Anticoncepcional masculino apresenta eficácia de 99%

Uma pílula anticoncepcional masculina desenvolvida por cientistas demostrou ser 99% eficaz. Os teste feitos em camundongos não provocaram efeitos colaterais nos animais.  A informação foi divulgada pelos estudiosos nesta quarta-feira, 23. 

O pesquisador, doutor Abdullah Al Noman, graduado da Universidade de Minnesota, afirmou que os estudos mostram que “os homens estão interessados em compartilhar a responsabilidade contraceptiva com suas parceiras”. 

Atualmente, existem apenas dois métodos contraceptivos para os homens: preservativos e vasectomia. 

As demais informações sobre o medicamento ainda serão apresentadas durante reunião de primavera da American Chemical Society

Ainda não há data definida para que os testes sejam feitos em humanos, mas a expectativa é que se inicie até o final deste ano. 

 

O medicamento

O anticoncepcional feminino usa do hormônio para alterar o ciclo menstrual, além de desenvolver outros diversos efeitos colaterais como o ganho de peso, depressão e entre outros. 

No caso da pílula masculina, foi usado uma proteína chamada “receptor de ácido retinoico (RAR) alfa”. 

No corpo, esse vítamina A é processada de diferentes maneiras, incluíndo o crescimento celular na formação de espermatozoides e no desenvolvimento dos embriões. 

 

(Foto: Reprodução)

Medicamento experimental promete reduzir em 50% risco de internação e morte por Covid-19

 

Boa notícia para os tempos de pandemia. Um medicamento oral experimental da Merck contra a Covid-19, o molnupiravir, reduziu em cerca de 50% a chance de hospitalização ou morte para pacientes em risco de doença grave, de acordo com os resultados dos ensaios clínicos provisórios anunciados nesta sexta-feira (1º).

 

A Merck e a parceira Ridgeback Biotherapeutics planejam buscar a autorização de uso de emergência nos Estados Unidos para a pílula o mais rápido possível e enviar solicitações às agências regulatórias em todo o mundo.

 

Devido aos resultados positivos, o ensaio de fase 3 está sendo interrompido precocemente por recomendação de monitores externos.

 

Fonte: CNN / Reuters 

Foto: Divulgação Merck 

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Conheça o inovador medicamento para pets desenvolvido em startup da UFG

Pensando em facilitar a vida de quem tem animais de estimação e proteger os bichinhos, a startup Guia, incubada no Centro de Empreendedorismo e Incubação da UFG (CEI), produziu um medicamento inovador, que age através da física quântica para exercer sua ação contra parasitas. Batizado de Multipet, o bioterápico trata e previne contra infestações de carrapatos, pulgas e vermes internos em vários pets, como cães, gatos, tartarugas, hamsters, aves e coelhos.

 

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O diferencial do Multipet é que ele não causa efeitos colaterais, como vômito, diarreia, prostração e coceira, comumente associados a medicamentos contra parasitas. Além disso, o bioterápico facilita a vida dos donos de pets na hora de administrar o medicamento, etapa que pode ser um desafio, uma vez que os animais costumam rejeitar os comprimidos.

 

Luciana Rodovalho, farmacêutica industrial e gestora do projeto, explica que o medicamento garante a proteção com dez gotas que vão diariamente na água do animal. “O produto não tem sabor, então o pet sequer vai perceber”, conta. Ela diz ainda que o volume aplicado do bioterápico é o mesmo, independente do tamanho e peso do bicho.

 

Segundo Luciana, diferentemente dos tratamentos convencionais, o Multipet não requer a aplicação de antiparasitários ambientais, nem a separação do animal de seus criadores ou a não permanência de crianças e animais no ambiente onde o produto é administrado. “Ele não é tóxico para o animal, nem para a família ou para o ambiente”, completa a farmacêutica.

 

Ela explica ainda que, por ser menos agressivo, o Multipet pode ser administrado em animais adultos, gestantes e filhotes, além de controlar os carrapatos ambientais sem aplicação de qualquer outro produto complementar como barragem e talcos.

