Inédito na América Latina, Museu das Ilusões chega a Goiânia

As ilusões de óticas mostram que nossa mente tende a fazer suposições sobre o mundo e na busca de ajustar as imagens a partir de um sentido ou de informações pré-adquiridas, podemos visualizar o que não é real. O estudo das ilusões óticas traz um paradigma para nossa existência: o que pensamos que estamos vendo, muitas vezes não é: a verdade!

Para explicar como isso acontece na prática, o Museu das Ilusões, vai ser inaugurado em Goiânia, no Passeio das Águas Shopping, nesta quinta, dia 28 de março, com programação de destaque para o feriado prolongado de páscoa. Instalado em um espaço amplo, de aproximadamente 1.000 m², a exposição conta com mais de 70 atrações, reunindo um acervo único de ilusões de ótica e experiências divertidas, que irão brincar com o cérebro e com a razão.

Os ingressos já estão à venda com valores a partir de R$ 35,00. E o horário de visita funciona de terça a sábado, domingos e feriados.

Diversão garantida

A exposição é uma boa dica para se divertir e descontrair, seja a dois, em família, com amigos e até para escolas e estudos do meio. Até mesmo profissionais de neurociência, psicologia, arquitetura, desenho, entre outros, adoram visitar o museu e conhecer suas peças intrigantes.

Sabe aquela situação que causa na gente uma chacoalhada no cérebro para ver se realmente temos certeza do que estamos vendo?! Essa é uma das sensações que o Museu das Ilusões certamente provoca nos visitantes, além de muitos risos e desafios para as nossas certezas.

Segundo Paulo Zimmermann, diretor-executivo do Museu das Ilusões, a exposição interativa traz uma proposta que incentiva a cultura e a ciência pelo país, de forma lúdica e divertida, será uma grande atração em Goiânia para os próximos meses. “É uma atividade para todas as idades, que permite a interação de várias gerações, dos avôs aos netinhos, permitindo que todos se divirtam com a programação”, reforça Zimmermann.

Inspiração

Inspirado nos principais museus de ciências e de ilusão de ótica do mundo, museus com temática similar são o maior sucesso na Europa e EUA. Inaugurado em 2019, o Museu das Ilusões brasileiro se tornou o maior acervo do mundo em ilusão ótica, reunindo peças clássicas do universo das ilusões, conhecidas mundialmente, e outras que foram criadas para o museu por artistas brasileiros.

O Museu das Ilusões, que é itinerante, já passou por 14 cidades brasileiras: Campinas, Ribeirão Preto, Mogi das Cruzes, Balneário Camboriú, São Paulo, São Luís do Maranhão, Fortaleza, Salvador, Campo Grande, São José dos Campos, Curitiba, Rio de Janeiro, Belém e Foz do Iguaçu.

Uma das explicações de tanto sucesso, é que o museu reúne diversão e conhecimento sobre ilusões visuais, que intrigam o público e a lógica, capaz de entreter os visitantes de forma interativa. Além de espaços instagramáveis, como os painéis 3D, que permitem fotos e filmagens de situações que parecem impossíveis.

A exposição é antes de tudo um passeio divertido pela ciência para brincar com a mente. A curadoria do Museu das Ilusões é do físico e professor Julio Abdalla, também curador da maior exposição científica itinerante do Brasil, a ExperCiência, e o projeto é desenvolvimento por Paulo Zimmermann, especialista em projetos de entretenimento e de ideias criativas para eventos em shoppings de todo Brasil.

Rafael Almeida, gerente de marketing do Passeio das Águas Shopping, afirma que essa é uma novidade para o shopping e para a cidade. “O Museu das Ilusões é uma oportunidade fascinante para nossos clientes explorarem as diversas opções de ilusão de ótica. É uma imersão que desafia nossas percepções e nos faz questionar a realidade. O que caminha em direção aos objetivos do Gigante de Goiás, de proporcionar momentos de entretenimento para toda a família”, relata.

Fotos: JV Retratos

Ícone da Art Déco em Goiânia, Museu Zoroastro Artiaga será restaurado

O Museu Zoroastro Artiaga, situado na Praça Cívica, no centro de Goiânia, possui uma história fascinante e desempenha um papel significativo na preservação da cultura e história da região. O edifício que abriga o museu foi originalmente construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, em um impressionante estilo Art Déco. Inicialmente, a estrutura foi destinada a sediar o Departamento de Imprensa e Propaganda.

Em 1946, o local foi convertido em um museu e recebeu o nome de ”Zoroastro Artiaga”, em homenagem a uma figura multifacetada que desempenhou papéis importantes na educação, advocacia, geologia e história. Zoroastro Artiaga foi o primeiro diretor da instituição, conferindo-lhe uma conexão direta com o surgimento do museu na capital.

Revitalização

O projeto de restauração do Museu Zoroastro Artiaga foi aprovado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A obra será realizada pelo Governo de Goiás, por meio de recursos da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e foi orçada em R$ 6,5 milhões. “Estamos fazendo diversas adequações para que o prédio seja acessível a toda a população. Vamos entregar todos os prédios da Praça Cívica requalificados até 2026”, adianta a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes.

Desenvolvido pelas equipes da Secult, o projeto contempla a recuperação das características originais do prédio e a valorização das qualidades arquitetônicas do acervo Art Déco da capital. Também serão realizadas intervenções de acessibilidade e segurança estrutural com o objetivo de conservar a edificação e requalificar o espaço. A restauração ainda vai contemplar a elaboração de nova proposta museográfica para o espaço.

O museu também vai passar por processo de desinfestação e higienização de seu acervo para poder receber novos desenhos de exposições de coleções de peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular que contam a trajetória do estado e da cidade de Goiânia, desde sua fundação até os dias atuais.

A obra será executada pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). O projeto segue para o processo licitatório e a previsão é de iniciar os trabalhos no primeiro semestre de 2024.

O museu faz parte do Circuito Cultural, um ambicioso projeto do Governo de Goiás, que visa revitalizar a Praça Cívica e valorizar a importância de todos os sete prédios do local que carregam a memória e a cultura de Goiás (foto: reprodução Goiás Total)

História e tradição

O Museu Zoroastro Artiaga é de importância singular, sendo o primeiro museu da cidade. Além de sua significativa relevância cultural, o edifício foi tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998, destacando a importância de sua arquitetura e contribuição histórica para o estado de Goiás, e em 2004 foi tombado pelo Iphan.

