71 erros de português que você precisa deletar dos seus e-mails e mensagens

Um e-mail bem redigido é meio caminho andado e um belo cartão de visita para qualquer tipo de contato. O blog do gerenciador de projetos RunRun elaborou uma lista indispensável para quem quer impressionar com uma mensagem bem escrita.

Os 71 erros de português e dúvidas ortográficas mais comuns em e-mails fazem parte da lista abaixo. Mais do que esclarecer suas dúvidas, você vai se espantar com algumas expressões que usa, mas que estão fora da norma gramatical. Guarde esta lista, caso se esqueça de algo, e aproveite para a compartilhar com seus colegas! 

a) Depende do contexto

1. Ao invés de / Em vez de

“Em vez de” é usado como substituição. Ex: São Paulo em vez de BH.

“Ao invés de” é usado como oposição. Ex: Grande ao invés de pequeno.

2. De encontro a / Ao encontro de

“Ao encontro de” expressa harmonia. Ex: Obrigada! Sua ajuda veio ao encontro do que eu precisava.

“De encontro a” expressa embate. Ex: Brigaram porque a opinião dele ia de encontro ao que ela acreditava.

3. Através de / Por meio de

“Por meio de” é o mesmo que “por intermédio”. Ex: Conseguimos por meio de muito trabalho.

“Através de” expressa a ideia de atravessar. Ex: Olhava através da janela.

4. Em princípio / A princípio

“A princípio” equivale a “no início”. Ex: A princípio, achei que não seria capaz.

“Em princípio” equivale a “em tese”. Ex: Em princípio, todo homem é igual perante a lei.

5. Se não / Senão

“Senão” significa “caso contrário” ou “a não ser”. Ex: Me avise, senão vou esquecer. Não fez senão o prometido.

“Se não” é usado para expressar uma condição. Ex: Se não puder, nos avise antes.

6. Retificar / Ratificar

“Ratificar” é o mesmo que confirmar. Ex: Os dados ratificaram a previsão.

“Retificar” é o mesmo que corrigir, emendar. Ex: Vou retificar os dados da empresa.

7. À medida que / Na medida em que

“Na medida em que” equivale a “porque”. Ex: Cancelamos a reunião na medida em que a negociação havia sido adiada.

“À medida que” mostra relação de proporção. Ex: A produtividade aumenta à medida que a equipe usa a ferramenta.

8. Eminente / Iminente

“Eminente” significa “excelente”. Ex: É uma professora eminente.

“Iminente” significa deverá acontecer em breve. Ex: O sucesso do projeto é iminente.

9. Bastante / Bastantes

“Bastante” concorda com o substantivo. Só não concorda com adjetivos e advérbios. Por isso se diz “Há bastantes e-mails” e “Andei bastante rápido”.

10. Sessão / Seção

“Sessão” com “ss” quer dizer o tempo de um evento. Ex: Sessão de cinema, ou sessão de acupuntura.

“Seção” com “ç” quer dizer “departamento” ou “divisão”. Ex: A seção de arte moderna do museu, ou a seção de carnes do supermercado.

11. Tachar / Taxar

“Tachar” com “ch” é “censurar”, “rotular”. Ex: Foi tachado de louco.

“Taxar” com “x” é receber taxa, imposto. Ex: Grandes fortunas serão taxadas.

12. Trás / Traz

“Trás” só existe na expressão “Para trás”.

Se você está se referindo ao verbo “trazer”, lembre-se da letra z nele e use sempre “traz”.

13. Descrição / Discrição

“Descrição” é o detalhamento de algo. Ex: Não havia uma descrição clara do trabalho.

“Discrição” é a qualidade do que é discreto, não chamativo. Ex: É bom ter discrição durante a negociação.

14. Afim / A fim de 

“A fim de” indica ideia de finalidade. Ex: Irei ao evento a fim de praticar o networking.

“Afim” é um adjetivo, o mesmo que “semelhante”. Ex: Temos ideias afins.

