Goiânia prorroga vacinação contra poliomielite após manifestação do Ministério da Saúde

Após pronunciamento oficial do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a Prefeitura de Goiânia vai prorrogar a vacinação contra poliomielite até 30 de setembro. O objetivo da campanha, iniciada em 8 de agosto, é alcançar cobertura vacinal igual ou maior que 95% para a vacina poliomielite na faixa etária de 1 a 4 anos, independentemente da situação vacinal encontrada.

Em Goiânia, até o momento, 22,86% das 76.884 crianças que estão nesta faixa etária tomaram a vacina que previne a paralisia infantil. De acordo com o MS, o índice de 95% do público-alvo imunizado é o patamar necessário para que a população seja considerada protegida.

“Não podemos deixar que essa doença volte, pois representa sérios riscos à saúde da criança. Conclamamos os pais ou responsáveis a vacinar seus filhos”, declara prefeito Rogério Cruz.

A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza a vacina em 72 salas diariamente. Nos finais de semana e feriados, a vacinação ocorre no Centro Municipal de Vacinação (CMV) e no Ciams Urias Magalhães, com doses disponíveis todos os dias.

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, relembra que o Brasil recebeu o certificado da Organização Mundial de Saúde (OMS) como país livre da doença em 1994, mas hoje há risco de ser reintroduzida no país.

“Enquanto esse vírus estiver circulando no mundo, há risco de chegar por aqui e, se nossas crianças não estiverem protegidas, podem sofrer desde sintomas como resfriado a problemas no sistema nervoso, uma paralisia irreversível, e até mesmo ir a óbito”, alerta.

Vacina

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta duas vacinas diferentes contra a pólio: a inativada e a atenuada. A vacina inativada deve ser aplicada via injeção intramuscular, em bebês de 2, 4 e seis meses. Após o esquema primário, feito com a vacina inativada, são necessários dois reforços, feitos com a vacina atenuada, em forma de gotinhas. O primeiro reforço é feito aos 15 meses e o segundo reforço, aos 4 anos.

Campanha de multivacinação

O Ministério da Saúde prorrogou também a campanha de multivacinação, que acontece de maneira concomitante à da poliomielite. A campanha visa incentivar a atualização da caderneta de vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos. Estão disponíveis 18 vacinas que compõem o calendário nacional de vacinação.

*Secretaria Municipal de Saúde (SMS) – Prefeitura de Goiânia

Varíola dos macacos: calendário de vacinação deve ser divulgado nesta semana

O Ministério da Saúde (MS) deverá saber nesta semana quando terá as primeiras vacinas disponíveis contra a varíola dos macacos.

Segundo a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, a fase de tratativas com o laboratório produtor da vacina terminaram, mas falta uma posição do laboratório sobre o calendário de entrega.

Esperamos ter o calendário das vacinas nesta semana”, disse ela. “Não temos como apresentar o calendário [de entrega de vacina] neste momento. Sabemos que uma parte das vacinas vai chegar em breve. Esperamos que o fornecedor nos especifique quando nós poderemos transportar a vacina para o Brasil”, disse ela, em coletiva de imprensa, no Ministério da Saúde.

A aquisição dessas vacinas deve ser feita através da Opas, uma vez que o laboratório responsável por elas fica na Dinamarca e não tem representante no Brasil. Assim, o laboratório não pode solicitar o registro do imunizante junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e caso o país queira comprá-lo, a OPAS deve intermediar a transação.

Socorro Gross estava acompanhada do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e de secretários da pasta. Queiroga esclareceu que as 50 mil doses solicitadas pelo Brasil, caso cheguem, irão para profissionais de saúde que lidam com materiais contaminados.

 

Se essas 50 mil doses chegarem aqui no ministério amanhã, não terão o condão de mudar a história natural da situação epidemiológica em relação à varíola dos macacos. Essas vacinas, quando vierem, serão para vacinar um público muito específico”.

 

Queiroga também não considera, até o momento, declarar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) devido à doença. Segundo ele, a área técnica do ministério não se manifestou nesse sentido.

Além disso, de acordo com Queiroga, mecanismos de vigilância em saúde já foram reforçados; pedidos de registros de testes rápidos já foram feitos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e outras providências podem ser tomadas fora do âmbito da Espin, caso seja necessário.

Até o momento, Estados Unidos e Austrália já declararam emergência em seus territórios.

