Goiás bate recorde em saldo da balança comercial

Goiás, em 2023, celebrou um marco histórico ao atingir o maior saldo da balança comercial desde que a série histórica começou em 1997. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG), revelam um superávit de US$8,96 bilhões.

Esse valor representa um aumento de 6,7% em relação a 2022, destacando o desempenho notável de Goiás no comércio internacional.

No total, as exportações goianas em 2023 alcançaram US$13,846 bilhões, enquanto as importações foram de US$4,883 bilhões. Esse diferencial é impulsionado principalmente pelo setor de agronegócio, que vivenciou uma safra recorde de cereais, oleaginosas e leguminosas, totalizando cerca de 32,6 milhões de toneladas.

Goiás também registrou o maior volume exportado da história, atingindo 22 milhões de toneladas de produtos.

Destaques na pauta de exportações

Na pauta de exportações, a soja lidera o ranking, seguida por carne e minérios. O agronegócio se destaca como o principal responsável pelo cenário positivo na balança comercial, registrando o maior saldo desde 1997, com US$10,85 bilhões.

Além disso, o setor alcançou o maior valor da série histórica, atingindo US$11,99 bilhões, e exportou o maior volume, totalizando 21,6 milhões de toneladas.

O secretário-geral de Governo de Goiás, Adriano da Rocha Lima, enfatiza a importância desses números como indicadores do sucesso das políticas econômicas implementadas: “É mais um índice que aponta que estamos no caminho certo, assim como já houve em relação ao PIB no ano de 2022. Esses números somente corroboram que nossas políticas econômicas têm dado o apoio necessário ao mercado na exportação.”

O presidente do IMB, Erik Figueiredo, destaca a relevância do desempenho das exportações goianas, que reflete a robustez da economia estadual: “O desempenho das exportações goianas é mais um reflexo da economia vibrante do estado. Isso é ainda mais relevante quando observamos que esse histórico contém o período conhecido como boom das commodities (entre 2000 e 2010). Seguimos acumulando recordes em todas as dimensões macroeconômicas do estado.”

Importações e desafios internacionais

As importações de Goiás em 2023, no valor de US$4,883 bilhões, representam o terceiro melhor resultado desde 1997, ficando atrás apenas dos anos de 2022 e 2021. Os produtos farmacêuticos lideram a pauta de importações, seguidos por adubos (fertilizantes) e veículos. Os produtos farmacêuticos e fertilizantes juntos representam 51,8% do valor das importações totais do estado.

O segmento de produtos farmacêuticos registrou um aumento significativo de 30,1%, enquanto os fertilizantes apresentaram uma queda de 56,2% no valor importado e 10% no volume. Essas variações estão diretamente ligadas aos acontecimentos internacionais, como a guerra entre Rússia e Ucrânia e as flutuações nos preços das commodities nos últimos dois anos.

O cenário internacional impactou as importações, mas Goiás se destaca ao superar desafios e manter sua posição como protagonista no comércio exterior brasileiro. O boletim completo do Comércio Exterior elaborado pelo IMB está disponível para consulta, oferecendo uma análise detalhada dos indicadores econômicos do estado.

 

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Com palestrantes renomados de todo Brasil, Fieg promove 1º Congresso da Indústria em Goiânia com entrada gratuita

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) promove, nos dias 7 e 8 de novembro, o 1º Congresso da Indústria Goiana. O evento terá programação das 8h às 17h, incluindo a realização do 3ª Encontro de Protagonistas do Ecossistema Goiano de Inovação, da IV Mostra de Tecnologia para Negócios e do 9º Encontro Internacional de Comércio Exterior (EICE). O evento é gratuito e as inscrições são online.

O objetivo é fomentar a discussão de ideias e tendências nas empresas trazendo as novidades do mercado e promover a aproximação de pessoas, gerar negócios e conectar organizações.

Entre os palestrantes estarão: Arthur Igreja, cofundador da AAA Inovação e fundador da Disrupt Investment and Innovation; Luís Artur Nogueira, economista, jornalista e educador financeiro, com MBA pela Universidade da Califórnia; e Renata Barreto, economista, empresária e comentarista da Band News, com atuação no mercado financeiro há 18 anos.

