Kinder Ovo é recolhido por suspeita de salmonela

Em plena temporada de Páscoa, a Ferrero teve que retirar vários lotes do Kinder Ovo das gôndolas de vários pontos de vendas no Reino Unido. O Motivo? Suspeita de ligação com um surto de salmonela no país. Até agora 57 casos foram confirmados, a maioria entre crianças de cinco anos ou menos.

Por enquanto, o caso é isolado na Europa mas a Food Standards Agency (FSA), agência de normas alimentares do Reino Unido recomendou que os consumidores evitem comer os produtos da linha Kinder Surpresa e destacou os esforços da Ferrero em retirar o produto do mercado.

“A empresa de alimentos envolvida realizou voluntariamente a retirada e o recall deste produto e estamos trabalhando em estreita colaboração com eles e suas autoridades competentes para identificar a causa precisa desse surto. Também estamos trabalhando em estreita colaboração com o Reino Unido e parceiros internacionais”, disse Tina Potter, chefe de Incidentes da FSA, em comunicado no site da agência.

Os produtos recolhidos são o Kinder Ovo da linha Surpresa, vendida individualmente na unidade de 20g, ou num pacote com três unidades, com datas de vencimento entre 11 de julho de 2022 e 7 de outubro de 2022. Todos os produtos afetados foram produzidos na Bélgica.

A salmonela pode causar intoxicação alimentar e seus sintomas incluem diarreia, cólicas estomacais, náuseas, vômitos e febre, mas tendem a desaparecer em poucos dias. Mas “os sintomas podem ser mais graves, especialmente em crianças pequenas e com sistema imunológico enfraquecido”, conforme destacou a nota do FSA.

Goiás recebe mais de 90 mil novas doses de vacina contra a Covid-19

Ao todo, 92.260 doses contra o coronavírus chegaram ao Estado de Goiás entre a noite desta segunda-feira (30/8) e a madrugada desta terça-feira (31/8). O primeiro lote contém 59.500 unidades da AstraZeneca e o segundo lote que desembarcou em Goiânia foi da Pfizer, contendo 32.760 novas doses do imunizante.

As vacinas serão distribuídas aos municípios a partir de quarta-feira (1º/9), para implemento das campanhas em cada localidade. As doses, de ambos os laboratórios, deverão ser destinadas para aplicação do reforço, contribuindo para completar o esquema vacinal de quem já recebeu a primeira aplicação e está dentro do prazo para tomar a segunda dose.

De acordo com o Painel Covid-19 do Governo de Goiás, desta segunda-feira (30/8), cerca de 4.087.326 goianos já estão vacinados com a primeira aplicação; e 1.742.011 com o esquema vacinal completo, ou seja, com duas doses ou com dose única.


Imagem: Reprodução

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Enfermeira de Itumbiara mobiliza cidadãos e transforma lote baldio em parque sustentável

Reila Amaro, uma enfermeira de Itumbiara, chamou atenção por ter promovido uma ação positiva para toda uma comunidade que vive próxima ao posto de saúde em que ela trabalha. Antes, um terreno baldio, que vivia repleto de lixo, mato e, consequentemente, poderia ser um criadouro do mosquito Aedes Aegypti, hoje foi transformado em um parque que leva diversão para inúmeras crianças do local.

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Imagens do lote baldio antes da transformação.

Apesar de não morar no bairro do posto de saúde (como a maioria dos funcionários da Estratégia Saúde da Família), Reila conversou com a equipe sobre o que eles achavam da ideia de se construir um parque com materiais recicláveis no terreno até então abandonado. De imediato, todos acharam a ideia maravilhosa e abraçaram a causa, atuando cada qual da maneira que podia. Dentre os ajudantes, se destacou um morador da região que fez o trabalho de limpar e planar o terreno.

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A manutenção do parque é realizada pelos próprios moradores da região (aos finais de semana), que vigiam e regam as plantas e pela equipe que trabalha na ESF (durante os dias de semana).
Conforme nos contou Reila, a resposta ao projeto foi muito positiva. “Recebi respostas super positivas, pois é um bairro super carente em Itumbiara GO, afastado de tudo, então todos se sentiram especiais”, afirmou.
Segundo a enfermeira, a mudança alterou até mesmo o próprio ambiente de trabalho, pois, em suas próprias palavras, “antes a gente olhava e só via mato alto; agora quando olho para fora vejo crianças brincando e muito felizes!”
Reila ressaltou ainda como a transformação física do local acabou mudando também a dinâmica social dos moradores, criando um elo positivo com a comunidade. Ela acredita que se todos tivessem iniciativas como essa, de fazer algo de bom para a população, o mundo seria bem melhor.