 

Dados

Na coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde também divulgou dados atualizados sobre a doença. No mundo inteiro foram registrados 35.621 casos em 92 país.

Os países com mais casos são os Estados Unidos (11,1 mil), Espanha (5,7 mil), Alemanha (3,1 mil), Reino Unido (3 mil), Brasil (2,8 mil), França (2,6 mil), Canadá (1 mil), Holanda (1 mil), Portugal (770) e Peru (654).

Até momento, 13 mortes foram registradas, em oito países. São eles: Nigéria (4), República Centro-Africana (2), Espanha (2), Gana (1), Brasil (1), Equador (1), Índia (1) e Peru (1).

 

No Brasil, foram confirmados até o momento 2.893 casos. Além disso, existem 3.555 casos suspeitos de varíola dos macacos, com uma morte.

Entre os contaminados, 95% são homens e a maioria está na faixa dos 30 anos. Apesar de ser uma doença que acomete, em sua maioria, homens que fazem sexo com homens, o ministro faz um alerta para não se estigmatizar a doença a esse grupo específico ou mesmo discriminá-lo.

 

Essas referências feitas aqui a homens que fazem sexo com homens é uma constatação tão somente epidemiológica. Não podemos incorrer nos erros do passado. Nós já sabemos o que aconteceu na década de 80 com HIV/Aids. Não é para discriminar as pessoas, é para protegê-las”.

Queiroga também afirmou que apesar do nome, a doença não é transmitida pelos macacos e fez um apelo para a não agressão desses animais, por medo da doença.

A varíola dos macacos é uma zoonose e o roedor é a provável origem da zoonose. Não é o macaco. O macaco é tão vítima da doença quanto nós, que também somos primatas. Portanto, não saiam por aí matando os macacos achando que vão resolver o problema da varíola dos macacos”.

 

*Agência Brasil

 

Foto: Dado Ruvic/ REUTERS

Varíola dos Macacos: Ministério da Saúde faz nova recomendação para grávidas e lactantes

O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica na qual recomenda o uso de máscaras para mulheres grávidas, lactantes e com bebês recém-nascidos para prevenção contra a varíola dos macacos. O documento, publicado pela pasta na noite de ontem (1º), orienta que esse grupo deve usar preservativos em qualquer tipo de contato sexual – principal meio de transmissão da doença.

“Considerando o rápido aumento do número de casos de MPX [monkeypox] no Brasil e no mundo, associado à transmissão por contato direto e, eventualmente, por via aérea, recomenda-se que as gestantes, puérperas e lactantes: mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus; usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente”, ressalta o documento.

As recomendações da pasta alertam que o quadro clínico de gestantes tem características similares ao de outras pessoas. Entretanto, nesse grupo, a gravidade da doença pode ser maior. Além das grávidas, crianças com menos de 8 anos e imunossuprimidos integram o grupo de risco para a varíola dos macacos. Por isso, segundo o documento, os laboratórios devem priorizar o diagnóstico dessas pessoas, “visto que complicações oculares, encefalite e óbito são mais frequentes”.

Segundo a nota técnica, gestantes, puérperas e lactantes devem se manter afastadas de pessoas que apresentem febre e lesões cutâneas. Em casos de sintomas suspeitos, elas devem procurar ajuda médica. Para pacientes sintomáticos, a recomendação é manter isolamento por 21 dias e monitorar os sinais da doença. Caso persistam, a orientação é repetir o teste.

Nos casos de gestantes com quadro moderado ou grave de varíola dos macacos, o Ministério da Saúde recomenda que elas sejam hospitalizadas, “levando em consideração maior risco”.

Doença

A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.

Uma erupção geralmente se desenvolve de 1 a 3 dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés. Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.

 

*Agência Brasil

Foto: Marcelo Casal Jr.

OMS lança nova campanha de incentivo à vacinação no Brasil

Todas vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são testadas, aprovadas e seguras; e notícias falsas devem ser desmentidas porque levam muitas pessoas à morte. Tendo por base esses princípios, foi lançada hoje (29), em Brasília, a campanha de incentivo à vacinação “Vacina Mais”, promovida pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas e OMS), em parceria com conselhos de saúde de âmbito nacional, estadual e municipal.