O acervo do Museu Zoroastro Artiaga é diversificado, abrangendo peças históricas, artísticas e culturais relacionadas à região. Visitantes têm a oportunidade de explorar exposições que refletem a rica herança de Goiânia e suas contribuições para a história do Brasil.

Com suas exposições permanentes e temporárias, o museu proporciona uma experiência enriquecedora para todos que buscam compreender a história e a cultura da região.

O Museu Zoroastro Artiaga não apenas é uma joia arquitetônica em estilo Art Decó, mas também desempenha um papel crucial na preservação e divulgação da rica história e cultura de Goiânia e do estado de Goiás.

 

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Conheça o Centro Cultural Octo Marques, programação e funcionamento desse patrimônio de Goiânia

A partir deste sábado, 1º de julho, o Centro Cultural Octo Marques, em Goiânia ampliará seu horário de funcionamento. O local, que já abre de segunda a sábado, agora também estará aberto aos domingos e feriados, das 9h às 15h, com entrada gratuita.

De acordo com a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, essa decisão de ampliar e democratizar o acesso às unidades culturais para todo o povo goiano, especialmente para os trabalhadores que não têm condições de visitar as exposições durante a semana, foi determinada pelo governador Ronaldo Caiado.

Sobre o Centro

Inaugurado no final da década de 1980, o Centro Cultural Octo Marques, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), está localizado no Edifício Parthenon Center, na rua 4, no Centro da Capital.

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O Parthenon Center, local que abriga o Centro Cultural Octo Marques, é ainda um dos símbolos do centro da Capital. Em contraste com o art déco característico da região, o estilo moderno da edificação conta com traços geométricos em um prédio de quase de 70 metros de altura (Foto: LETÍCIA COQUEIRO)

O espaço é pet friendly e abriga as Galerias de Arte Frei Confaloni e Sebastião dos Reis, além da Escola de Artes e Visuais (EAV). As galerias recebem regularmente exposições individuais e coletivas de diversos artistas, com o propósito de divulgar e valorizar a arte e o talento regional.

O Centro Cultural foi criado na gestão de Henrique Santillo, pelo então secretário de Cultura, na época, o escritor Kleber Adorno. O nome para o espaço cultural foi sugerido pelo escritor José Mendonça Teles, a pedido do secretário, como forma de homenagear um dos artistas mais marcantes do século vinte em Goiás.

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Obra exposta na mostra “O show de todo artista tem que Continuar – Lei Aldir Blanc”, no Centro Cultural Octo Marques (Foto: Leo Iran)

O nome

Octo Marques era um artista autoditada, pintor primitivista e escritor. Nasceu na Cidade de Goiás, no dia 8 de outubro de 1915, e faleceu em Goiânia, no dia 22 de abril de 1988. Partiu sem alarde, sem jornal nacional, apenas a notícia correndo de boca em boca, trazendo aquele misto de compaixão e tristeza. Modesto, simples no seu mundo familiar, viveu seus últimos anos embriagado no álcool de sua solidão. Explorado por muitos, ele construía os seus quadros em troca de alguns trocados que lhe saciavam a fome e a sede de organismo já debilitado.

Quanto mais Octo caminhava para o fim, mais suas obras eram disputadas na bolsa da sociedade capitalista, num contraste doloroso. Ele, o artista, o mito, a glória de Vila Boa, catando migalhas na panela da opressão e seus quadros atingindo altos preços no leilão de colecionadores. No Largo do Moreira, onde viveu, a vida continua do mesmo jeito, mas fica a lembrança de Octo Marques, e aqui transcrevo as palavras do saudoso Gontran da Veiga Jardim, na carta que me enviou, do Rio de Janeiro, após a leitura de meu livro No Santuário de Cora Coralina, no dia 2 de janeiro de 1992.

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O artista Octo Marques (1915 – 1988) – Foto: Secult GO

Exposições

Nesta quinta-feira (29), será inaugurada a mostra coletiva “Abrir Horizontes”, com curadoria tríplice assinada pelo artista Dalton Paula, pelo artista e curador independente Divino Sobral e pelo professor de História da Arte e curador Paulo Duarte-Feitoza, a partir das 19h. O objetivo da exposição é refletir sobre o momento atual da arte em Goiás, marcado pelo crescimento da produção artística (em quantidade, qualidade e diversidade) e pelo aumento das atividades artísticas.

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Obra Monumento à Independência de Hal Wildson que estará na exposição ”Abrir Horizontes” (Foto: divulgação)

A exposição apresenta uma visão panorâmica da produção artística da terceira década do século XXI, reunindo 26 artistas jovens de diferentes gêneros, formações, raças e tendências artísticas. Entre eles estão Abraão Veloso, Ambar Pictórica, Ana Flávia Maru, André Cardoso, Badu, Benedito Ferreira, Carlos Camilo, Carlos Monaretta, Diego Oliveira, Emiliano Freitas, Estevão Parreiras, Gabriela Chaves, Hal Wildson, Laís Rocha, Lina Cruvinel, Manuela Costa Silva, Matheus de Souza, Matheus Pires, Mirna Anaquiri, Rafael Almeida, Raquel Rocha, Talles Lopes, Tor Teixeira, Walter Pimentel, William Maia e Xica.

A exposição estará em exibição até o dia 5 de agosto, nas galerias Frei Nazareno Confaloni e Sebastião dos Reis, com visitação de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 15h. A entrada é gratuita.

Horário e funcionamento

Agora com a novidade, o Centro Cultural Octo Marques passa a funcionar todos os dias. Segunda a sexta das 8h até as 17 horas, sábados, domingos e feriados das 9h às 15h. Para mais informações: (62) (62) 3201-4610.

 

 

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Foto de capa: Secult Goiás

 

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Última oportunidade para apreciar a Mostra Imersiva de Van Gogh em Goiânia

A exposição imersiva Van Gogh Live 8K encerra sua estadia em Goiânia no próximo domingo, dia 15 de janeiro. Portanto, estes são os últimos dias para conferir a mostra sediada no Shopping Flamboyant, no Jardim Goiás.
 
A atração é composta por projeções inéditas em alta resolução 8k, que conta com cerca de 200 obras do artista mescladas em uma instalação audiovisual montada em 2.800 metros quadrados, com nove ambientes.

Além do enorme salão principal, a Van Gogh Live 8K possui ainda um café-teatro temático, uma loja com produtos especialmente customizados, uma sala educacional, um campo de girassóis e uma antessala imersiva, onde um rosto em 3D do pintor é formado a partir de seus autorretratos.
 