O congresso conta com o apoio do Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Instituto Euvaldo Logi (IEL) e  Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Goiás (Sebrae-GO).

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Fieg vai investir R$ 560 milhões em benefícios para a indústria goiana até 2026

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) deve investir R$ 560 milhões em ações para beneficiar a indústria goiana até 2026. Uma das principais ações é a revitalização das 33 unidades do SESI e SENAI, com investimento de R$ 147 milhões. “Também vamos investir na construção de novas unidades, o que mostra nosso compromisso com os trabalhadores de Goiás”, afirma o presidente da entidade, Sandro Mabel.

Espaços como oficinas, laboratórios e salas de aula receberão melhorias. Outras áreas, como espaço makers, salas temáticas, laboratórios industriais com os conceitos da indústria 4.0, robotização, simuladores, e equipamentos didáticos também serão contemplados. Nesse sentido, serão investidos R$ 103 milhões.

Na educação básica, a expectativa é de que sejam realizadas 20 mil matriculas por ano até 2026, o que representa o dobro da capacidade atual. Na educação profissional, presencial e à distância, o objetivo é ainda maior: 300 mil matriculas por ano. “Goiás contará com mais de 300 mil trabalhadores qualificados da educação básica a profissional, por meio da criação de centros universitários, novos cursos técnicos e expansão das nossas unidades”, ressalta o presidente da Fieg.

A entidade também investirá em sustentabilidade: serão R$ 30 milhões que serão utilizados em uma central de energia fotovoltaica que, a partir de 2024, vai gerar 7,65 megawatts de potência, o que deve representar uma economia de R$ 41 milhões nos próximos dez anos. 

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Novo serviço da FIEG disponibiliza análises econômicas para indústrias e agroindústrias goianas

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) contratou um novo serviço para indústrias e sindicatos de sua base. Por meio de parceria com a consultora paulista Análise Econômica (AE) serão disponibilizadas análises da conjuntura e os desdobramentos na indústria e agroindústria, o que pode ajudar na tomada de decisões dentro das empresas. “É um serviço para atender aos mais diversos segmentos de nossas indústrias. Os sindicatos terão muitas informações, que podem ser trabalhadas com os associados”, afirma o presidente da Fieg, Sandro Mabel.

A implantação do novo serviço ocorre oportunamente em um momento em que os negócios dependem de informações para futuros investimentos, ampliações e novos nichos de mercado, sobretudo em razão da retomada das atividades após a pandemia da Covid-19. Segundo o presidente da Fieg, é fundamental que os sindicatos compartilhem as análises econômicas com as empresas e suas respectivas cadeias produtivas.

De acordo com o superintendente da Fieg, Igor Montenegro, os sindicatos receberão um painel da indústria e agroindústria. “Buscamos no mercado, entre várias consultadas, uma empresa que pudesse fornecer análises econômicas de valor. Além disso, duas análises serão enviadas mensalmente, e uma semestralmente. Uma vez por mês, vamos realizar uma live com o balanço das atividades econômicas do País e de Goiás”, explica.

Uma prévia sobre o novo serviço já foi apresentada pelo CEO da Análise Econômica, Franklin Lacerda, pelo economista-chefe André Galhardo e pelo diretor de Operações, André Prado. Em reunião com a diretoria da Fieg, o grupo apresentou análises relacionadas à indústria e à agroindústria, que também serão encaminhadas virtualmente, por e-mail, aos presidentes de sindicatos das indústrias goianas. 

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Imagem: Fieg

Indústria 4.0: Investimento em tecnologia deixa de ser “perfumaria” e se firma como essencial

O Conselho Temático de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CDTI) da Fieg, liderado pelo empresário Heribaldo Egídio, reuniu quarta-feira (30/03), na Casa da Indústria, conselheiros e membros de entidades que compõem a Aliança pela Inovação em Goiás para retomada dos trabalhos do colegiado em 2022. O encontro, o primeiro presencial após dois anos de pandemia, foi transmitido ao vivo pelo Zoom Cloud Meetings, e contou com palestra do diretor de operações da Okea Soluções Tecnológicas, Pedro Uchikawa.

