Irmãs em Goiânia pedem ajuda para enterrar o pai; entenda a história

Bárbara Alexander encontrou o pai, Manoel Ferreira Dos Santos, morto dentro de casa no dia do aniversário do idoso no último domingo (19), data que ele completaria 68 anos. Desde então, além da tristeza, Bárbara e a irmã Rebeca Vitória têm enfrentado dificuldades para liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal (IML), porque o corpo já estava em estado avançado de decomposição.

A instituição informou para as filhas do falecido que é preciso fazer o reconhecimento do corpo através de exame de DNA, porque já não conseguem identificar pela digital e nem pela arcada dentária. Para fazer o DNA pelo IML, é necessário entrar na fila de espera, o que demoraria mais de um mês, por isso elas decidiram fazer o exame por meios particulares. “Queremos agilizar esse processo. É muito maçante pra gente e muito triste ter que ficar esperando 1 ou 2 meses para enterrar o nosso pai. Eu peço ajuda de vocês”, disse Bárbara em vídeo. 

Além disso, as jovens ainda precisam pagar uma empresa especializada para limpar e desinfetar a casa onde o pai morreu, já que o local ficou contaminado com fluídos que se espalharam por todo o ambiente. Essa limpeza custa entre R$ 1.400 até R$ 5.000. “Qualquer quantia é válida. Se vocês conhecerem alguém que faça esse tipo de limpeza para ajudar a gente com um valor legal, entre em contato. Vamos juntar dinheiro para o exame de DNA e a limpeza na casa”, finaliza. 

CONTA PARA AJUDAR:

Caixa Econômica Federal
Agência: 2256 / Op: 013
Conta: 048.317-6
Barbara Alexander Santana dos Santos

Assista o vídeo:

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Vejam esse vídeo

Ator global faz IML do RJ abrir as portas para liberar corpo do seu tio

Thiago Lacerda fez com que o Instituto Médico-Legal, que estava fechado no centro do Rio de Janeiro, fosse aberto para a liberação do corpo do seu tio. Inconformado com a determinação de fechamento do IML – que passa por uma crise financeira – o ator procurou a direção do serviço para conseguir com que os legistas fizessem a necropsia do corpo do seu familiar, reportou o jornal Folha de S. Paulo.

A atitude de Lacerda também beneficiou outras famílias que também esperavam por liberação de corpos de parentes nessa terça-feira, 7.

“Nós, brasileiros, somos judiados pela ausência do Estado. É um descaso absoluto. É muito triste a condição de trabalho dessas pessoas”, afirmou Lacerda em entrevista ao jornal.

A decisão de fechamento dessa unidade do serviço de necropsia foi tomada após os funcionários da equipe de limpeza de uma empresa terceirizada terem suspendido o serviço há um mês por conta do atraso nos salários.

Sem as devidas condições de higiene – e também pelo alto risco de contaminação por doenças – o IML do centro da cidade foi fechado. Segundo a polícia civil do Estado, os corpos estão sendo transferidos para unidades mais distantes.