15. Desapercebido / Despercebido

“Despercebido” significa “sem atenção”. Ex: A mudança passou despercebida.

“Desapercebido” significa desprovido, desprevenido. Ex: Estava desapercebido de dinheiro.

16. De mais / Demais

“Demais” significa “excessivamente”. Também pode significar “os outros”, na expressão “os demais”.

“De mais” se opõe a “de menos”. Ex: Uns têm privilégios de mais; outros de menos.

17. Tão pouco / Tampouco

Tampouco corresponde a “também não”, “nem sequer”. Ex: Ele não fez o que pedi, tampouco o que você pediu.

Tão pouco corresponde a “muito pouco”. Ex: O fim de semana foi delicioso, mas durou tão pouco.

18. Mau / Mal

Mal opõe-se a bem. Ex: Acordo mal-humorada. Estava malfeito.

Mau opõe-se a bom. Ex: Hoje é um mau dia para conversarmos.

19. Obrigado / Obrigada

Homens dizem “obrigado”. Mulheres dizem “obrigada”.

20. Descriminar / Discriminar

“Discriminar” significa “separar” e também “discernir”. Ex: Discriminar por orientação sexual é desprezível. As notas fiscais já foram discriminadas.

“Descriminar” significa “inocentar” e também “descriminalizar”. Ex: A juíza descriminou o réu.

21. A cerca de / Acerca de

“Acerca de” é o mesmo que “a respeito de”. Ex: Deveríamos discutir mais acerca de política. Já “a cerca de” indica aproximação. Ex: Moro a cerca de 3Km daqui.

b) A forma correta é a segunda

22. Responder o e-mail / Responder ao e-mail

Lembre-se que o sentido é “dar resposta a alguém”, portanto, sempre acompanha a preposição “a”.

23. Seguem as imagens em anexo / Seguem anexas as imagens

Para a maior parte dos linguistas, é preferível adotar a expressão “no anexo”, ou ainda, usar a palavra “anexo” como adjetivo, concordando com número e gênero do substantivo a que se refere. No exemplo, o substantivo “imagens” está no feminino e no plural, gerando, portanto, “anexas”.

24. Visar o objetivo / Visar ao objetivo

O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição “a”. No entanto, quando ele está junto de outro verbo, dispensa-se a preposição. Ex: Visamos viajar para o exterior este ano.

25. Precisar de fazer / Precisar fazer

Assim como o verbo anterior, “precisar” só vem junto da preposição “de” quando há um substantivo. Ex: Precisamos de mais foco. Precisavam tirar umas férias.

26. Media a reunião / Medeia a reunião

Lembre-se dos outros verbos irregulares com final “-iar”: ansiar, incendiar e odiar. Por maior que seja seu ódio, você não diz: “Eu odio”.

27. Interviu, interviram / Interveio, intervieram

O verbo “intervir”, assim como “convir”, se conjuga como o verbo “vir”.

28. Quando dispor / Quando dispuser

O verbo “dispor”, assim como “repor”, “propor” se conjuga como o verbo “pôr”.

29. Preveu, preveram / Previu, previram

O verbo “prever”, assim como “rever”, se conjuga como o verbo “ver”.

30. Tinha chego, Tinha trago / Tinha chegado, Tinha trazido

“Chego” e “trago” só existem na expressões “Eu chego” e “Eu trago”.

31. Foi imprimido, Tinha impresso / Foi impresso, Tinha imprimido

O verbo ser pede o particípio irregular, que não termina em -do. Por isso se diz “foi impresso” e não “foi imprimido”. O verbo ter pede o particípio regular. Por isso se diz “tinha acendido” e não “tinha aceso”.

32. A curto, médio, longo prazo / Em curto, médio, longo prazo

A expressão exige a preposição “em”.

33. Por hora / Por ora

A palavra “ora” não só existe como significa “agora”.

