Médico libanês, filho de comerciantes, mudou a história da medicina goiana

Em Goiânia, o sobrenome Rassi é imediatamente associado à medicina. Instituições como o Hospital Geral de Goiânia (HGG) Alberto Rassi e o Hospital do Coração Anis Rassi são claros testemunhos dessa ligação. Anis Rassi foi tema de uma outra matéria que você pode ler aqui.  Hoje, nosso foco é desvendar a trajetória de Alberto Rassi e entender o motivo pelo qual o HGG ostenta seu nome.

 Para entender é preciso voltar no tempo. A saga da família Rassi começa com a travessia dos comerciantes  Abrão e Mariana Rassi, oriundos de Cheikn-Taba, no Líbano, ao Brasil no início do século XX. Em sua chegada, já traziam consigo seis filhos nascidos em território libanês: Leonardo, Alberto, Salvador, Glória, Luiz e Aurora.

 No entanto, a jornada brasileira da família começou com um desembarque não planejado no Rio de Janeiro, ao invés de Santos, como originalmente previsto. Uma vez no Brasil, o casal se dirigiu a Vianópolis-GO. Lá, em solo goiano, Mariana e Abrão expandiram ainda mais a família com o nascimento de mais cinco filhos: João, Fued, Raul, Anis e Afif. Juntos, esses onze membros da família Rassi formariam um legado que se entrelaçaria indissociavelmente com a história da medicina em Goiânia.

O nome de Alberto Rassi ganha destaque nesse contexto. Após se formar em medicina no Rio de Janeiro em 1940, ele fundou o Instituto Médico-Cirúrgico em Goiânia, instituição que, mais tarde, daria lugar à Casa de Saúde Dr. Rassi. Além de Alberto, seus irmãos Luiz, Raul, Anis e Afif também seguiram a carreira médica, reforçando a presença da família na área da saúde em Goiás.

Em 1959, erguendo-se na Avenida Anhanguera, no Setor Oeste de uma Goiânia ainda jovem com apenas 26 anos, surgiu o Hospital Rassi. Com um projeto arquitetônico ousado, o médico Alberto Rassi e seus irmãos médicos deram vida a um marco que se tornaria sinônimo da medicina goiana. A cidade, projetada para abrigar 50 mil habitantes, foi testemunha do crescimento meteórico desse hospital, como se Alberto já pressentisse o boom demográfico que estava por vir.

O caminho de Alberto é permeado de desafios e determinação. Desde os dias da Casa de Saúde Dr. Rassi em Campinas até a majestade do Hospital Rassi em Goiânia, seu irmão, Luiz Rassi, compartilha histórias inspiradoras. Como na época de inflação exacerbada, quando cada centavo recebido era imediatamente investido em materiais de construção, evitando dívidas, um hábito arraigado na família. Ou quando Alberto, imerso em sua visão e paixão pelo projeto, decidiu que sua família viveria nas dependências do hospital durante sua construção.

Em  abril de 2025, se estivesse vivo, Alberto Rassi completaria 110 anos. A atual fachada do hospital é uma ode ao seu fundador, mantendo-se fiel aos seus princípios de excelência e ensino.


Com um impacto tão significativo na medicina goiana, não é surpresa que hospitais da região levem o nome Rassi. Ao passar pelas ruas de Goiânia e ouvir o nome “Rassi” associado à medicina, é mais do que uma homenagem a um indivíduo. É o reconhecimento do esforço, dedicação e paixão de uma família que, geração após geração, dedicou-se a cuidar e aprimorar a saúde dos goianos.


Por que o Hospital Geral de Goiânia leva o nome de Alberto Rassi?

Há 33 anos, em janeiro de 1998, o Hospital Geral de Goiânia (HGG) recebeu uma mudança significativa em sua nomenclatura. A decisão surgiu quando o governador da época, Maguito Vilela, sancionou a Lei Estadual nº 13.234, de autoria própria, renomeando o hospital para “Hospital Dr. Alberto Rassi”.

