Nordeste abriga a fantástica ‘Terra das Carrancas’ que encanta turistas do mundo todo

Juazeiro, situada no estado da Bahia, é uma cidade com uma rica tapeçaria de história, cultura e belezas naturais. Conhecida como a “Terra das Carrancas”, a cidade tem suas raízes profundamente ligadas ao majestoso Rio São Francisco, que tem sido uma fonte vital de vida e desenvolvimento para a região ao longo dos séculos. As carrancas, figuras antropomorfas tradicionais, adornam as embarcações típicas do rio, simbolizando a forte conexão da cidade com as águas do “Velho Chico”​​.

A história de Juazeiro remonta ao final do século XVII, quando começou a se desenvolver como um importante núcleo urbano do Sertão Nordestino. O município foi oficialmente criado em 1833, mas já era conhecido desde 1596, quando era percorrido por bandeirantes. Em 1706, missionários franciscanos chegaram à região para catequizar os índios locais, construindo um convento e uma capela dedicada a Nossa Senhora das Grotas do Juazeiro​​.

Ao longo dos anos, Juazeiro cresceu e se transformou, impulsionada principalmente pela agricultura irrigada ao longo do Rio São Francisco. A cidade se destacou na produção de frutas tropicais, especialmente uvas, tornando-se conhecida como a “Capital das Uvas” no Brasil. Esse crescimento econômico foi marcado pela expansão da agricultura na região, onde o solo fértil próximo ao rio provou ser ideal para o cultivo de uvas. A produção de uvas se tornou um pilar da economia local, com as frutas sendo altamente valorizadas e exportadas para outros estados brasileiros​​.

A modernização e o desenvolvimento de Juazeiro também são notáveis, com a construção de pontes sobre o Rio São Francisco melhorando a conectividade e estimulando o crescimento econômico. A ponte Presidente Dutra, construída na década de 1950, é um marco importante na história da cidade, conectando Juazeiro a Petrolina e servindo como uma via vital para comércio e comunicação na região​​.

Além de sua importância econômica, Juazeiro também é rica em cultura e folclore. A cidade celebra sua herança cultural por meio de festivais de dança, música e folclore, destacando-se o carnaval e o São João, uma festividade junina tradicional, como momentos importantes no calendário cultural da cidade​​.

Essa visão abrangente da história de Juazeiro mostra como a cidade evoluiu de um pequeno povoado agrícola para um centro econômico e cultural significativo na região, forjando uma identidade única através da perseverança e adaptação ao longo dos anos.

Acessibilidade

Para chegar a Juazeiro, os visitantes podem optar por carro, ônibus ou avião. A rota mais rápida de carro de Salvador é pela BR-407. Alternativamente, é possível voar para Petrolina e fazer a travessia pela ponte Presidente Eurico Gaspar Dutra sobre o Rio São Francisco​​.

Pontos Turísticos e Atividades

  • Orla Fluvial de Juazeiro: Oferece uma vista deslumbrante do Rio São Francisco, com uma extensão de 2 quilômetros, ideal para passear e relaxar​​.
  • Vapor Saldanha Marinho: Uma embarcação histórica, transformada em centro cultural, simbolizando a importância da navegação no desenvolvimento da cidade​​.
  • Ilhas Fluviais e Praias: Juazeiro é cercada por várias ilhas fluviais, como a Ilha do Rodeadouro e a Ilha do Fogo, que oferecem praias e oportunidades para esportes náuticos​​.
  • Museu Regional do São Francisco: Um acervo rico em história local, com mais de cinco mil peças, incluindo fotografias, documentos e itens da navegação​​.

Gastronomia

A gastronomia de Juazeiro é reconhecida por seus vinhos e pratos tradicionais, incluindo a carne de sol, carneiro, peixes como Cari e Surubim, e a carne de bode. A cidade também oferece opções variadas de restaurantes e churrascarias​​​​.

Cultura e Tradições

Juazeiro possui um rico folclore, com lendas como a do Nego d’Água, um ser mítico do Rio São Francisco, e a Serpente d’Água. A cidade mantém fortes tradições religiosas e místicas, com destaque para a imagem de Nossa Senhora das Grotas, venerada por mais de 200 anos​​.

