Celg tinha edifício modernista e que guardava importantes obras de arte e história da eletricidade em Goiás

Com projeto assinado por personalidades como o Engenheiro Oton Nascimento e o arquiteto Gustav Ritter, o antigo edifício da Celg foi construído na década de 1950. A construção erguida sobre ideais modernistas de uma era de desenvolvimentos arquitetônicos, foi localizada próxima ao Lago das Rosas, em um espaço carregado por obras importantes à história da nova capital de Goiás. 

Parte da missão evangelizadora em Goiás, o Frei Nazareno Confaloni chegou à capital em 1952 deixando vários trabalhos pela cidade. Um deles foi colocado em exposição na entrada do antigo prédio da Celg. Na época, a obra impactou a população por seus traços de modernidade. A estética futurista chegava ao estado de forma direta, sem passar por Rio de Janeiro ou São Paulo como tantas outras.

O imenso painel tinha dimensões exatas de 9/4 metros e foi assinado por Confaloni como “Energia Elétrica: a origem, a invenção e o usufruto”. A arte exibia a força de um cavalo sendo substituída pela velocidade dos maquinários, detalhando um mundo selvagem em pleno processo de migração ao futuro moderno. A obra foi uma encomenda direta do Governo de Goiás para ilustrar o trabalho a ser realizado pela Central Elétrica de Goiás (CELG). 

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Imagem: reprodução Lucas Jordano via CAU-GO

Na época de construção do antigo edifício existiam diferentes limitações, tanto financeiras quanto tecnológicas e de mão de obra especializada. Indo contra as probabilidades, a obra de Confaloni junto a construção de nomes como Gustav Ritter desenhou um dos maiores feitos da arquitetura modernista em Goiânia. O uso dos brises em uma construção de grande escala atraía muitos olhares. O desenho dos quebra-sóis desenhou aquilo que seria a fachada do prédio.

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Imagem: reprodução Ruy Rocha via CAU-GO

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Em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, a CELG foi privatizada. O edifício foi vendido para quatro empresas: Construtora e Incorporadora Santa Teresa, Construtora e Incorporadora Merzian, Oliveira Melo Engenharia, e Construção e Linknet Tecnologia e Telecomunicações. A ideia era demolir o prédio para a construção de um shopping. Locado pelo Estado, o prédio sediou a Secretaria Estadual de Educação (SEDUCE) até 2018. 

Desta forma, cabe a Secretaria de Cultura (Secult-GO) a condução do tombamento deste edifício, sendo a conservação do prédio de responsabilidade das empresas proprietárias. O prédio foi tombado apenas de forma provisória, uma vez que ele se encontra em um visível estado de deteriorização. 

O painel com a obra de Frei Confaloni encontra-se depredada, alvo de vandalismo desde o abandono do prédio. No ano de 2020, o CAU-GO (Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás) emitiu uma nota de repúdio encaminhado a 15° Promotoria de Justiça de Goiânia contra a demolição do prédio. 

O Conselho foi contra apagar da memória de Goiás uma parte integral tão importante da história do estado. A obra de Confaloni marcou os passos daquele que seria responsável por desenvolver patrimônios tão importantes em Goiânia, como a Estação Ferroviária.

As notificações da Secult voltaram após os endereços das empresas proprietárias serem declarados como inexistentes. As empresas entraram em contato com a Secretaria através de contestações. 

 

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Pauta desenvolvida pela estagiária de jornalismo Julia Macedo com a supervisão da jornalista Fernanda Cappellesso.

 

Imagem: reprodução Ruy Rocha via CAU-GO

Painel Futurista de Cora Coralina criado por voluntários atrai curiosos em Abadiânia

A poetisa Cora Coralina tem sua imagem representada em um painel na cidade de Abadiânia(GO). Os voluntários, Túlio Hermano e Marcella Queiroga criaram o painel futurista no Coreto da cidade, onde funcionava uma biblioteca pública, que está desativada há anos.

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Foto: Kamila Borges/Arquivo pessoal

Segundo eles a intenção do painel é chamar a atenção da população para a cultura, produção artística e cultural da cidade, além de causar impacto para reabertura da biblioteca que está fechada.

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Foto: Marcella Queiroga de Moraes/Arquivo pessoal

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Kamila Borges — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Cora Coralina, que na verdade se chamava Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nasceu na Cidade de Goiás no dia 20 de agosto de 1889. Ela começou a escrever seus primeiros textos aos 14 anos, que mais tarde foram publicados em jornais de Goiânia e de outras cidades. Em 1965, ela teve o seu primeiro livro, intitulado “Poemas dos Becos de Goiás e “Estórias Mais”, publicado aos 76 anos de idade. Considerada uma das mais importantes poetisas e escritoras brasileiras, ela morreu em Goiânia, em 1985.