Os ingressos estão à venda pelo site Eventim e na bilheteria física da exposição, situada na entrada do shopping, ao lado do Restaurante Piquiras. Os valores variam entre R$ 40,00 a R$ 140,00.
 

SERVIÇO:

Exposição Van Gogh Live 8K
Onde: Shopping Flamboyant
Data: até 15 de janeiro de 2023
Horário: De Segunda à Sábado das 10h às 21h20
Domingos e feriados das 13h às 20h20
Site: www.vangoghlive.com.br

Confira a programação completa da 5ª Edição do Festival Goiânia Art Déco

O Museu Frei Confaloni, localizado na Antiga Estação Ferroviária, sedia até domingo (28), exposição de pinturas dos monumentos tombados em art déco de Goiânia. A programação é alusiva aos 80 anos do Batismo Cultural da capital, e integra a 5ª edição do Art Déco Festival 2022, único evento da América Latina dedicado à arquitetura em art déco. Durante o evento, a nova diretoria da Associação Goiana de Artes Visuais (AGAV) será empossada.

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O evento é uma realização da Onygo Turismo e Passeios, e conta com o apoio da Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). As atividades do festival já começaram na terça-feira (23), e até domingo, contarão com a participação de 40 artistas plásticos, que representam o acervo tombado em várias técnicas e estilos.

Ao longo desses cinco dias de festival, serão oferecidas palestras direcionadas à educação patrimonial, valorização do centro histórico e importância do Batismo Cultural. Além disso, serão ministradas oficinas de aquarela e construção de maquetes art déco, e realizados tours históricos, evidenciando o patrimônio arquitetônico presente na capital.

O evento é totalmente gratuito.

Confira a programação completa:

Quarta-feira (24/08)

Palestra: O Centro que Habito – Jornalismo, Patrimônio e Identidade de Goiânia

Expositor: Clenon Ferreira, jornalista especializado em História Cultural

Local: Hotel Serras de Goyaz – Avenida Paranaíba, 1445 – Setor Central

Horário: 19h

Palestra: Urbanismo francês em Goiânia – cidade ideal x cidade real

Expositora: professora mestra Daniela José da Silva

(Local: Hotel Serras de Goyaz – Avenida Paranaíba, 1445 – Setor Central

Horário: 20h15

 

Quinta-feira (25/08)

Palestra: A Casa Art Déco e o Interventor

Expositor: Pedro Henrique, publicitário e coordenador do Museu Pedro Ludovico

Local: Hotel Serras de Goyaz – Av. Paranaíba, 1445 – Setor Central

Horário:10h

 

Exposição “Relembrar”

Fotógrafo: Raphael Vieira

Local: IFG – Rua 75, 46 – Setor Central

Exposição: 19h

 

Palestra

Expositor: Raphael Vieira

Local: IFG – Rua 75, 46 – Setor Central

Exposição: 20h

 

Sexta-feira (26/08)

Palestra: A Cidade e a Cidadania

Expositores: escritora Maria Abadia Silva e produtor cultural Gutto Lemes

Local: Hotel Serras de Goyaz – Av. Paranaíba, 1445 – Setor Central

Horário: 10h

 

Exposição “XXV Quarteto em Mostra Déco”

Expositores: fotógrafos Aparecida Felipe e Nelson Santos e artistas Waltterdann Guedes e Carolina Borges

Local: Hotel Serra de Goyaz – Av. Paranaíba, 1445 – Centro

Horário: 19h30

 

Sábado (27/08)

 

Palestra Café com Pedro – 80 anos do Batismo Cultural

Expositores: escritor Ubirajara Galli e arquiteta e urbanista Maria Ester

Local: Museu Pedro Ludovico – Rua Dona Gercina Borges Teixeira – Centro

Horário: 10h

 

Oficina de Aquarela Déco

Professora: arquiteta e urbanista Nayda Rocha

Local: Praça Cívica – Prédio Art Déco da antiga Chefatura de Polícia

Horário: 16h30

Participação: limitada – 20 pessoas

Inscrição: https://bit.ly/3p4QduF

 

Domingo (28/08)

 

Urban Sketch

Professor: arquiteto e urbanista Marco Túlio

Local: Museu Pedro Ludovico – Rua Dona Gercina Borges Teixeira – Centro

Horário: 16h

Participação: limitada – 10 pessoas

Inscrição: https://bit.ly/3JKWzZJ

 

Foto: Secult

Mona Lisa, obra de da Vinci, sofre ataque de vandalismo no Museu Louvre

Os frequentadores do Museu do Louvre, em Paris, se depararam com uma situação inusitada neste domingo (29), quando um visitante cometeu um ataque de vandalismo contra uma das obras de arte mais famosas do mundo: a Monalisa, de Leonardo da Vinci.

Segundo informações do jornal El País, um homem teria jogado algo como uma torta na icônica obra, que fica exposta no local, e de acordo com os visitantes que estavam no museu no momento do ato, a polícia autuou e expulsou rapidamente o autor do ataque. O jornal revelou ainda que a obra não sofreu danos, pois a Mona Lisa fica protegida por vidros.

Não foi a primeira vez

Em 2009, uma turista atirou uma xícara em direção ao quadro e danificou o vidro de proteção. Em 1974, enquanto era exposta no Museu Nacional de Tóquio, uma mulher tentou espirrar uma tinta spray vermelha na pintura, sem sucesso. Já em 1956, sofreu dois ataques: um com ácido, que danificou uma das partes inferiores do quadro, e um com uma pedra, que causou um pequeno dano. Além disso, em 1911, o quadro foi roubado por Vincenzo Peruggia, sendo resgatado somente dois anos depois.

 

*Agência Estado

Imagem: Reprodução

Goiânia recebe exposição Via Sacra, com obras sobre caminho de Jesus

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), abre, nesta quarta-feira (13/04), no Museu Frei Confaloni, na Antiga Estação Ferroviária, a exposição Via Sacra. As obras ficarão expostas de 14 de abril até 14 de maio. Na noite de abertura da exposição, dois livros serão autografados por seus respectivos autores: PX Silveira, com “Frei Confaloni – Via Sacra”, e César Garcia, com “Confaloni no Presente”.

Peças integram o acervo do artista César Garcia. São 14 obras produzidas pelo próprio Frei Confaloni, ainda na Itália, em 1965, que rememoram o caminho percorrido por Jesus em sua Vida, Paixão, Morte e Ressurreição. “É motivo de orgulho receber obras do renomado artista Frei Confaloni, no museu que leva seu nome”, afirma o prefeito Rogério Cruz.