Porque a cidade é chamada de ‘Terra das Carrancas’

 

Juazeiro, frequentemente chamada de “Terra das Carrancas”, recebe esse nome em virtude de uma tradição marítima muito peculiar e simbólica da região. As carrancas são figuras antropomorfas, geralmente esculpidas em madeira, que adornam as embarcações navegando pelo Rio São Francisco. Essas esculturas possuem um significado profundo na cultura local, servindo tanto como um amuleto de proteção para os navegantes contra os perigos do rio quanto como um símbolo de resistência cultural.

Historicamente, as carrancas eram acreditadas para afastar espíritos ruins e garantir uma viagem segura aos navegantes do “Velho Chico”, como o Rio São Francisco é carinhosamente chamado. Além de sua função protetora, as carrancas também são uma expressão artística importante, refletindo as influências culturais e espirituais da região. Com o tempo, essas figuras tornaram-se um ícone reconhecido de Juazeiro, representando não apenas a história marítima da cidade, mas também sua rica herança cultural e artística​.

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Conheça as lendas e mitos mais assustadores do estado de Goiás

Em meio às belíssimas paisagens naturais, e todo o encanto que o cerrado trás com suas cachoeiras e serras, escondem-se segredos sombrios e histórias arrepiantes. Conhecido por sua rica cultura e tradições, Goiás também é lar de lendas e mitos assustadores que têm atormentado a imaginação dos moradores locais por gerações.

Nas profundezas das cidades históricas de Goiás, há relatos de aparições fantasmagóricas e eventos sobrenaturais que desafiam a lógica, e nós reunimos alguns deles para você! Confira:

 

Romãozinho
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A versão goiana do Saci Pererê, Romãozinho era um garoto muito desobediente e do mal, mordendo todos que tentavam chegar perto dele enquanto ainda era bebê. Conforme foi crescendo a maldade do menino só piorava, gostava de maltratar animais, destruir plantas e fazer mal para as pessoas.

Existem várias versões para a origem da lenda, mas na mais famosa delas, Romãozinho mente e rouba a comida de seu pai, que furioso, espanca sua mãe, pensando que ela havia lhe enviado apenas ossos. A mulher então amaldiçoa a alma do garoto, o condenando a vagar pela terra.  Em outra versão, sua maldade seria tão grande, que fora recusado pelo céu e pelo inferno, sobrando na terra para assustar as pessoas.

 

 

Arranca Línguas
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Muito contada na região do Rio Araguaia, essa lenda assustava os fazendeiros donos de gados e toda a população à noite. Contando sobre um monstro que se alimenta exclusivamente de línguas, suas vítimas vão de bois e cavalos até humanos, o importante é ser a língua!

Segundo as lendas, o monstro tem uma estatura maior que a de um gorila, e é tão forte quanto um.

 

 

Rodeiro

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A lenda conta a história de uma arraia gigantesca que habitava o leito do rio Araguaia. Com várias versões, algumas dizem que a criatura só ataca quem a perturba, enquanto outras dizem ser melhor rezar para não se deparar com a Rodeiro.

Arrastando linhas, virando embarcações e afogando banhistas, sua chegada pode ser percebida com um agito na água, se conseguir sair da água a tempo.

 

 

O Fantasma de Maria Grampinho

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Uma lenda mais recente, da cidade de Goiás, Maria foi uma pessoa real,e contribuiu bastante para a cultura e memória da cidade. Em vida, era andarilha e amiga de Cora Coralina, mas por carregar suas coisas em uma grande trouxa branca nas costas, acabou ficando conhecida como a versão goiana do “homem do saco”.

Principalmente entre o imaginário das crianças, a mulher era usada como exemplo pelos pais para elas se comportarem, uma técnica que funciona até hoje, já que alguns turistas já relataram ter visto Maria dentro da casa de Cora Coralina, brincando com sua trouxa.

 

 

A Cruz de madeira em Catalão

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Os antigos habitantes da região de catalão, contavam que no morro ao lado do município funcionava um cemitério onde as crianças que não haviam sido batizadas eram enterradas. Como na época a religião era muito presente na vida das crianças, sobravam poucas nesse destino.

Uma vez, com o médico da cidade fora, os moradores enterraram uma menininha que havia falecido por doença, ao menos era o que pensavam. Segundo a lenda, a garotinha sofreu um ataque de catalepsia (doença que simula a morte, mas não acontece de fato), e foi enterrada viva por conta disso. 

Desolados, seus pais ergueram uma enorme cruz de madeira sob seu túmulo, e até hoje é possível escutar as crianças chorando e se debatendo para sair do túmulo.