“Estamos trabalhando para desfazer falsas notícias que levam à morte”, disse o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, durante a cerimônia de lançamento da nova campanha, que conta, também, com as parcerias do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Segundo o CNS, o Brasil é um dos “poucos países que oferecem um extenso rol de vacinas gratuitas à sua população”, com um Programa Nacional de Imunizações (PNI) que disponibiliza anualmente cerca de 300 milhões de vacinas contra mais de 30 doenças em aproximadamente 38 mil salas de vacinação espalhadas pelo território nacional.

O Conselho Nacional de Saúde reafirmou que a vacinação “é uma das intervenções de saúde pública mais eficazes, custo-efetivas e que salvam vidas”. O objetivo da campanha é o de “unir esforços para conscientizar a população do Brasil sobre a importância de aumentar a cobertura vacinal”.

Direito e responsabilidade

Segundo a representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, a campanha chama atenção para a necessidade de que as pessoas se vacinem “mais do que estão fazendo hoje”. “Ela mostra também que esse ‘Mais’ – usado na campanha – simboliza a soma de esforços que precisamos para alcançar o aumento da cobertura de vacinação para termos pessoas mais saudáveis”, enfatizou.

Acrescentou que “a campanha destaca, também, que as vacinas estão disponíveis gratuitamente pelo grandioso SUS em todos estados e municípios brasileiros para que as pessoas façam uso desse direito, o que envolve também responsabilidades”.

Segundo Gross, as vacinas são “uma das medidas de saúde pública mais efetivas”, sendo, portanto, necessário que continuem sendo “um bem público mundial que não pode ser retirado da população porque mantém todos saudáveis, ajudando-nos a eliminar doenças”. “As vacinas salvam vidas, são seguras e previnem enfermidades, além de proteger comunidades mais vulneráveis”, complementou.

Queda de cobertura

O CNS lembra que, graças às vacinas, a varíola foi erradicada do mundo em 1980. “E a região das Américas foi a primeira do planeta a eliminar doenças como poliomielite (em 1994), rubéola e síndrome da rubéola congênita (em 2015) e tétano neonatal (em 2017)”, destacou.

No entanto, segundo Fernando Pigatto, a alta taxa de cobertura vacinal vem caindo nos últimos anos, deixando milhões de pessoas em risco.

Conforme o Ministério da Saúde, entre 2015 e 2021 o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3.121.912 para 2.089.643. Já para a terceira dose, no mesmo período, os números reduziram de 2.845.609 para 1.929.056. Com isso, a cobertura vacinal contra esta doença recuou, no período, de 98% para 67%.

Para o CNS, a imunização insuficiente resultou também no retorno do sarampo ao Brasil. “O países havia ficado livre da transmissão autóctone [que ocorre dentro do território nacional] do vírus causador dessa doença em 2016. Porém, a combinação de casos importados de sarampo e a baixa cobertura vacinal levaram o Brasil a ter um surto, que, desde 2018, tirou a vida de 40 pessoas, principalmente crianças”, frisou o CNS.

“Vacina Mais”

Por meio da campanha “Vacina Mais”, o conselho pretende motivar a população a ampliar o uso desse tipo de imunizante, levando a diferentes públicos informações relevantes sobre a segurança, a importância e efetividade de todas as vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Calendário Nacional de Vacinação.

Em seu pronunciamento, o ministro da Saúde substituto, Daniel Pereira, destacou que, graças ao esforço conjunto envolvendo as autoridades de saúde nos âmbitos federal, estadual e municipal é que foi possível distribuir mais de 500 milhões de doses de vacinas para o combate à pandemia.

“Cada brasileiro que quis se vacinar teve uma vacina à sua disposição onde quer que fosse. A vacina foi o que nos permitiu chegar, hoje, a um cenário muito mais tranquilo do que no passado, quando faltavam leitos nos hospitais do país”, disse Pereira.

“Mas isso não quer dizer que estejamos em um ambiente de normalidade. A pandemia está aí e temos de ficar atentos”, finalizou.

 

Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

*Agência Brasil

Intervalo da 3ª dose da vacina contra Covid-19 será de quatro meses

O Ministério da Saúde vai reduzir o intervalo de aplicação da terceira dose da vacina contra covid-19 de cinco para quatro meses. A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no Twitter. Segundo o ministro, a portaria com essa alteração será publicada nesta segunda-feira (20).

