Após 100 anos, Band-Aid lança curativos com vários tons de pele

Machucou, cortou ou arranhou? Põe um band-aid! Quem nunca teve uma caixinha do produto guardado na bolsa ou na gaveta? A marca Band-Aid, da Johnson & Johnson decidiu recriar o produto para abraçar a causa contra o racismo no mundo. Os curativos ganharam novos tons de pele em sua cartela de cores, sendo claros, médios e profundos de marrom e preto. Os curativos serão comercializados a partir de 2021.

Earle Dickson inventou o Band-Aid há 100 anos, ele era funcionário da Johnson & Johnson quando teve a brilhante ideia. O protótipo foi desenvvolvido pensado na esposa dele, Josephine Dickson, que frequentemente se machucava com afazeres domésticos. Earle criou um curativo simples que permitia que ela pudesse aplicar em si mesma.

Segundo a CNN, a Ban-Aid também doará 100 mil dólares ao movimento Black Lives Matter. “Prometemos que este é apenas o primeiro entre muitos passos juntos na luta contra o racismo sistêmico. Nós podemos, devemos e faremos melhor”, concluiu a empresa.

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por BAND-AID® Brand Bandages (@bandaidbrand) em 10 de Jun, 2020 às 7:00 PDT

Johnson & Johnson e EUA planejam fabricar 1 bilhão de vacinas contra a Covid-19

A Johnson & Johnson e o governo dos EUA planejam fabricar cerca de 1 bilhão de vacinas contra o novo coronavírus (COVID-19). A iniciativa é um acordo entre ambos. A empresa investirá cerca de US$ 1 bilhão, já o governo americano subsidiará US$ 421 milhões.

Atualmente a vacina está em fase experimental e os testes em humanos deverão começar a partir de setembro de 2020, de modo que em 2021 a empresa já tenha autorização para distribuí-la ao redor do globo. O prazo estipulado pela J&J é considerado mais rápido do que o período de 18 meses que normalmente leva o processo de desenvolvimento de uma vacina.

Mesmo em fase testes, a empresa já decidiu ampliar sua capacidade produtiva para que, uma vez demonstrado o sucesso da vacina no combate a COVID-19, a organização tenha estrutura para produzi-la em larga escala.

“Essa é a única opção para conseguirmos a vacina a tempo” informou Dr. Paul Stoffels, vice-presidente da unidade científica da Johnson & Johnson.

Atualmente a empresa conta com uma fábrica na Holanda cuja capacidade produtiva é de 300 milhões de unidades da vacina. Uma vez que esse número é considerado insuficiente para atender a crescente demanda, a empresa anunciou a construção de uma nova fábrica nos EUA que deve começar a operar até o final do ano.

Além disso, a J&J tem buscado parcerias com empresas na Ásia e Europa, que possuam infraestrutura adequada para a produção do medicamento.

Destes 1 bilhão de dólares, cerca da metade partirá da Autoridade Biomédica Avançada de Pesquisa e Desenvolvimento dos EUA (BARDA), cujo intuito é expandir um acordo de colaboração com a J&J.

Já nos primeiros testes em laboratório a vacina se mostrou eficiente na produção de anticorpos contra o vírus, de acordo com a equipe, essa é a reação adequada do tipo de vacina que se mostrará bem-sucedida.

Stoffels informou que a vacina utilizará de uma tecnologia similar à que foi empregada na produção da vacina contra o Ebola que se demonstrou segura e já tem sido amplamente utilizada.

A Johnson & Johnson testará a vacina em animais nos próximos meses e planeja, até setembro, iniciar os testes em humanos.