 

 

A Serpente de Formosa

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A lenda conta a história do Frei Estevão, em uma missão para salvar a cidade. Segundo a lenda, uma das capelas da cidade, havia sido construída em cima de um rio subterranêo devastador, e todos esperavam pelo momento em que ele ia levar toda a cidade embora. Além do seu perigo, havia uma serpente gigantesca no fundo desse rio, chegando quase a uma légua de comprimento.

Então após rezar por uma solução, o Frei foi até o céu, e recebeu 3 fios de cabelo de nossa senhora, que ele deveria usar para amarrar o animal, e assim o fez, com muito esforço! Furiosa, a serpente se debateu até esvaziar um terço da lagoa, e até hoje dizem ser possível escutar o barulho das águas e o monstro tentando se soltar.

 

 

Negro D’Água

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Segundo a lenda, o Negro D’Água é um ser, preto, com o corpo coberto de escamas, careca, e com as mãos e os pés de pato. Vivendo em vários rios, ele caça oferendas dos pescadores, que podem ir de peixes, até cachaça, tendo virado tradição mais ao norte do estado, jogar a bebida no rio, para não ter a embarcação virada por ele.

Não se sabe ao certo a origem da lenda, mas o Negro D’Água, nunca deixa os rios, e vive para sacanear com os pescadores, quebrando seus anzóis, furando as redes e assustando as pessoas.

 

 

Pé de garrafa

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Sem muitas histórias sob sua origem, algumas pessoas dizem que ele habita as florestas do Paraná, enquanto alguns registros apontam para Goiás, mas independente de onde vem, a lenda aterroriza as pessoas dos dois estados.

Com corpo de um homem coberto de pelos, ele possui apenas um olho e um chifre no meio da testa, assim como só um braço com garras enormes, e claro, os pés em formato de fundo de garrafa. Ele ajuda as pessoas informando o caminho na mata, mas se você responder, ele te seguirá, e só vai ser possível se livrar dele atingindo seu umbigo branco.

 

 

As Garrafas de Ouro de Pirenópolis

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Uma lenda no melhor jeito brasileiro de ser, ela surgiu de uma tentativa do que seria hoje uma sonegação de impostos. Para não pagar parte do seu ouro para a Coroa Portuguesa, Antônio Frota que era dono de terras no passado, transformava seu ouro em pó e os guardava em garrafas de barro.

No processo, ele mandava seus escravos esconderem as garrafas pelos morros da propriedade, e para que eles não contassem onde tinham colocado, Frota arrancava sua língua e furava os olhos, quando não os matava para garantir o sigilo.

Enriquecendo sua família dessa maneira, após sua morte estavam afundados em soberba, e por não entender nada de negócios, suas duas filhas foram passadas para trás e reduzidas à miséria por juízes desonestos. Anos depois, o castelo foi destruído para construção de um casarão, mas as garrafas com ouro nunca foram encontradas.

 

 

A louca do morro da saudade

louca

A lenda conta a história de Rita, uma viúva que vivia próximo a cidade de catalão. Herdeira de um grande fortuna, homens se matavam por ela, até que chegou um dentista jovem e bonito na cidade e começaram a se envolver.

Com uma vida formada em Minas Gerais, o dentista chamado Roberto era casado e tinha até filhos, portanto não correspondia o amor de Rita da mesma forma. Decidido a voltar para sua terra, ele marca sua despedida com a mulher no morro de São João.

Lá, Rita já suspeitava de sua intenção, e decidida a impedir que ele fosse embora, a mulher disparou 4 tiros contra suas costas, e desabou a chorar. Mesmo após várias internações ela nunca foi a mesma, e continuou indo até o fim de sua vida ao morro, procurando pelo seu ex-amante. Os Catalanos afirmam que se olhar para o morro em algumas noites, é possível ouvir os choros de uma moça de branco  lá do alto.

 

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Foto de Capa: Prefeitura de Formosa

 

Dia do Folclore: conheça as principais festas e lendas dessa cultura em Goiás

O Dia do Folclore é celebrado no dia 22 de Agosto. No Brasil,  a data foi definida oficialmente através do Decreto nº 56.747, de 17 de agosto de 1965, aprovado pelo Congresso Nacional. A partir de então, conforme definia a lei, o dia 22 de agosto passou a ser celebrado como o Dia do Folclore em todo o país.

A preocupação em sistematizar e divulgar o folclore brasileiro ganhou força no começo do século XX no Brasil. Durante a Semana de Arte Moderna, em 1922, várias obras apresentadas tiveram como inspiração o folclore brasileiro.