“Para ampliar a proteção contra a variante Ômicron vamos reduzir o intervalo de aplicação da 3ª dose de cinco para quatro meses. A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”, escreveu, na rede social. “Informem-se sobre o calendário vacinal de seu município e veja se já chegou a sua vez”, acrescentou.

Pfizer

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina da Pfizer será utilizada como dose de reforço em pessoas vacinadas com os imunizantes Coronavac, AstraZeneca e Pfizer. “A opção por essa vacina levou em consideração o aumento da resposta imunológica no esquema heterólogo. De maneira alternativa, os imunobiológicos da Janssen e AstraZeneca também poderão ser utilizados na dose de reforço”, diz nota do ministério.

Janssen

Inicialmente com aplicação única, a vacina da Janssen também deverá ser reforçada. De acordo com o ministério, quem a recebeu a vacina há dois ou seis meses pode comparecer a um posto de saúde para a segunda dose. Nesse caso, o imunizante utilizado deverá ser do mesmo fabricante.

 

*Agência Brasil

Imagem: Divulgação

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Ministério da Saúde estuda flexibilização sobre o uso de máscaras no Brasil

O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (6), que está em um processo de estudo sobre a flexibilização do uso de máscaras no Brasil. Algumas cidades, como em Florianópolis (SC), já estão com planejamento sobre a desobrigação do acessório em locais abertos. O estudo, que iniciou-se graças ao avanço da vacinação no país, ainda está em andamento e foi solicitada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) a revisão dessa pesquisa. Ainda não há previsão de quando o estudo se encerrá e nem quando iniciará a flexibilização.

Em matéria publicada pela CNN Brasil, a decisão ainda gera polêmicas sobre o uso obrigatório das máscaras. De acordo com o infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (SP), Jamal Suleiman, ainda não é o momento adequado para a suspensão do acessório. Segundo o médico, a condição para um decreto como esse ”implica na análise de vários dados. Não é simplesmente um ‘achismo’, sob pena de retomarmos tudo aquilo que vivenciamos no ocorrer do ano passado até a metade de 2021. (…) a minha recomendação é que as pessoas continuem usando as máscaras até que tenhamos uma segurança muito maior, principalmnete, nessas cidades onde a aglomeração é um fênomeno corriqueiro. Temos essas variantes que podem emergir desse processo de aglomeração” afirmou Suleiman.

Por enquanto, ainda não existem planos de flexibilização para Goiânia. No início deste ano, a cidade foi um dos destaques na fiscalização do acessório no país, com ações de verificação do uso de máscaras e respeito aos protocolos sanitários que contribuem para diminuir a circulação do vírus.

 

Imagem Ilustrativa

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Campanha Nacional de Multivacinação começa nesta sexta-feira em Goiânia

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (30), o início da Campanha Nacional de Multivacinação, que disponibilizará, em 45 mil postos de vacinação localizados em todas as 27 unidades federativas e seus respectivos municípios, 18 tipos de vacinas que protegem crianças e adolescentes de doenças como poliomielite, sarampo, catapora e caxumba.

Durante a cerimônia de lançamento da campanha, que se inicia hoje, 1º de outubro, e segue até o dia 29, as autoridades destacam o papel importante que pais e responsáveis têm para o sucesso da campanha com público-alvo de crianças e adolescentes até 15 anos.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Arnaldo Medeiros, a campanha deste ano é “mais relevante” porque o governo vem identificando, desde 2015, uma “tendência de queda nos índices de vacinação”. Segundo ele, essa queda tem, entre suas causas, o “desconhecimento sobre a importância da vacina, as fake news, os grupos antivacinas e o medo de eventos adversos”. Aponta também como causa os horários de funcionamento das unidades de saúde que, às vezes, são incompatíveis com as novas rotinas da população.

O ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz, reiterou que a pandemia mostrou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), e acrescentou que seu sucesso tem por base a unicidade que abrange os âmbitos federal, estadual e municipal.

“O Brasil tem cultura de vacinação, e isso tem se mostrados nos números da covid-19, em um patamar de 60% vacinados com as duas doses. Temos agora 30 dias para vacinar nossas crianças com idade de até 15 anos. São vacinas seguras, e a gente incentiva que os pais levem as crianças para que possamos erradicar essas doenças”, disse.