Já no início de sua apresentação, Uchikawa sustentou que empresários, terceiro setor e instituições de ensino e pesquisa precisam se preparar para esse novo momento pós-pandemia. “Só existirá um tipo de empresa no mundo, a que vai acompanhar a tecnologia, qualquer outra vai acabar. É um caminho sem volta. As empresas precisam falar na linguagem digital e acompanhar o que é exigido pelo novo consumidor”, afirmou.

O diretor da Okea alertou empresários que a tecnologia na indústria é fundamental para competitividade do setor e que a pandemia acelerou esse processo. “É preciso desmistificar a inovação para os empresários. A pandemia gerou uma demanda absurda por profissionais da área de tecnologia. O que antes era ‘perfumaria’ nas empresas tornou-se a área principal, acelerado sobretudo pelo fechamento dos pontos físicos de vendas”, explicou, citando as medidas adotadas para combate ao coronavírus no auge das contaminações.

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De acordo com ele, esse movimento de migração para o digital levou à falta de profissionais de TI no mercado, sendo essencial a aproximação das instituições de ensino e pesquisa para formar jovens preparados para as necessidades do setor produtivo para os próximos anos. “Quem tem qualificação está altamente disputado e percebemos que a juventude não tem ideia das dores do setor produtivo.”

Para Uchikawa, o principal pilar da Indústria 4.0 é a coleta de dados, com monitoramento constante para identificar falhas, de olho no aperfeiçoamento dos processos de produção. “As ferramentas IoT [sigla em inglês para Internet das Coisas] identificam as perdas e, consequentemente, incrementam a eficiência e competitividade da indústria, permitindo a tomada de decisões mais assertivas pelo gestor. Percebemos que a dores das micro e pequenas empresas não são diferentes dos grandes grupos. A diferença é o acesso à tecnologia”, avaliou.

Fomento à inovação
Nesse sentido, o presidente do CDTI, Heribaldo Egídio, reiterou que existem recursos para fomento da inovação nas empresas, mas faltam projetos. “É fundamental que as empresas tenham uma pessoa responsável pela gestão de projetos. As médias e grandes empresas estão acordando para isso. Só assim as coisas começam a modificar. Não adianta ir atrás de apoiadores se não tiver gestão de projetos dentro do negócio. É preciso o monitoramento do início, meio e fim dos processos.”

O encontro, promovido pelo CDTI, também marcou a realização da reunião ordinária do colegiado, com balanço das ações desenvolvidas no ano passado e deliberação do calendário de atividades de 2022. De acordo com plano de ação, está programada a realização de nove reuniões ordinárias até dezembro, além da organização de missão de benchmarking ao Porto Digital de Recife e Santa Catarina e a promoção da 4ª Mostra de Tecnologia para Negócios e do 3º Encontro do Ecossistema Goiano de Inovação. 

Paralelamente, o CDTI dará continuidade ao road map do Desafio Fieg de Inovação para a Indústria, que teve o primeiro meetup realizado em fevereiro. Estão programadas mais cinco etapas do evento, entre abril e novembro, com execução de mais dois meetups, hackaton, programa de aceleração e demo day dos projetos finalistas.

“O projeto já está aprovado no Sebrae, com contrapartida assegurada e já depositada pela federação. Do ponto de vista metodológico e financeiro, está tudo organizado”. explicou o superintendente da Fieg, Igor Montenegro, que acompanhou a reunião.

Foto de capa: Iustrativa do banco de imgens Canva 

Foto interna: Divulgada pela Assessoria de Imprensa sa Fieg 

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Fieg + Solidária atinge marca de 71 mil pessoas atendidas

A Fieg + Solidária promoveu esta semana mais uma entrega de donativos a entidades filantrópicas parceiras do projeto e responsáveis pela distribuição às famílias. O drive thru da solidariedade aconteceu na Casa da Indústria e entregou 80 pacotes de alimentos e fardos de macarrão instantâneo, beneficiando as entidades Casa de Eurípedes – Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo; Grupo Espírita Seareiros do Bem (Gesb); Maanaim Ação Social e Ministério Servindo a Deus com Fidelidade. 

