Lei Aldir Blanc disponibiliza R$ 50 milhões para editais de artistas goianos

Os artistas goianos vão contar com cerca de R$ 50 milhões, divididos em 21 editais, após a aprovação do Projeto de Lei 795/2021, na madrugada desta quarta-feira (21/04), na Câmara dos Deputados. O projeto prorroga os prazos de execução e de prestação de contas e permite a utilização dos recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc.

O projeto, de autoria do Senado, que contou com o apoio do Governo de Goiás e de outros estados, prorroga os prazos de utilização de R$ 3 bilhões repassados a todo o País, a título de apoio ao setor cultural em decorrência da pandemia de Covid-19. A matéria será enviada à sanção presidencial.

Uma das medidas para dar celeridade na captação do recurso é retirar obstáculos, como o de limitar a participação a quem recebeu outro auxílio do governo federal ou de quem declarou Imposto de Renda.  

Os três editais da Lei Aldir Blanc lançados pela Secult/Goiás no ano passado beneficiaram mais de 1.530 projetos em todo o Estado. A maioria deles já está em execução e abrange diversas áreas como música, audiovisual, culinária, artes plásticas e outras.

Goiana vilã de reality show nos Estados Unidos disse que público brasileiro só gosta dos mocinhos

A goiana Abi Maria Gomes, de 35 anos, é uma especialista em realities show. Ela já participou do “Survivor” (programa que deu origem ao reality “No Limite”) e se destacou como uma das vilãs da edição. Abi participou de duas edições do programa, em 2012 e 2015, e nas duas ocasiões ficou muito perto de faturar o prêmio de U$ 1 milhão.

A corretora de móveis mora nos Estados Unidos há 15 anos, e diz achar engraçado como o público brasileiro tem dificuldade de gostar dos vilões que surgem no Big Brother Brasil e outros realities. Ela lembrou que ser vilão nos EUA é uma coisa boa, já que o público se identifica com esse tipo de jogador. Abi disse ainda que toparia participar de um reality parecido com o “Survivor” no Brasil, mas, segundo ela, as TV’s brasileiras ainda não dominaram o conceito do programa, o que explicaria o fato de “No Limite” não ter passado da quarta edição.

“No Brasil, a produção interfere muito, não deixa o barraco rolar. Eu estaria aberta a ir para um ‘No Limite’, mas só se os participantes decidissem o jogo. Fica um formato mais gostoso, mais parecido com novela, e em novela, o público ama a vilã. As pessoas amam a Odeth Roitmann até hoje. Se é o público que vota, as pessoas sempre dão [o prêmio] para o mocinho, aquele que passou mais dificuldade. Não deixam quem joga ganhar e isso me deixa aborrecida”, opina.

A goiana disse que tem muitos fãs e é reconhecida nas ruas da Califórnia, onde vive. Ela administra também uma marca de bebida à base de açaí no país e disse ter guardado todo o dinheiro que ganhou nos realities. Abi disse que não pretende retornar ao Brasil: “Amo meu país, amo minha cultura, mas a situação financeira é muito difícil”, completa.