 

Com tantos diferenciais, o novo produto é um forte candidato a substituir a terapia química tradicional. O medicamento é certificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e está disponível no mercado no valor de R$ 70.

 

Foto: Reprodução

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Agência americana aprova primeiro medicamento contra Alzheimer depois de 18 anos

A agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, aprovou um novo medicamento para tratar pacientes com Alzheimer. 

 

O medicamento, chamado Aduhelm, é o primeiro desenvolvido para combater o declínio cognitivo relacionado à causa da doença. A droga funciona como um anticorpo monoclonal e foi testado em dois ensaios clínicos de fase 3, em pacientes com a versão leve da doença. Em um dos ensaios, o Aduhelm resultou em uma redução no declínio cognitivo dos participantes, porém, o resultado não conseguiu ser repetido em outro estudo.

 

O Alzheimer é uma demência progressiva que ataca o funcionamento do cérebro, acarretando problemas de memória, pensamento e comportamento. Os primeiros sinais começam, na maioria dos casos, a partir dos 65 anos. E em estágio avançado, a pessoa pode acabar perdendo a própria personalidade.

 

Portanto, a aprovação ainda segue em discussão. Devido que a doença é causada pelo acúmulo de duas – e não apenas de uma- proteínas no cérebro: a beta-amiloide, presente nos tecidos cerebrais; e a tau, que se acumula no interior dos neurônios. E de acordo com a médica e professora de Geriatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Cláudia Suemoto, o remédio é capaz de combater apenas uma destas proteínas. 

 

“Muitos cientistas consideram que, para tratar as causas do Alzheimer, é preciso remover o excesso das duas proteínas. Por isso, o tratamento com o Aduhelm seria muito simplista, uma vez que ataca somente uma delas, a beta-amiloide”, afirma Suemoto.

 

A médica ainda salienta que não há um benefício claro contra a doença e nem sobre os efeitos colaterais associados ao uso. Porém, mesmo com a aprovação nos EUA, o FDA pediu novos testes e afirma que pode revogar a autorização no futuro. Enquanto isso, o medicamento pode ser usado no país.

 

Em 2003, a memantina foi o primeiro medicamento aprovado para Alzheimer, só que impedia apenas a ação do excesso do glutamato nos neurônios e os altos níveis do composto dava facilidade para a entrada de cálcio nas células neuronais, levando-as à morte.

 

O tratamento deste novo medicamento pode custar aproximadamente 50 mil dólares – aproximadamente R$ 250 mil – por ano. E no Brasil, a farmacêutica desenvolvedora já entrou com pedido para liberação do remédio no país.

UFG concede patente de fitomedicamento que auxilia no tratamento de pacientes com câncer

A Universidade Federal de Goiás obteve uma enorme conquista nestes últimos dias. As faculdades de Farmácia e Odontologia realizaram o pedido de registro de patente de um medicamento para tratamento de uma condição comum em pacientes em tratamentos quimioterápico/radioterápico: a mucosite.  O Fitoprot é um fitomedicamento inovador, 100% idealizado e desenvolvido em Goiás e com sua eficácia cientificamente demonstrada para tratar a mucosite oral. 

O medicamento teve sua patente concedida, em janeiro, nos Estados Unidos e, em março, no Brasil. A forma farmacêutica investigada pelos pesquisadores foi a de um enxaguatório bucal, que possui propriedade mucoadesiva, ou seja, fica por mais tempo no local de ação, a mucosa.

A mucosite é uma inflamação dolorosa e debilitante de todo o trato gastrointestinal que pode variar de leve vermelhidão da mucosa até ulcerações graves. Isso acontece porque, geralmente, os medicamentos para o tratamento do câncer não são específicos contra as células do tumor, ou seja, destroem as células tumorais, mas também lesam células normais. Essa condição pode causar ao paciente a incapacidade de se alimentar, má nutrição, perda de peso e desidratação, além de aumentar a chance de ele adquirir uma infecção oportunista. 