A alteração visava homenagear o Dr. Alberto Rassi, médico pioneiro em Goiânia, que falecera no ano anterior, em 1997. Sua trajetória na medicina começou em 1940, quando se formou no Rio de Janeiro. No ano seguinte, já atendia em Goiânia, mais especificamente na Avenida Bahia, em Campinas. Sua influência foi tão marcante que outros membros da família Rassi, como Anis Rassi, seguiram seus passos na medicina.

O HGG, anteriormente conhecido como Hospital Geral – Inamps, iniciou suas operações em 29 de dezembro de 1959. Durante seus primeiros 20 anos, funcionou como hospital federal, atendendo casos eletivos, urgentes e emergenciais em diversas especialidades. Em dezembro de 1990, houve a transferência administrativa do hospital da esfera federal para a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), com base em decretos e termos de cessão estabelecidos.

Em 1991, a necessidade de reformas levou ao fechamento temporário do HGG, sendo os atendimentos transferidos para outras instituições, como o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e o Hospital de Doenças Tropicais (HDT). A reabertura, em maio de 1998, trouxe uma proposta revitalizada: atendimentos especializados, cirurgias eletivas de alto custo e procedimentos diagnósticos. Além disso, a interação com a comunidade acadêmica se fortaleceu em 2001, quando o hospital estabeleceu residência médica em diversas especialidades e firmou parcerias com unidades de ensino. Uma mudança significativa na gestão ocorreu em março de 2012, quando a administração passou a ser conduzida por uma organização social (OS).

O nome “Dr. Alberto Rassi” não só honra um profissional que contribuiu imensamente para a medicina goiana, mas também reflete o legado e a evolução de um hospital central para a saúde dos goianos.

 

HGG em Goiânia vai oferecer serviços gratuitos à população nesta terça

O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) realiza nesta terça-feira (26/4), em Goiânia, o projeto Saúde na Praça, em alusão ao Dia Mundial de Prevenção à Hipertensão Arterial, celebrado na data.
 
A ação será realizada na Praça Abrão Rassi, em frente ao hospital, no Setor Oeste, com atendimentos e serviços gratuitos à população, das 7h ao meio-dia.
 
O público poderá contar com aferição de pressão arterial, teste de glicemia e orientações das equipes de enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, cardiologia e clínica médica.
 
A chefe do serviço de Cardiologia do HGG, Flaviana Carneiro, alerta que a hipertensão arterial é uma doença silenciosa, de grande prevalência no mundo e que, normalmente, não manifesta sintomas.
 
“Raramente a pessoa pode ter uma dor de cabeça, uma dor no peito, mas como é uma doença silenciosa, a maioria dos hipertensos pode não ter sintomas”, explica.
 
A médica ressalta que as pessoas com maior predisposição à hipertensão são as obesas, as que fazem uso de medicação contínua e/ou de anti-inflamatórios, as tabagistas, as que levam uma vida sedentária e as que ingerem álcool e sal em excesso.
 
“É necessário consultar um médico para fazer a avaliação e aferir periodicamente a pressão arterial para poder chegar ao diagnóstico correto e poder combater precocemente a doença, para evitar consequências mais graves, como o acidente vascular cerebral, doenças dos rins, infartos e insuficiência cardíaca”, destaca Flaviana Carneiro.

 
Saúde na Praça

O Saúde na Praça é um projeto do HGG realizado desde 2017, com ações organizadas pela equipe médica da unidade. O objetivo é promover ações de conscientização, prevenção de doenças e orientações para a melhora da qualidade de vida da população. Todos os serviços oferecidos pela “tenda da saúde” do HGG são gratuitos.

HGG retoma Oficina de Arte para pacientes em Goiânia

O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) retoma, nesta terça-feira (5), mais um de seus projetos de humanização, a Oficina de Arte. Lançado em 2014, a atividade era realizada quinzenalmente com os pacientes e acompanhantes da unidade, sob a orientação do artista plástico Alexandre Liah, e precisou ser suspensa devido à pandemia de Covid-19. O último encontro foi realizado em 19 de fevereiro de 2020.

