Goiás dispensará o uso de máscaras em locais fechados

Uma reunião realizada nesta quarta-feira (23) pelo Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus definiu que o uso de máscara em locais fechados pode ser liberado. No entando, o COE recomendou que a medida seja mantida por pessoas que integram os grupos de risco. 

No começo deste mês, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás havia publicado uma Nota Técnica que recomendava a flexibilização do uso do equipamento de proteção facial nos municípios onde a cobertura vacinal da população acima de cinco anos ultrapassasse os 75%. 

A orientação também era que as máscaras continuassem sendo usadas no transporte coletivo, escolas, shoppings, supermercados, e entre outros.  

A nova definição feita pelo COE leva em consideração um conjunto de recomendações que foi definido pelo pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). 

Em Goiás, 5.643.010 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Em relação a segunda aplicação, 4.874.577 pessoas já completaram o esquema vacinal. 

 

(Foto: Ed Machado) 

 

 

 

 

Goiás recomenda a desobrigação do uso de máscaras em cidades com mais 75% da população vacinada

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), publicou nesta quinta-feira (10/03), um documento com recomendações sobre a flexibilização do uso de máscara em ambientes abertos, naqueles municípios que já alcançaram a cobertura vacinal contra Covid-19 igual ou acima de 75% da população com mais de 5 anos, com o esquema primário vacinal completo (segunda dose ou única).

“Em se tratando de pandemia, a cautela e a prudência sempre têm o seu lugar. Por isso mesmo estabelecemos critérios mínimos, e o principal deles é a cobertura vacinal de 75%”, explica o secretário estadual da Saúde, Ismael Alexandrino, destacando que as evidências e os estudos mostram que há segurança quando se alcança esse nível de população vacinada.

O secretário ainda orienta que se, por algum motivo, o município não atingir a cobertura mínima, é importante que desenvolva medidas para alcançar tais índices, com ações de logística e campanhas, por exemplo. “Nós não consideramos seguro, abaixo disso, fazer a liberação”, alerta Ismael.

Alexandrino destaca ainda que a nota é uma recomendação, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) deu autonomia aos municípios para tomarem decisões em seus territórios. No entanto, a recomendação da autoridade sanitária do Estado, serve como balizamento para os gestores e para os órgãos de controle.

Recomendações

Essa desobrigação deve ocorrer somente quando a cobertura vacinal com esquema primário, com segunda dose ou única, na população acima de 5 anos, estiver maior ou igual a 75%, de acordo com os dados registrados no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, ou seja, a base de informação oficial para registro de doses aplicadas no Brasil.

O uso de máscaras, como equipamento de proteção individual (EPI), deve continuar sendo incentivado para pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco, pessoas não vacinadas e com sintomas de síndrome gripal, mesmo em locais abertos e sem aglomeração.

É necessário avançar com a vacinação completa, mantendo outras medidas de prevenção contra a Covid-19, dentre elas o uso de máscaras em ambientes coletivos fechados, como por exemplo, transporte público, aeroportos, rodoviárias, escolas, dentre outros e em ambientes abertos com aglomeração.    

Análise

A recomendação foi feita após avaliação do corpo técnico da SES-GO, que de forma responsável, prudente e com cautela e zelo, orientou que a flexibilização ocorra de forma gradativa, baseando-se no cenário epidemiológico atual e nas evidências científicas nacionais e internacionais.

Como a pandemia ainda está em curso, mantém-se a recomendação para o uso de máscara em locais fechados. Novas análises serão continuamente realizadas, a fim de se analisar mudanças na situação epidemiológica do Estado. “Essa decisão, como qualquer outra da pandemia, pode ser revista, caso haja algum revés em relação a número de casos graves, de óbitos e qualquer risco para a população”, acrescentou Alexandrino.

Cobertura vacinal

Atualmente, há 148 municípios com cobertura dentro do preconizado pela recomendação. Mas, esse é um número dinâmico, passível de atualização diária.

Destaca-se ainda que para a manutenção segura e evolução positiva desse quadro, é fundamental que os pais levem seus filhos para se vacinarem, visto que a cobertura vacinal desse público está na faixa de 32,02%. A elevação desses números vai contribuir para que todos os municípios atinjam o mínimo necessário de 75% de cobertura vacinal.

Além disso, é preciso destacar o retorno às salas de vacinas para atualização do cartão de vacinação com a dose de reforço. No Estado, há 2.240.488 pessoas em atraso. Outros 800.842 goianos ainda não tomaram a segunda aplicação.

 

Foto: Raquel Portugal/Fiocruz

Goiás vai dispensar uso de máscaras em locais abertos a partir de segunda-feira

O secretário de estado da saúde, Ismael Alexandrino, anunciou que Goiás dispensará o uso obrigatório de máscara em ambientes abertos a partir da próxima segunda-feira, 14 de Março. As informações foram confirmadas pelo G1 Goiás.

“Os municípios que tiverem acima de 75% de aplicação da vacina eles poderão liberar [o uso de máscara] em ambiente aberto e posteriormente, a depender da evolução, a tendência é que libere para ambiente fechado também”, afirmou Ismael.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) vai discutir, ainda nesta quarta-feira (9), sobre a liberação com o Centro de Operações de Emergências (COE) em Goiânia. A recomendação deve ser incluída em uma nota técnica que ainda não foi emitida.

Vacinação

O secretário explicou que a vacinação contra a Covid-19 tem ligação direta com o número de pacientes graves e com o número de óbitos. Por isso, a taxa de imunização está sendo considerada como fator de discussão da medida.

Em dados divulgados pela SES-GO na última terça-feira (8), indicaram que foram aplicadas 5.607.936 primeiras doses e 4.823.559 segundas doses em todo o estado. O reforço foi aplicado em 1.567.561 goianos. Entre as crianças de 5 a 11 anos, 31,28% já receberam uma dose da vacina.

Brasil

Além de Goiânia, outras capitais já começam a flexibilizar a obrigatoriedade do uso de máscaras: Rio de Janeiro, São Luiz, Cuiabá, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e Brasília.

 

Imagem: Pixabay

Ministério da Saúde estuda flexibilização sobre o uso de máscaras no Brasil

O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (6), que está em um processo de estudo sobre a flexibilização do uso de máscaras no Brasil. Algumas cidades, como em Florianópolis (SC), já estão com planejamento sobre a desobrigação do acessório em locais abertos. O estudo, que iniciou-se graças ao avanço da vacinação no país, ainda está em andamento e foi solicitada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) a revisão dessa pesquisa. Ainda não há previsão de quando o estudo se encerrá e nem quando iniciará a flexibilização.

Em matéria publicada pela CNN Brasil, a decisão ainda gera polêmicas sobre o uso obrigatório das máscaras. De acordo com o infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (SP), Jamal Suleiman, ainda não é o momento adequado para a suspensão do acessório. Segundo o médico, a condição para um decreto como esse ”implica na análise de vários dados. Não é simplesmente um ‘achismo’, sob pena de retomarmos tudo aquilo que vivenciamos no ocorrer do ano passado até a metade de 2021. (…) a minha recomendação é que as pessoas continuem usando as máscaras até que tenhamos uma segurança muito maior, principalmnete, nessas cidades onde a aglomeração é um fênomeno corriqueiro. Temos essas variantes que podem emergir desse processo de aglomeração” afirmou Suleiman.

Por enquanto, ainda não existem planos de flexibilização para Goiânia. No início deste ano, a cidade foi um dos destaques na fiscalização do acessório no país, com ações de verificação do uso de máscaras e respeito aos protocolos sanitários que contribuem para diminuir a circulação do vírus.

 

Imagem Ilustrativa

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