Posse de Maconha passa a ser legalizada na Alemanha

A Alemanha legalizou, nesta segunda-feira (1/4), o consumo recreativo de maconha, apesar da oposição persistente dos conservadores e de associações médicas que temem consequências negativas para os jovens.

A lei, aprovada em fevereiro, estipula que pessoas com mais de 18 anos podem transportar 25 gramas de maconha em vias públicas, cultivar até 50 gramas e ter três plantas de cannabis por adulto em sua residência.

Embora a lei entre em vigor nesta segunda-feira, os consumidores terão que esperar três meses para comprar maconha de maneira legal em “clubes sociais de cannabis”. Antes de julho, a compra de maconha permanecerá ilegal, explicou à AFP Georg Wurth, diretor da Associação Alemã de Cannabis. Segundo a lei, os clubes sociais de cannabis poderão ter no máximo 500 membros e distribuir 50 gramas de maconha por mês para cada integrante.

A reforma posiciona a Alemanha entre os países mais permissivos com a maconha na Europa, ao lado de Malta e Luxemburgo, que legalizaram o consumo recreativo em 2021 e 2023, respectivamente. O país, conhecido durante anos por sua política liberal em relação às drogas, vinha adotando uma estratégia mais restritiva para reduzir o turismo centrado no consumo de cannabis.

‘Desastre’

O governo do chanceler social-democrata Olaf Scholz, que está no poder em uma aliança com liberais e ecologistas, argumenta que a legalização vai ajudar a conter o crescimento do mercado clandestino da maconha. Mas as organizações de saúde alertaram que a legalização pode provocar o aumento do consumo entre os jovens.

Em menores de 25 anos, a maconha pode afetar o desenvolvimento do sistema nervoso central, o que implica um risco maior de problemas psiquiátricos, como a esquizofrenia, segundo especialistas.

— Do nosso ponto de vista, a lei, como está redigida, é um desastre — afirmou Katja Seidel, terapeuta em um centro de tratamento da dependência de maconha entre jovens de Berlim.

Maconha continua proibida para menores de 18 anos

O ministro da Saúde, Karl Lauterbach, que é médico, alertou que o consumo da substância pode ser “perigoso”, especialmente para os jovens. O governo prometeu uma campanha sobre os riscos do consumo, destacando que a maconha continua proibida para os menores de 18 anos e que o consumo é proibido a menos de 100 metros de escolas, creches e parques infantis.

A nova legislação também recebeu críticas da polícia, que teme a dificuldade de assegurar o cumprimento das regras.

”A partir de 1º de abril, nossos colegas enfrentarão situações de conflito com os cidadãos, pois há incerteza para ambas as partes”, disse Alexander Poitz, vice-presidente do sindicato de policiais GdP.

Anistia retroativa para crimes relacionados à maconha

Outro ponto polêmico é que a lei estabelece uma anistia retroativa para crimes relacionados à maconha, o que pode gerar atrasos em processos administrativos para o sistema jurídico. Segundo a Associação Alemã de Juízes, o indulto pode ser aplicado a mais de 200 mil casos que devem ser revistos.

Friedrich Merz, líder do partido conservador de oposição CDU, prometeu que a lei será revogada de maneira imediata caso a sua legenda vença as eleições legislativas de 2025.

Já o ministro das Finanças, Christian Lindner, do partido liberal FDP, defende uma reforma “responsável” e argumenta que é preferível a que as pessoas comprem maconha no mercado ilegal. Lindner argumentou ao canal público ARD que, ao contrário das afirmações da oposição, a nova lei “não levará ao caos”.

 

*Agência O Globo

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10 países onde brasileiros podem estudar e trabalhar legalmente

Em um mundo cada vez mais conectado e globalizado, a busca por experiências internacionais tem se tornado uma prioridade para muitos brasileiros em busca de crescimento pessoal e profissional.