Neste mês, são celebradas 57 Páscoas desde que o conjunto de obras foi idealizado. O secretário municipal de Cultura, Zander Fábio, descreve a exposição como “obras belas, de grande peso artístico e representatividade religiosa que proporcionam reflexão, além do reconhecimento à arte”. 

Via Sacra de Frei Confaloni

Na década de 1960, a exposição foi encomendada à Igreja do Convento de Fiesole e, após passar pelo Convento de São Marcos, em Florença, chegou ao Brasil, em 1986. Peças compõem o único conjunto de obras com óleo sobre tela pintado por Frei Confaloni. 

As obras foram pintadas em curto espaço de tempo, por ocasião de uma das viagens do Frei à sua terra natal. Imagens apresentam carga expressionista incomum, que incorporam figuras e fundos no mesmo ambiente pictórico. 

A sequência das obras começa com Jesus no pretório de Pôncio Pilatos, que lava suas mãos, e termina na tela na qual Jesus é delicadamente acolhido no colo de Maria. 

Outro conjunto, também de autoria de Frei Confaloni, mas em afresco, é composto pelos 15 Mistérios do Rosário e está em exposição na Cidade de Goiás. 

Frei Confaloni

Frei Nazareno Confaloni foi pintor, muralista, desenhista e professor, considerado marco zero da modernidade artística goiana, além de uma das principais referências da arte no Estado de Goiás.

Ordenado aos 22 anos, estudou na Academia de Belas Artes de Florença, paralelamente à formação religiosa. Em 1950, pintou 15 afrescos, denominados Os Mistérios do Rosário, a convite do bispo Cândido Penzo. 

Mudou-se para Goiânia em 1952, onde, além da atividade religiosa, dedicou-se à pintura de temática social, utilizando-se da figura humana e da paisagem cerratense. Foi nomeado primeiro vigário da Paróquia de São Judas Tadeu e, ao longo dos anos, foi responsável pelos projetos de construção da Igreja São Judas Tadeu.

A igreja foi inaugurada em 1965, e abriga os restos mortais de Frei Confaloni, sob a permissão especial do então governador em exercício, Luiz Bittencourt. Ao lado de Luiz Curado, idealizou a Escola Goiana de Belas Artes (EGBA), depois transformada na Faculdade de Arquitetura da UCG, onde lecionou pintura e desenho.

Hoje, Frei Confaloni é reconhecido como importante vetor da arte moderna em todo Centro-Oeste por romper paradigmas, abrir fronteiras e inspirar gerações de talentosos artistas, como Amaury Menezes, Siron Franco, Ana Maria Pacheco, Iza Costa, Sáida Cunha e Neusa Moraes.

 

Fotos: Secom

Após dois anos, Museu de Arte Contemporânea de Goiás será reaberto ao público

Duas exposições marcam a reabertura do Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC) após dois anos fechado ao público por causa da pandemia do novo Coronavírus. A solenidade de abertura das mostras será realizada nesta quinta-feira (31/03), às 20 horas, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, equipamento administrado pelo Governo de Goiás, por meio da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo). As exposições ficam disponíveis ao público até o dia 27 de maio, com entrada gratuita.

 

Um dos destaques é o acervo doado pelo Instituto Fayga Ostrower em comemoração ao centenário de nascimento da artista plástica. No mezanino do MAC, serão exibidos 45 trabalhos doados pelos filhos de Fayga, Ana Leonor (Noni) e Carl Robert, ao museu do Centro Cultural Oscar Niemeyer. 

 

Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora, Fayga Ostrower nasceu na Polônia, veio com a família para o Brasil como refugiada, rompeu com o figurativismo e abraçou o abstracionismo. Cinara Barbosa, curadora da mostra “Fayga Ostrower: diálogos ativos”, acredita que o primeiro benefício da doação é a participação do MAC nas comemorações do centenário da artista. 

 

Cinara adianta detalhes da exposição: “O que eu trago nessa curadoria é buscar sinalizar a face dessa artista, mulher, como uma intelectual preocupada em, além de criar, pensar e falar sobre arte. A proposta é apresentar um pouco tanto da produção gráfica da Fayga como criar uma sala de conversa, uma sala de estudos. E que o MAC tenha a possibilidade de estimular campos de estudo em relação à obra dela para refletir e produzir arte”.

 

“Conversas: resistência e convergência”

Com inauguração na mesma data, no andar térreo do MAC, a mostra “Conversas: resistência e convergência”, com curadoria de Paulo Henrique Silva, apresenta obras de 51 artistas contemporâneos do Planalto Central que pertencem ao Museu de Artes Plásticas de Anápolis (Mapa). A exposição é um recorte temporal que busca criar uma espécie de raio-x da produção regional, apresentando um coletivo de artistas que moram e trabalham nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. 

 

De acordo com o curador, a mostra busca compreender a arte da Região Centro-Oeste como um dos eixos que compõem a produção brasileira. “O imaginário do exótico e da potência da arte realizada fora do circuito Rio-São Paulo tem chamado a atenção para a arte contemporânea do Planalto Central, instigando novas investigações sobre uma produção expressiva em volume e qualidade que, até então, por muitas vezes, foi excluída de importantes mostras do cenário nacional”, define Paulo. 

Serviço:

Assunto: Exposições “Fayga Ostrower: diálogos ativos” e “Conversas: resistência e convergência”

Quando: De 31 de março a 27 de maio de 2022

(Horário:* Terça a sexta-feira, das 9h às 17h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h

Onde: Fayga Ostrower: diálogos ativos – Mezanino MAC-GO

Conversas: resistência e convergência – Térreo MAC-GO

Centro Cultural Oscar Niemeyer, Avenida Jamel Cecílio, nº 4490, Setor Fazenda Gameleira, em Goiânia

 

Foto: Cauê Moreno

Museu do Futuro em Dubai quer prever a humanidade daqui 50 anos

Daqui 50 anos, como será o mundo? Buscando desvendar essa resposta, foi inaugurado, nesta segunda-feira (21), o Museu do Futuro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em cerimônia fechada. O centro cultural pretende discutir os aspectos ligados ao futuro da humanidade e chama atenção pelo estilo arquitetônico futurista. As informações são da revista Exame.

