Telescópio James Webb registra imagens do planeta Júpiter em alta qualidade; confira
Com tempestades gigantes, ventos poderosos, auroras e condições extremas de temperatura e pressão, em Júpiter há muita coisa acontecendo. Nesta segunda (22), o telescópio James Webb, da NASA, captou novas imagens, em alta definição, do planeta. Tal acontecimento, permite aos cientistas compreender melhor o maior planeta do nosso Sistema Solar. As informações são da NASA.
“Nós não esperávamos que seria tão bom, para ser honesto”, disse a astrônoma Imke De Pater, também professora da Universidade da Califórnia. De Pater conduz as observações de Júpiter, com Thierry Fouchet, professor do observatório de Paris. O próprio James Webb faz parte de um programa científico internacional, conduzido pela NASA.
As duas imagens vieram do observatório ‘Near- Infrared Camera’ (NIRCam), que conta com três filtros infravermelhos que permitem ver os detalhes do planeta. A visão de Júpiter, foi criada através da composição de várias fotos do Webb, pois a luz infravermelha é invisível aos olhos humanos. Confira as imagens a seguir:
As auroras se estendem a altas altitudes acima dos polos norte e sul de Júpiter. As auroras brilham em um filtro mapeado para cores mais vermelhas, que também destacam a luz refletida de nuvens mais baixas e neblinas superiores. Há um filtro diferente, mapeado para amarelos e verdes, mostra neblinas girando em torno dos polos norte e sul. Um terceiro filtro, mapeado para azuis, mostra a luz refletida de uma nuvem principal mais profunda.
A Grande Mancha Vermelha, uma famosa tempestade tão grande que poderia engolir o planeta Terra, aparece branca nessas imagens, assim como outras nuvens, porque refletem muita luz solar.
“O brilho aqui indica alta altitude – então a Grande Mancha Vermelha tem névoas de alta altitude, assim como a região equatorial”, disse Heidi Hammel, cientista interdisciplinar da Webb para observações do sistema solar e vice-presidente de ciências da AURA. “As numerosas ‘manchas’ e ‘estrias’ brancas brilhantes são provavelmente topos de nuvens de alta altitude de tempestades convectivas condensadas.” Em contraste, as faixas escuras ao norte da região equatorial têm pouca cobertura de nuvens.
*Com informações da NASA
Foto: Reprodução/ NASA