 

*Agência Brasil

Imagem: Arquivo / GDF

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Goiânia mantém vacinação contra a Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos

O Ministério da Saúde tirou os adolescentes entre 12 a 17 anos sem comorbidades, da lista de grupos cuja vacinação contra a Covid-19 é recomendada. Por meio de uma nota informativa, divulgada na noite desta quarta-feira, 15, a pasta pede que sejam vacinados apenas os adolescentes que apresentem deficiência permanente, com comorbidades ou privados de liberdade. 

 

Entretanto, as Secretarias de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e a Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) decidiram não acatar a resolução proposta e vão manter  a vacinação dos adolescentes, por ordem decrescente de idade e sem demais alterações. 

 

Até o momento, é priorizada a vacinação de adolescentes que apresentam deficiências, que estejam cumprindo medidas socioeducativas, gestantes e puérperas, e em seguida, a imunização seguirá normalmente para todos os jovens. Em comunicado, o Governo de Goiás esclareceu que ‘’O Estado, via Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), já solicitou esclarecimentos sobre o assunto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e aguarda posicionamento. Por fim, reitera-se que, caso surjam atualizações sobre a vacinação de adolescentes, o assunto será amplamente divulgado à população goiana.’’

 

Os argumentos do Ministério da Saúde para essa interrupção são que a maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela doença, apresentaram evolução benigna, assintomáticos ou com sintomas leves.

 

 

Confira na íntegra a nota da SMS Goiânia, sobre o caso:

“A respeito da NOTA TÉCNICA Nº 40/2021 do Ministério da Saúde orientando que seja restringida a vacinação contra a Covid-19 de adolescentes entre 12 e 17 anos somente para aqueles que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade, a Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) esclarece que seguirá decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) que, em reunião na manhã desta quinta-feira (16/9) manteve, sem alteração, a vacinação dos adolescente conforme a RESOLUÇÃO Nº 205/2021 de 19 de agosto de 2021. 

 

 

SECRETARIA DE SAÚDE DE GOIÂNIA”.

 

 

Veja os locais onde adolescentes podem se vacinar na capital:

1ª dose para jovens de 17 anos e adolescentes de 12 a 16 anos – com agendamento

Modalidade pedestre e o horário de funcionamento das 8h às 17h. O agendamento será disponibilizado pelo aplicativo Prefeitura 24 Horas ou pelo site da Prefeitura de Goiânia.

– CS Parque Industrial João Braz: Rua Rodrigues Alves, Qd. 52 Lt. 14/15, Pq. Industrial João Braz

– USF Residencial Itaipu: Rua RI-8 com RI-31, Qd. 107 Lt. 19/20, Residencial Itaipu

– USF Leste Universitário: Rua 218, Qd. A-2 Lt. 10, Setor Leste Universitário

 

Imagem: Divulgação Secom

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Ministério da Saúde anuncia 3ª dose da vacina contra Covid-19 para idosos acima de 70 anos

A partir do dia 15 de setembro começa uma nova fase da campanha de vacinação no país. O Ministério da Saúde acaba de divulgar que foi autorizada a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19.

 

A vacinação vai começar para idosos acima de 70 anos que foram vacinados há mais de seis meses. A ação também será destinada a todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose.

 

A aplicação nos idosos vai seguir a ordem cronológica, o mesmo esquema adotado no início da campanha de vacinação. 

 

A imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca.

 

O Ministério também anunciou que a partir do próximo mês, o intervalo entre as doses da Pfizer e da AstraZeneca passará de 12 para 8 semanas para toda a população.

Aparecida de Goiânia retoma vacinação contra Covid-19 em sistema drive thru nesta quarta

A prefeitura de Aparecida de Goiânia retoma a vacinação contra a Covid-19 nesta quarta-feira, 25 de Agosto, a partir das 8 horas da manhã, para populção acima de 18 anos no sistema de Drive-thru da Cidade Administrativa. E na quinta-feira, 26, a cidade também retoma a aplicação das doses no drive do Centro de Especialidades, totalizando então oito postos de vacinação da primeira dose na cidade, contando com as cinco Unidades Básicas de Saúde e a Central de Imunização. 

Em ambos locais, o atendimento é por livre demanda sem a necessidade de agendamento prévio, das 8h às 18h. A aplicação da 1ª e 2ª dose ocorre mediante apresentação de documento de Identidade, Cartão SUS de Aparecida e comprovante de endereço que seja do município. 

