INSS, por exemplo, e não ficam resguardadas em nada”, ressalta. 

 

Os interessados em colaborar com a iniciativa podem fazer uma doação de qualquer quantia através da chave Pix ( 62 9 9972-0823 – Roberto Célio Pereira da Silva – Banco Itaú)  ou diretamente na APCEF (Clube da Caixa Econômica Federal) que fica situada à Av. T-1 com T-4 no St. Bueno, de segunda a sexta-feira das 8h às 17h.

 

Além da campanha, que é um alento e ocupação para Xexéu, ele também realiza lives e usa a internet para manter contato com seu público e sua arte. “A arte tem uma função terapêutica muito importante para as pessoas”, finaliza.  

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Fotos: Reprodução e Divugação 

Conheça músicos goianos que tocaram com famosos

Todo mundo sabe que em Goiânia está cheio de talentos musicais, mas, o que poucos sabem é que tem músicos que já tocaram com muita gente famosa. 

A seguir, você confere um pouco sobre a trajetória deles!

 

 Bororó

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Imagem: Acervo Bororó 

Baixista, compositor, músico, cantor, arranjador, produtor e diretor musical nascido em Goiânia, Bororó vem construindo sua carreira desde os 13 anos. Hoje, após mais de vinte e cinco anos de intensa atividade profissional na cidade do Rio de Janeiro, Bororó é considerado um dos mais competentes e talentosos instrumentistas brasileiros.

Tocou com:

Gal Costa, Ivan Lins, Edu Lobo, Fafá de Belém, Daniela Mercury, Elba Ramalho,Ney Matogrosso,Emilio Santiago, Ivete Sangalo, Chico Buarque, Caetano Veloso, Alceu Valença, Fagner, Geraldo Azevedo,  Zeca Baleiro, João Bosco,Ed Mota,Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Jair Rodrigues, Alcione, Zeca Pagodinho,Jorge Aragão, Lecy Brandão,Jards Macalé,Hamilton de Holanda,Paulinho Moska,Milton Nascimento,Gilberto Gil, entre outros.

 

 

  Moka

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Imagem: Moka

Baterista, compositor, arranjador e intérprete Moka Nascimento por seus 40 anos de carreira artística é considerado o pai do rock goiano. Atualmente é presidente do Sindicato dos Músicos do Estado de Goiás.

 Tocou com:

Léo Jaime, Geraldo Azevedo, Walter Franco, Nasi (Ira), Almir Sater, Tetê Spindola e Guarabyra (Sá & Guarabyra).

 

 

 Evaldo Robson

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Foto: Acervo Evaldo Robson 

Saxofonista e flautista, começou a carreira no final dos anos 70,se mudou para Belo Horizonte nos anos 80. A experiência o levou à projeção no cenário musical, o que lhe valeu vários convites tais como: participar na condição de solista convidado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e ministrar aulas na Escola Livre Música de Minas, de Milton Nascimento e Wagner Tiso. Morando no Rio de Janeiro por mais de dez anos, tocou com vários ícones da música brasileira.

Tocou com:

 Sandra de Sá, Beto Guedes, Paulinho Moska, Caetano Veloso, Djavan, Emílio Santiago, Cássia Eller, Maria Bethânia e Tim Maia.

 

 

Julinho Pimentel

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Foto: Acervo Julinho Pimentel  

Percussionista, Júlio Pimentel foi premiado pelo governo do estado de Goiás com o troféu Tiokô , ele é considerado um dos mais importantes percussionistas goianos e participou da própria história da evolução da música instrumental no estado. Além de ter se apresentado por muitos palcos brasileiros, Júlio em 1986, participou de uma turnê pelo continente africano , com o grupo Oficina de Luz. Já participou também de importantes eventos musicais no Brasil e Europa.

 Tocou com:

 Gilberto Gil, Sá & Guarabyra, Da Cor Do Som, Tetê Espindola, Almir Sater e Beth Carvalho.

 

Teatro SESI reúne músicos goianos em homenagem a Gonzaguinha

O show da Claudia Garcia “Gonzaguiando” entre amigos vai embalar as composições do imortal poeta e músico: Gonzaguinha, que este ano completaria 70 anos. Vários artistas da música goiana, como Xexeu, Walter Carvalho, Bruna Mendes, além de artistas plásticos, bailarinos…. Verdadeira comunhão das Artes, que ocorre nessa terça-feira, dia 20/10, no Teatro Sesi (Santa Genoveva), em Goiânia. A entrada é gratuita. 

 

Claudia Garcia

Cláudia

Claudia Garcia em apresentação de “Gonzaguiando”

 

Cláudia Garcia formou-se em Música na Universidade Livre de Música Tom Jobim, dedicando-se ao aperfeiçoamento da técnica vocal, percepção musical, história da música e prática de conjunto.  Coordenou atividades musicais no Conservatório Musical Frédéric Chopin, herdado de sua mãe. Ao acumular experiências, interessou-se mais pela interpretação de músicas brasileiras do estilo MPB / Bossa Nova.

Em São Paulo, onde nasceu, cantou em casas noturnas como Vou Vivendo, Opus 2004, Centro Cultural SP, Inverno e Verão, SESC – Pinheiros, Supremo Musical, Passatempo – Bar (Programa Flash Amaury Jr.), All of Jazz (na capital paulista). Há cinco anos reside em Goiânia, tendo se apresentado no Programa Frutos da Terra, Omelete Mix – Deck, Feira dos Municípios (Centro de Convenções), Café de La Musique e eventos particulares.

 

Programe-se

Cláudia Garcia “Gonzaguiando” entre amigos

Data: 20/10

Horário: 20h

Local: Teatro Sesi

Endereço: Avenida João Leite, nº 1.013, Setor Santa Genoveva

Entrada franca!