PIX fora do ar: entenda a greve do Banco Central

Os funcionários do Banco Central (BC) surpreenderam ao anunciar uma greve marcada para esta quinta-feira (11), que está resultando em um “apagão” nos serviços do órgão, incluindo o Pix, um dos sistemas de pagamentos instantâneos mais utilizados no país, e está fora do ar.

A decisão, segundo informações de Julio Wiziack da Folha de S.Paulo, decorre de uma insatisfação generalizada entre os servidores, que alegam “concessões assimétricas” oferecidas a outras categorias do funcionalismo público brasileiro.

Alguns bancos apresentaram apagões no PIX na tarde desta quinta-feira, como Nubank e Mercado Pago. Outros continuam com o serviço e apresentam somente instabilidades.

O Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do BC) estima que mais de 70% dos servidores do Banco Central participam da greve.

A insatisfação, de acordo com o sindicato, surge em meio à aprovação de benefícios para outras categorias, como Receita Federal e Polícia Federal, em seus respectivos orçamentos para o ano de 2024.

A reivindicação inclui também cargos com funções comissionadas, apontando para uma percepção de tratamento desigual.

Entre as demandas apresentadas pelo Sinal, caso as negociações não avancem, destaca-se a possível entrega de cargos pelos servidores como forma de protesto. O sindicato ressalta a falta de diálogo e critica o que chamam de “açodamento autoritário” do presidente do BC, especialmente em relação à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Independência do Banco Central.

 

Mais detalhes da greve que deixou o PIX fora do ar

Em nota, o presidente do Sinal, Fábio Faiad, comparou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a um “autocrata” que busca corrigir diferenças salariais na cúpula do órgão retirando-as do teto constitucional.

Ele também sugeriu que os diretores insatisfeitos deveriam buscar oportunidades em empresas que atendam às suas expectativas salariais, ao invés de tentar modificar a estrutura interna do Banco Central.

As reivindicações dos servidores incluem a criação de uma “Retribuição por Produtividade Institucional”, reajustes nas tabelas remuneratórias, a exigência de nível superior para o cargo de técnico, e a mudança do nome do cargo de analista para auditor.

Até o momento, o Banco Central não se pronunciou oficialmente sobre as demandas apresentadas pelo sindicato.

O anúncio da greve dos funcionários do Banco Central levanta preocupações sobre impactos nos serviços oferecidos pelo órgão, especialmente no que diz respeito a sistemas como o Pix, que desempenha um papel fundamental nas transações financeiras do país.

A população e o setor financeiro aguardam atentos o desdobramento dessa situação, enquanto as negociações entre os servidores e a administração do BC podem influenciar diretamente a continuidade e a normalidade dos serviços bancários nos próximos dias.

 

O Curta Mais aguarda atualizações sobre a greve.

 

Banco Central

O Banco Central do Brasil é a instituição responsável pelo adequado funcionamento do mercado financeiro como um todo, criando e fiscalizando regulamentações que todas as instituições desse meio devem seguir.

Assim, a função dele vai desde controlar tarifas bancárias até a regulamentar a quantidade de moeda em circulação no País.

O BC é uma autarquia federal autônoma. Na prática, isso significa que se trata de uma instituição com total autonomia frente a outros órgãos do poder público.

Embora não esteja subordinado a outros setores, ainda assim é supervisionado pelo Governo Federal e é parte constituinte do Ministério da Economia.

Vale destacar que a presença de um banco central não é exclusividade brasileira, uma vez que o conceito dessa instituição tem como base a ideia de garantir estabilidade ao sistema financeiro de uma nação.

O que muda é o caráter de menor ou maior independência e interferência governamental, mas em todos os países o banco central visa proteger a economia nacional.

O Banco Central é a entidade que tem o intuito de garantir estabilidade da moeda nacional, a fim de proteger seu poder de compra e regulamentar o mercado financeiro como um todo. Consequentemente, todas as instituições desse mercado estão sujeitas à habilitação e fiscalização desse banco.

E essa proteção se estende e beneficia o “consumidor final”, uma vez que as fiscalizações feitas pelo banco central evitam condições abusivas à população por parte das instituições financeiras (como bancos e corretoras de investimento).

 

Greve dos pilotos e comissários segue com voos atrasados e cancelados

A greve dos pilotos e comissários entra em seu segundo dia com paralisações em nove dos principais aeroportos do País durante a manhã desta terça-feira (20/12). O movimento teve início na segunda-feira e continua afetando voos em ao menos seis aeroportos.