 

 

 

Arquiteto projeta primeira cidade aquática do mundo para o Rio de Janeiro

O arquiteto belga Vincent CalleBaut propôs um projeto ousado e futurista de fazer inveja ao Aquamen, herói que vive em uma cidade no fundo do mar.

A “Eco-cidade” submersa foi planejada para o litoral da cidade do Rio de Janeiro e propõe uma vida sustentável sob o mar. 

A “Aequorea” – nome dado pelo arquiteto – seria feita de prédios embaixo d’água que atingiriam até um quilômetro de profundidade, com capacidade para receber até 20 mil pessoas. As informações são do tabloide inglês Mirror.

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O projeto foi concebido como um meio de reduzir a “pegada de carbono”, composto por estruturas que não necessitam de combustíveis fósseis. Além disso, a cidade submersa seria capaz de produzir sua própria energia e calor.

No projeto, os arranha-céus seriam feitos de lixo reutilizado e algas e contariam com 250 andares e até meio quilômetro de largura. A entrada nos prédios é projetada para a superfície, por meio de um “telhado medusa” com diversas docas – para embarcações – e jardins, como espaços de convivência.

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A água potável utilizada pelas pessoas é retirada do mar produzida por uma planta de energia que utiliza a pressão da profundidade para separar o sal. Cada prédio contaria com chaminés de vento ou estações de oxigênio como forma de fornecimento de ar natural. Além de moradias, o projeto permite escritórios, oficinas, e até locais para exploração agrícola e pomares.

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A apresentação do projeto feita pelo arquiteto belga foi preparada para destacar a diminuição dos recursos naturais em terra. O projeto foi apresentado junto com uma carta datada de 24 de dezembro de 2065, escrita por uma “aquanauta” adolescente, criada por CalleBaut. “Quando o meu avô me conta sobre a forma de vida terrestre do seu tempo, parece totalmente absurdo hoje”, diz um trecho da carta.

“Eles estavam consumindo a cidade como uma mercadoria, em vez de um bem comum que deve ser estimulado em simbiose com a natureza. Nunca se esqueça disso: oceanos produzem 50 por cento do oxigênio do planeta, eles são o pulmão do mundo”, adverte a carta.

 

8 cidades futuristas que são o cenário perfeito para De Volta para o Futuro

21 de outubro de 2015 marca a data na qual Marty McFly chega ao futuro após sua viagem no tempo. Personagem da série cinematográfica “De Volta Para o Futuro”, clássico da ficção científica dos anos 80 e 90, McFly encontrou um futuro diferente do qual vivemos atualmente, mas, não é porque não temos carros voadores ou clínicas de rejuvenescimento que não somos um futuro de cair o queixo. O UOL Viagens listou 8 cidades futuristas que poderiam muito bem ser cenário de “De Volta para o Futuro” – confira:

 

Dubai, nos Emirados Árabes

Dubai

Com um edifício de mais de 800 metros de altura, uma ilha artificial em formato de palmeira, e um shopping center com 1200 lojas, Dubai sem dúvida surpreenderia McFly.

 

Tóquio, no Japão

Tóqui

Quando o assunto é vanguarda, Tóquio é a cidade que é a maior referência no assunto: além das paisagens ultramodernas, a cidade está cheia de personagens que usam roupas e maquiagens que cabem muito bem em um futuro distante.

 

Xangai, na China

Xangai

Com uma torre de quase 470 metros de altura e uma população extremamente numerosa, Xangai é uma cidade que impressiona até os habitantes do século XXI.

 

Astana, no Cazaquistão

Astana

Edifícios super modernos, como a torre Bayterek, fazem de Astana um cenário perfeito para filmes futuristas.

 

Cingapura

Cingapura

Da Singapore Flyer, os visitantes (do presente e do futuro) podem ter uma visão de tirar o fôlego da paisagem urbana impressionante de Cingapura, capaz de impressionar qualquer viajante do tempo.

 

Hong Kong

Hong

Um dos principais centros financeiros contemporâneos, Hong Kong é capaz de transportar qualquer visitante para o futuro com suas construções modernas e futuristas.

 

Songdo, na Coréia do Sul

Songdo

Área residencial e empresarial próxima de Seul, a região abriga construções modernas e um sistema de reciclagem do lixo produzida na cidade digno do futuro.

 

Taipei, em Taiwan

Taipei

Com um prédio de mais de 500 metros de altura, a paisagem futurista de Taipei, ocupada por multidões e muita luz neon, pode transportar qualquer um para o futuro.

 

Lista organizada pelo Viagem UOL