Com as doações, o programa de responsabilidade social da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) chegou à marca de 71 mil pessoas assistidas desde o início do projeto, que ganhou forças durante a pandemia. Para o presidente da Fieg, Sandro Mabel, o número é resultado da união das empresas junto à equipe da Fieg + Solidária. “A missão de auxiliar pessoas carentes do Estado de Goiás fez surgir um grupo de empresas solidárias que abraçaram o projeto social da Fieg. A união entre as duas partes resultou nessa grande quantidade de pessoas assistidas. Estamos trabalhando e correndo atrás da ajuda de mais empresas para dobrar esse número. Tudo é possível ao que crê”, salientou.

Segundo a presidente da Fieg Jovem, Thais Santos, que conduz as distribuições de alimentos, a marca expressiva diz muito sobre o trabalho árduo desenvolvido pela Fieg + Solidária. “Não é fácil atingir esse quantitativo. Estamos em crise financeira e nem todos podem ajudar. Mas, graças a Deus, contamos com um exército de pessoas solidárias que carregam no coração a vontade de ajudar os mais vulneráveis. E a Fieg + Solidária trabalha diariamente para conquistar parcerias e continuar auxiliando o máximo de famílias possíveis. Estamos felizes com esse resultado”, afirmou.

Solidariedade premiada

Num reconhecimento público das ações da Fieg + Solidária, a presidente de honra do programa de responsabilidade social da indústria goiana, advogada Raquel Ribeiro, recebeu na semana passada o troféu do 7º Prêmio das Mulheres Mais Admiradas de Goiás, na categoria Presidente de Entidades, realizado pela Contato Comunicação. Na foto, Raquel exige a premiação ao lado de Adriana Godinho, da Contato, e Ivana Menezes, distinguida na categoria Moda. Para a advogada, a conquista é de todos que compõem o programa e se dedicam à solidariedade. “Essa conquista é de todos da Fieg + Solidária. O trabalho realizado por essa equipe demonstra o tamanho do amor que todos têm com as famílias vulneráveis. Sou grata pelo reconhecimento ao trabalho social da Fieg + Solidária e peço que Deus continue abençoando esse projeto maravilhoso”, disse Raquel. 

Foto: reproduzida do portal da Fieg 

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Câmara da Indústria da Construção firma novas parcerias e melhora prestação de serviços à categoria em Goiás

 

Câmara da Indústria da Construção firma novas parcerias e melhora prestação de serviços à categoria em Goiás

A Câmara da Indústria da Construção (CIC) da Fieg, liderada pelo empresário Sarkis Curi, reuniu empresários e lideranças classistas do setor segunda-feira (14/03), na Casa da Indústria, para celebração de parcerias com Sebrae, Garanti Goiás e 6ª Corte de Conciliação, Mediação e Arbitragem (CCMA). O encontro foi acompanhado pelos presidentes da Fieg, Sandro Mabel, e da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO), Luís Alberto Pereira, e pelo diretor do Sebrae João Carlos Gouveia.

“Ao viabilizar três importantes convênios, a CIC coloca à disposição dos 15 sindicados que integram o colegiado um portfólio variadíssimo de bons serviços, fomentando produtividade e competitividade nas empresas. São serviços que, como todos sabemos, fazem a diferença na vida das empresas, dos pequenos negócios, que formam a maioria de nossa base”, afirmou o presidente da Fieg, Sandro Mabel.

Os programas preveem a contratação de produtos e serviços, como Cartão Fieg Multibenefícios, certificado digital, plano de saúde Unimed e Hapvida e acesso ao crédito, por meio da Garanti Goiás e Induscred; além de parceria com a 6ª CCMA, com objetivo de ampliar receitas e utilizar a prestação de serviços para a resolução de conflitos.

No âmbito do Sebrae, a parceria busca promover cursos, mentorias e capacitações, de olho em ampliar as oportunidades de negócios. “Queremos promover o desenvolvimento empresarial das indústrias do setor, proporcionando ferramentas que promovam ganho de produtividade e sustentabilidade dos pequenos negócios da cadeia da construção e acesso às oportunidades para alavancar a retomada econômica das empresas do setor”, avaliou Sarkis Curi.

