Senai e Food Safety Brazil promovem workshop sobre tendências em segurança de alimentos

O Instituto Senai de Tecnologia recebe, nos dias 8 e 9 de junho, o workshop “Food Safety Brazil”, que é promovido pelo Blog Safety Brasil – iniciativa sem fins lucrativos que tem como principal objetivo ajudar empresas de pequeno e médio porte da cadeia produtiva de alimentos a melhorar suas práticas. O tema do evento é “Atualizações Regulatórias e Normativas de Segurança de Alimentos e o Impacto da Cadeira Produtiva”.

A iniciativa, que chega em sua quinta edição, contará com palestras de especialistas em segurança de alimentos, representantes de normas internacionais, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de profissionais da indústria. A programação pode ser acompanhada em formato presencial e online – com transmissão pela plataforma Zoom.

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Dia do Orgulho LGBTQIA+: Os momentos históricos da luta pela igualdade

No dia 28 de junho é celebrado no mundo todo o Dia do Orgulho LGBTQIA+. A data, celebrada há cinquenta e dois anos, comemora as conquistas da comunidade LGBTQIA+, e relembra o caminho que ainda deve ser percorrido na luta pela igualdade, conscientizando sobre a importância do combate à homofobia e à transfobia.

 

Em comemoração à data, reunimos aqui os momentos mais marcantes do movimento LGBTQIA+. Confira:

 

1969: A Rebelião de Stonewall

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Celebrado em 28 de junho, o Dia do Orgulho LGBTQIA+ relembra a data em que lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis que frequentavam o bar Stonewall Inn, em Nova York, se rebelaram contra a repressão preconceituosa da polícia e reivindicaram direitos civis, em uma marcha nas ruas da cidade americana, 52 anos atrás. 

 

1974, 1985 e 1990: Não é doença

A homossexualidade foi, durante muito tempo, encarada como uma doença, e apenas em 1974 foi retirada da lista de doenças mentais nos Estados Unidos. O mesmo ocorreu no Brasil somente em 1985, quando deixou de ser considerada uma doença pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil. Finalmente, em 1990 (apenas 31 anos atrás), a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu não classificar mais a homossexualidade como doença. 

 

1978: Primeiro jornal com temática LGBT do Brasil

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O primeiro jornal de temática homossexual fundado no Brasil se chamava “O Lampião”, e denunciava abusos contra LGBTs, principalmente durante a ditadura. 

 

1992: Primeira organização pública de travestis da América Latina 

Logo após a fundação da organização de travestis, no Rio de Janeiro, a letra T foi incluída no movimento, em 1995. Em 2008, a Conferência Nacional LGBT decidiu que a letra representaria travestis e transexuais homens e mulheres.

 

2010: Argentina aprova o casamento igualitário

A Argentina foi o primeiro país da América do Sul a aprovar o casamento gay. Cristina Kirchner, presidente do país na época, foi a responsável por sancionar a lei que autoriza a união igualitária.

 

2011: Brasil reconhece uniões estáveis de homossexuais

Em 5 de maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu as uniões estáveis de homossexuais no país. A partir de então, casais gays passaram a ter direitos semelhantes aos de heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de saúde.

 

2013: Brasil legaliza o casamento homoafetivo

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Dois anos após reconhecer uniões estáveis de homossexuais, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) legalizou o casamento homoafetivo no Brasil, e cartórios passaram a não poder mais se recusar a realizar a união de duas pessoas do mesmo sexo. 

 

2015: EUA aprova o casamento legal de homossexuais

Há apenas seis anos a Suprema Corte americana declarou oficialmente o casamento entre pessoas do mesmo sexo em âmbito nacional, de forma que todos os estados passaram a permitir que os americanos se casassem, independentemente de seu gênero ou orientação sexual.

 

2019: Criminalização da LGBTfobia no Brasil

No dia 13 de junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a criminalização da homofobia e da transfobia no Brasil. Com a decisão, atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais passaram a configurar crime com pena de um a três anos, além da aplicação de multa.

 

2020: Doação de sangue por homens gays

Em maio de 2020 o STF derrubou e declarou inconstitucional a restrição que proibia homossexuais de doarem sangue. 

 

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Pastor da Assembléia de Deus afirma estar orando pela morte de Paulo Gustavo

“Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração e reza. E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si”.

Foi com essa postagem que o pastor José Olímpio, da Assembleia de Deus de Alagoas, gerou repercussão negativa na mídia e acabou na mira da justiça. 