O espaço trata-se de um centro cultural para “visionários, talentos e grandes mentes que se proponham moldar o futuro da humanidade”, e que receberá visitantes para embarcar em uma viagem prevendo o ano de 2072.

“O futuro pertence àqueles que podem imaginá-lo, planejá-lo e executá-lo. Não é algo que você pode esperar, mas criar”, define o Sheik Mohammed Bin Rashid al Maktoum, governador de Dubai. Segundo Maktoum, o prédio “representa o renascimento da excelência árabe nos campos da ciência, matemática e investigação”.

O edifício está localizado próximo a Burj Khalifa, e mesmo entre outras novíssimas construções de Dubai, o museu em um formato que se assemelha a um anel é destoante.

Orientado por avançados sistemas de sustentabilidade e nova governança, o prédio é alimentado com 4.000 megawatts de energia solar. A estrutura sem pilares abriga sete andares únicos e distintos que podem ser percorridos facilmente entre rampas.

Além disso, o Museu do Futuro emprega as mais recentes tecnologias de realidade virtual e aumentada, análise de dados, inteligência artificial e interação entre máquinas e humanos.

Como na ala onde robôs podem ser consultados em questões relacionadas com o futuro dos seres humanos, cidades, sociedades, vida no planeta Terra e espaço exterior, “as exposições do museu orquestram um mundo para além do conhecimento humano, proporcionando aos visitantes experiências inovadoras que se desdobram em cinco exposições diferentes que exploram o futuro das viagens e da vida no espaço, as alterações climáticas e a ecologia, a saúde, o bem-estar e a espiritualidade”.

 

Imagem: Karin Sahib

Prefeitura de Goiânia comemora os 100 anos da Semana de Arte Moderna

Em comemoração aos 100 da Semana de Arte Moderna de 1922, um dos episódios mais marcantes da história cultural brasileira, a prefeitura de Goiânia e entidades parceiras realizam o evento “Goiânia em 22, 100 anos depois – Inquietações Modernistas” entre os dias 11 e 18 de fevereiro, no Museu de Arte de Goiânia (MAG) e em diferentes pontos da cidade. Mesas redondas, espetáculos e outras intervenções artísticas acontecerão a partir das 19 horas desta sexta (11) para marcar a abertura do evento.

A palestra inaugural será ministrada pelo premiado escritor Heleno Godoy, autor de clássicos como “As Lesmas” e “Fábula Fíngida”, sobre o Movimento Modernista. A partir do dia 11, o público também conhecerá as exposições “Todos os Helenos – individual de Heleno Godoy” e “Modernismo”, com as gravuras da Coleção Modernista do Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Constam na programação palestras, exposições de arte, lançamento de livros, apresentações musicais, oficinas e performances. A curadoria é do diretor do museu, Antônio da Mata; da galerista Wanessa Cruz e do artista plástico Sandro Tôrres, da Arte Plena Casa Galeria; e do escritor Ademir Luiz, presidente da União Brasileira de Escritores Seção Goiás.

O encerramento acontece no dia 18, com apresentação musical do grupo Fé Menina, além de sarau poético e lançamento do livro “Contos de 22, 100 anos da Semana de Arte Moderna”, no qual 22 escritores goianos interpretam o movimento em 22 narrativas curtas de ficção. Entre os autores que assinam a obra, estão: Lêda Selma, Edival Lourenço, Luiz de Aquino, Maria Helena Chein, Valdivino Braz, Solemar Oliveira e Hélverton Baiano.

A União Brasileira de Escritores concederá certificados de participação aos espectadores que assinarem a lista de presença nos eventos. A Secult vai garantir o cumprimento de todos os protocolos de prevenção à Covid-19, bem como normas dos decretos municipais.

“O que destacamos nas comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna é a descentralização dos eventos. Cada ação é realizada em pontos diferentes da cidade, por exemplo, na Vila Nova, em um mercado popular. Isso faz com que a cultura seja democratizada e acessível ao goianiense que está lá na ponta”, frisa Rogério Cruz.  

O evento é uma realização conjunta da Prefeitura de Goiânia, União Brasileira de Escritores Seção Goiás (UBE-GO), e Arte Plena Casa Galeria: Produção em Cultura. Participam, como parceiros, entidades culturais, artistas e pesquisadores, como a Academia Goiana de Letras, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Territórios e Expressões Culturais do Cerrado (TECCER) da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), Centro Cultural da UFG, Contato Comunicações, Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO), Núcleo de Investigação em Histórias da Arte (Niha), grupo musical Fé Menina e Cia Marula de Teatro.
 
Confira a programação:
 
11 de fevereiro
 
 8h30 – Palestra online: SEMANA DE 22 – Modernismo ou modismo? Um elogio e muitas críticas
Palestrante: Gildo Teixeira
Mediador: Antônio da Mata
Plataforma: Instagram do CLA
 
14h às 17h – Oficina de pintura/gravura ministrada por José Nogueira e Kim
Local: AAMAG
 
19h – Performance “Manifesto Antropofágico” pela Cia Marula de Teatro, direção  Edson Fernandes. MAG
19h20 – Abertura: secretário de cultura Zander Fábio
19h30 – Palestra de Heleno Godoy sobre Modernismo.
21h – Abertura de exposição “Todos os Helenos – individual de Heleno Godoy” e Gravuras  da Coleção Modernista do Centro Cultural da UFG. “Modernismo”.
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis
 
12 de fevereiro
 
9h – Exposição FUGA (Coletivo Rumos)
Coordenação: Adriano Braga
Local: Rua 90, número 184, setor Sul
 
13 de fevereiro
 
9h – Café Sinfônico
10h – apresentação da Orquestra Sinfônica de obras de Villa-Lobos
Local: Bosque dos Buritis
11h – Exposição Heleno Godoy e Gravuras da Coleção Modernista do Centro Cultura da UFG. Visita guiada.
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis
 
17h – Palestra “Modernismo no Teatro”, por Cia Marula de Teatro
Local: Centro Cultural Goiânia Ouro, rua 3, Setor Central
 
14 de fevereiro
 
9h – Performance de dança com Luciana Torres      e convidados (CLA).
Local: Mercado Central, rua 03, Setor Central
 
14h- Exposição Heleno Godoy e Gravuras da Coleção Modernista do Centro Cultura da UFG.
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG)
17h às 19h – Abertura de exposição “Reflexos Modernistas – Coleções Privadas” / Lançamento do livro “A arte da gravura em Goiás – 1950 – 2000”, de Edna de Jesus Goya
Local: Arte Plena Casa Galeria, Rua 89, número 546 – Setor Sul
 