Sobre o medicamento, a UFG abrigou todas as etapas de desenvolvimento da formulação do Fitoprot, bem como as etapas pré-clínicas e a avaliação das amostras biológicas de pacientes. Já a etapa clínica de fase 2 foi realizada em cooperação com o Hospital Araújo Jorge. À FBM Indústria Farmacêutica, coube o escalonamento da formulação, produção de lote piloto e controle de qualidade da formulação. 

Agora, com a concessão da patente, o próximo passo, já em curso, é apresentar à Anvisa toda a documentação para a obtenção do registro do produto, que inclui os dados de segurança, eficácia e qualidade de fabricação. Com o registro na Anvisa, a empresa adquire a autorização sanitária para a comercialização do produto.

Os responsáveis pelo projeto são os pesquisadores e também professores, Marize Campos Valadares, Aline de Carvalho Batista, Elismauro Francisco Mendonça, Ricardo neves Marreto e Eliana Martins Lima.

 

Foto: Divulgação

Cannabis Medicinal: Conheça o projeto que será discutido amanhã na Casa de Vereadores em Goiânia

Na próxima quarta-feira (7), a Câmara Municipal de Goiânia deverá avaliar em plenário, o veto do Paço Municipal ao projeto de lei n°414, de autoria do vereador Lucas Kitão (PSL). A matéria dispõe sobre a política municipal de uso medicinal da cannabis e distribuição gratuita do medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Após duas aprovações na Câmara o ex-prefeito Iris Rezende alegou inconstitucionalidade e vetou integralmente o projeto no ano passado. Segundo Iris, a ação interferiria na esfera federal, ao permitir o uso de uma planta vedada pela Legislação. O autor do projeto, Lucas Kitão afirmou que não há nenhum tipo de interferência na Legislação neste sentido. Apenas requer que o município tenha responsabilidade pelo paciente que tem necessidade do medicamento

O projeto voltou novamente  para a Casa de Vereadores e teve sua aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Agora, seguirá como pauta para discussão em sessão plenária. 

Em relação ao projeto, a matéria prevê direito do paciente receber gratuitamente do poder público medicamentos nacionais ou importados à base de cannabis medicinal devidamente autorizado por ordem judicial ou pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isso, devidas aprovações, a matéria ainda ressalta que convocará celebrações, como, a promoção de fóruns, simpósios, campanhas, seminários e congressos para conhecimento da população em geral e de profissionais da área da saúde sobre a função terapêutica da planta cannabis.

Este projeto conta com o apoio do médico e diretor técnico da Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal (Agape), João Normanha, que salienta que a lei dará acesso ao medicamento para pessoas de baixa renda, porque atualmente apenas pessoas com poder aquisitivo têm acesso aos óleos, devido o preço alto.

 

Para entender melhor

O medicamento cannabis medicinal é derivado da planta conhecida geralmente como maconha. O canabidiol (CBD) é fitocanabinóide que não tem qualquer efeito psicoativo. Quando o canabidiol é utilizado, apresenta interação com o sistema endocanabinoide humano, regulando a homeostase, e atuando em sinais e sintomas como apetite, dor, inflamação, pressão intraocular, controle muscular, metabolismo, qualidade do sono, resposta a estresse, humor e memória. 

Já o Tetrahidrocanabinol (THC) é o fitocanabinoide euforizante com efeito psicoativo e característico do “barato” causado pelo uso da Canabis. Assim como outras medicações utilizadas na medicina, tem poder de criar dependência e abuso, mas tem importância para tratamento de algumas patologias como esclerose múltipla, náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia, Alzheimer e Parkinson, PTSD e mesmo a epilepsia.

O uso compassivo do canabidiol, um dos derivados canabinóides da cannabis sativa foi autorizado pelo Conselho Federal da Medicina por meio da Resolução 2.113/14 para crianças e adolescentes portadores de epilepsias refratárias e tratamentos convencionais. O Conselho declara que o uso do seu extrato não causa vício, dependência ou eventos alucinógenos. Na verdade, reduz a reação do sistema nervoso central, tendo efeito neuroprotetor e anti-inflamatório.