Já nas UBS´s dos setores Andrade Reis, Veiga Jardim, Jardim Olímpico, Bairro Cardoso e Jardim Florença o atendimento é feito das 8h às 16h, mediante agendamento no aplicativo Saúde Aparecida. A Central de Imunização atende também por agendamento, atendendo das 8h às 18h. A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida destaca que as vagas para agendamento no aplicativo ficam disponíveis sempre por volta das 17h e o acesso à plataforma pode ser feito também pelo site da prefeitura. 

A aplicação da segunda dose segue normalmente nos postos de saúde sem a necessidade de agendamento prévio. Basta conferir a data no cartão de vacinação e procurar os postos para receber o reforço do imunizante.

Aparecida de Goiânia já conta com mais de 70% da população adulta vacinada com a primeira dose, e 29,75% dos moradores receberam as duas doses ou dose única das vacinas, estando completamente imunizados. A população adulta da cidade é estimada em 422.666 habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pelo Twitter, o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, anunciou a retomada da vacinação na cidade:

 

Imagem: Reprodução

 

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Goiás projeta vacinar adolescentes a partir de 12 anos em Setembro

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), informou que a vacinação para adolescentes de 12 a 17 anos pode começar até o fim de Setembro em Goiás, caso toda a população adulta já tenha se vacinado pelo menos com a 1ª dose. A projeção se baseia em informações do Ministério da Saúde que deu aval para a nova idade dentro do Plano Nacional de Vacinação (PNV). De acordo com o Painel da Covid-19, aproximadamente 10% dos casos e 0,33% das mortes são de pessoas com menos de 18 anos em Goiás. 

 

Em matéria publicada pelo Jornal O Popular, a superintendente de Vigilância em Saúde, da SES-GO, Flúvia Amorim, disse que a prioridade será dada aos jovens com comorbidades, conforme orientação do ministério: ‘’É uma perspectiva bem palpável e deve acontecer respeitando a ordem decrescente, dando prioridade, é claro, para as pessoas que estão em risco’’, explicou.

 

Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), da Prefeitura de Goiânia, informou que vai seguir o cronograma de vacinação definido pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) e aguarda as demais orientações do Governo Federal. A capital também decidiu não antecipar a segunda dose dos imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer.

Imagem: Reprodução

 

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Governo de Goiás recebe lote com 74.880 vacinas contra Covid-19 da Pfizer

O Estado de Goiás recebeu, no começo da madrugada desta sexta-feira 25, 74.880 vacinas Comirnaty, fabricadas pelo laboratório Pfizer. Os imunizantes serão destinados à primeira aplicação. O 27º lote integra os 224.980 imunobiológicos enviados ao Estado, nesta semana, pelo Ministério da Saúde (MS). 

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O governador Ronaldo Caiado confirmou, nas redes sociais, uma mudança na estratégia de vacinação. “90% das vacinas que chegarem serão aplicadas nos municípios por faixa etária. 10% destinam-se a grupos específicos, como lactantes, garis e profissionais de imprensa. É justo! A comunicação é nossa aliada no combate às fake news”, ressaltou.

 

A nova remessa será distribuída para 23 municípios goianos com capacidade para armazenamento e distribuição da Pfizer, que exige condições especiais de temperatura. As doses devem ser mantidas, segundo orientação do MS, entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A distribuição desses imunizantes foi definida pela Comissão Intergestores Bipartite de Goiás. 

 

Na lista de beneficiados estão: Goiânia, Aparecida, Inhumas, Goianira, Trindade, Senador Canedo, Goianésia, Anápolis, Ceres, Catalão, Cidade de Goiás, Itaberaí, Luziânia, Formosa, Iporá, São Luís de Montes Belos, Uruaçu, Rio Verde, Jataí, Itumbiara, Porangatu, Campos Belos e Posse.

 

Desde o início do Plano Nacional de Imunização (PNI), Goiás já recebeu 3.863.810 doses da Coronavac, Pfizer, Astrazeneca e Janssen. Segundo o boletim da SES-GO, até às 15h de quinta-feira (23/06), foram aplicadas 2.120.779 vacinas contra a Covid-19 em todo o Estado. Em relação ao reforço vacinal, foram 697.037 pessoas imunizadas. 

 

Covid-19

Segundo Boletim Epidemiológico divulgado pela SES-GO, foram confirmados 666.127 casos de Covid-19 em território goiano. Desse total, 18.823 morreram e 634.677 se recuperaram da doença. Há outros 490.776 casos suspeitos em investigação.

