Goiânia recebe exposição Imerso Mar

A partir do dia 15 de fevereiro até 19 de maio,  os goianos irão viver uma experiência única, a exposição Imerso Mar, que ocorrerá no Passeio das Águas Shopping. Com projeções subaquáticas em 360 graus de alta tecnologia, os espectadores serão transportados para o fundo do mar, onde poderão admirar de perto a vida marinha, incluindo peixes coloridos, tubarões e baleias.

Foto: divulgação

A experiência, que utiliza projeções em resolução 8k, proporciona uma visão deslumbrante das cores vivas e do movimento dos animais marinhos. A atração é indicada para todas as idades e oferece uma jornada de 20 minutos no mundo subaquático. Crianças menores de 7 anos devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis, e não será permitida a entrada de animais de estimação.

Rafael Almeida, gerente de marketing do Passeio das Águas, destaca a importância de trazer essa experiência única para o público local: “O Imerso Mar representa uma oportunidade emocionante para nossos visitantes mergulharem em um ambiente subaquático de maneira totalmente imersiva e envolvente. Estamos entusiasmados em oferecer essa atração única, que certamente encantará toda a família”.

Conheça o tubarão gigante que comia os irmãos no útero da mãe

Os megalodontes aterrorizaram os oceanos por até 20 milhões de anos até serem extintos, cerca de 3,5 milhões de anos atrás – muito antes que a humanidade pudesse conhecê-los pessoalmente. 

Ele foi o maior tubarão que já existiu e um dos maiores predadores marinhos do nosso planeta. Mas, só nos últimos anos conseguimos conhecer com clareza o seu tamanho e saber como eles evoluíram tanto. E novas pesquisas estão fornecendo informações sobre a possível forma de vida dessas criaturas, como elas caçavam e como se alimentavam. 

Por volta de 1840, os megalodontes são conhecidos pela ciência, graças aos seus enormes dentes triangulares, que costumamos encontrar fossilizados. O próprio nome da espécie significa “dente grande”, em grego antigo. Antigamente eram chamados de Carcharodon megalodon, do mesmo gênero do grande tubarão-branco moderno, porém, atualmente, ela é classificada como Otodus megalodon. 

Alguns espécimes têm 16,8 cm de comprimento e para dar uma ideia, os dentes do tubarão-branco moderno chegam “apenas” a cerca de 7,5 cm. Os tubarões são peixes cartilaginosos, ou seja, seus esqueletos são feitos de cartilagem mole e não de ossos resistentes. E a cartilagem não se fossiliza adequadamente. 

Os paleontólogos conseguem apenas formular estimativas, pois não sabem realmente o verdadeiro tamanho do animal e por isso, os registros fósseis dos megalodontes consistem principalmente dos dentes, além de algumas vértebras parcialmente mineralizadas. 

O maior tubarão predador existente hoje em dia é o grande tubarão-branco. Ele costuma atingir 4,9 metros de comprimento – ou seja, o megalodonte pode ter sido três ou quatro vezes maior do que ele. Quem pode ser comparado com o megalodonte é o tubarão-baleia moderno, porque existem relatos confiáveis sobre um indivíduo com 18,8 metros de comprimento.

Mas essa outra espécie não é predadora – ele é filtrador e se alimenta de imensas quantidades de plâncton microscópico. Por outro lado, tanto o mastodonte quanto o tubarão-baleia são pequenos, perto das maiores espécies existentes. Afinal, a baleia-azul (o maior animal vivo do planeta) pode atingir 30 metros de comprimento. E, como o tubarão-baleia, eles também se alimenta de plâncton.

 

Do que essas espécies se alimentavam ? 

Os dentes do megalodonte revelam que o animal era um predador, mas o que ele comia ? Para responder a esta pergunta, os pesquisadores recorreram à análise química dos dentes. Um método empregado é analisar o nitrogênio, pois todo o nitrogênio do corpo de um animal vem da proteína da sua alimentação.

O nitrogênio aparece em duas formas ou “isótopos”: o nitrogênio-14 e o nitrogênio-15. Basicamente, o corpo dos animais retém mais nitrogênio-15 do que nitrogênio-14 proveniente da alimentação. Em um estudo de 2022, os pesquisadores demonstraram que os dentes do megalodonte tinham níveis extremamente altos de nitrogênio-15. Isso indica que ele era um importante predador, que se alimentava das presas maiores, como fazem as orcas modernas. 

Os tubarões-brancos jovens alimentam-se principalmente de peixes, enquanto os adultos caçam mamíferos marinhos. Os megalodontes jovens podem ter seguido transições similares enquanto cresciam. Existem evidências de que os megalodontes, às vezes, caçavam pequenos mamíferos marinhos, como focas.

A equipe examinou as faixas de crescimento das vértebras, similares aos anéis dos troncos das árvores. Eles revelaram que o animal morreu com 46 anos de idade e também demonstraram que a criatura tinha cerca de dois metros de comprimento quando nasceu. Este grande tamanho ao nascer sugere que o peixe foi incubado dentro do corpo da mãe e não nasceu de um ovo, como ocorre em muitas espécies de peixe. 

Os pesquisadores também indicaram que o embrião teria se alimentado de outros filhotes no útero materno, o que ajudou no seu enorme crescimento. Este tipo de “canibalismo intrauterino”, embora pareça assustador, é comum nos tubarões modernos e faz com que as mães gerem relativamente poucos filhotes, com o máximo de nutrição possível.