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O ator Paulo Gustavo, 42 anos, está internado há mais de um mês em uma Unidade de Tratamento Intensiva utilizando de ECMO como última alternativa de recuperação dos efeitos causados pela Covid-19.

Neste final de semana, uma grande quantidade de entidades LGBTQIA + aliados a grupos de defensores de direitos humanos anunciaram, através de notas oficiais publicadas, que irão processar na Justiça o pastor Olímpio pela publicação – já deletada – em seu Instagram.

“É urgente que crimes como estes, motivados por homofobia, sejam enquadrados da tipificação da LGBTfobia , na lei de combate ao racismo de n. 7.716/2018, e que punições mais rigorosas e severas sejam tomadas  contra condutas homofóbicas e atos discriminatórios como o em questão”, pontua a nota escrita pelas principais entidades de defesa dos direitos de LGBTs do país.

Tatá Werneck, atriz e amiga de Paulo Gustavo, comentou em tom de denúncia sobre o ocorrido em seu Twitter: “O mundo precisa saber da sua maldade José Olímpio”.

 

 

Queernejo: 10 artistas LGBTQI+ sertanejos para conhecer

A música sertaneja é um dos ritmos mais ouvidos do Brasil. Os artistas, em sua maioria, saíram dos interiores, possuem raízes caipiras e cantam músicas nesse universo, muitas das vezes, falando de relacionamentos amorosos. Acontece que, não se houve falar em artistas LGBTQI+ nesse meio e muito menos músicas que envolvam essa temtática.

Na verdade, existem sim cantores que abordam a música sertaneja a partir do ponto de vista LGBTQI+ ou que oferecam uma nova visão em releituras de clássicos desses gêneros.

O pioneiro foi Gabeu, filho de Solimões, que inspirou vários outros artistas do meio a colocarem seus talentos sem medo de pré-julgamentos de um público, em sua maioria, heteronormativo.

O nome para a vertente musical ficou popularmente conhecida como “Queernejo”. Dentro dele existe “travanejo”, “lesbinejo”, “pocnejo”, “dragnejo”, entre outros.

Confira 10 deles:

1. Gabeu

Gabeu, filho do cantor Solimões, da dupla com Rio Negro, é um dos expoentes do ‘pocnejo’ ou ‘queernejo’. Ele canta músicas que envolvem enredos homossexuais de uma forma cômica e conquistou o Brasil com “Amor Rural”.

2. As Bofinhas

Sem sombra de dúvidas, As Bofinhas é o nome da primeira dupla sertaneja LGBTQI+ a fazer sucesso no Brasil. Eduarda Maria e Aline Criscolim começaram com uma brincadeira na internet que rendeu shows e clipes sertanejos falando de relacionamentos lésbicos.

3. Renan Pitanga

Ex-malhação, o ator e cantor gay tem encantado o público LGBTQI+ com músicas do universo sertanejo com uma pegada pop.

4. John Moonstone

O cantor é conhecido por produzir clipes românticos voltados pra comunidade LGBTQI+, mostrando momentos íntimos das relações.

5. Gali Galó

Após conhecer o trabalho de Gabeu, Gali, que é lésbica não-binária, viu uma representatividade no garoto e decidiu assumir a paixão sertaneja em suas músicas. “Saímos do armário e estamos com o pé na roça”, disse em entrevista ao UOL.

6. Alice Marcone

Alice Marcone é a primeira mulher trans a cantar sertanejo no Brasil. Fazendo-se pioneira do gênero travanejo, ela estreia com o clipe da canção “Noite Quente”.

7. Reddy Allor

A cantora é a primeira Drag Queen a lançar o “dragnejo” no Brasil e já chamou atenção até da Marília Mendonça.

8. Zerzil

O cantor Zerzil foi o responsável por lançar a música “Garanhão do Vale”, a versão do hit “Old Town Road” do cantor Lil Nas X. A música traz um cowboy gay que tira seu garanhão-unicórnio do armário e segue em uma jornada em busca do Vale Encantado LGBT.

9. Jaiza Espíndola

A cantora cresceu ouvindo as músicas do pai Silvino Espíndola, gaúcho que também era músico, além de Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone. Decidiu trazer essa memória afetiva da música para o seu repertório falando do universo lésbico.

10. Thiago Di Melo

O cantor defende que ‘amor não tem sexualidade’ e aposta em clipes com temática gay. Na música “Pra Sempre”, Felipe Tito protagoniza uma história de amor com outro homem.