 

Ainda de acordo com a secretaria, o mapa de calor, que identifica locais endêmicos e de maior índice de transmissão e contaminação do coronavírus, aponta para dez regiões de Goiás em situação de calamidade, seis em estado crítico e duas em alerta. 

 

Fotos: André Saddi 

Brasil aplicou 1° dose da vacina da Covid-19 em 92% dos idosos; EUA em 87%

O Brasil já aplicou ao menos a 1ª dose da vacina contra a covid-19 em 91,5% das pessoas com 65 anos ou mais. Nos Estados Unidos, 87,3% receberam a 1ª injeção nesta faixa etária.

Os dados foram comparados com o de vacinados da plataforma do Ministério da Saúde com a projeção de população por faixa etária do IBGE para 2021. Os dados norte-americanos são do painel do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças). Ambas as ferramentas foram consultadas pelo Poder360 às 7h desta 3ª feira (22).

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Apesar de ter vacinado proporcionalmente mais pessoas a partir de 65 anos com a 1ª dose, o Brasil perde para os EUA no percentual totalmente vacinado (com as duas doses ou com dose única): 77% dos norte-americanos desse grupo etário ante 71% dos brasileiros acima de 65.

A população norte-americana é 54% maior que a brasileira. São 328 milhões de habitantes nos EUA e 213 milhões no Brasil.

Os Estados Unidos estão muito acima do Brasil na taxa de adultos vacinados. No país do hemisfério Norte, 65,4% das pessoas com 18 anos ou mais tomaram a 1ª dose. E 55,8% já estão completamente vacinados. No Brasil, 37,6% dos adultos tomaram a 1ª dose e 14% deles, a 2ª dose.

A vacina da Janssen, que precisa só de uma dose, está em uso nos EUA. Contudo, é uma das menos aplicadas. Das 318 milhões de doses aplicadas no país, só 12 milhões eram da farmacêutica. O Brasil deve receber doses dessa vacina nesta 3ª feira (22), segundo informou na 2ª feira (21) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Ao se considerar a faixa etária abaixo de 60 anos, temos uma realidade completamente diferente no Brasil. Só 18% foram vacinados e 3% tomaram a 2ª dose.

Na faixa etária de pessoas com 60 a 64 anos no Brasil, 84% tomaram a 1ª dose. O número é próximo ao das idades superiores. Mas, no caso da 2ª dose, apenas 16% tomaram o imunizante.

Dois terços das pessoas de 60 a 64 anos tomaram AstraZeneca, cujo intervalo entre doses é de 3 meses. Das pessoas com 65 ou mais, 79% tomaram CoronaVac (intervalo de 2 a 4 semanas).

O Poder360 usou os dados de vacinados do Ministério da Saúde. As informações do Ministério, com detalhes sobre faixa etária, são divulgadas com atraso em relação aos dados de todos os vacinados enviados pelos Estados.

Os dados estaduais indicam que 31% dos brasileiros receberam a 1ª dose e 12% a 2ª. O cálculo feito pelo Poder360 apresenta o quadro mais próximo do atual momento de vacinação nas diferentes faixas etárias.

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Imagem de capa: Reproduzida da Internet

Estados recebem 2.3 milhões de medicamentos do Kit intubação a partir desta sexta-feira

A partir desta sexta-feira, 16, mais 2,3 milhões de medicamentos do kit intubação serão distribuídos pelo Ministério da Saúde. Os insumos foram adquiridos na China e doados ao governo federal por empresas como a Petrobras, Vale, Engie, Itaú Unibanco, Klabin e Raízen. 

Os hospitais do SUS são os primeiros da lista a receber os kits. São eles que definem o consumo médio mensal e os seus estoques aos estados – informações essenciais para orientar, na ponta, os critérios de divisão dos lotes de medicamentos entre os entes federativos.

Segundo o Ministério da Saúde, os dados são apresentados em reuniões tripartites, que ocorrem três vezes por semana, envolvendo representantes dos secretários estaduais e municipais de saúde – Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do Ministério da Saúde. A pasta também conta com a colaboração da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que monitora a produção nacional dos medicamentos.