A reunião da CIC foi acompanhada pelo vice-presidente da Fieg André Rocha; pelos presidentes Ian Moreira (Simmea), Luiz Rosa (Sinduscon-Anápolis), Cézar Mortari (Sinduscon-GO), Eliton Fernandes (Simagran), Itair Nunes (Sindicer) e Jaime Canedo (Compem); pelo ex-presidente da Fieg Pedro Alves; pelos superintendentes Igor Montenegro (Fieg), Paulo Vargas (Sesi e Senai) e Humberto Oliveira (IEL); pelo empresário Mário Renato Azevedo (TCO); e pela diretora da 6ª CCMA, Cirlene Marquês.

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Feira dos Fornecedores da Indústria acontece em agosto em Goiânia

A Gerência Sindical da Fieg reuniu representantes dos sindicatos das indústrias de Goiás quinta-feira (17/02) para mais uma etapa de divulgação e sensibilização de empresários para participação na 1ª FFINEG (Feira dos Fornecedores das Indústrias do Estado de Goiás). A exposição, prevista para o período entre 30 de agosto e 1º de setembro deste ano, no Centro de Convenções de Goiânia, terá característica multissetorial, estratégia destinada a incrementar negócios, ampliar o networking e promover a troca de conhecimento e experiências.

 

Liderada pela Fieg, a iniciativa busca intensificar o relacionamento das indústrias goianas com fornecedores locais e nacionais. “Esse movimento de atração de negócios promove o crescimento em nossa região, revertendo em mais emprego, consumo interno e, consequentemente, renda para o Estado”, explica a gerente sindical Denise Resende, responsável pela mobilização de empresários industriais para o evento.

 

Para tanto, a FFINEG contará com o engajamento dos 35 sindicatos das indústrias que formam a base da Fieg. As entidades abrangem toda a cadeia produtiva do setor, sobretudo segmentos da construção civil, alimentos, serviços industriais de utilidade pública, derivados de petróleo e biocombustíveis, metalurgia, químicos, farmacêuticos, bebidas, vestuário, veículos automotores, celulose e papel, extração de minerais não-metálicos, máquinas, equipamentos e produtos de metal.

 

“Goiás já se destaca nacionalmente pela produção industrial e vocação logística. Precisamos aproximar negócios para fortalecer ainda mais esse ciclo virtuoso, de olho em ampliar cada vez mais a competitividade do que é produzido aqui”, avalia o presidente da Fieg, Sandro Mabel.

 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) goiano cresce quase duas vezes mais que a média nacional. Em 2019, o incremento foi de R$ 7,3 bilhões, fechando em R$ 208,67 bilhões a geração de riqueza. Atualmente, o Estado é a 9ª economia do País e o 12º mais populoso, com estimativa de 7,2 milhões de habitantes. O setor industrial responde por um terço do PIB estadual e emprega mais de 300 mil trabalhadores.

 

SOBRE A FFINEG

Feira dos Fornecedores das Indústrias do Estado de Goiás

Quando: 30/08/2022 a 01/09/2022

Onde: Centro de Convenções de Goiânia

Acesse: www.ffineg.com.br

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Indústria goiana terá missões internacionais na Alemanha e Israel em 2022

É com o propósito de conhecer o que tem de melhor no mundo e buscar novas oportunidades para negócios que a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) apresentou a empresários goianos o calendário de missões empresariais programadas para 2022, durante a 31ª Reunião de Diretoria Plena e Executiva da entidade, na Casa da Indústria. O planejamento inclui participação na Feira Industrial de Hannover, na Alemanha, e em missão econômica a Israel.

 

“Procuramos duas feiras mais amplas, que proporcionam tecnologias e inovações que podem ser aplicadas em todos os ramos da indústria. Buscamos feiras atrativas para todos os setores industriais e que abordam tecnologias e inovações em temas prioritários, como uso inteligente da água, economia de baixo carbono e Indústria 4.0. São pontos que podem e devem ser aplicados em todos os segmentos industriais”, explicou o vice-presidente da Fieg Flávio Rassi, que lidera a organização das missões empresariais.