O local das oficinas acontece no Jardim da Solistência, um espaço interno aberto, com projeto paisagístico, e uma placa com um poema de Graciliano Ramos, chamado de “Solistência”, que trata sobre a existência e a solidão. Neste local, dez pacientes poderão exercer a criatividade e se transformar em artistas por meio de telas, tintas e pincéis.

Responsável pelo projeto desde o seu início, Alexandre Liah destaca que as oficinas são mais que uma distração para os pacientes. “Cada oficina é única. A gente procura buscar as memórias dessas pessoas que eu não chamo de pacientes, chamo de artistas, porque, a partir do momento que eles chegam para participar, queremos que eles esqueçam um pouco da situação em que eles estão. A gente tenta mudar o foco e trazer para uma atividade artística”, explica.

Liah conta ainda que esse é um momento que faz com que os pacientes tragam para as telas memórias, lugares, coisas e pessoas das quais sentem saudade. “A partir daí surgem trabalhos interessantes, porque cada um tenta refletir uma situação, o ambiente que vive, e isso faz com que, por um momento, ele esqueça que está doente e pratique uma coisa saudável. Acontecem situações muito inusitadas, como pessoas muito simples, que nunca pintaram na vida, e conseguem, através das cores, se manifestar e pintar.”

Em cada oficina, os pacientes recebem uma tela em branco e uma variedade de pincéis e cores de tinta para extravasar sua criatividade e aflorar o artista adormecido. “As obras são incríveis, saem coisas maravilhosas, parece que o contato com a cor cria um brilho, ilumina os olhos. Tem pessoas que choram, parece uma catarse. São muitas situações interessantes”, ressalta Liah.

Para o artista plástico, a volta do projeto representa maior acolhimento aos pacientes do HGG. “Acho muito proveitoso esse projeto que a gente está fazendo há praticamente nove anos. Temos uma coleção de trabalhos e podemos, no futuro, realizar uma exposição com as telas desses artistas”, diz animado.

 

Imagem: IDTECH

HGG terá nova unidade de transplantes

O Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG terá uma  nova Unidade de Transplantes. 

As novas instalações contarão com  área de 644m², e terá um total de 32 novos leitos, sendo 26 para transplantes de rins, fígado e rim-pâncreas, e outros seis para transplante de medula óssea. 

 

A obra, estimada em 2 milhões de reais, já teve seu recurso repassado pela Secretaria Estadual de Saúde. O HGG é uma referência para a região centro-norte do Brasil  no que diz respeito aos serviços de transplantes renais e hepáticos. Só em 2021, o hospital realizou 114 procedimentos, sendo 102 de rins e 12 de fígado.

 

Desde a sua implantação, o serviço de transplantes renais do HGG já realizou mais de 600 procedimentos. Já o transplante de fígado teve início em 2018, sendo que a unidade de saúde é a única a fazer esse tipo de procedimento no Estado, contabilizando 33 transplantes.

 

O lançamento oficial para início das obras será realizado na próxima sexta-feira, 1º de abril, às 11 horas, no auditório Dr. Luiz Rassi, e contará com a presença do secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.

 

Foto: Assessoria de Imprensa HGG

Doe sangue em Goiânia ao som de Rock

O Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG, em parceria com o Hemocentro Estadual Coordenador Prof. Nion Albernaz, realiza no dia 27 de novembro, a 8ª edição da campanha Doe Sangue ao Som do Rock. O evento, que celebra a semana do Doador Voluntário de Sangue, contará com o apoio de cerca de 30 motoclubes do Estado. Estabelecimentos voltados a esse público também são apoiadores da campanha, que contará apresentação das bandas America Boulevard e Cida Araújo e Banda, com uma seleção das mais tradicionais músicas do rocknroll internacional e nacional.