Após aprovação da lei, o benefício serão os pacientes que possuem doenças como, Alzheimer e Parkinson, depressão, epilepsia, autismo, esclerose múltipla, anorexia, dores crônicas e outros.

Foto: Divulgação

Vacina de covid-19 funciona e Pfizer deve produzir 1 bilhão de doses

A vacina experimental contra o novo coronavírus demonstrou bons resultados em testes com humanos. O medicamento é produzido pela gigante farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia BinoNTech. Com as próximas fases do teste, a expectativa da companhia é produzir até 100 milhões de doses da vacina até o final deste ano e mais 1,2 bilhão até o final de 2021.

O estudo foi randômico e testado em 45 voluntários que receberam três doses da vacina ou placebo. A dose mais alta, de 100 microgramas, causou febre em metade dos participantes do teste. Depois de uma segunda dose da injeção, três semanas depois da primeira, 8,3% dos participantes do grupo de 10 microgramas e 75% do grupo de 30 microgramas também tiveram febre. Outro sintoma apresentado foram distúrbios de sono. Os pesquisadores, no entanto, não consideraram os efeitos colaterais sérios e não resultaram em hospitalizações.

Contudo, a vacina gerou anticorpos contra a covid-19 e alguns deles neutralizaram o vírus, mas ainda não é possível saber se é capaz de desenvolver uma imunidade à doença. A Pfizer continua conduzindo novos estudos para provar que as pessoas que tomaram a vacina são 50% menos vulneráveis ao vírus. A novidade foi divulgada pelo site Medrxiv, principal divulgador de descobertas científicas.

Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration

Pesquisadoras da UFG desenvolvem medicamento que reverte overdose de cocaína

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu uma partícula capaz de capturar a cocaína em circulação no sangue de um organismo vivo. A formulação se mostrou eficiente até mesmo em doses letais da droga, o que significa que ela consegue reverter um quadro de overdose que levaria à morte. É a primeira vez que uma partícula produzida a partir de nanotecnologia é utilizada com essa finalidade.

O trabalho foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFG pela pesquisadora Sarah Rodrigues Fernandes, sob orientação da professora Eliana Martins Lima. Elas explicam que os testes feitos em laboratório indicaram uma capacidade de captura da cocaína do organismo de cobaias de cerca de 70%, revertendo rapidamente os sintomas típicos de uma overdose, como a hipertensão arterial, que levaria à morte por insuficiência cardíaca. “A pressão arterial e os batimentos cardíacos começam a voltar ao normal cerca de dois minutos após a administração da nanopartícula que desenvolvemos”, detalha Sarah.

b3c2358edce8658de206768a35e64afc.jpgEliana Martins Lima, pesquisadora da UFG – Universidade Federal de Goiás (UFG)

A pesquisa, realizada com animais de laboratório, abre perspectivas de aplicação em seres humanos. “A partir de um desenho experimental detalhado, chegamos a uma partícula ideal com resultados comprovados”, afirma a pesquisadora. Com a possibilidade de aplicação para outros tipos de droga, elas avaliam que, futuramente, a formulação pode servir como uma plataforma para a desintoxicação.

A formulação também foi comparada com o produto que é usado atualmente em casos de intoxicação, tendo apresentado resultado surpreendentemente superior. “Desenvolvemos uma terapia de resgate, rápida, extremamente eficaz e inédita na literatura mundial”, pontua a professora Eliana. O trabalho foi realizado com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).

Comercialização

A eventual disponibilização do medicamento para uso no socorro de pessoas em processo de overdose depende de parceria entre a universidade e laboratórios farmacêuticos. Até poder ser utilizado em seres humanos, o medicamento deve ser submetido a testes clínicos exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A produção de medicamento é investimento de médio a longo prazo. Além dos testes, a indústria farmacêutica precisa custear os laboratórios de fabricação em massa e fazer a comercialização. O laboratório que venha a se associar para a produção deverá fazer o registro para a venda.