 

Considerada a maior e mais importante feira industrial do mundo, Hannover reúne anualmente milhares de expositores e participantes estrangeiros. Neste ano, a exposição será realizada de 30 de maio a 2 de junho e será voltada à discussão sobre Transformação Industrial, explorando soluções voltadas às três grandes tendências da indústria: digitalização, individualização e produção de baixo carbono. Nesse sentido, a feira vai abordar hubs do futuro; automação, movimento e direção; peças engenhadas e soluções; logística; ecossistemas digitais; e soluções em energia.

 

“É muito importante a participação do empresário goiano nesse tipo de missão. Primeiro, porque é uma oportunidade de buscar o que há de melhor no mundo e aplicar em Goiás. Segundo, porque são oportunidades que podem aparecer para negócios que já acontecem aqui. Então, além de inovar, pode buscar novas oportunidades para negócios que já estão entabulados”, defendeu Flávio Rassi.

 

Nessa perspectiva, também foi apresentada a programação preliminar da Missão Econômica Power Tech, em Israel. Planejada para 2 a 11 de setembro, a visita técnica priorizará os temas Inovação, Indústria 4.0 e Networking Internacional, buscando aproximar empresários do ecossistema de tecnologia do País, considerado um dos mais avançados do mundo na área de ciência e inovação.

 

Para tanto, estão previstas visitas técnicas a universidades, incubadoras, indústrias, startups, grandes obras de infraestrutura e agências de promoção de negócios. Estima-se que a cada ano 1,4 mil startups nasçam em Israel, que também se destaca mundialmente em soluções para escassez hídrica, em tecnologias voltadas à segurança; pelo número de centros de pesquisa e investimentos em inovação; e pela forte cultura empreendedora.

 

“Nós gostaríamos de levar o maior número possível de empresários para essas missões, mas sabemos das dificuldades, sobretudo nesse momento de pandemia e restrições sanitárias. Ainda assim, imaginamos mobilizar cerca de 30 empresas em cada uma das missões”, avaliou Flávio Rassi.

 

Paralelamente, a Fieg também vai incentivar a participação setorial em feiras internacionais específicas, principalmente buscando sensibilizar o envolvimento de micro e pequenos empresários. Para isso, foi firmado acordo com o Sebrae Goiás, que irá subsidiar parte dos custos relativos à participação de pequenos negócios, sobretudo de áreas com forte vocação empreendedora em Goiás, como alimentação, moda, cosméticos, construção e mineração.

 

Foto: Divulgação da Fieg

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Goiás fica entre os 10 melhores estados no ranking nacional de exportações

O Ministério da Economia divulgou essa semana os dados da  balança comercial, que apontou crescimento em Goiás de 327% em janeiro, um superávit de US$ 188,52 milhões. Os números foram avaliados pelos presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, como reflexo positivo do perfil arrojado do empresário local. 

Os indicadores do Ministério da Economia apontam Goiás em 10º lugar no ranking nacional de exportações, com participação de 3,78% no total vendido pelo Brasil no mês. Já no ranking de importações, o Estado participou de 2,79% das compras, ocupando o 12º lugar. “Sempre digo que os empresários goianos são os mais arrojados e competitivos do Brasil e os números da balança comercial goiana comprovam isso”, observou. 

De acordo com o líder empresarial, os indicadores revelam a força da economia goiana. As exportações atingiram a marca de US$ 742,76 milhões, resultando em alta de 96%, em comparação com janeiro de 2021, quando as vendas internacionais fecharam em US$ 378,96 milhões. Já as importações somaram US$ 554,24 milhões, com expansão de 19,97%, também na comparação com o mesmo período do ano passado. 

Sandro Mabel destaca a força de Rio Verde, Jataí, Alto Horizonte, Mozarlândia e Luziânia, municípios que mais enviaram mercadorias goianas para outros países, principalmente para a China, Vietnã, Japão, Holanda e Alemanha, com os seguintes produtos: complexo da soja (36,9%); carnes (20,72%); ferroligas (9,61%); ouro (6,87%); e o sulfeto de cobre (6,78%).