Na edição de 2020, apesar da pandemia de Covid-19, foram arrecadadas cerca de 73 bolsas de sangue e realizados 31 cadastros de medula óssea. Assim como nas edições anteriores, a intenção da campanha é contribuir para aumentar o estoque de sangue da Rede Estadual de Hemocentros – Rede Hemo para o mês de dezembro, período que se inicia as férias escolares, no qual tradicionalmente há uma queda no número de doações e aumento da demanda por sangue

De acordo com a diretora técnica do Hemocentro Coordenador, Ana Cristina Mendes, atualmente, o déficit atual no estoque da Rede Hemo representa 20%. “Esta parceria é importante, pois os estoques já estão sendo preparados para o final do ano e sabemos que no mês de dezembro, durante o período de férias, sempre há uma queda no número de doações e há uma tendência de aumento do consumo de hemocomponentes nas unidades de saúde atendidas pela rede”, ressalta a diretora.

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Para a diretora de Enfermagem do HGG, Natalie Alves, a parceria com o Hemocentro e com todos os apoiadores do evento representa a união de todos por um bem maior, que é salvar vidas. “Já estamos na oitava edição e o evento cresce a cada ano que passa. Esperamos que as doações salvem diversas vidas. Agradecemos a todos, que direta ou indiretamente, nos apoiam nesta ação”, finaliza Natalie.

Segundo um dos organizadores do evento, o Coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica do Idtech, Adonai Andrade – que também é motociclista – , o evento foi abraçado pelos motoclubes e motociclistas, que se sentem tão parte dele tanto como a própria instituição. “O evento começou pequeno e vem crescendo a cada ano. Quando estamos em outubro, os clubes já começam a nos questionar quando será o evento e como eles podem participar. É gratificante poder participar e receber todos nesse dia de solidariedade ao som de rock.”

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Serviço:

Doe Sangue ao som do Rock

Data: 27 de novembro, sábado

Horário: das 8 às 14 horas

Local: Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG

Entrada gratuita

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Imagens: Divulgação

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HGG realiza mutirão de reconstrução mamária em Goiânia

O Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG realiza, até o fim do mês, o Mutirão de Reconstrução Mamária ao longo deste mês. Trata-se de uma das ações do Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre o câncer de mama. Ao todo, serão atendidas 15 pacientes, que já estão com as Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) liberadas, e passarão pelo centro cirúrgico da unidade de saúde para o procedimento.

No HGG, o tratamento para o câncer de mama consiste na realização de mastectomia ou cirurgia conservadora. Em 90% dos casos, a reconstrução mamária é a associada aos procedimentos, mas os casos destas pacientes são de reconstrução tardia, ou seja, feitas após o tratamento cirúrgico da doença.

De acordo com a médica chefe do Serviço de Mastologia do HGG, Érika Silva, a reconstrução é preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para mulheres com diagnóstico positivo para câncer de mama. “São pacientes que fizeram o procedimento cirúrgico para a retirada do tumor e, agora, passarão pela cirurgia de reconstrução. Quando ela é realizada, diminui muito as comorbidades e sintomas depressivos das pacientes”, afirma.

O chefe do Serviço de Cirurgia Plástica do HGG, Sérgio Augusto enfatiza que a iniciativa do HGG atende mulheres que tiveram câncer de mama e que estão aguardando pela cirurgia reconstrutiva. “Este tipo de tratamento é oferecido pelo SUS de forma gratuita em sua totalidade, desde a desde a retirada do câncer até a reconstrução das mamas. O nosso objetivo é alcançar o maior número de mulheres para que elas procurem atendimento”, finaliza o médico.

 

Imagem: Divulgação

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Goiânia realiza primeira cirurgia de redesignação (mudança de sexo) pelo SUS

O Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG (HGG) através do Projeto TX, iniciado no ano de 2018, que tem como foco o Serviço de Identidade de Gênero, Transexualidade e Intersexualidade realizou, nesta quarta-feira (29), a primeira cirurgia do processo de redesignação sexual, a cirurgia de mudança de sexo, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O HGG é a primeira unidade de saúde pública do Governo de Goiás a realizar tal procedimento no Estado.

