Cientistas encontram cidade perdida no fundo do oceano

Durante pesquisas um grupo de cientistas encontrou um complexo, localizado no oceano Atlântico Norte, com colunas formadas por carboneto cremoso de maneira fantasmagórica como parte da paisagem dessa cidade perdida.  As colunas chegam a cerca de 60 metros de altura, o que chamou a atenção dos pesquisadores. 

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Batizado como Campo Hidrotermal da Cidade Perdida, a principal característica do lugar é a sua capacidade de manter vida mesmo sem a presença de do oxigênio. Crustáceos, caracóis e até animais maiores, como os caranguejos, estão presentes nas proximidades das chaminés que compõem o local.

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Essas chaminés são responsáveis por expelir gases, como hidrogênio e metano, que alcançam uma temperatura equivalente a 40°C. Os pesquisadores estudam a possibilidade de transformá-la em Patrimônio da Humanidade para preservá-lo de ameaças. 

Em 2018 foi anunciado que a Polônia havia conquistado os direitos de minerar os territórios da Cidade Perdida, o que resultaria em consequências imprevisíveis. 

“Não sabíamos exatamente como nomear o que estávamos vendo. Enxergamos corais e depois enormes estruturas brancas: fontes hidrotermais em forma de torres e chaminés que emitem água quente no fundo da terra”, conta a pesquisadora sênior, Gretchen Fruh-Green em artigo ao Greenpeace. 

A formação inusitada faz os cientistas questionarem a possibilidade de vida em outros planetas nos quais não existe oxigênio. “Este é um exemplo de um tipo de ecossistema que pode estar ativo em Encélado ou Europa neste exato momento”, disse o microbiologista William Brazelton referindo-se às luas de Saturno e Júpiter.

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Bolsonaro promete acabar com emissões de gases de efeito estufa no Brasil até 2050

 

Durante discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima, o presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a alcançar, até 2050, a neutralidade zero de emissões de gases de efeito estufa no país, antecipando em dez anos a sinalização anterior, prevista no Acordo de Paris.

“Entre as medidas necessárias para tanto, destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso, reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data”, disse Bolsonaro em discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima.

A neutralidade zero (ou emissões líquidas zero) é alcançada quando todas as emissões de gases de efeito estufa que são causadas pelo homem alcançam o equilíbrio com a remoção desses gases da atmosfera, que acontece, por exemplo, restaurando florestas. De acordo com Bolsonaro, “como detentor da maior biodiversidade do planeta e potência agroambiental”, nos últimos 15 anos o Brasil evitou a emissão de mais de 7,8 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera.

Durante seu discurso, além de definir metas e compromissos, o presidente apontou as iniciativas realizadas pelo Brasil para a preservação do meio ambiente, como projetos nas áreas de geração de energia limpa e de desenvolvimento tecnológico na agricultura. “O Brasil participou com menos de 1% das emissões históricas de gases de efeito estufa, mesmo sendo uma das maiores economias do mundo. No presente, respondemos por menos de 3% das emissões globais anuais”, disse.

Para o presidente, para alcançar as metas de desmatamento, é preciso, além de medidas de ações e controle, promover o desenvolvimento sustentável da Região Amazônica, uma região que, segundo ele, é a mais rica do país em recursos naturais, mas que apresenta os piores índices de desenvolvimento humano. “Devemos aprimorar a governança da terra, bem como tornar realidade a bioeconomia, valorizando efetivamente a floresta e a biodiversidade. Esse deve ser um esforço, que contemple os interesses de todos os brasileiros, inclusive indígenas e comunidades tradicionais”, argumentou.

Bolsonaro disse ainda que é fundamental contar com os recursos financeiros de países, empresas, entidades e pessoas “dispostos a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas”.

Os artigos 5º e 6º do Acordo de Paris tratam sobre os procedimentos financeiros para alcançar a redução das emissões, tema que deverá ser debatido na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP-26, que será realizada em novembro em Glasgow, na Escócia.

“Os mercados de carbono são cruciais como fonte de recursos e investimentos para impulsionar a ação climática, tanto na área florestal quanto em outros relevantes setores da economia, como indústria, geração de energia e manejo de resíduos. Da mesma forma, é preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação”, disse Bolsonaro.

Em carta enviada ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na semana passada, o presidente Bolsonaro já havia se comprometido a acabar com o desmatamento ilegal até 2030. Ele, inclusive, reconheceu o aumento das taxas de desmatamento a partir de 2012 e afirmou que o Estado e a sociedade precisam aperfeiçoar o combate a esse crime ambiental. No documento, ele também reafirmou a necessidade de apoio econômico.

A cúpula
A Cúpula de Líderes sobre o Clima foi organizada pelo presidente americano Joe Biden. O encontro virtual acontece até amanhã (23) e é considerado uma preparação para a COP-26.

Foram convidados 40 líderes mundiais para o encontro com o objetivo de discutir a crise climática, ações coordenadas para combater os impactos sobre o clima e os benefícios econômicos dessas medidas. Também haverá debates sobre as reduções das emissões de gases de efeito estufa, necessárias para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 ºC, uma das metas estabelecidas no Acordo de Paris.

Durante a abertura do evento, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se comprometeu a cortar as emissões de gases de efeito estufa do Estados Unidos entre 50% e 52% até 2030, em comparação aos níveis de 2005. Com a nova meta, espera induzir outros grandes emissores a mostrarem mais ambição no combate à mudança climática.

A cúpula reunirá ainda o fórum das grandes economias sobre energia e clima, que é liderado pelos Estados Unidos e reúne 17 países responsáveis por aproximadamente 80% das emissões globais e da riqueza global. Um pequeno número de líderes empresariais e da sociedade civil também participa do evento.

 

Com Agência Brasil 

Empresa cria filtro odorizador anti-pum que elimina o mau cheiro dos gases

Parece piada mas não é. Uma empresa criou a cueca (serve nas calcinhas também) anti-pum. O produto é um odorizador chamado “Flatulence Deodorizer”, que funciona como filtro que elimina o cheiro dos gases.

Segundo a empresa, o produto é extremamente fino e indicado para quem está com algum tipo de problema que está deixando as flatulências com odores desagradáveis.

O pacote vem com 10 filtros descartáveis e é vendido na internet por US$ 29,95 (ou R$ 120 considerando o dólar a 4 reais).

cueca

O filtro serve para eles e para elas.

calcinha