15 de fevereiro
 
9h – Performance de dança com Luciana Torres e convidados (CLA).
Local: Mercado da Vila Nova
 
15h – Exibição do documentário “Mudernage”, de Marcela Borela
Comentário: Nancy de Mello e Ademir Luiz 
Local: União Brasileira de Escritores Seção Goiás (UBE – GO), rua 21, número 262, Setor Central
 
19h – Lançamento do livro “Goiânia: fundações da modernidade literária no cerrado” (organizado por Ademir Luiz & Eliézer Cardoso de Oliveira)
20h – Lançamento do documentário: “GEN – cidades novas, escritores   novos”, de Ademir Luiz, Arnaldo Salú e Eliézer Cardoso de Oliveira
20h30 – Debate com Arnaldo Salú, Maria Helena Chein e Geraldo Coelho Vaz
Local: União Brasileira de Escritores Seção Goiás (UBE – GO), rua 21, número 262, Setor Central
 
16 de fevereiro

9h – Mesa redonda: “A Semana de 22 e suas influências na literatura”
Participantes: Bento Fleury, Pedro Nolasco, Maria de Fátima Gonçalves Lima, Lêda Selma e Emílio Vieira.
Local: Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), Rua 82, número 455, Setor Sul
 
19h– Projeção do Acervo de registros de prédios modernistas do MIS
19h30 – Palestra de Ana Amélia Moura Ribeiro: “1922: Arquitetura Brasileira a partir das Exposições de Arte Moderna e do Centenário da Independência”.
20h30 – Mesa redonda: “Art Decó em Goiânia e os 20 anos do dossiê de tombamento” 
Participantes: Wilton Medeiros, Ana Amélia e Braúlio Vinícius
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis
 
17 de fevereiro

19h – Exibição em vídeo da ópera “A décima quarta estação”, de Miguel Jorge e Estércio Marques
20h – Mesa redonda: “A saga da primeira ópera de Goiás”, com Miguel Jorge, Estércio Marques, Custódia Annunziata e Juliano Lima Lucas
Local: União Brasileira de Escritores Seção Goiás (UBE – GO), rua 21, número 262, Setor Central
 
18 de fevereiro
 
16h – Outros modernismos: a arqueologia na arte e no design brasileiros da década de 1920, por Patrícia Bueno Godoy
17h – Imaginários modernistas transatlânticos, por Paulo Henrique Duarte-Feitoza
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis
 
19h – Lançamento do livro “Contos de 22, 100 anos da Semana de Arte Moderna”
20h – Apresentação do Grupo Fé Menina
20h30 – Sarau poético
Local: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis

Foto: Prefeitura de Goiânia

Goiânia recebe exposição gratuita em homenagem à Iris Rezende

O Centro Cultural Marietta Telles Machado, unidade da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), recebe a partir desta terça-feira, 25 de janeiro, a exposição “Iris: Uma História de Amor por Goiás”. A mostra fotográfica faz parte das homenagens realizadas no Tributo ao ex-prefeito de Goiânia e ex-governador Iris Rezende e ficará à disposição do público na sala Belkiss Spenzieri. 

Produzida pelo Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS), unidade da Secult Goiás, a exposição conta com cerca de 74 fotos, dispostas em painéis, dos acervos pessoal da família, do MIS, da organização Jaime Câmara e também dos arquivos da prefeitura de Goiânia, e busca desenvolver a linha do tempo de um dos maiores líderes políticos do país, com os momentos mais significativos para o seu legado.

Iris Rezende nasceu em Cristianópolis (GO), em 1933. Na década de 1940 mudou-se com a família para Goiânia. Formou-se em Direito e ingressou na política nos anos 1950. Teve presença marcante na vida política do Estado e marcou seu nome como uma das principais dirigentes políticos do MDB.

Com entrada gratuita, a visitação é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Para mais informações e agendamentos de grupos, pode-se entrar em contato pelo (62) 3201-4625 ou pelo e-mail [email protected].

 

SERVIÇO:

Exposição “Iris: Uma História de Amor por Goiás”

Data: a partir do dia 25/01
Horário: 9h às 17h
Local: Centro Cultural Marietta Telles Machado, Praça Cívica, Centro
Entrada gratuita

iris

iris

Imagens: Divulgação Secult

Fotógrafa de Goiânia é uma das representantes do Brasil para exposição no Museu do Louvre em Paris

A goiana Mariana Bontempo está entre os quatro fotógrafos brasileiros selecionados para a exposição Unveil, que será realizada em Paris, no Carrousel du Louvre entre os dias 22 e 24 de outubro de 2021. A foto ‘Vivacity’ é Fine Art, estilo usado por Mariana para recriar obras de artes das pinturas antigas por meio de fotografias digitais. No total, 62 obras artísticas do mundo todo participam da mostra que é realizada pelo Sfumato Art Studio. Mariana Bontempo representará o estado internacionalmente, junto com a goiana Jordana Barale.

Mariana conta que o convite surgiu após a ‘All Visual Arts’ apresentar o trabalho da fotógrafa à curadora Patrícia Evangelista, do Sfumato Art Studio. Mariana irá complementar a representatividade do Brasil em Paris com a obra “Vivacity”, uma fotografia que esteve exposta no Flamboyant Shopping entre os dias 25 de setembro e 3 de outubro de 2021, em Goiânia. “Eu olho para esta foto e enxergo vivacidade. A pureza e delicadeza de uma criança, cheia de vida, força e vigor”, descreve Mariana.

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Vivacity

 

Os Retratos Fine Art produzidos por Mariana Bontempo, incluindo a obra “Vivacity”, são fotografias feitas por meio de uma técnica autoral, onde os retratos são elaborados e emoldurados de maneira que lembrem pinturas. Mariana utiliza uma técnica chamada “Painterly”, aliada a uma edição de imagem de alta definição. A mistura envolve o domínio técnico da fotografia de retratos, iluminação e produção conceitual, com a técnica de pintura digital e se inspira em referências como Rembrandt, Renoir, Leonardo Da Vinci, Velásquez e outros grandes nomes da pintura.