Por volta das 7h, os painéis dos aeroportos mostravam que havia voos atrasados em Congonhas (São Paulo; 7 voos), Santos Dumont (Rio; 2 voos), Guarulhos (São Paulo; 1 voo) e Porto Alegre (1 voo), além de voos cancelados em Congonhas (6 voos), Santos Dumont (2 voos), Confins (Belo Horizonte; 1 voo), Porto Alegre (3 voos) e Viracopos (Campinas-SP; 5 voos).

Os tripulantes reivindicam melhores salários e também pedem que as empresas aéreas respeitem os horários de descanso de pilotos e comissários. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas aéreas. Em transmissão ao vivo no Youtube na segunda-feira, Henrique Hacklaender, diretor presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), afirmou que o primeiro dia de paralisações foi “um sucesso” e que a greve deverá continuar.

“Esse é só o primeiro (dia) de muitos até que a gente encontre uma solução. A hora é agora, o momento é esse, e isso precisa ser feito. Tem que ter um basta. As empresas precisam alterar a sua forma de tratar os seus tripulantes. Não adianta só voarmos cada vez mais, se não houver segurança do que está sendo feito”, disse. Ele também destacou que o movimento ocorreu “dentro da legalidade”. “Tudo aquilo que foi previsto ser feito, aconteceu. Nós tivemos voos operando, nós tivemos os tripulantes em serviço e a operação se deu. A nossa categoria sempre foi conhecida por ser uma categoria legalista”, afirmou.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) informou que acompanhou o movimento na manhã de segunda-feira e que as companhias aéreas trabalharam e continuarão a trabalhar para minimizar quaisquer impactos aos passageiros. Também destacou que foi apresentada uma proposta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), aceita pelas empresas aéreas, mas rejeitada pelos tripulantes, que mantiveram a decisão pela greve.

*Agência Estado

Imagem: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

Pilotos e comissários de voo entram em greve a partir desta segunda

Os pilotos e comissários do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) aprovaram, nesta quinta-feira (15), uma greve da categoria que será iniciada a partir da próxima segunda-feira, 19 de dezembro.

A manifestação ocorre diante da falta de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviarias (SNEA), em busca por aumento real dos salários e melhores condições de trabalho. De acordo com o SNA, a decisão foi tomada em assembleia e por unanimidade.

A ameaça de paralisação coloca as companhias aéreas em uma posição complexa diante da alta temporada, em especial a proximidade das viagens de Natal e fim de ano.

A categoria pede a recomposição inflacionária dos 12 meses até dezembro, na casa de 5,9%, além de um ganho real de 5%. Entre os pleitos dos aeronautas está ainda o cumprimento da regra chamada tempo entre etapas em solo, que estipula um prazo de no máximo três horas entre um voo e outro — hoje há pilotos e comissários que esperam até mais de 6 horas nos aeroportos por um próximo voo, segundo os sindicalistas.

Os profissionais vão realizar a paralisação diariamente e por tempo indeterminado, das 6h às 8h nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza. ‘’Em respeito à sociedade e aos usuários do sistema de transporte aéreo, os aeronautas farão a paralisação somente por duas horas, sendo assim todas as decolagens iniciarão após às 8h’’, disse o comunicado do SNA.

Ainda segundo a entidade, entram para a exceção voos com órgãos para transplante, vacinas e pessoas doentes a bordo.

 

 

Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Motoristas e entregadores de Uber, iFood e 99 entram em greve hoje

Motoristas e entregadores de aplicativos realizam paralisação geral nesta terça-feira (29). Mobilizações estão previstas para acontecer em todas as cidades que contam com os serviços. A greve mira as grandes plataformas de transporte e delivery, como Uber, 99, iFood e Rappi.

Desde julho do ano passado, a categoria articula o movimento “Apagão dos Apps”, que ganhou uma nova data neste mês.

Além de pedir por uma taxa mínima de R$ 10 e protestar contra o aumento dos combustíveis, eles também se queixam da “precarização do trabalho” e querem boicote às plataformas de delivery, como iFood e Rappi.

Pelas redes sociais, os manifestantes apelam por apoio dos usuários, também pedindo que não peçam comida ou transporte na data. Quem quiser ajudar, pode ainda usar a #ApagaoDosApps nas redes sociais.