Felizmente, diversos países ao redor do globo oferecem programas que permitem que estudantes brasileiros possam não apenas aprimorar seus conhecimentos acadêmicos, mas também trabalhar legalmente durante sua estadia.

Essa combinação única de educação e oportunidades de emprego não apenas enriquece a vida dos indivíduos, mas também contribui para uma compreensão mais ampla e inclusiva entre culturas.

Abaixo, exploraremos alguns desses destinos que abrem suas portas para os brasileiros em busca de novas perspectivas e desafios!

1. Argentina

Começando pela América do Sul, temos a Argentina, nosso país vizinho que através de um acordo com o Brasil proporciona um visto especial para que os estudantes brasileiros estudem e trabalhem.

Para trabalhar no país os estudantes brasileiros devem solicitar o Código Único de Identificação do Trabalho (CUIL), um documento especial que pode ser retirado através da apresentação do RG ou passaporte e visto de estudante.

2. Chile

O Chile apenas permite trabalho voluntário ou estágio não remunerado em multinacional e em órgãos do Governo para estudantes universitários e pós-graduados e que tenham bom nível de espanhol.

3. Estados Unidos

A permissão de trabalho nos Estados Unidos vai depender do seu visto de estudante.

Com o visto F-1 adquirido através de programas de estudos promovidos por Universidades ou pelo governo americano, o estudante pode fazer um estágio prático durante ou após o término do programa, desde que seja em sua área.

Dependendo do caso, é permitido que intercambistas com vistos F-1 e J-1 trabalhem no próprio campus (em livrarias e cafés ou como assistentes acadêmicos) por no máximo 20 horas semanais durante o período de aulas e até 40 horas durante as férias.

Já os estudantes com visto M-1 não podem trabalhar durante o curso. No entanto podem trabalhar em sua área após o término do curso por 6 meses, sendo considerado um treinamento prático.

4. Canadá

Os brasileiros devem retirar o visto de estudante canadense se pretendem estudar ou trabalhar no país.

No entanto apenas intercambistas que estejam matriculados em universidades e cursos técnicos podem trabalhar no país, tendo que ter fluência em inglês ou francês, dependendo da cidade onde vá estudar.

É permitido que os estudantes trabalhem até 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas nas férias.

5. Alemanha

Para tirar visto de estudante para cursos de mais três meses, é necessário iniciar o pedido no consulado alemão no Brasil e receber o visto na hora do desembarque na Alemanha.

Com esse visto o intercambista pode trabalhar por até 20 horas semanais. Estudantes brasileiros ainda podem solicitar um visto de estágio que pode durar por até 90 dias.

Não há limites de horas de trabalho caso o emprego seja como pesquisador ou professor assistente. Alunos de cursos de idiomas podem trabalhar somente durante as férias.

6. Espanha

Para trabalhar na Espanha, os estudantes devem ter o visto de estudante com duração mínima de 6 meses, apresentar o contrato enviado pela empresa autorizado pelo Ministério do Trabalho da Espanha, atestado médico e de antecedentes criminais.

É permitido que os intercambistas trabalhem por até 20 horas semanais.

No entanto o governo apenas autoriza trabalhos que tenham relação com os estudos e o estudante não deve depender apenas do salário para se sustentar no país.

7. França

Para trabalhar na França os estudantes devem retirar o visto e trabalho, sendo necessário a apresentação do contrato de trabalho e outros documentos.

É permitido que os intercambistas trabalhem por até 20 horas semanais no período de aulas e 40 horas durante as férias, desde que não ultrapasse o máximo de horas permitido durante o ano.

O estudante pode ter um emprego tanto no Campus como fora dele. No entanto para isso é necessário um cartão de residência e que estejam estudando em uma instituição de ensino que ofereça acesso à previdência social.

8. Irlanda

Na Irlanda é dada a permissão de trabalho a estudantes que adquiram um curso de no mínimo 25 semanas e 15 horas semanais.

