Praticar exercícios com regularidade transforma a saúde emocional

Pesquisadores do Centro Universitário de Brasília (CEUB) realizaram um estudo revelador que relaciona a prática regular de exercícios físicos com a saúde mental. Contrariando algumas concepções comuns, a pesquisa demonstrou que não é necessariamente a frequência mais alta de treinos que está diretamente associada a um melhor bem-estar emocional. Os resultados apontam que praticar exercícios de 3 a 4 vezes por semana, com intensidade moderada, pode ser mais benéfico para a saúde mental do que treinar com maior frequência.

A pesquisa, liderada por Isabel Miranda, estudante do 6º semestre de Educação Física do CEUB, analisou os impactos da intensidade, frequência e volume dos exercícios na saúde física e mental. Participaram do estudo 141 voluntários com idades entre 18 e 65 anos, que foram entrevistados sobre seu estado geral de saúde, limitações físicas, qualidade de vida e níveis de estresse.

Os resultados indicaram que a prática regular de exercícios físicos é um importante instrumento para melhorar a saúde mental. Especificamente, foi observado que a frequência moderada de 3 a 4 vezes por semana estava mais fortemente associada a um quadro emocional positivo. Por outro lado, quando avaliado apenas o bem-estar físico, a frequência de 5 vezes por semana apresentou melhores resultados.

Isabel Miranda explica que os aspectos físicos e mentais foram avaliados separadamente, levando em consideração que cada indivíduo possui seus próprios parâmetros de avaliação. Além das questões relacionadas à capacidade física, limitações e dor, foram considerados fatores emocionais, níveis de estresse e até mesmo ideação suicida.

“Avaliamos os dois cenários com parâmetros diferentes. Ainda assim, o bem-estar físico, do ponto de vista fisiológico, gera adaptações saudáveis para o bem-estar emocional. Ainda que haja essa relação, cada um tem suas especificidades”, esclarece Isabel.

O estudo também alerta para a importância do equilíbrio na prática de exercícios físicos. Nem sempre a maior frequência, intensidade e volume de exercício são mais benéficas para a saúde mental. Comparando aqueles que praticam exercícios diariamente, os sedentários e aqueles que mantêm uma frequência de 3 a 4 vezes por semana, observou-se que o primeiro grupo apresentou um estado de saúde mental inferior.

Isabel destaca que o resultado pode estar relacionado ao possível exagero ou vício em praticar exercícios físicos diariamente, sem permitir momentos de descanso ou lazer. Atletas de alto rendimento que treinam todos os dias, sem descanso adequado, relataram problemas de saúde mental, como a síndrome de burnout.

A coordenadora do curso de Educação Física do CEUB, Renata Elias Dantas, ressalta a importância multidisciplinar do estudo e destaca a satisfação em ver os alunos engajados em projetos de pesquisa que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas. “Temos essa preocupação de mostrar para os alunos as diversas possibilidades de atuação, como saúde, esporte, qualidade de vida ou melhora de comorbidades”, completa Renata.

Em resumo, o estudo do CEUB destaca a importância de uma abordagem equilibrada na prática de exercícios físicos, considerando não apenas os benefícios para a saúde física, mas também para a saúde mental. Praticar exercícios de forma regular, com uma frequência moderada, pode ser uma estratégia eficaz para promover o bem-estar emocional e melhorar a qualidade de vida.

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5 dicas para melhorar a qualidade de vida

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Viver é relacionar-se, por isso quanto mais competências temos ao lidar com as pessoas, mais felizes somos.

 

Comunique-se empaticamente

Relações abertas, regadas com um diálogo sincero e afetivo, sem pré-julgamentos, produzem pessoas mais felizes e emocionalmente mais saudáveis.

 

Aprenda a ter um sono reparador

Em uma sociedade extremamente veloz e pautada na competitividade acirrada e em rotinas estressantes, compreender a importância da pausa e descanso e do sono para o processo de desenvolvimento humano no aprendizado e na memória é fundamental para a qualidade de vida. Como tem sido e seu sono?

 

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