 

Esse programa ainda atenderá cerca de 15 mulheres transexuais que já passaram pelo acompanhamento médico e psicológico e estão prontas para passar pelo procedimento. Desde sua criação, 515 pessoas passaram pelo serviço do Ambulatório TX – das quais 230 foram atendidas pelo ambulatório somente neste ano. O local realizou 5.277 atendimentos ambulatoriais e 27 cirurgias – 14 plásticas e 13 ginecológicas. Entre os atendimentos ambulatoriais, o destaque é para psicologia, que fez 2.490 atendimentos.

A primeira paciente a conseguir o procedimento pelo SUS foi a cabeleireira Maria Luiza Alves Teles, cabeleireira de 23 anos, que desde criança aguardava a oportunidade de adequar o corpo à sua identidade de gênero.

A cirurgia de redesignação, em que são criadas a genitália externa e a vagina, é mais uma etapa do processo transexualizador realizado pelo Ambulatório TX, criado pelo HGG para atender a demanda da população transexual do Estado, até então atendida apenas pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), que atualmente está com as cirurgias suspensas.

Imagem: Reprodução

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Reforma do Hemocentro é inaugurada com mostra artística sob curadoria de Helena Vasconcelos

Depois de 30 anos sem significativos investimentos em infraestrutura, o Hemocentro Coordenador Estadual de Goiás Professor Nion Albernaz será inaugurado nesta terça-feira, 1º de junho, pelo Governo do Estado de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Na ocasião será lançado também o projeto Arte pela Vida, que além de embelezar as paredes do novo prédio, integra a política de Humanização da unidade. 

 

De forma voluntária, artistas plásticos goianos vão exibir seus acervos em exposições com duração de três a quatro meses. Ao final da exposição, uma obra é doada ao acervo do Hemocentro. A curadora voluntária é de Helena Vasconcelos que será a primeira artista a apresentar suas obras. 

 

A exposição “Vidas e Tradições” traz retratos da goianidade e da brasilidade em telas do estilo naïf. Além das exposições, o ambiente também está sendo decorado com trabalhos dos artistas plásticos Alexandre Liah, Alessandra Teles, Amaury Menezes, Américo Poteiro, Dilvan Borges, Helena Vaconcelos, Ivone Vaccaro, Juca de Lima, Manoel Santos, Pedro Galvão, Omar Souto, Saída Cunha, Santana, Selvo Afonso e Tai Hsuan-An.

 

O Hemocentro 

A obra, entregue pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), instituição que faz a gestão da unidade de saúde, teve o investimento de R$ 9,3 milhões repassados antecipadamente pelo Governo do Estado, além de recursos assegurados pela SES para investimento em mobiliários e equipamentos.

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. O novo prédio, concebido pela arquiteta Tereza Cristina Del Papa e com projeto de paisagismo do arquiteto Jorge Perillo, foi pensado para atender à demanda atual dos serviços de coleta e transfusão, além de atendimento ambulatorial médico e multidisciplinar no tratamento de mais de dez doenças ligadas ao sangue, fornecimento de medicamento para pacientes e melhor ambiência para os trabalhadores e usuários.

 

A área construída foi triplicada, passando de 1.995 para 5.750 metros quadrados, com projeto de paisagismo e ambientação confortável, dando acolhimento e humanização aos pacientes, doadores e trabalhadores com obras de arte espalhadas por todos os andares. Além disso, foi criado um novo pavimento para abrigar todos os setores administrativos e diretorias, bem como uma ala exclusiva para ensino e pesquisa, com salas de aula, salas de reuniões, salas multiuso e um moderno auditório. Foram criadas também estruturas próprias para a farmácia, almoxarifado, área de descompressão para os trabalhadores, amplos estacionamentos e área de serviços.

 

Com a ampliação da unidade, foi possível instalar o dobro de poltronas para a captação de sangue e plaquetas por aférese. Agora, são 12 novas cadeiras para a coleta convencional e outras quatro para coleta por aférese, que estão em uma sala exclusiva. Com isso, além de reduzir o tempo de espera no atendimento, o Hemocentro oferece um ambiente mais confortável aos doadores de sangue. A capacidade também aumentou, passando de 190 coletas por dia para 360.