Não somente estudantes de graduação, mas os matriculados em cursos de idiomas também podem trabalhar, desde que seja reconhecido pelo governo. Os intercambistas podem trabalhar 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas durante as férias.

Se o curso for de seis meses, o estudante ganha direito a permanecer um ano no país e conseguir um emprego remunerado.

9. Itália

Estudantes matriculados em cursos de línguas de curta duração podem participar de programas de estágio não remunerado, conhecidos como INTERSHIP. Esses programas geralmente são oferecidos por cursos matutinos, sendo que o estágio é realizado à tarde. O programa dura cerca de 2 a 3 meses no máximo.

Já os intercambistas com visto de estudante, matriculados em cursos de no mínimo seis meses podem trabalhar até 20 horas semanais durante período de aulas e 40 horas nas férias.

Para isso é preciso pedir autorização ao governo italiano mediante a apresentação de carta do empregador. Porém esse processo costuma demorar, devido à burocracia.

10. África do Sul

Intercambistas que possuam o visto de estudante podem trabalhar por até 20 horas semanais na África do Sul. No entanto há menos ofertas de empregos que em outros países e os salários costumam ser baixos, valendo apenas como uma experiência para aperfeiçoar o inglês.

 

*Com informações portal Guia Viajar

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Terraço New York: aposta para curtir ótimos pratos ao estilo nova iorquino e vista panorâmica em Goiânia

Se você gosta de admirar uma vista linda da cidade e do céu, nada melhor do que estar em um lugar privilegiado e com gente especial pro momento ficar ainda mais singular.

A dica de hoje é o Terraço New York, que tem uma vista panorâmica pra tornar o clima ainda mais poético. O restaurante vai te propiciar os mais excêntricos sabores em um ambiente super aconchegante com o clima da metrópole mais agitada e moderna do mundo. A sofisticação e a harmonia do restaurante vão te surpreender; lá tem um amplo espaço e ambientes agradáveis que combinam perfeitamente com happy hours e encontros à dois.

 

Com cardápio autêntico, os pratos são espetaculares e vão surpreender até os paladares mais ousados. Confira algumas das opções:

 

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Beef Ancho Argentino

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Risoto Tailandês

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Porção de Camarão

 

E já que amanhã é feriado, você ainda pode curtir drinks incríveis e diferentes, que parecem ter saído de um filme ambientado na cidade:

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O Terraço New York fica na AV 136, à noite funciona todos os dias, e é necessário reserva para visitar o local. 

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Vale a pena conhecer, hein?

 

S E R V I Ç O

Terraço New York

Onde: Av. 136, 797, Ed. New York – Setor Sul

Funcionamento: Seg. à Sex. 12h as 15hs | Seg. à Qui. 19:30hs as 00:00hs Sex. 19:30hs as 01h | Sábado das 12h as 16h e 19:30 as 01h | Domingo das 12h as 16h

Telefone: (62) 3642 – 4962

Cassinos, bingos e jogo do bicho podem ser legalizados no Brasil

Na última terça-feira, 16 de dezembro, a Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN) votou a favor do Projeto de Lei do Senado que regulamenta jogos de azar e permite cassinos, bingos, jogos eletrônicos e jogo do bicho no país. O projeto agora segue diretamente para análise da Câmara dos Deputados.

O projeto define que jogos poderão ser explorados e as regras para autorização e premiação de cada um. Os impostos arrecadados com os jogos seriam revertidos para a seguridade social. O projeto também define um limite de 10 casas de bingo por município.

Para o autor da proposta, Ciro Nogueira (PP-PI), o jogo do bicho deve ser tratado da mesma forma que as Loterias Federais, que também pode ser interpretada como jogo de azar. Além disso, ele argumenta que a cada um real gasto em jogos legalizados, dois são aplicados em jogos ilegais, fazendo com que o país deixe de arrecadar quase R$15 bilhões.