34. Quando ver / Quando vir

“Quando vir” se refere ao verbo ver no futuro e na condicional. Ex: Quando eu te vir, vou te dar um abraço apertado! Além disso, “quando ver” não existe.

35. Eu quiz / Eu quis

A menos que você se refira a um quiz (aqui estão vários!), escreva “quis”.

36. A nível de / Com relação a

“A nível de” é uma expressão coringa, que não tem sentido próprio. Procure substituir, por ex., “a nível de Brasil” por “a nível nacional”, ou ainda melhor, por “com relação ao Brasil”. Em outros casos, a expressão é inútil. Em vez de dizer “problemas a nível de foco”, diga apenas “problemas de foco”.

37. Benvindo / Bem-vindo

Mesmo após a última reforma ortográfica, a palavra continua sendo grafada com hífen.

38. Esquecer da reunião / Esquecer-se da reunião

O verbo “esquecer” só é usado com a preposição “de” quando vem acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos…). O mesmo vale para o verbo “lembrar”.

39. Fazem dez anos / Faz dez anos

No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” só é usado no singular.

40. A dois anos / Há dois anos ou Dois anos atrás

Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. O “a”, como expressão de tempo, é usado para indicar apenas tempo futuro ou distância. Ex: Falarei com o diretor daqui a cinco dias. Ele mora a duas horas do escritório.

41. Haviam muitos, Vão haver muitos / Havia muitos, Vai haver muitos

No sentido de existir, o verbo “haver” fica sempre no singular. Já nas locuções verbais, ele concorda com o sujeito. Ex: Elas haviam feito um ótimo trabalho.

42. Estamos quite / Estamos quites

“Quite” deve concordar com o sujeito a que se refere. Ex: Estou quite com você.

43. Aonde está / Onde está

“Onde” se refere a um lugar em que alguém ou alguma coisa está. “Aonde” é formado pela preposição “a”, porque indica movimento. Quem vai vai a algum lugar. Nessa mesma lógica, não existe a expressão “daonde”, pois quem vem vem de algum lugar. Existe apenas “de onde”.

44. Assistir a palestra / Assistir à palestra

O verbo assistir, no sentido de ver, exige a preposição “a”. Caso contrário, significa “ajudar”. Ex: A enfermeira assistiu o paciente por horas.

45. Admite-se vendedores / Admitem-se vendedores

Quem admite admite “algo”. Quando isso ocorre, o verbo é chamado de transitivo direto. Direto porque não há preposição entre ele e o objeto da frase, como acontece por exemplo na frase “Precisa-se de vendedores”, em que há a preposição “de”. Assim sendo, quando o verbo é transitivo direto, ele concorda com o sujeito da oração, que no nosso exemplo é “vendedores”, no plural. Portanto, “Admitem-se vendedores”.

46. Precisam-se de vendedores/ Precisa-se de vendedores

Quem precisa precisa “de algo”. Isso classifica o verbo “precisar” como transitivo indireto. Quando isso ocorre, o verbo fica no singular.

47. Implicar em retrabalho / Implicar retrabalho

O verbo “implicar” tem sentido de “requerer” e também de “acarretar” e, em ambos casos, não admite preposição.

48. Somos em cinco / Somos cinco

Não se usa a preposição “em” nessa expressão.

49. Entre eu e você / Entre mim e você

“Entre eu” só pode ser usado antes de um verbo no infinitivo. Ex.: “Passou-se um bom tempo entre eu começar o trabalho e você me ajudar.”

50. Eles tem / Eles têm

Tem refere-se à 3ª pessoa do singular do verbo “ter” no Presente do Indicativo. Têm refere-se ao mesmo tempo verbal, porém na 3ª pessoa do plural. Vêm, Convêm e Retêm

51. Chegar em São Paulo / Chegar a São Paulo

Verbos de movimento exigem a preposição “a”.

52. Preferir… do que / Preferir… a

A regência do verbo preferir é com a preposição “a” e não “do que”.