“Nosso papel como universidade pública é formar pessoas altamente qualificadas, jovens cientistas, pesquisadores e, no meio desse caminho, produzir conhecimento novo. É muito importante, agora, que as indústrias farmacêuticas, percebam a capacidade de contribuir com esse processo de inovação e, dessa forma, identifiquem que vão conseguir manter um espaço importante no mercado”, diz Eliana.

Saúde pública

A produção global de cocaína atingiu seu nível mais alto em 2016, com cerca de 1,4 mil toneladas – um aumento de 25% em relação a 2015. Os dados são do Relatório Mundial sobre Drogas, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes. O levantamento também revela que cerca de 37% das mortes relacionadas ao consumo de drogas ocorrem por overdose.

“Estamos diante de um problema social e de saúde pública que envolve o uso abusivo de drogas com função recreativa”, observa a professora Eliana. Além disso, essas substâncias levam a um alto nível de tolerância, ou seja, o organismo começa a precisar de doses cada vez maiores para que sejam gerados os mesmos efeitos. “Mas para o efeito tóxico não há tolerância, por isso o risco da overdose”.

O impacto social foi um dos objetivos da pesquisa. “Trabalhamos justamente para que os resultados deste trabalho possam ser aplicados na sociedade”, assinala Sarah. Farmacêutica formada pela UFG e participante do Programa de Iniciação Científica na graduação, a pesquisadora pretende dar continuidade aos estudos no doutorado.

Sobre a UFG

A Universidade Federal de Goiás foi fundada em 1960 com a fusão de cinco faculdades já existentes. Com 156 cursos de graduação, mais de 6 mil vagas disponíveis por ano na graduação e mais de 28 mil alunos, está presente nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Catalão, Goiás e Jataí. Além da graduação, a UFG oferece 78 cursos de pós-graduação entre mestrados, doutorados e mestrados profissionais, com mais de 4.200 alunos.

Com informações da UFG e da Agência Brasil / Foto: Universidade Federal de Goiás (UFG)

Remédios estão mais caros a partir de hoje em todo o país

O preço dos remédios vendidos em todo o país pode aumentar até 4,33% a partir desta segunda-feira (1º). O valor, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, ficou acima da inflação de 2018, que fechou o ano em 3,75%.

De acordo com o Ministério da Saúde, esse percentual de quase 4,5% é o teto permitido de reajuste, o que significa que cada empresa pode decidir se vai aplicar o índice total ou menor.

Ainda segundo a pasta, o cálculo é feito com base em fatores como a inflação dos últimos 12 meses – o IPCA, a produtividade das indústrias de remédios, o câmbio e a tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado.

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos publica, todo mês, no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a lista com os preços de medicamentos já com os valores do ICMS – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, que é definido por cada estado.

As empresas que descumprirem os preços máximos permitidos ou aplicarem um reajuste maior do que o estabelecido podem pagar multa que varia de R$ 649,00 a R$ 9,7 milhões. (EBC)

Rede de farmácias em Goiânia cria ação pioneira para descarte de remédios vencidos

O projeto Descarte Inteligente é uma iniciativa pioneira da Farmácia Artesanal em Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Pará. O objetivo é conscientizar e estimular as pessoas a realizarem o descarte correto de medicamentos vencidos e/ou inutilizados.

O medicamento descartado de forma incorreta pode chegar onde menos se imagina: no chão que você pisa, na água que você bebe, no alimento de cada dia, causando sérios danos ao meio ambiente e à sua saúde.

Com início em 2011, o Programa de Responsabilidade Socioambiental Descarte Inteligente de Medicamentos já recolheu mais de cinco toneladas de medicamentos. E a partir de agosto de 2012, e empresa se tornou um ponto oficial de coleta de medicamentos, com coletores em todas as suas unidades.

Descarte

Descarte

O descarte de medicamentos vencidos ou inutilizados no lixo comum ou vaso sanitário afeta negativamente você e o meio ambiente.