 

Os avanços também foram grandes na área técnica. O Laboratório de Análises Clínicas aumentou sua capacidade produtiva no setor de imuno-hematologia com a instalação de mais um equipamento de automação, garantindo, assim, maior segurança na tipagem sanguínea do doador. A sorologia para transplante de órgãos e tecidos atualmente funciona 24 horas por dia. Além do controle interno para todos os parâmetros analisados, o laboratório participa de teste de proficiência da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, assegurando a qualidade dos processos.

Também houve investimento em equipamentos, contratações de recursos humanos e capacitações da equipe técnica para realizar controle de qualidade dos hemocomponentes de toda a Hemorrede, de acordo com a legislação vigente. O setor de Processamento apresentou crescimento na produção de hemocomponentes após instalação de novas centrífugas e seladora automática de sangue, além de garantir ainda mais segurança no procedimento de fracionamento para pacientes pediátricos em sistema totalmente fechado.

 

Já o setor de Distribuição recebeu investimentos na rede de frios e novas tecnologias de imuno-hematologia para testes dos receptores. Também foi estruturado um novo serviço de Criobiologia, com foco na coleta, processamento e criopreservação de células-tronco hematopoiéticas para transplante de medula óssea.

 

Atendimentos do Hemocentro Coordenador

 

Os serviços disponibilizados pelo Hemocentro Coordenador vão além da doação de sangue. A unidade de saúde é referência em atendimento às doenças hematológicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como hemofilia, doença de Von Willebrand, Deficiência do Fator VII, Fator V Layden, Doença de Gaucher e três tipos de anemia, inclusive a falciforme. O Hemocentro também realiza a assistência farmacêutica e dispensação de medicamentos de alto custo, oriundos do Ministério da Saúde, para os pacientes hemofílicos e de Doença de Von Willebrand.

 

A unidade conta com espaços para o atendimento de fisioterapia, psicologia, enfermagem, serviço social, odontologia e nutrição. O Hemocentro possui também a Unidade de Atendimento Dia, que realiza procedimentos como infusão de medicamentos, tais como fatores de coagulação, de Imiglucerase, Noripurum e Imunoglobulina Humana, além de sangria terapêutica e transfusão sanguínea. Ao todo são oito leitos, divididos em três masculinos, três femininos e dois de atendimento pediátrico, além de quatro poltronas para a infusão de medicamentos.

 

Fotos: Idtech 

Idtech abre processo seletivo para HGG e Hemocentro, em Goiânia

O Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano – IDTECH abriu o Processo Seletivo Simplificado nº 001/2020 com intuito de suprir os déficits no quadro de pessoal do Hospital Estadual Geral de Goiânia – Dr. Alberto Rassi – HGG e do Hemocentro Coordenador Estadual de Goiás Professor Nion Albernaz – HEMOGO.

As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas através do site http://edital.idtech.org.br/, no período compreendido entre 17/02 e 21/02.

As vagas estão distribuídas entre contratação imediata e cadastro de reserva e, os candidatos aprovados, poderão ser convocados mediante necessidade do HGG, do Hemocentro ou conforme outras frentes de trabalho previstas no edital, que também prevê requisitos mínimos para investidura nos cargos e seus respectivos salários desde R$ 1.090,94 até R$ 10.744,72. 

O processo seletivo destina-se à contratação de pessoas para as seguintes vagas: agente de atendimento, almoxarife, analista de departamento pessoal, analista de logística, auxiliar administrativo de hotelaria, auxiliar administrativo, auxiliar de almoxarifado, auxiliar de departamento pessoal, auxiliar de farmácia, biomédico, cirurgião dentista, coordenador de desenvolvimento pessoas, enfermeiro, engenheiro de segurança do trabalho, farmacêutico clínico, farmacêutico hospitalar, faturista, fonoaudiólogo, maqueiro, médico clínico geral, médico do trabalho, médico hematologista, médico intensivista, motorista, nutricionista, operador de caldeira, recepcionista, secretária executiva, técnico de informática, técnico de enfermagem, técnico em laboratório, técnico em nutrição, técnico em radiologia, técnico em segurança do trabalho e terapeuta ocupacional.

