Entidades, instituições e organizações adotaram o rosa como cor oficial nos últimos dias, em apoio a uma causa super especial: o Outubro Rosa, movimento internacional que promove a conscientização sobre o câncer de mama.
Outubro Rosa
O movimento popular internacional Outubro Rosa acontece há mais de 20 anos, com o intuito de chamar a atenção e conscientizar o público a respeito da realidade do câncer de mama e demonstrar a importância do diagnóstico precoce. Durante o mês de outubro, instituições de todo o mundo e todos os setores adotam a cor rosa como maneira de demonstrar seu apoio à causa.
O nome do movimento faz referência à cor do laço distribuído para as participantes da primeira Corrida pela Cura do câncer de mama, realizada em Nova York em 1990 e organizada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure.
Câncer de Mama
Um câncer representa o crescimento desordenado de células, formando tumores que podem ser benignos ou malignos. Os tumores benignos crescem apenas até determinado tamanho, enquanto os malignos crescem descontroladamente, invadindo as células normais.
O câncer de mama é câncer que afeta as células da região mamária, sendo o segundo mais comum entre as mulheres do mundo e do Brasil, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Existem vários tipos de câncer de mama: alguns evoluem rapidamente e outros não, mas as perspectivas de cura são positivas.
Quais os sintomas do câncer de mama?
É importante lembrar que apenas um médico especialista pode dar um diagnóstico preciso – se você notar alguma das seguintes alterações no seu corpo, procure um médico:
– Alterações no aspecto da mama, aréola, mamilos e axilas como dor, sensibilidade incomum, enrugamento, endurecimento, alteração do tamanho e formato da mama;
– Detecção de nódulos ou caroços dolorosos ou indolores nas mamas, axilas ou proximidade das costelas;
– Secreção de líquidos com sangue ou mau-cheiro;
Como diagnosticar o câncer de mama?
Existem três formas principais de diagnosticar o câncer de mama: o autoexame, o exame clínico e a mamografia.
O autoexame é método de diagnóstico no qual a própria mulher faz um exame visual e de palpação da mama, procurando por irregularidades ou nódulos em seu corpo. Caso a mulher encontre algo incomum, deve procurar um médico especialista. O autoexame é uma das melhores maneiras de identificar e diagnosticar o câncer nos primeiros estágios e possibilitar a cura.
O exame clínico é feito por um médico ou auxiliar de saúde treinado, no qual, através da palpação das mamas, o especialista verifica o tamanho, textura, mobilidade ou fixação, identificando se um nódulo é benigno ou maligno.
A mamografia, por sua vez, é um exame realizado através de um aparelho de raios-X desenvolvido especialmente detecção de nódulos nas mamas, e é atualmente o melhor meio para se diagnosticar o câncer de mama, já que tem a capacidade de detectar o tumor antes mesmo que ele se torne palpável.
Como realizar o autoexame?
Fonte: Instituto Brasileiro de Controle do Câncer
Como se prevenir do câncer de mama?
– Conheça seu corpo: realize o autoexame com frequência, assim você poderá notar alterações que possam indicar um crescimento de células cancerígenas. Caso note alguma irregularidade, visite um médico.
– Mulheres com menos de 40 anos devem fazer exames de mama acompanhados por ginecologistas a cada três anos.
– Mulheres com mais de 50 anos devem fazer uma mamografia a cada dois anos.
– Siga uma dieta com baixo nível de gordura animal, pouca carne vermelha, muitos legumes, frutas e verduras.
– Pratique exercícios regularmente.
– Reduza o consumo de álcool.
– Não fume.
Você sabia?
– Homens também podem desenvolver o câncer de mama: apesar de raro, homens também podem ser diagnosticados com câncer de mama. A doença, porém, é muito mais frequente em mulheres – para cada 100 casos femininos, estima-se apenas um masculino.
– O risco de uma mulher desenvolver câncer de mama aumenta com a idade, de forma que de 3 em cada 4 casos acontece em mulheres acima dos 50 anos de idade.
– Atualmente, no Brasil, o câncer de mama é o principal responsável pela morte de pessoas do sexo feminino, correspondendo a 15% das mortes por câncer entre as mulheres.