Resposta das empresas

O iFood informou, por meio de nota, que respeita o direito de manifestação e que mantém diálogo aberto com os entregadores para buscar melhorias. Segundo a companhia, entre os resultados dessa troca, está o  reajuste de 50% do valor mínimo por quilômetro rodado (R$1 para R$ 1,50) e da taxa mínima (R$ 5,31 para R$6).

A Rappi também diz respeitar a manifestação pacífica e que, de junho de 2021 a fevereiro de 2022, aumentou em 40% as tarifas repassadas aos entregadores independentes.

Já a Uber afirma, em nota, que lançou uma iniciativa global para ajudar a mitigar os custos dos motoristas com a mais recente alta dos combustíveis, provocada pela instabilidade no mercado internacional diante da guerra na Ucrânia. Também informa que estão sendo realizadas ações especiais de desconto de 20% no abastecimento de gasolina, por meio de uma parceria com a rede Ipiranga e o app Abastece Aí. Acrescenta ainda que os preços das corridas intermediadas pela plataforma foi reajustado temporariamente em 6,5%.

O Uber Eats, serviço de delivery de comida da Uber,  encerrou as operações no Brasil no início deste mês.

Já a 99 afirma ter lançado, no último dia 23, uma iniciativa que adiciona R$ 0,10 por quilômetro rodado pago aos motoristas para cada R$ 1 de aumento do combustível.

Imagem: Pixabay.

Motoristas de transporte coletivo em Goiânia anunciam nova paralisação a partir desta terça-feira, 11

O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) anunciou que uma nova greve está prevista para acontecer na próxima terça-feira, dia 11, a partir da meia-noite.

 

De acordo com o presidente do sindicato, Sérgio Reis, o motivo da manifestação é devido ao reajuste salarial que não é feito desde o ano passado. Ele afirma que uma proposta foi feita, mas acabou sendo descartada e esquecida com a chegada da pandemia no município. 

 

“Nossa data-base é feita em março e já se passaram mais de dois meses. Depois de 2020, não tivemos nenhuma outra oferta, por parte dos patrões, de reajuste salarial. Achamos que é justo porque os preços subiram muito”, disse ele.

 

Desta vez, a manifestação vai abranger toda a categoria e será por tempo indeterminado, de acordo com Sérgio Reis. Além do reajuste, o assunto sobre os motoristas se tornarem prioritários para a vacinação contra a Covid-19 também estará na pauta, assim como o último protesto ocorrido no dia 9 de abril.

 

As condições trabalhistas com a pandemia colocam o servidor em risco de contaminação, ao colocar o motorista em contato com passageiros, em locais de possíveis aglomerações e com objetos que possuem grande circulação.

 

Foto: Divulgação

Transporte coletivo é paralisado em Goiânia nesta sexta-feira, dia 9

Na manhã desta sexta-feira (9), motoristas do transporte coletivo paralisaram suas atividades na capital goiana. A ação tem como objetivo fazer a inclusão de servidores ao grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19.

A greve que já estava prevista para acontecer desde o começo da semana ressalta sobre as condições trabalhistas dos motoristas que são expostos ao risco de contaminação. Durante a greve, os trabalhadores deixaram 120 veículos do Eixo Anhanguera estacionados na garagem e se manifestaram na porta da Metrobus, na Vila Regina, próximo a Trindade.

Em nota, o RedeMob Consórcio informou que apenas as linhas do Eixo Anhanguera que aderiram ao protesto, e que as demais linhas do sistema Metropolitano de Transporte Coletivo estão funcionando normalmente. 

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos, informou que a paralisação tem “apelo legítimo” e que resulta em uma inclusão dos servidores ao Plano Nacional de Imunização (PNI), o mais rápido possível. Em entrevista, o governador Ronaldo Caiado já havia mencionado que a inclusão dos motoristas de transporte público já estava confirmado, mas a ação iria depender dos novos lotes de vacina que ainda chegarão ao município.

O presidente do Sindicato Intermunicipal de Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia (Sindicoletivo), Sérgio Reis, informou que os servidores aguardam a chegada do presidente da empresa e do secretário estadual da saúde, Ismael Alexandrino para uma possível reunião.

 

Risco

Na última terça-feira (7), a Associação Goiana de Advocacia Sindical Obreira (Asind) declarou apoio integral à reivindicação de vacinação dos trabalhadores do transporte coletivo em defesa da saúde. “Os trabalhadores de transporte coletivo, durante toda a pandemia exerceram ininterruptamente suas funções, ficando expostos ao contágio e à transmissão do vírus aos usuários do transporte coletivo”, declarou em nota.