O processo seletivo será composto quatro (4) etapas: Avaliação Curricular; Prova de Conhecimento Específico ou Teste de Digitação; Avaliação Psicológica e/ou Dinâmica de Grupo; e Entrevista por Competências.

Acesse o edital para conferir o cronograma completo que dispõe sobre datas, horários das avaliações e outras informações.

 

Resumo:

Valor da Inscrição: Grátis.

Período de Inscrição: de 17/02 a 21/02.

Edital + Inscrições: http://edital.idtech.org.br/ 

Vagas: Contratação Imediata e Cadastro de Reserva.

Resultado preliminar: 17 de março.

Resultado final: 30 de abril, a partir das 18h.

 

 

Exposição de arte contemporânea acontece esta semana no HGG

A primeira mostra de 2018, começa nesta quarta-feira, no Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG. A exposição coletiva Poética Contemporânea, conta com obras dos artistas Brenda Lee, Carlos Catini e Pedro Galvão. O lançamento ao público acontecerá no dia 31 de janeiro, após vernissage para imprensa e convidados, às 19h do dia 30.

Entre as obras estão retratos de perfis anônimos da rede social Instagram, numa tentativa, realizada pelo artista Carlos Catini, de mesclar arte e internet. “Quis retratar a relação do homem com as redes sociais e a arte. Hoje todos fazem algum tipo de intervenção quando publicam uma foto e usam um filtro, mas eu quis utilizar a pintura”, diz Catini ao Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (IdTech), e continua “Espero que as obras levem alegria, tranquilidade e paz às pessoas que tiverem a chance de observá-las”.

Pedro Galvão traz telas que retratam cenas urbanas, desde comuns transeuntes à artistas de ruas, monumentos e prédios históricos são inspiração de vida e movimento para as obras do artista. Outra série apresentada por Galvão retrata cenas clássicas do cinema e da boêmia vida dos cantores de jazz. Sobre suas escolhas, Pedro comenta: “Estou levando algumas obras que mostram um trabalho que eu faço com os artistas de rua, que retratam os problemas sociais da cidade e outra série de telas que homenageia o jazz, os clássicos de cinema e celebridades marcantes, entre elas Carmem Miranda, uma personalidade que eu tenho um carinho especial pelo seu trabalho, pela sua alegria e tropicalismo. Por isso acredito que as obras que estarão expostas irão transmitir muita alegria e positividade e farão com que aquele tem um pouco de sofrimento, possa se encantar com as cores”.

O amor também toma lugar nessa exposição, que conta com obras românticas de Brenda Lee, com charme e ousadia, a feminilidade completa as paredes desse projeto. Entre casais apaixonados e corpos reluzentes, entre praças e errado, sentimentos transbordam pelas telas. “Escolhi obras com a temática do cotidiano, pessoas na praça, na Avenida Goiás que tivessem em comum o sentimento da alegria ou pudessem demonstrar o romantismo”, comenta a artista, e continua: “Esse projeto é maravilhoso para que o artista divulgue seu trabalho para um público novo. E sei que essas obras terão uma influência muito boa nas pessoas que estão ali, por ser uma distração enquanto elas esperam uma consulta, vendo obras alegres e coloridas, e que acredito que irão transmitir muita coisa boa”.

Imagem: HGG / reprodução da internet

 

 

Fantasiados de doutores palhaços, jornalistas de Goiânia surpreendem e alegram pacientes do HGG

A manhã desta última quinta-feira (14) no Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) foi marcada por sorrisos, abraços e muita comoção. Foi a 5ª edição do Comunicadores da Alegria 2017, projeto que leva jornalistas ao ambiente hospitalar e promove encontro entre eles e os pacientes internados.