“A partir daí, traçamos estratégias de aquisição e de distribuição desses medicamentos, com o intuito de regularizar a distribuição nacional. No momento seguinte, o Ministério executa as estratégias, fazendo aquisições nacionais ou internacionais e propondo uma pauta de distribuição aos estados, que é aprovada pelo Conass e Conasems”, explicou Cruz.

Desde o início da pandemia da covid-19, o Ministério da Saúde já enviou aos estados e municípios mais de 8,6 milhões de medicamentos para intubação. Além disso, atua na aquisição de medicamentos hospitalares por outros meios: há dois pregões em aberto e está em andamento uma compra direta via Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a ação vai reforçar a assistência ao Sistema Único de Saúde (SUS) e os cuidados aos pacientes em todo o país. “A obrigação de adquirir esses medicamentos é de estados e municípios. Todavia, estamos em uma emergência pública internacional e nós temos que tomar as providências necessárias para assegurar o abastecimento em todo o país, principalmente em municípios menores que não têm condições de compra”, afirmou.

“Com esta doação, nós conseguimos garantir, conforme os dados enviados, pelo menos 10 dias de abastecimento em relação ao bloqueador neuromuscular, analgesia e sedação por midazolam, e 15 dias com propofol. O estado é o responsável, junto aos municípios, para fazer a redistribuição em sua própria rede assistencial”, ressaltou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), Hélio Angotti Neto.

De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, as equipes do Ministério da Saúde já estão prontas para iniciar a distribuição: “Com base em experiências anteriores, a expectativa é de que em menos de 48 horas os medicamentos sejam distribuídos para todos os estados”, ressaltou.

 

Com Agência Estado 

Foto: Américo Antônio 

Goiás sobe sete posições no ranking de vacinação com melhora no registro de dados pelos municípios

Depois de receber “chamadas” públicas do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, os munícipios melhoraram o fluxo de registro dos vacinados dos formulários do Sistema de Informação do Ministério da Saúde. O resultado da cobrança já pode ser percebido na posição do estado no ranking de vacianação que saltou do 18° para para o 11° lugar em uma semana.

Dados do portal do Ministério da Saúde, divulgados pelo governo estadual, de terça-feira, 13, mostram que Goiás totalizou 670.678 aplicações da primeira dose. Quando analisado o total de imunizações já aplicadas, levando em conta a primeira e segunda dose, Goiás sobe para a décima posição no ranking. Até esta terça-feira, o Estado somava 826.602 imunizações.

Ao receber o envio do Ministério da Saúde, a SES realiza uma força-tarefa para distribuir a vacina aos 246 municípios goianos. A maioria das regionais de saúde recebem o imunizante em um prazo de 24 horas. As demais recebem em até 48 horas. No entanto, na última semana, das 1.031.380 distribuídas, apenas 624.715 estavam registradas no sistema como aplicadas.

Os percentuais relativos à primeira dose serão disponibilizados em boletins diários dos municípios com maior e menor registro de aplicações, calculado com base no número de doses recebidas por cada cidade. Os rankings serão publicados nas redes sociais das duas secretarias.

Municípios
O primeiro ranking, divulgado na quarta-feira (14/04), analisou a atualização dos dados nos 14 municípios goianos com mais de 100 mil habitantes. Juntos eles concentram 63,92% da população do Estado.

Entre os 14 maiores municípios, Rio Verde apareceu com o melhor percentual de aplicação da primeira dose da vacina. Do total de imunizantes recebidos, 95,57% estão registrados no sistema do Ministério da Saúde como aplicados. Na segunda posição aparece Catalão (94,11%), seguida por Anápolis (89,91%) e Itumbiara (89,45%). Na quinta posição do ranking, Valparaíso e Jataí aparecem empatadas, com 89,26%.

Na sequência aparecem Trindade (85,66%), Novo Gama (82,78%) e Luziânia (77,19%). Goiânia ocupa a nona posição, com 77,19%.

Os cinco municípios com os percentuais de vacinação, entre os 14 maiores, são: Formosa (72,38%), Senador Canedo (74,11%), Aparecida de Goiânia (74,37%), Águas Lindas (74,99%) e Goiânia (77,02%). Os dados foram coletados às 10h de quarta-feira (14/07).

Na etapa seguinte, prevista para os próximos três dias, a ação de sensibilização vai monitorar a situação nas cidades com os maiores números absolutos de doses não registradas.

Foto ilustrativa: Alena Shekhovtcova