53. Meio-dia e meio / Meio-dia e meia

O correto é meio-dia e meia, pois o numeral fracionário concorda em gênero com a palavra hora.

54. Meia ansiosa / Meio ansiosa

A menos que você esteja dizendo que a meia do seu pé está ansiosa, o correto é no masculino, sempre que quiser dizer “um pouco”. No sentido de “metade”, concorde com o substantivo. Ex: Meia hora, meia xícara de chá.

55. Menas / Menos

“Menas” não existe.

56. Perca de tempo / Perda de tempo

“Perca” é verbo. Ex: Não quero que você perca sua fé em mim. “Perda” é substantivo. Foi uma perda incalculável.

c) Abandonando pleonasmos

57. Na minha opinião pessoal = Na minha opinião

58. Repetir de novo = Repetir

59. Multidão de gente = Multidão

60. Encarar de frente = Encarar

61. Duas metades iguais = Metades

62. Preferir mais = Preferir

63. Há anos atrás = Há anos ou Anos atrás

d) Descomplicando o uso da crase

Motivo de erros de português há gerações, a crase é simplesmente quando duas letras se fundem numa só: a preposição “a” e o artigo feminino “a”.

Algumas pessoas inclusive preferem ler “à” como “a a”. Tendo isso em mente, fica bem mais fácil entender quando a crase é necessária.

Veja alguns erros:

64. De segunda à sexta / De segunda a sexta

Você está dizendo “De segunda até sexta” e não “De segunda até a sexta”. Portanto, não há duas vezes o “a”. Logo, não faz sentido haver crase.

65. Das 17 até às 18h / Das 17 às 18h

É o mesmo caso que acabamos de explicar.

66. À partir de / A partir de

Nenhum verbo exige crase antes.

67. À prazo / A prazo

Prazo é uma palavra masculina e, portanto, não acompanha o artigo feminino “a”, necessário para haver crase.

68. Refiro-me aquilo / Refiro-me àquilo

As palavras “aquilo” e “aquele”, masculinas, levam acento quando provêm da fusão do “a” preposição com a letra “a” de “aquilo”. Ex: Refiro-me àquilo que você disse na reunião ontem.

69. Disse à você / Disse a você

Não ocorre crase antes de pronome pessoais (eu, você, ele, ela, nós, vocês, eles, elas), uma vez que nenhum deles vem acompanhado do artigo feminino “a”.

70. A vista, a disposição, a beira, a espera, a base / À, à, à, à, à

Sem o acento grave, todas essas expressões são apenas substantivos.

71. Vou à Curitiba, Vou a Bahia / Vou a Curitiba, Vou à Bahia

Quando estiver se referindo a cidades e países, lembre-se: Vou a, volte de… Crase pra quê? Vou a, volta da… Crase há! No exemplo: Vou a Curitiba (porque volto dE Curitiba) vs. Vou à Bahia (porque volto dA Bahia)

 

Foto: Pixabay.

Dia Mundial da Língua Portuguesa; português é a quarta língua mais falada no mundo

O Instituto Camões informou hoje (5), Dia Mundial da Língua Portuguesa, que 260 milhões de pessoas (3,7* da população mundial) falam o idioma, o quarto mais usado, depois do mandarim, inglês e espanhol.

 

O português é a língua oficial de nove países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e de Macau.

 

A terceira edição do Dia Internacional da Língua Portuguesa será marcada por 139 ações em 52 países, com Angola e o Brasil a assumirem os principais destaques. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em novembro de 2019, é comemorada este ano de forma mais organizada, já que as edições anteriores foram limitadas pelas restrições impostas pela pandemia de covid-19.

 

Além de Angola, que assume a presidência rotativa da CPLP e organiza, entre outros eventos, um festival em Luanda com o nome da comunidade lusófona, Moçambique e Cabo Verde destacam-se na África como países com maior número de atividades programadas.

