Pesquisadores da UFG desenvolvem castração de animais sem cirurgia

A Universidade Federal de Goiás (UFG) está desenvolvendo técnica para castração de animais machos sem a necessidade de cirurgia. A técnica, que foi patenteada em 2020,  é uma parceria entre pesquisadores e alunos da UFG e da Universidad de Brasília (UnB).

O procedimento consiste na injeção de nanopartículas de óxido de ferro no testículo do animal sedado. A partir daí, podem ser adotadas duas técnicas de esterilização: por meio da aplicação de um campo magnético (magnetohipertermia) ou de uma luz de LED (fotohipertermia). 

Se optado pela magnetohipertermia, o campo magnético externo é aplicado na região dos testículos e as nanopartículas injetadas geram calor apenas no local da aplicação. 

Já na fotohipertermia, utiliza-se um LED infravermelho para que as nanopartículas transformem a luz em calor e promovam a esterilização. Nos dois procedimentos, a temperatura chega aos 45 graus, aproximadamente, e não causa queimaduras nos animais. Os processos duram em torno de 20 minutos, período no qual o animal permanece sedado.

 

Imagem: Reprodução Petz

Projeto em Goiás pretende obrigar agressores de animais a pagarem despesas veterinárias

Um projeto de Lei, nº 7234/21, idealizado pelo deputado Jeferson Rodrigues e pelo deputado Eduardo Prado,ublicanos, está em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás que determina que nos crimes de maus-tratos a animais as despesas de assistência veterinária e demais gastos decorrentes da agressão serão de responsabilidade do agressor, na forma do Código Civil.

 

De acordo com a proposta, o agressor ficará obrigado, inclusive, a ressarcir a Administração Pública Estadual de todos os custos relativos aos serviços públicos de saúde veterinária prestados para o total tratamento do animal.

 

O deputado conta que durante o período de pandemia houve um aumento significativo no abandono e nas agressões aos animais, mas essas atitudes já vinham acontecendo bem antes da Covid-19 se alastrar no país.  

 

Jeferson afirma, ainda, que a obrigatoriedade do agressor pagar os gastos veterinários com o bicho agredido, bem como possibilitar que esse agressor seja encaminhado a palestras de conscientização, se faz medida imperativa: “Goiás precisa dar esse grande passo”, ressaltou.

 

 

Imagem: Reprodução

*Com informações Alego

 

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