Argentina, China, Rússia, Estados Unidos e o Uruguai foram os principais vendedores de mercadorias para Goiás. Na pauta de produtos mais comprados estão combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; adubos; produtos farmacêuticos; veículos, tratores e demais da categoria; reatores nucleares, caldeiras e máquinas. Os principais importadores foram os municípios de Cachoeira Dourada, Anápolis, Catalão, Aparecida de Goiânia e Rio Verde.

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Foto: Alex Malheiros 

Inscrições para 8º Encontro Internacional de Comércio Exterior continuam abertas

Com o tema “Comércio Internacional: Desafios e Oportunidades do Novo Mundo Conectado”, o 8º Encontro Internacional de Comércio Exterior (EICE 2021) continua com inscrições abertas. O evento será realizado no dia 25 de novembro, no Anfiteatro Municipal Cantor Leonardo, no Residencial Solar Central Park, em Aparecida de Goiânia. Centenas de empresários industriais, empreendedores e especialistas na área de Comércio Exterior e Relações Internacionais estarão reunidos no evento.

Os interessados podem se inscrever no site https://app.virtualieventos.com.br/EICE/inscricao. O cadastramento é limitado. Importante lembrar que a iniciativa ocorrerá nos formatos virtual e presencial. A iniciativa é uma realização da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), em parceria com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Sebrae Goiás e Centro Internacional de Negócios de Goiás (CIN). O encontro conta, ainda, com apoio da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag).

A programação contará com seminários e palestras sobre comércio internacional, competitividade na exportação, logística e infraestrutura. Segundo os organizadores, será o maior evento de comércio exterior do Centro-Oeste. Além de palestras e seminários, o congresso contará com um encontro de negócios. 

Wagner Moura é convidado para integrar a Academia Organizadora do Oscar

Nesta quinta-feira (1), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou em suas redes sociais, quais serão os novos membros que farão parte da organização do Oscar. Um dos nomes revelados foi do ator brasileiro Wagner Moura.

 

Além do artista, mais sete brasileiros foram convidados com objetivo de ampliar a diversidade entre os membros da organização. Entre eles estão, o documentarista João Atala (Democracia em Vertigem); a roteirista e diretora de curtas Carolina Markowicz (O Órfão); editora Karen Akerman (Simonal: Ninguém Sabe o Duro que Dei); e os produtores Andrea Barata (Cidade de Deus), Fabiano Gullane (Uma História de Amor e Fúria) e Paula Barreto (João, o Maestro).

 

Vale lembrar que o ator Wagner Moura atuou em filmes como Tropa de Elite, Praia do Futuro, Carandiru e Elysium, e dirigiu também o filme Marighella que ainda não foi lançado no Brasil. 

 

Neste ano, a lista de novos integrantes contará com apenas 395 membros, sendo 53% destes novos nomes fora dos Estados Unidos, 46% mulheres e 39% de grupos étnicos ou raciais com pouca representatividade.

 

O Oscar é considerado o prêmio mais importante do cinema mundial. Desde 1927, os profissionais da indústria cinematográfica são premiados anualmente em reconhecimento à excelência do trabalho e conquistas na arte da produção cinematográfica. A última cerimônia aconteceu em 25 de abril deste ano em Los Angeles, Estados Unidos.

 

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Foto: Divulgação

Fieg doa 100 cilindros de oxigênio para hospitais de Goiás

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), por meio do Senai, mobilizou indústrias goianas e conseguiu reunir 100 cilindros de oxigênio, que serão entregues aos hospitais de campanha em regime de comodato. O objetivo é contribuir com a melhorar da logística de abastecimento do gás, no atendimento do pacientes com a Covid-19. Ação é resultado da campanha Respira Goiás, destinada a ampliar o número de cilindros de oxigênio nos hospitais goianos que atuam na linha de frente de combate ao coronavírus. 
 
As empresas interessadas ainda podem aderir à campanha da Fieg pelos números: 0800 642 1313 ou 4002-6213.
 