 

Curiosidade;

 

Você já ouviu que o português é a língua mais difícil do mundo? Na verdade, isso está incorreto. O português é de fato uma língua complexa, devido á sua gramática vasta e repleta de regras. Porém, mesmo com todas as regras, nosso idioma não carrega o título de mais difícil de se aprender.

 

Outra curiosidade, são as diferenças entre o português de Portugal e do Brasil. Nós já temos uma matéria sobre isso, confira!  

 

*Agência Brasil

 

Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil

Você sabe por que o português do Brasil e de Portugal são tão diferentes? Nós descobrimos

Quem já ouviu uma pessoa falar no português de Portugal deve ter percebido que o idioma usado pelos europeus é bem diferente do nosso. O ritmo da fala e a pronúncia das palavras são diferentes, além de existirem termos e expressões em uma variação que não existe na outra.

 

Quando o Brasil foi colonizado pelos portugueses, a partir do século 16, o idioma trazido por eles recebeu influências dos idiomas falados pelos povos indígenas que já habitavam o território. A língua portuguesa se misturou com as diversas línguas indígenas, principalmente o tupi, chamado de língua geral, que era usado na comunicação entre portugueses e indígenas.

 

Assim, muitas palavras de origem indígena fazem parte do nosso vocabulário cotidiano. Várias delas são ligadas a alimentos, plantas e animais, como abacaxi, mandioca, tatu, gambá, pipoca, cupuaçu, cacau, tamanduá, sabiá e samambaia.

 

Mais tarde, o português falado no Brasil recebeu a influência dos idiomas africanos, por meio dos povos trazidos ao nosso país como escravos. Palavras como farofa, acarajé, fubá, moqueca, axé, cafuné, moleque, muvuca e cachimbo são de origem africana.

 

Os imigrantes que se instalaram no Brasil, vindos de diversas partes do mundo, também contribuíram para as mudanças do idioma. A partir dessa grande mistura, surgiu o português que utilizamos hoje. Além disso, no século 18, aconteceram muitas mudanças fonéticas no português de Portugal, que não ocorreram aqui no Brasil. Isso gerou ainda mais diferenças entre as duas línguas.

 

No português brasileiro, pronunciamos as vogais de forma mais aberta, e falamos com um ritmo cantado. Nós costumamos substituir o som de “l” pelo “u” em palavras como papel – pronunciamos “papeu”. Já no português de Portugal, a palavra teria destaque na pronúncia do “l”. Da mesma forma, os brasileiros costumam substituir o “o” pelo “u”, como em martelo – falamos “martelu”.

 

As formas como algumas palavras são empregadas nas frases também são diferentes. Em Portugal, o mais comum é as pessoas dizerem “dá-me aquele caderno”, enquanto por aqui dizem “me dá aquele caderno”. O gerúndio, muito usado no Brasil, como em “estou esperando você” é algo que definitivamente não existe em Portugal, no país seria “estou a esperar por você”.

 

O português de Portugal também apresenta diversas palavras que não temos no Brasil. Pequeno Almoço, por exemplo, quer dizer café da manhã. Casa de banho é o mesmo que banheiro e fazer o pino significa plantar bananeira.

 

 

Foto: Reprodução

BBB22: Linn da Quebrada e Maria trocam beijos e amassos na festa

 Maria está sendo uma das atrações principais no BBB 22, que está sendo chamado de muito parado pelo público. Depois de transar com Eliezer, com direito a plateia e aplausos, ela  beijou Linn Da Quebrada durante a festa na madrugada deste sábado, 5 de fevereiro. As duas ainda ficaram no maior clima de romance pelos cantos, conversando.

 

Enquanto conversavam com Tiago e Eslovênia, elas também trocaram carinhos e até alguns beijos. Depois, a cantora deu algumas dicas de jogo para a atriz. De acordo com ela, a meta é sempre conquistar mais uma semana no reality.

 

Com Eliezer visivelmente alterado, Maria não ficou com o brother durante a festa. Ainda assim, eles passaram bastante tempo juntos. Ela inclusive ajudou a cuidar do designer, por causa do estado que o boy estava, quase sem conseguir parar em pé.