As condições trabalhistas colocam o servidor em risco de contaminação, ao colocar o motorista em contato com passageiros, em locais de possíveis aglomerações e com objetos que possuem grande circulação. Com a decorrência das chuvas em Goiânia, as janelas precisam estar fechadas, consequentemente, evitando qualquer circulação de ar dentro dos ônibus.

De acordo com o presidente do Sindicoletivo, 300 motoristas já se contaminaram com o vírus. Deste número, 18 foram entubados por causa da doença e 26 morreram.

 

Foto: Reprodução/Instagram

Motoboys e entregadores organizam greve contra aplicativos a partir desta quarta-feira

Nesta quarta-feira (1), os motoboys e entregadores organizam um ‘boicote’ nacional contra aplicativos de entregas como iFood, Rappi, Loggi e Uber Eats. O movimento é inspirado na greve dos caminhoneiros que aconteceu em maio de 2018, e reúne lideranças e sindicatos da categoria em todo o país.

As reivindicações da categoria incluim definição de uma taxa fixa mínima de entrega, por quilômetro rodado, até o aumento dos valores repassados aos entregadores por serviços realizados. Além de uma ajuda de custo para aquisição de equipamentos de proteção contra a covid-19, como máscaras e luvas.

Os entregadores também reclamam de bloqueios dentro do aplicativo sem política de transparência definida. A exemplo de motoboys que são bloqueados por se negarem a fazerem entregas na chuva ou em determinados horários e dias.

A orientação dada nos grupos de whatsapp é que os trabalhadores desliguem os aplicativos no dia da paralisação.

Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress

Funcionários dos Correios anunciam greve a partir de quarta-feira

A Federação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Correios, Telegráfos e Similares (Fentect), em comunicado para o Presidente dos Correios, Floriano Peixoto, anunciou que os funcionários pretendem entrar em greve a partir desta quarta-feira (31/07) às 22h. 

O objetivo é reivindicar pautas que não foram atendidas pela empresa na mesa de negociações. Dentre as reivindicações, os funcionários pedem reajuste de salários e manuntenção dos direitos conquistados há décadas. A intenção dos funcionários é paralizar por tempo indeterminado.

O Vice-Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Renato de Lacerda Paiva, convocou uma reunião emergencial entre às partes para tentar firmar acordo. Em junho deste ano, o TST já havia barrado outra tentativa de greve dos funcionários dos Correios, afirmando que a paralisação não tinha como objetivo efetivar direitos dos trabalhadores e sim um cunho político, logo, seria ilegal.

A reunião está prevista para ocorrer na tarde de quarta feira (31). Segundo a Corte, a proposta da Vice-Presidência deve contemplar as principais preocupações dos empregados sobre o plano de saúde, como a base de cálculo da mensalidade e a isenção de coparticipação de tratamento contínuos.

 

UFG anuncia paralisação total de atividades no segundo semestre

Em nota publicada nesta quarta-feira (10/07), a Universidade Federal de Goiás informou que paralisará todas as suas atividades no segundo semestre caso persistam os bloqueios orçamentários feitos pelo Ministério da Educação (MEC) em abril deste ano.

A instituição afirma que a retenção de 30% do orçamento fez que com que chegassem ao final do primeiro semestre “com severas dificuldades para a manutenção das atividades meio, como contratações e aquisições”. A prioridade tem sido manter as atividades fins: ensino, pesquisa e extensão. Ainda em nota, a Universidade informa que tem se mobilizado intensamente para reverter a situação, mas ainda não tiveram nenhuma sinalização por parte do MEC quanto ao desbloqueio do orçamento.

Cerca de 39 milhões estavam reservados para os próximos 6 meses, o que seria a metade do orçamento anual previsto em lei para a UFG no ano de 2019, mas 27 milhões desse montante estão bloqueados, resultando em um déficit de 69% no orçamento previsto que seria destinado ao custeio de serviços essenciais como àgua, energia, limpeza e segurança. A redução também afeta parte do pagamento de bolsas de ensino, pesquisa e extensão de alunos da graduação e pós-graduação. 

Considerando que o orçamento disponível após bloqueio (cerca de 12 milhões) não será suficiente para custear as despesas da instituição até o final do ano, serão implementadas novas medidas de racionamento e redução de serviços. 