Para que isso seja possível, Mariana usa o pincel do photoshop e digitalmente redesenha a fotografia como em um quadro. A técnica requintada é tendência no exterior e tem conquistado adeptos no Brasil. “Em tempos modernos, de smartphones com câmeras individuais, o registro fotográfico clama por um olhar mais apurado, sem banalizar a fotografia. Invisto num tratamento mais robusto e defendo um trabalho capaz de transformar, não só momentos, mas as vivências em obras de arte, que valorizem e intensifiquem a expressividade da figura humana pura e concreta. Ter uma das minhas fotografias com minha técnica autoral selecionadas para estar no Carrousel du Louvre, em Paris, é uma honra imensa”, completa.

Recém-chegada dos Estados Unidos, após uma longa temporada de estudos, Mariana Bontempo acaba de voltar para Goiânia e inaugurar o primeiro Estúdio especializado em Retratos Fine Art da cidade.

Mariana Bontempo é fotógrafa e pianista, mestranda em fotografia pela Academy of Art University (AAU) em San Francisco, Estados Unidos, bacharel em Desenho de Moda com especialização em fotografia pela Faculdade Santa Marcelina (FASM) em São Paulo e fundadora da Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos (ABFRN). É detentora de inúmeros prêmios em concursos nacionais e internacionais de piano, com concertos nos Estados Unidos, incluindo o Festival “Seventh Brazilian Music Festival At Mississippi State University”, diretora artística da Ivana Bontempo Escola de Música e fundadora do Projeto Amar Música e do Projeto Conhecendo o Brasil Por Sua Música.

No último mês, com a série “Retratos Fine Art”, Mariana apresentou exposição fotográfica no Flamboyant Shopping revivendo os clássicos da pintura, inspirada nos grandes mestres como Leonardo da Vinci e Velasquez, produzindo retratos de pessoas conceituando a atemporalidade aliada a técnica fotográfica Fine Art, ressignificando a fotografia como Obra de Arte.

 

 

 

Serviço:

Unveil – Unveiling the art inside you

Carrousel Du Louvre – Paris

Data: 22 a 24 de Outubro de 2021

 

Imagem: Divulgação

 

Artista plástico recebe 450 mil para expor em museu e entrega quadros em branco

”Pegue o Dinheiro e Fuja”, esse foi o nome da ”obra” entregue por um artista plástico para um Museu na Dinamarca. O artista dinamarquês Jens Haaning recebeu a encomenda do Museu Kunsten. Ele foi convidado a reproduzir duas de suas obras que representam o salário anual na Dinamarca e na Áustria, e recebeu a quantia de 534 mil coroas, cerca de R$ 450 mil.

Depois que o artista embolsou o dinheiro e produziu as telas em branco, a reação do museu até agora tem sido mista. Em entrevista para a BBC, o diretor do museu, Lasse Andersson disse que: “Ele mexeu com minha equipe de curadoria e também mexeu comigo um pouco, mas eu também tive que rir porque foi muito engraçado”.

No entanto, Andersson deixou claro que o dinheiro precisa ser devolvido quando a exposição terminar. “É o dinheiro do museu e temos um contrato dizendo que o dinheiro estará de volta no dia 16 de janeiro”, disse.

O artista, de 56 anos, entretanto, prometeu ficar com o dinheiro e disse que a “a obra de arte é que eu peguei o dinheiro deles’’. Além disso, o pintor afirmou que ‘’deu o golpe’’ no museu como forma de protesto: “Estimulo outras pessoas que têm péssimas condições de trabalho como eu a fazer o mesmo”, disse.

 

 

Imagem: Divulgação BBC

Veja também:

Muros em Goiânia recebem arte sobre a preservação da mata do Shangrylá

Criança brasileira de 4 anos viraliza com quadros pintados a mão e recebe convite para expor no Museu do Louvre

A artista plástica mirim Manu Martins, de 4 anos, que vive em Assis, no interior de São Paulo, recebeu um convite para expor seus quadros no Louvre, em Paris, na França. A exposição que levará as obras da criança ao museu mais tradicional da Europa reunirá peças de todo o mundo e será realizada em outubro de 2022. A menina ganhou projeção nas redes sociais e chamou a atenção de uma das curadoras. 

 

 

“O que me chamou a atenção foi a forma espontânea de criar suas artes. Ela desenvolve um estilo expressionista abstrato e se concentra muito no momento da sua criação, além de se preocupar com os acabamentos e de criar os títulos das suas obras”, conta a diretora artística Lisandra Miguel, em entrevista ao “G1”.

 

Em matéria para o portal Negociação, tudo começou quando Manu teve o incentivo e apoio dos pais no gosto pela pintura. “Eu percebi que ela construía um conceito, num era só casinha, boneca e pessoas, tinha um conceito e percebi que tinha algo especial, então eu ofereci a tela. Ela começou a pintar na tela e eu a pendurar os quadros na sala de casa”, explica Josimara Martins Alves Silvestre, mãe da Manu.

Conforme a Manu foi se acostumando com as telas, o trabalho foi evoluindo, e a família quis dividir o resultado com amigos pela internet, postando fotos dos quadros prontos. Com a divulgação das obras, o talento da menina foi descoberto por uma artista profissional.

As fotos dos quadros foram parar na internet e acabaram viralizando. Com a divulgação das obras, o talento da menina foi descoberto por artistas profissionais, foi quando o convite para a exposição do Louvre aconteceu. 

“O Carrossel do Louvre é um importante espaço de arte contemporânea que acontece no conjunto de palácios onde abriga o museu do Louvre em Paris e nós oficializamos esse convite para ela participar desse grande evento”, contou Lisandra.

A exposição é só no ano que vem, mas a família já está se mobilizando, através de uma vaquinha online, para conseguir realizar esse sonho.

 

Com informações portal O Tempo

 

 
 
 
 
 
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Imagens: Arquivo pessoal / Redes Sociais

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Conheça o primeiro museu transgênero de História e Arte do Brasil

 

7 motivos para visitar o Centro Cultural Marietta Telles

Localizado na Praça Cívica, ao lado do Palácio das Esmeraldas, o Centro Cultural Marieta Telles é um espaço de incentivo literário e descobertas culturais. O prédio é sede da Secretaria de Cultura de Goiás e abriga bibliotecas, museus, um cinema, e muito mais! Para quem está turistando na cidade de Goiânia ou até mesmo para os goianos que ainda não conhecem o local, o Centro Cultural Marietta Telles vale uma visita. Devido à pandemia da Covid-19, é necessário agendamento prévio.

 

Confira sete motivos incríveis que vão te convencer a frequentar o espaço: 

1- Arquivo Histórico

O Arquivo Histórico Estadual é um dos espaços da Secretaria de Cultura de Goiás que abriga e organiza os documentos mais antigos e históricos do Estado. O local atende pesquisadores, historiadores e outros estudiosos, além de desenvolver investigações sobre a história de Goiás, desde sua fundação até os dias de hoje.