 

 

 

Professor Pasquale faz palestra nesta segunda-feira sobre língua portuguesa em Goiânia

(Foto: Divulgação) 

Em se tratando de língua portuguesa, uma das maiores autoridades no assunto é, sem sombra de dúvida, o professor Pasquale Cipro Neto. E talvez não seja exagero dizer que se trata do mais famoso professor do nosso País. Pasquale faz palestra em Goiânia nesta segunda-feira, 1º de agosto, com o tema: “O que é ser um analfabeto funcional?”. Ele vai comentar alguns dos seus artigos famosos, como “Somos todos imbecis” e “O Brasil, a rotatória e os analfabetismos”.

O evento acontece no Instituto Carlos André e é aberto ao público. Os ingressos são limitados e custam 40 reais (inteira) e 20 reais (meia).

O professor Pasquale é autor de mais de 30 obras sobre a nossa língua, consultor, palestrante, colunista de jornais e revistas e apresentador de quadros no rádio e na TV sobre o emprego adequado da língua portuguesa.

 

 

Palestra sobre O que é ser um analfabeto funcional?

Palestrante: Professor Pasquale Cipro Neto

Quando: 1º de agosto de 2016

Que horas: 19h30

Onde: Instituto Carlos André – Rua T-54, nº 124, St. Bueno, Goiânia.

Mais informações: (62) 3945-1777

 

10 segredos para uma redação nota 10

Curta Mais convidou um dos mais renomados professores de redação de Goiânia para elaborar uma lista sobre os passos para criar a redação perfeita. Tony Gomes, professor do Colégio Dinâmico, reuniu aqui o que, segundo ele, é essencial em um texto capaz de garantir elogios e nota máxima ao autor. 

1 – Leia a coletânea com calma: a partir dela você terá os elementos norteadores que serão o pontapé inicial para a produção textual. Para isso, sublinhe as palavras-chave;

2 – Focalize-se na frase tema: o seu texto tem que responder à proposta de redação, atente-se para atingir o tema e não o assunto. O tema é delimitado de dentro do assunto, que é mais abrangente;

3 – Faça um ótimo pontapé inicial: diferentemente do que diz algumas fontes, a tese, no ENEM, precisa estar visível na introdução. Para isso, use elementos coesivos (no entanto; dessa forma) que facilitem a leitura do corretor;

4 – Desenvolva sem perder o rumo: a tese, apresentada na introdução, será o elemento principal do texto e deve ser respondida ao longo do desenvolvimento. O seu objetivo é dizer porque o problema (tese) ocorre.

5 – Conclua detalhadamente: o maior erro de alguns alunos é não solucionar o que foi debatido no desenvolvimento. Tudo relaciona às causas apresentadas ao longo do texto. É imprescindível que exponha o agente, a ação e como ela deve ser realizada. O edital pede para que a intervenção seja compartilhada, não obriga o vestibulando a fazer 3 propostas de intervenção;

6 – Um erro gráfico, no máximo dois: não reincida os erros. Isso demonstra que você cometeu um erro por lapso ou descuido, mas que demonstra domínio de linguagem;

7 – Leia um pouco de tudo: o tempo para leitura, durante os estudos, é escasso. Porém, não pode se alienar perante os fatos noticiados, principalmente no Brasil;

8 – Utilize áreas de outros conhecimentos: é comum os alunos utilizarem somente conhecimentos da área de Humanas e esquecem de Biológicas e Exatas;

9 – Elementos coesivos: estude-os, ou busque uma lista dos principais, para utilizá-los evitando repeti-los ao longo do texto. Eles ajudarão a progressão textual das ideias;

10 -Mantenha a calma: quando estamos estressados ou nervosos, é comum que esqueçamos das ótimas ideias e dos conhecimentos construídos ao longo da formação e caímos no senso comum ou na cópia da coletânea.