 

Evolução e Extinção 

O O. Megalodon era apenas o mais recente de uma série de espécies do gênero Otodus, que evoluíram gradualmente ao longo de dezenas de milhões de anos. 

 De forma mais ampla, esse gênero faz parte de um grupo maior de tubarões conhecidos como Lamniformes. Na época dos dinossauros, eles eram diferentes dos outros tubarões. 

Com o tamanho maior, evoluíram a capacidade de regular a temperatura corporal. Isso permitiu que os Lamniformes seguintes se tornassem realmente imensos – mas só quando seus ambientes fossem suficientemente ricos para sustentá-los. Agora, parece que o tamanho e o sangue quente do megalodonte podem também ter sido o motivo da sua extinção.

 

Algum ainda vive ? 

Os megalodontes se extinguiram há milhões de anos e, embora a época exata talvez ainda precise ser definida, o que temos certeza é que eles não existem mais. 

Considerando que ele caçava em áreas imensas, muitas vezes buscando animais grandes como baleias, é impossível que não o tivéssemos observado se ele ainda vivesse. Por isso, os pesquisadores afirmam que os filmes da série Megatubarão, que sugerem que a espécie pode ter sobrevivido de alguma forma, são fantasiosos. 

O pesquisador acrescenta que, às vezes, as pessoas também têm a impressão errônea de que o megalodonte viveu na era dos dinossauros. Mas, na verdade, ele evoluiu muito depois dos enormes répteis, talvez 23 milhões de anos atrás.

E, se esta data estiver correta, os megalodontes viveram por um período surpreendentemente longo. Aqueles tubarões não vivem mais entre nós, mas existe um parente imenso que ainda sobrevive. O tubarão-baleia atingiu um tamanho similar ao do megalodonte, sem se tornar um superpredador. Ele preferiu ficar calmamente se alimentando de plâncton.

 

Fonte: BBC Brasil

 

Créditos da imagem de capa: Getty Images

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Goiânia recebe mostra sobre fundo do mar com animais em tamanho real

O Passeio das Águas realiza a exposição internacional inédita e grauita em Goiás: O Fantástico Mundo Marinho, composta por robôs que reproduzem animais marinhos em tamanho real. A exposição vai até dia 27 de fevereiro e acontece dentro do horário de funcionamento do shopping. 

Além de muito bonitas, as esculturas são também robotizadas, fazendo sons e movimentos dos animais. Tudo isso é cercado por uma cenografia que reproduz o ambiente marinho, trazendo o público ainda mais para este verdadeiro mergulho ao universo do fundo do mar. Todos os ambientes estarão dispostos em mais de cinco pontos do mall do shopping com acesso gratuito pelas famílias goianas.

Para as crianças menores há uma área infantil onde as elas podem fazer várias atividades. Todas as réplicas dos animais estão identificadas com os nomes dos bichos para que a experiência fique mais interessante. E para quem curte uma foto diferente, há uma cabeça de tubarão instagramável. Tudo para divertir a garotada que não tem o mar por perto. 

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Descoberto coral gigante de mais de 400 anos

 

Um coral com 10,5 metros de largura e 5,3 de altura impressionou cientistas australianos. A descoberta do “excepcionalmente grande” coral aconteceu no estado de Queensland e eles calculam que tenha mais de 400 anos.  

 

Ele tem duas vezes o tamanho de seu primo mais próximo, segundo informações do Guardian portal de notícias. Acredita-se que ele tenha sido gerado no recife entre 421 e 438 anos atrás, antes mesmo da Austrália ser colonizada pelo Reino Unido.

 

Embora este não seja o maior coral do mundo, o professor associado adjunto da James Cook University e diretor administrativo da Reef Ecologic, Adam Smith, disse que ele é significativo para o ecossistema, pois serve de abrigo para dezendas de animais. “É como um bloco de apartamentos”, disse Smith. “Atrai outras espécies. Existem outros corais, existem peixes, existem outros animais ao redor que o usam como abrigo ou alimentação, então é muito importante para eles.”

 

O coral foi descoberto na costa da Ilha de Orpheus por um grupo de cientistas e membros da comunidade que participavam de um curso de ciência cidadã marinha. Smith disse que os pescadores e pesquisadores locais já sabiam sobre o coral há algum tempo, mas até aquele momento ninguém havia olhado mais de perto.

 

“Nos últimos 20 ou 30 anos, ninguém notou, observou ou achou que fosse interessante o suficiente para compartilhar fotos, documentar ou fazer pesquisas sobre esse coral gigante.”

 

A espécie exata do coral é desconhecida, pois os testes genéticos não foram feitos para confirmar, mas ele pertence ao gênero Porites sp. Os guardiões tradicionais da região, o povo Manbarra, deram ao coral o nome de Muga dhambi. O nome se traduz em “Grande coral”.

 

Muga dhambi foi descrito na revista Scientific Reports esta semana com coautores que incluíam Kailash Cook, de 17 anos, que ajudou a medir o coral durante o mergulho, e o “padrinho do coral”, Dr. Charlie Veron, de 76 anos, que ajudou a identificá-lo.

 

Os autores pediram que o coral seja monitorado e a Grande Barreira de Corais protegida devido às ameaças crescentes das mudanças climáticas, diminuição da qualidade da água, pesca predatória e desenvolvimento costeiro.

 

 

Matéria publicada originalmente o portal Hardcore 

 

Imagem: Richard Woodgett

 

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