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Fotos: Arquivo Pessoal/Reila Amaro.

Feliz pelos resultados do projeto que transformou o lote abandonado e pela repercussão que o caso alcançou, virando, inclusive, reportagem da TV Anhanguera com o trabalho da jornalista Juliana Nascimento, Reila agradeceu à equipe que abraçou a causa – realizando um sonho que antes era só dela – e ao seu marido, sem quem ela não teria conseguido ter sonhado tão alto.
“Deixo um conselho para as pessoas serem mais humanas com o próximo, principalmente nós da área da saúde, que trabalhamos tão próximos das famílias, praticamente dentro das casas das pessoas, então vamos amar e ser gentis, pois só assim vamos construir um mundo melhor”, finalizou Reila.

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Foto: Reila Amaro/Arquivo pessoal.

Histórias como essa mostram que é possível, através do trabalho e cooperação mútuos das pessoas, realizar transformações nos locais em que vivem.

Anvisa proíbe venda de lote de arroz com excremento, pelo de rato e larvas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta segunda-feira (2), a venda de um lote do arroz da marca ‘Favorito’. A medida foi tomada depois que foram detectados excrementos de roedor nas embalagens do produto com validade até 25 de fevereiro.

Segundo análises laboratoriais do Instituto Adolfo Lutz Campinas III, as amostras do lote do arroz apresentavam indicativos de risco à saúde humana.

O Centro de Laboratório Regional – Instituto Adolfo Lutz Campinas III detectou as substâncias em amostras do arroz longo fino tipo 1, do lote 00204, válido até 25 de fevereiro de 2017. O produto é empacotado e distribuído pela empresa Total Cesta Básica de Alimentos Ltda-ME, de Contagem (MG).

Anvisa proíbe venda de lote da geleia Piá com fungo, larvas mortas e pelo de roedor

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e a venda de um lote da geleia de morango da marca Piá, por conter fungo, larvas mortas e pelo de roedor. A medida foi publicada Diário Oficial da União desta segunda-feira (22).
O laudo, emitido pelo Laboratório de Saúde Pública de Santa Catarina, também detectou a presença de “matérias estranhas indicativas de falhas das boas práticas” do alimento. O produto é produzido pela Cooperativa Agropecuária Petrópolis, no município gaúcho de Nova Petrópolis.
A empresa terá de recolher todo o estoque do produto que existir no mercado relativo ao lote 02, com validade em 19 de novembro de 2016, segundo determinação da Anvisa.
Em nota, a Piá informou que o problema já havia sido detectado pela empresa antes mesmo da decisão da Anvisa, e que o lote foi totalmente recolhido do mercado no dia 25 de maio de 2016. A Cooperativa disse ainda que vai intensificar o monitoramento de boas práticas dos produtores da fruta para as próximas safras.
No fim de julho, outra proibição da Anvisa gerou grande repercussão entre consumidores. Quatro lotes de extrato de tomate e um de molho de tomate tiveram venda proibida pela agência após laudo detectar pelo de roedor acima do limite máximo de tolerância permitido pela legislação. Os produtos eram das marcas Amorita, Aro, Elefante, Predilecta e Pomarola.

 

Lote de extrato de tomate com pelo de roedor tem venda proibida pela Anvisa

Um lote do famoso extrato de tomate Elefante está proibido de ser vendido no mercado. A determinação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por “conter pelo de roedor”.

O lote LO 11810, com validade até 7 de outubro de 2016, não pode ser comercializado pela Cargill Agrícola S.A.

A proibição acorreu após o laudo da Fundação Ezequiel Dias (Funed) que detectou pelo de roedor acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente, ou seja, uma matéria estranha indicativa de risco à saúde humana.

A agência determinou que a empresa promova o recolhimento do estoque existentes no mercado.

A Cargill afirmou que “tomará as providências cabíveis em relação ao lote”. Também disse: “A presença de fragmentos microscópicos nesse tipo de alimento é inerente à matéria-prima advinda do campo, entretanto são adotados cuidados no processo de fabricação, inclusive com a pasteurização do produto, o que elimina quaisquer riscos à saúde humana. A empresa reitera ainda o compromisso com o cumprimento de todas as normas de segurança dos alimentos e padrões de higiene.”

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O lote LO 11810 do extrato de tomate Elefante não pode ser vendido.