Mais do que seguir as dicas, você deve se dedicar em treinar produzindo ótimos textos. A Redação é uma das poucas disciplinas que o acompanhará em todo a sua vida profissional.

 

Tony Gomes

Professor de Redação do Colégio Dinâmico

Idealizador do Instablog @textualidade

Tony

Professor Tony: “A Redação é uma das poucas disciplinas que o acompanhará em todo a sua vida profissional”.

Novo Acordo Ortográfico do português é válido a partir de 2016. Confira o que mudou:

Minissaia ou mini-saia? Jibóia ou jiboia? Linguiça ou linguïça? Muitas palavras que estávamos habituados a escrever agora vão mudar. É que o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mais conhecido por bagunçar os hifens e assassinar os acentos diferenciais agora está oficialmente em vigência. A língua portuguesa assumiu aqui no Brasil as novas regras propostas pelo Acordo desde o dia 01 de janeiro de 2016.

Inicialmente previsto para implementação em 2013, o governo adiou a medida para alinhar o cronograma com outros países lusófonos e dar mais um tempinho para que a população se adaptasse às mudanças. Segundo informações do Portal Brasil, com a medida, haverá alterações em 0,8% dos vocábulos no Brasil e 1,3% em Portugal.

Criado para padronizar a ortografia da língua portuguesa, facilitar o intercâmbio cultural e científico entre os países que compartilham a língua e ampliar a divulgação do idioma e da literatura pelo mundo, o Acordo foi assinado em 1990 entre os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que atualmente incluem Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Para os que ainda não se adaptaram às mudanças, a Academia Brasileira de Letras (ABL) lançou um aplicativo gratuito que promete ajudar no processo. Chamado de “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp)”, o aplicativo permite consultar mais de 400 mil verbetes que seguem as novas regras de ortografia. O aplicativo está disponível para dispositivos Androis e iOS.

Confira abaixo um guia com as principais alterações sofridas pela língua portuguesa no Brasil. O manual foi elaborado pelo Portal Brasil, disponível aqui.

 

Alfabeto

Hoje tem 23 letras, agora passa a ter 26. O k, w e y voltam ao alfabeto oficial, porque o acordo entende que é um contra-senso haver nomes próprios e abreviaturas com letras que não estavam no alfabeto oficial (caso de kg e km).

Além disso, são letras usadas pelo português para nomes indígenas (as línguas indígenas são ágrafas, mas os linguistas estudiosos desses idiomas assim convencionaram). Na prática: nenhuma palavra passa a ser escrita com essas letras – “quilo” não passa a ser “kilo” – por serem “pouco produtivas” ao português.

Somem da ortografia

Trema

Somem de toda a escrita os dois pontos usados sobre a vogal “u” em algumas palavras, mas apenas da escrita. Assim, em “linguiça”, o “ui” continua a ser pronunciado. Exceção: nomes próprios, como Hübner.

Acento diferencial

Também desaparecem da escrita. Portanto, pelo (por meio de, ou preposição + artigo), pêlo (de cachorro, ou substantivo) e pélo (flexão do verbo pelar) passam a ser escritos da mesma maneira. Exceções: para os verbos pôr e pode – do contrário, seria difícil identificar, pelo contexto, se a frase “o país pode alcançar um grande grau de progresso” está no presente ou no passado.

Acento circunflexo 

Desaparece nas palavras terminadas em êem (terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo de crer, ver, dar…) e em oo (hiato). Caso de crêem, vêem, dêem e de enjôo e vôo.

Acento agudo

1 – Nos ditongos abertos éi e ói, ele desaparece da ortografia. Desta forma, “assembléia” e “paranóia” passam a ser assembleia e paranoia. No caso de “apóio”, o leitor deverá compreender o contexto em que se insere – em “Eu apoio o canditato Fulano”, leia-se “eu apóio”, enquanto “Tenho uma mesa de apoio em meu escritório” continua a ser escrito e lido da mesma forma.