Foto ilustrativa: reprodução 

 

Creme Mel fecha tradicional fábrica em Goiânia

Desde a última semana não se houve mais os barulhos das máquinas na fábrica da Creme Mel, no tradicional imóvel localizado às margens da Rodovia dos Romeiros, entre Goiânia e Trindade. A notícia foi dada pelo site Goiânia Empresas e o Curta Mais confirmou a informação com diretores da Creme Mel.

A marca goiana decidiu transferir toda sua produção de sorvetes para a cidade de Abreu e Lima, em Pernambuco, onde a Creme Mel já conciliava parte da produção com a Zeca’s Sorvetes, que também faz parte do portfólio do grupo goiano. A decisão foi em em virtude de melhores benfícios fiscais e eficiência produtiva. “Para sermos mais competitivos no mercado nacional, precisamos de incentivos fiscais mais vantajosos. Em nossa análise não fazia sentido ter duas fábricas, então precisaríamos ficar com a mais rentável analisando todas as áreas da empresa”, confirmou uma fonte da empresa ao Curta Mais.

Todo departamento administrativo da companhia será mantido na capital goiana. Goiás é o maior mercado da empresa, que já tem boa presença em quase todo teritório nacional, mas vem fazendo enxugamentos para competir com os fortes players concorrentes no país e enfrentar o novo cenário econômico. A indústria em Goiânia tinha cerca de 300 funcionários que foram dispensados ou remanejados de função.

Analistas de mercado ouvidos pelo Curta Mais, preveem que esse cenário pode se repetir com outras empresas em Goiás se a política de incentivos não mudar.

Fórum das Entidades Empresariais de Goiás orienta às empresas que sigam o novo decreto estadual

Em nota oficial, o Fórum das Entidades Empresariais do Estado de Goiás (FEE) manifestou apoio ao decreto estadual nº 9653 de 20/04, ressaltando que este “foi baseado em critérios científicos e técnicos e que atende as diretrizes sempre defendidas pelo setor produtivo para a flexibilização das restrições econômicas com total segurança de suas atividades, dos trabalhadores e da população sem comprometer o rígido e necessário controle da contaminação pelo Covid-19”.

Além disso, destacou a importância de que pessoas físicas e jurídicas cumpram na íntegra as orientações contidas no decreto, de modo que não ocorra um retrocesso em tudo que já foi garantido através das medidas de contenção quanto a propagação do novo coronavírus.

 

Confira a nota na íntegra:

“O Fórum das Entidades Empresariais do Estado de Goiás (FEE) considera que o decreto 9653/20 do governo do Estado, publicado nesta segunda-feira (20/04), foi baseado em critérios científicos e técnicos e que atende as diretrizes sempre defendidas pelo setor produtivo para a flexibilização das restrições econômicas com total segurança de suas atividades, dos trabalhadores e da população sem comprometer o rígido e necessário controle da contaminação pelo Covid-19.

O Fórum entende ser fundamental que todas as pessoas e empresas cumpram rigorosamente os protocolos previstos no decreto do Estado e as recomendações das autoridades públicas de saúde evitando, desta forma, um retrocesso no processo de flexibilização para a reabertura gradual e consistente das atividades dos segmentos produtivos e para a retomada do desenvolvimento econômico de Goiás.

As entidades que compõem o Fórum continuarão a dialogar com o governo de Goiás e com os 246 prefeitos municipais para defender e auxiliar a todos seus associados, de todos os segmentos econômicos do nosso Estado, principalmente os não atendidos pelo novo decreto estadual, bem como colaborar na adoção de novas medidas que visem a uma retomada mais rápida do crescimento de nossa economia e as que levem a solucionar a crise sanitária atual.”

 

Assinam a nota a Federação das Indústrias do Estado de Goiás Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), a Federação da Agricultura do Estado de Goiás (FAEG), a Federação do Comércio do Estado de Goiás (FECOMÉRCIO), a Federação das Associações Comerciais do Estado de Goiás (FACIEG), a Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FCDL), Associação Pró Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (ADIAL) e a Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (ACIEG).