O conjunto de arquivos tem a finalidade de receber, localizar, recolher, reunir, recuperar, preservar, organizar e divulgar o patrimônio documental do poder público, visando estimular estudos e pesquisas que revelem a memória e as raízes históricas goianas.

Os documentos recebidos e produzidos em todas as repartições públicas integram o chamado arquivo corrente. Quando sua procura torna-se esporádica e eventual, passam a fazer parte do chamado arquivo intermediário. Depois disso, os documentos passam por uma análise e são selecionados em função de seu valor histórico/cultural, passando a fazer parte do arquivo permanente.

Funcionamento:

Segunda-feira à Sexta-feira | 9:00h às 17:00h

 Contatos para agendamento: 3201-4656| [email protected]

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Foto: Edgard Soares

2- Museu da Imagem e do Som

Criado em 03 de outubro de 1988, com o objetivo de reunir, preservar, produzir e divulgar as formas de expressão histórica, artística e cultural do Estado registradas em áudio e vídeo, o acervo do MIS-GO é constituído de coleções de discos, fitas cassete, fitas magnéticas de áudio e vídeo, filmes, documentos fotográficos, textuais e bibliográficos.

O local oferece exibição de vídeos para estudantes de nível fundamental, médio e superior, pesquisadores e usuários interessados. Também são realizadas parcerias com escolas das redes estadual e municipal de ensino, por meio de empréstimos de vídeos que complementam o conteúdo didático. Além disso, o Museu promove oficinas nas áreas de conservação de documentos fotográficos, textuais e bibliográficos.

 

Funcionamento:

Terça-feira a Sexta-feira | Das 8:00 às 17:00h

Contatos para agendamento: 62.3201-4625 | [email protected]

3- Biblioteca Braille José Álvares de Azevedo

Voltada ao atendimento específico da população com deficiência visual em Goiás, a biblioteca conta hoje com um enorme e diversificado acervo que vai desde livros didáticos, até obras da literatura adulta e infanto-juvenil nacional, internacional e goiana. Ao todo a Braille conta com cerca de 3 mil títulos em formato braille; mil títulos em áudio e 30 mil livros no formato digital.

O espaço conta com local para leitura onde os visitantes podem consultar os títulos em Braille e em áudio. A biblioteca também faz empréstimos pelo período de 10 dias, mediante cadastro. Além disso, para auxiliar aqueles que preferem realizar a leitura no local, a Braille José Álvares de Azevedo conta com um telecentro formado por microcomputadores com leitores de tela destinados ao uso de pessoas com deficiência visual.

Por meio de contatos por telefone, e-mail ou via redes sociais oficiais, também é possível acessar todo o material da Braille em PDF online.

Funcionamento

Segunda-feira a Sexta-feira

8:00h às 17:00h

Contatos para agendamento: 3201-4648 | [email protected]

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Foto: Edgard Soares

4- Biblioteca Estadual Pio Vargas

Fundada em 28 de junho de 1967, a Biblioteca Estadual Pio Vargas tem muita história para contar.  A biblioteca guarda desde relíquias literárias a repositórios atualizados sobre todas as áreas do conhecimento. No geral são 70 mil obras nacionais e internacionais, com destaque para os 10 mil livros de autores goianos e 4.000 periódicos relacionados ao Estado de Goiás.

Entre os tesouros da biblioteca estão obras dos escritores goianos José Mendonça Teles, Bariani Ortêncio, Miguel Jorge, Cora Coralina e Marieta Telles. “Aqui temos uma cultura de valor inestimável que deve ser reconhecida, consumida e valorizada principalmente pelos goianos”, destaca a bibliotecária Helenir Machado.

Funcionamento:

Segunda-feira a Sexta-feira | 8:00h às 17:00h

Contatos para agendamento: 3201-4653 | [email protected]

5- Gibiteca Jorge Braga

“Um mundo encantado, onde a criança começa a paixão pelos livros” é como a bibliotecária Helenir Machado define a Gibiteca Jorge Braga, pioneira do gênero em Goiás. O local leva o nome de seu idealizador,  um dos maiores cartunistas do país e figura emblemática entre os goianos.

A Gibiteca guarda cerca de 6 mil exemplares de gibis e literatura infantojuvenil, com exemplares raros e coleções completas de  mangás. O local possui um cantinho da leitura com puffs, brinquedos, desenhos para colorir e jogos de tabuleiro. A decoração com personagens famosos da Turma da Mônica e Super Heróis deixa o espaço ainda mais lúdico, despertando a criatividade e o gosto pela leitura em todos que passam por lá.

Funcionamento:

Segunda-feira a Sexta-feira | 8:00h às 17:00h

Contatos para agendamento: 3201-4640 | [email protected]

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Foto: Edgard Soares

6- Cine Cultura

Inaugurado em 15 de julho de 1989, O Cine Cultura é um dos principais espaços de fomento ao audiovisual goiano. A sala de cinema  possui 97 lugares (sendo um espaço para cadeirantes) e exibe filmes de arte e do circuito comercial. O espaço também promove  festivais e mostras especiais.

A sala busca  oferecer para o público uma programação ampla e democrática,  transformando o cinema num espaço de convivência, reflexão e debate aberto a toda a sociedade. Recentemente, o local adquiriu equipamentos de última geração, como projetor de 35 mm e processador de som de 2 canais.  A sala se equipara a qualidade técnica aos grandes cinemas, mas com ingressos em valores acessíveis para todos os públicos.

Devido à pandemia da Covid-19, o Cine Cultura está com as atividades suspensas e retornará assim que as condições sanitárias do Estado forem favoráveis.

7- Arquitetura

O Centro Cultural Marieta Telles é um patrimônio histórico! Ele foi construído em 1933 e serviu primeiro à Secretaria Geral do Estado. Depois,  abrigou o Fórum e a sede da Secretaria da Fazenda. O prédio tem arquitetura art déco, estilo que surgiu na Europa nos anos 20 e serviu de inspiração para o urbanista Attilio Corrêa Lima projetar Goiânia. Sua característica marcante é o design geométrico, com linhas retas e circulares estilizadas. Ao todo, a capital de Goiás tem 22 edificações em art déco, tombadas pelo Instituto Nacional do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan), 11 deles estão localizados na Praça Cívica.

 

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