1ª Mostra Cultural de Mossâmedes: resgate da identidade e valorização do patrimônio

No Centro de Mossâmedes, especificamente na Praça Damiana da Cunha, um evento de proporções significativas está prestes a ocorrer. Trata-se da 1ª Mostra Cultural de Mossâmedes, uma iniciativa que coincide com as comemorações do O Jubileu dos 250 anos da Matriz de São José. O evento acontece nos dias 16 a 19 de março, às 19h, na praça Damiana da Cunha. A entrada é gratuita.

Nesse contexto festivo, a comunidade local se une para celebrar e preservar sua rica história, bem como para valorizar seu patrimônio material e imaterial.

“É um esforço conjunto para contemplar todas as frentes da cultura local”, comenta Sebastião Filho, um dos organizadores do evento. A mostra engloba uma variedade de atividades, incluindo apresentações musicais, exposições de fotos, artes plásticas, artesanato e arte indígena, além de uma amostra culinária intitulada ‘Sabores do Coração do Cerrado’. 

Todas essas manifestações culturais são resultado de doações e trabalho voluntário, refletindo o desejo da população de Mossâmedes por acesso à cultura, conforme garantido pela Constituição Federal.

Além de celebrar a identidade mossamedina, a mostra marca o início de um esforço para unir a comunidade em torno do projeto de resgate histórico da cidade. A história de Mossâmedes está intrinsecamente ligada à política de aldeamento da Coroa Portuguesa, que visava utilizar a força de trabalho dos povos originários do Brasil Central na pecuária e agricultura, mesmo que às custas de muita violência.

Contudo, a 1ª Mostra Cultural vai além da celebração local, buscando apoio de instituições públicas e privadas para a implementação de projetos ambiciosos, como a construção de cinco museus na região. Esses museus, que abordarão desde a história local até aspectos antropológicos e botânicos, são vistos como pilares essenciais para o resgate da memória e a valorização da cultura goiana como um todo.

A iniciativa ganha ainda mais importância ao ressaltar que a cultura em Goiás não pode ser limitada a apenas seis municípios. O esforço coletivo para realizar a 1ª Mostra Cultural reflete o desejo de preservar e promover a diversidade cultural e histórica da região, enquanto se aguarda o reconhecimento oficial de marcos como a Igreja de São José de Botas como patrimônio do povo brasileiro pelo IPHAN.

Cidade goiana já carregou a coroa de ‘Capital do Feijão’

Adelândia, uma pitoresca cidade do interior de Goiás, situada a apenas 111 km de Goiânia e 310 km da capital federal, Brasília, traz consigo uma história rica e singular. Com uma população de 2.297 habitantes, conforme o Censo do IBGE 2022, o município se destaca não apenas por sua cultura, mas também por suas peculiaridades econômicas e nome inspirador.

Adelândia: Da Capela à Emancipação

O marco inicial da cidade foi a construção da capela dedicada a São Sebastião. Posteriormente, uma escola foi estabelecida, servindo aos habitantes das propriedades rurais de Mossâmedes, próximo ao Rio Turvo. A presença de oportunidades nas áreas de pecuária e agricultura atraiu mais residentes, formando, em 1962, o núcleo populacional que conhecemos como Adelândia.

![Igreja Matriz de São Sebastião.](Igreja Matriz de São Sebastião. Foto: Viajando Todo o Brasil)

A origem do nome Adelândia é uma singela homenagem à Dona Adélia, esposa do fazendeiro Domingos Alves Sobrinho. Eles foram fundamentais para a formação da cidade, pois doaram as terras que se tornaram o coração da comunidade. Durante seu nascedouro, Adelândia era habitada majoritariamente por trabalhadores rurais. O progresso não parou, e em 1962, o vilarejo foi promovido a distrito de Mossâmedes. A cidade alcançou sua emancipação oficial em 30 de dezembro de 1987, através da Lei nº 10.396.

Um Hino e Uma Economia Próspera

O sentimento de pertencimento da comunidade local é tão profundo que Adelândia tem um hino municipal. Escolhido por meio de um concurso público, a música premiada foi criada pela talentosa professora Waldir da Silva Avelar.

Quanto à economia, Adelândia mantém suas raízes na agropecuária. Possui potencial significativo na bacia leiteira, cultivo de bananas e na indústria cerâmica – com particular ênfase na produção de tijolos. O município também se destaca pelo setor de laticínios, com uma empresa em ascensão na região.

Adelândia: A Jóia Goiana

Para aqueles que não conhecem Adelândia, fica o convite. O município, que já foi chamado de “Capital do Feijão” nos anos 80 devido à sua vasta produção desse grão, espera por você. E para quem já visitou, compartilhe suas experiências!

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Foto de Capa: Prefeitura de Adelândia

Monumento natural ‘Pedra Goiana’ ganha réplica em Praça de Goiânia

O monumento original era um símbolo do Estado e famoso por sua peculiaridade que desafiava a gravidade. Por nossas andanças pela cidade e o nosso faro vivo em busca das melhores experiências, dessa vez conhecemos a Praça Serra Dourada – Alberto Rassi em Goiânia.

A praça que já é tradicional em Goiânia, fica no Setor Oeste e tem 50 anos de existência, foi revitalizada e entregue a população no último dia 9 de junho de 2020. A praça ganhou iluminação, bancos, lixeiras, academia ao ar livre, playground calçadas com acessibilidade e meio fio e novo paisagismo, mas o que chama a atenção na praça é a réplica do monumento natural “Pedra Goiana”.

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O monumento original ficava no Parque Estadual da Serra Dourada, no município de Mossâmedes-GO, famoso por sua peculiaridade que desafiava a gravidade, um enorme bloco de pedra, que tinha um peso estimado de 50 toneladas, se equilibrava sobre duas pequenas pedras.

A réplica da “Pedra Goiana” foi feita pelo servidor da Comurg, Onildes Alves do Santos (Bili) e possui quatro metros e meio de largura por três de altura, equivalente a 12% do tamanho original e possui seis toneladas, também apresenta um aspecto rústico do monumento original. 

Pedra Goiana (História)

d7c52a52d194e68039950975b5738ee3.jpgFoto: por J. Craveiro (Facebook-História de Goiás)

O monumento, que era um símbolo do Estado e que atraía turistas de todas as partes do Brasil e do mundo, não resistiu e desabou, foi destruída intencionalmente, em julho de 1965 por um grupo de vândalos. Existia várias lendas entorno do monumento, uma delas era que a pedra foi colocada por extraterrestres, devido ao seu inexplicável equilíbrio à força da gravidade.

Confira mais fotos da réplica:

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Praça Serra Dourada – Alberto Rassi

Endereço: Fica localizada entre a Avenida A e a Avenida Anhanguera., Av. Anhanguera, S/N – St. Oeste, Goiânia – GO.

Fotos & Pauta: Marcos Aleotti | Curta Mais