A UFG, juntamente com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), com entidades da sociedade civil e parlamentares e as demais universidades federais do Brasil, irá intensificar as ações junto ao Governo Federal para reverter o quadro.

Caso a situação não seja revertida, a Universidade afirma que não terá como evitar a  paralisação de todas as suas atividades, acarretando graves prejuízos à comunidade acadêmica e, consequentemente, à sociedade.

Caminhoneiros ameaçam nova greve no Brasil

Caminhoneiros organizam desde a semana passada, através do WhatsApp, uma paralisação. Os motoristas entendem que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer não estão sendo cumpridos, como o congelamento dos preços do diesel, medida que venceu em dezembro de 2018.

Segundo a entidade, fundada em 1983 e que afirma representar 600 mil caminhonheiros autônomos do país, “são inúmeros telefonemas e mensagens de insatisfação com o atual piso mínimo de frete, bem como a falta de fiscalização para o seu cumprimento”. A suposta greve está marcada para acontecer no dia 30 de março (sábado).

Na terça-feira (26), a Petrobras anunciou o congelamento dos preços do diesel por períodos de 15 dias e a criação de um cartão que fixa preços para abastecimento em postos com bandeira BR.

A medida é vista como uma forma de atender umas das principais reivindicações dos caminhoneiros. Ivar Luiz Schmidt, líder do Comando Nacional dos Transportes (CNT), entidade sindical que representa a categoria, disse que há uma grande insatisfação nos caminhoneiros por conta da alternância constante dos preços dos combustíveis por parte da Petrobras.

Uma nova greve de caminhoneiros neste ano teria impactos potencialmente maiores na economia que os provocados pela paralisação de maio de 2018, estima a consultoria Austin Rating.

No ano passado, os caminhoneiros realizaram a maior greve da categoria no país e deixaram diversos mercados e postos de gasolina desabastecidos. Após dias de paralisação, o ex-presidente Michel Temer negociou com a categoria e atendeu algumas das reivindicações.

Foto: Agência Brasil

Caminhoneiros iniciam nova greve no Brasil

Caminhoneiros autônomos fazem paralisação em 2 dos principais Estados brasileiros nesta segunda-feira (10). No Rio de Janeiro e em São Paulo, os trabalhadores se manifestam contra a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux que suspendeu a cobranças de multas a empresas que não cumpram o acordo de pagamento mínimo estabelecido pela tabela do frete.

Ao contrário do que ocorreu em maio, quando a paralisação começou com apoio da população e até das empresas (do agronegócio e transportadoras) por causa do aumento do preço dos combustíveis, desta vez a categoria pode ter um movimento isolado, pautado pela decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux.

Com a decisão, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) não pode realizar a cobrança até o julgamento do texto no supremo. O objetivo do movimento é sensibilizar o STF a derrubar a liminar.

Líderes dos caminhoneiros, em reunião comandada por Wallace Landin, conhecido como Chorão e um dos principais representantes do setor, decidiram não aderir a uma eventual nova paralisação da categoria neste momento.

Em reunião com lideranças da categoria em Catalão (GO) neste domingo (9), houve consenso de que este não era o melhor momento para uma nova paralisação.

Durante a discussão, caminhoneiros afirmaram que a responsabilidade por fazer a tabela do frete ser cumprida também é da categoria, que precisa negar ofertas com valor abaixo do exigido pela tabela.

Capa: Washington Alves / Reuters

Governo libera salários atrasados e greve do Basileu acaba

A paralisação dos professores e servidores administrativos do Itego em Artes Basileu França foi encerrada na manhã desta quinta-feira (08). A decisão foi confirmada em assembleia após uma sinalização apresentada à Secretaria de Desenvolvimento.

Segundo a diretora da Escola, Lóide Magalhães, o governo garantiu o pagamento dos dois meses de salários atrasados mediante a volta das atividades do Basileu França. Pelo acordo, o Estado deve repassar o pagamento referente ao mês de setembro até hoje (09) e o mês de outubro até 25 de novembro.

Outra motivação da paralisação era o corte antes previsto para o quadro de professores, entretanto, o Centro de Gestão em Educação Continuada (Cegecon) – organização que faz a gestão do Basileu – confirmou que as demissões não serão mais necessárias.

Lóide afirma que o calendário de reposição de aulas já está sendo elaborado e será apresentado aos alunos na próxima semana.