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Ao som de canções como ‘Superfantástico’, do Balão Mágico, e ‘Como Nossos Pais’, do Legião Urbana, entre outras, os jornalistas caracterizados de doutores palhaços cantaram, abraçaram, conversaram e tiraram dezenas de fotos com os pacientes, que se emocionaram levando também comoção aos jornalistas.

 

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O jornalista Marcelo Albuquerque, diretor do Curta Mais, fez questão de participar da visita e registrou os encontros no Facebook.

Confira:

 

A pequena Yasmim de Souza Ferreira, de 9 anos, internada para uma cirurgia de amídalas, se surpreendeu com a visita. Animada, ela mexia contente no jogo de cozinha que ganhou, por coincidência em um dia muito especial. “Eu estou fazendo aniversário hoje, achei bom e muito legal a visita e ganhei um kit de panelinha”, contou a menina sorridente. Confira o momento dos parabéns:

O paciente Marcos Antônio da Silva, internado há mais de 15 dias por uma grave infecção, estava completando 46 anos nesta quinta-feira e considerou ter ganhado vários presentes, entre eles a visita dos Comunicadores da Alegria.

“Eu só tinha visto esse trabalho através da imprensa, nos jornais e televisão, e é muito impactante, mexe com a gente, traz alegria. Meu aniversário hoje e, além da alta que eu tive, essa visita que foi mais um presente”, contou.

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HGG abre processo seletivo com salários de até R$ 8,3 mil

Estão abertas as inscrições para o Professo Seletivo Simplificado do Hospital Alberto Rassi (HGG), conforme divulgado pelo Edital nº002/2017. São 25 vagas, com 10 delas destinadas ao cadastro de reserva. Os salários vão de R$ 1.028,41 a R$ 8.357,95.

As inscrições serão realizadas exclusivamente pelo site http://curriculo.hospitalalbertorassi.org.br/  de 3 a 7 de agosto, para diversos cargos de, tais como auxiliar de farmácia, motorista, nutricionista, recepcionais, técnico em segurança do trabalho.

Serão quatro etapas no processo seletivo: avaliação curricular, prova de conhecimento específico ou teste de digitação, avaliação psicológica e entrevista.  O resultado final será divulgado no dia 22 de setembro pelo site www.idtech.org.br.

HGG em Goiânia abre 72 vagas para diversas áreas com salário de até R$ 7.624,82

O Hospital Alberto Rassi (HGG), abriu 72 vagas para a contratação de vários profissionais das seguintes áreas: Agente de Atendimento; Assistente Administrativo; Assistente Social; Auxiliar Administrativo; Educador Físico; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico (cardiologia, cirurgia geral, endocrinologia, medicina intensiva, pneumologia, urologia); Nutricionista; Psicólogo; Recepcionista; Técnico de Enfermagem; Técnico em Informática; Técnico em Nutrição; Técnico em Segurança do Trabalho e Terapeuta Ocupacional.

De acordo com o edital, divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), responsável pela gestão do hospital, as inscrições podem ser feitas até a próxima sexta­feira (7), exclusivamente pelo site http://curriculo.hospitalalbertorassi.org.br/.

Os salários variam entre R$ 979,44 (para o cargo de recepcionista) e R$ 7.624,82 (para o cargo de médico intensivista).

O candidato deve fazer um cadastro inicial e preencher as cinco abas do formulário virtual. Pela ordem: dados pessoais, dados complementares, experiência profissional, formação e termo de compromisso. Não se esqueça de salvar o cadastro e conferir se aparece a mensagem “Seu currículo foi cadastrado com sucesso”.

O Processo Seletivo terá quatro etapas: Avaliação Curricular; Prova de Conhecimento Específico; Avaliação Psicológica e Dinâmica de Grupo; Entrevista por Competências. Todas os resultados e convocações para as próximas etapas devem ser acompanhadas pelo site do Idtech. O resultado final do Processo Seletivo será divulgado no dia 15 de maio deste ano.