2 – Desaparecem no i e no u, após ditongos (união de duas vogais) em palavras com a penúltima sílaba tônica (que é pronunciada com mais força, a paroxítona). Caso de feiúra.

Uso do Hífen

Deixa de existir na língua em apenas dois casos:

1 – Quando o segundo elemento começar com s ou r. Estas devem ser duplicadas. Assim, contra-regra passa a ser contrarregra, contra-senso passa a ser contrassenso. Mas há uma exceção: se o prefixo termina em r, tudo fica como está, ou seja, aquela cola super-resistente continua a resistir da mesma forma.

2 – Quando o primeiro elemento termina e o segundo começa com vogal. Ou seja, as rodovias deixam de ser auto-estradas para se tornarem autoestradas e aquela aula fora do ambiente da escola passa a ser uma atividade extraescolar e não mais extra-escolar.

 

Reproduzido de Portal Brasil. Original disponível aqui.

Tristeza do dia: incêndio atinge Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo

Notícia triste do dia: um incêndio de grandes proporções atinge o Museu da Língua Portuguesa, na região central de São Paulo, na tarde desta segunda-feira, 21 de dezembro. Segundo informações dos bombeiros, 17 viaturas foram enviadas ao local para controlar as chamas, que tomam conta de boa parte do museu. Ainda não há informações sobre as causas de incêndio e nem se há vítimas.

 museu

museu

museu

Imagens do G1

Instalado na Praça da Luz, o Museu da Língua Portuguesa abriu as portas para o público em março de 2006. Em seus três primeiros anos, recebeu mais de 1,6 milhão de pessoas, fazendo dele um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul.

 

Com informações do G1.

Apple contrata: pessoas fluentes na língua portuguesa

Já pensou em fazer parte de uma das mais admiradas, incríveis e copiadas empresas de tecnologia do mundo? Se você se garante na língua portuguesa, saiba que pode estar mais perto do que imagina de ser contratado pela Apple. Talvez a sua chance esteja próxima. A empresa procura profissionais fluentes em português para alguns de seus vários escritórios pelo mundo. Sim, o negócio criado por nada mais nada menos que Steve Jobs, tem atualmente, 26 vagas abertas para profissionais falantes de português. As áreas são TI, Vendas, Apoio ao Cliente, Contabilidade e Comunicação. Os candidatos devem ter experiência alargada nas funções e ainda fluência em pelo menos uma outra língua, preferencialmente inglês. Há vagas para os Estados Unidos (Califórnia, Texas e Flórida), Reino Unido, Colômbia e até para o escritório em São Paulo. A maior parte das vagas está concentrada nos Estados Unidos. Só na sede americana são quase 100 mil funcionários.  

Vale lembrar que para ter acesso às vagas é preciso ter perfil no Linkedin. O cadastro pode ser feito gratuitamente.

sede

Sede mundial da companhia no Vale do Silício – EUA.

 

“Pelos Caminhos da Lusofonia” enche o Centro cultural Oscar Niemeyer de Poesia

O Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), unidade da Seduce Goiás, recebe o evento Pelos Caminhos da Lusofonia na próxima quarta-feira, dia 8 de julho, às 20h. Na ocasião, o ex-embaixador do Brasil junto à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Lauro Moreira, recitará poemas de autores dos oitos países lusófonos – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. No evento, também será lançada oficialmente a obra Alma Lusitana, do poeta e cineasta Alberto Araújo. Participação especial dos cantores Maria Eugênia e Pádua e dos músicos Luis Chaffin e Edilson Moraes. A entrada é gratuita.

Serviço:

Pelos Caminhos da Lusofonia

Quando: 8 de julho (quarta-feira)

Horário: 20h

Local: Auditório Lygia Rassi, no Centro Cultural Oscar Niemeyer.

End: Avenida Deputado Jamel Cecílio, nª 4490. Setor Fazenda Gameleira.

Informações: 3201-4901

Evento Gratuito