 

Atraso salarial e corte no quadro de professores interrompe funcionamento do Basileu França

Nesta segunda-feira (29), os professores do Instituto Tecnológico de Goiás Basileu França (Itego) entraram em greve por atraso no pagamento de salários e cortes no quadro de funcionários. Muitos estão sem receber pagamento desde setembro.

“Ficamos sabendo que buscam realizar o corte de 70% dos professores e funcionários administrativos. Queremos um posicionamento sobre isso, pois estamos nos sentindo lesados”, relata a professora de canto Nataly Brum. Ou seja, de 194 professores da escola, 134 seriam demitidos. Levando o corte em consideração, o quadro de alunos também seria diminuído, passando de aproximadamente 5 mil alunos para praticamente metade.

Em comunicado oficial, o Centro de Gestão em Educação Continuada (CEGECON), declarou que “na qualidade de gestora do ITEGO Basileu França, compreende a reivindicação dos professores em relação aos atrasos salariais, contudo esclarecemos que, dado a finalidade não lucrativa desta instituição, tal como qualquer organização social, não dispomos de capital de giro, conforme prevê a legislação, para arcar com as despesas com pessoal em casos de atraso, dependendo exclusivamente dos repasses que são realizados pelo Estado de Goiás.”

Em protesto à atual situação, funcionários e alunos lançaram a hashtag #SOSBasileu. Hoje (31), uma manifestação artística, elaborada por alunos e professores da escola, acontece no Palácio Pedro Ludovico Teixeira até às 18h.

Alunos do curso de produção cênica estão organizando, também em prol do Basileu e da cultura goiana, uma festa de Halloween que acontece nesta quinta-feira (01), no Tropix Cultura Viva (Rua 91, 481 – Setor Sul), a partir das 19h.

 

Sobre o Basileu França

Antes chamado de Veiga Vale, o Basileu França existe há 50 anos e hoje é uma das maiores escolas de arte do Brasil.

Aulas de música, teatro, dança, circo, artes plásticas, arte educação, arte inclusão, artesanato e produção cênica e até curso tecnológico são ministrados por profissionais de cada área. A escola ainda dispõe de 3 orquestras, duas jovens e uma infantil, além de diversos grupos corais.

Localizado na Av. Universitária, 1750 – Setor Leste Universitário, a escola é dirigida por Lóide Batista Magalhães Silva, graduada em Educação Artística Habilitação Música pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e Mestrado em Música pela UFG.

Supermercado em Goiânia se compromete a não aumentar preços em decorrência da greve de caminhoneiros

Em meio à greve de caminhoneiros que tem impactado todo o Brasil desde a última segunda-feira (21), não tem sido poucos os casos de estabelecimentos que se aproveitam da situação para cobrar preços abusivos em seus produtos.

Não é o caso da Rede Bretas de Supermercados, que em comunicado publicado nesta terça (30) assumiu o compromisso de manter os valores de seus produtos em todas as suas unidades em Goiânia durante a paralização. As alterações de valores, segundo a publicação, só acontecerão caso os fornecedores aumentem os custos de suas mercadorias.

“O Bretas não abre mão de seus valores: abastecer as famílias respeitando sempre seus direitos de consumidor. Alguns itens podem faltar, mas, no Bretas, nunca falta compromisso com cliente”, diz o comunicado.

Confira a postagem da íntegra:

Saiba aqui onde tem um Bretas perto de você!

95% dos postos de Goiânia já estão sem Etanol

A informação é do Sindicato dos Postos de Combustíveis (Sindiposto). Em Goiânia, 95% dos postos estão sem Etanol, 65% dos postos sem Diesel e Gasolina. 
No interior do Estado, 80% dos postos não tem mais nenhum combustível. Municípios como Rio Verde, Jataí, Piracanjuba, Catalão, Jussara, Porangatu, Luziânia, Caldas Novas, Itumbiara e Mineiros já estão totalmente sem o produto nas bombas.
A falta do produto é reflexo da greve dos caminhoneiros que completou hoje nove dias. Apesar da proposta do Governo anunciada no último domingo, muitos caminhoneiros continuam paralisados nas estradas do país.
Segundo o Sindiposto, o reabastecimento está sendo feito aos poucos, à medida que as bandeiras conseguem agendar escolta com a Secretaria de Segurança Pública, que disponibilizou equipes para tal serviço. Não há previsão de reabastecimento para postos Shell e Ipiranga nesta terça-feira (29).
Em meio ao caos, este aplicativo mostra postos que têm combustível e seus preços em Goiânia.