Anos depois, em 1947 foi criada a Comissão Brasileira de Folclore e, posteriormente, as comissões estaduais. Em 1951, o 1º Congresso Brasileiro de Folclore foi realizado.

Folclore nada mais é do que o conjunto de mitos, lendas, costumes e tradições que formam a identidade cultural de um povo. Cada região possui sua particularidade nesse aspecto. E em Goiás também é valorizada e mantida, principalmente, através das tradições e literatura oral nas áreas interiores do estado.

 

O folclore goiano apresenta uma rica e bela mistura das culturas dos diversos povos que formaram a população brasileira (portugueses, índios e negros). Aspectos religiosos (principalmente católicos), tradições populares e elementos simbólicos destas diversas culturas se fundiram a imagem e ao espírito criativo do povo goiano para compor o folclore de Goiás.

 

Conheça as principais celebrações do Folclore no estado:

 

 

Cavalhadas

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A festa chegou com a influência dos jesuítas. Aqui temos a encenação dramática dos mouros e cristãos. Além disso, o evento conta com a dança da Catira e culinária regional, com a farofa tradicional das tropas que adentraram o sertão. Geralmente acontece em Santa Cruz de Goiás e em outros 10 municípios: Pirenópolis, Palmeiras de Goiás, Jaraguá, Crixas, Hidrolina, São Francisco de Goiás, Santa Terezinha de Goiás e Pilar de Goiás.

 

 

Procissão do Fogaréu

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A procissão do Fogaréu acontece há mais de 260 anos na cidade de Goiás, antiga capital do estado, por ocasião da semana santa. Ela mistura a mais de 260 anos a religiosidade católica com o folclore goiano. O ritual ocorre na quinta-feira santa, na cidade de Goiás. A representação da perseguição de Jesus Cristo é uma de suas principais características.

 

 

Congada de Catalão

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A festividade realizada a mais de 125 anos é dividida em duas partes, a religiosa, com missas, procissão e reza de terço; e a parte folclórica, com apresentações de músicas, danças e a visita dos moradores pioneiros as casas. A festa começa com ternos de congos, que são grupos de dançarinos reunidos na Igreja de Nossa Senhora do Rosário em catalão. Após a alvorada, os cantores saem pelas ruas, durante toda a semana acontecem a novena e a visitação. A Congada de Catalão geralmente acontece no segundo domingo de outubro.

 

 

 

Festa do Divino Pai Eterno

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Muito famosa em Pirenópolis, esta, a festa é sobre manifestações religiosas e profanas, de diversas origens e significados. Uma exuberância folclórica tão rica que contagia tanto o leigo como o erudito, o profano e o religioso, servindo a todos em todas as suas formas e línguas.

 

 

Folia de Reis

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Tradicionalmente vinda do folclore nacional, a Folia dos Reis costuma acontecer sempre após o Natal até o início de janeiro. O evento celebra a Adoração dos Magos, momento do nascimento de Jesus Cristo, através de uma demonstração da religiosidade popular.

 

 

Festa do Divino Espírito Santo

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Muito famosa em Pirenópolis, esta, é manifestações religiosas e profanas, de diversas origens e significados. Uma exuberância folclórica tão rica que contagia tanto o leigo como o erudito, o profano e o religioso, servindo a todos em todas as suas formas e línguas.

 

Catira
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A mais conhecida dança do Folclore Goiano, onde os dançarinos batem as mãos e pés no ritmoda músicae de forma sincronizada, seguindo uma coreografia.

 

 

 

Lendas do Folclore Goiano

 

Velho do Saco – se trata de um homem idoso, sujo e malvado que assusta as crianças, pois este, pega os pequenos desobedientes e coloca em um saco para levar para longe de suas casas.

 

Tereza Bicuda – era uma mulher má que maltratava a mãe. Depois de morta, passou a artomentar pessoas que passam na região da serra onde foi enterrada.

 

Romãozinho – era um menino negro que vivia aprontando. Gostava muito de passar o dia judiando de pequenos animais. Roubava ovos dos ninhos, arrancava pernas das formigas e maltratava outros somente por prazer.

 

Certo dia sua mãe fez um delicioso quitute de galinha e pediu para o filho levar para o pai que estava trabalhando. Resmungando, Romãozinho pegou o caminho da roça onde o pai trabalhava. No caminho parou na estrada e comeu tudo. Embrulhou os ossos e levou para o pai que ao receber ficou revoltado. O menino disse que a mãe havia dado a comida a um homem que sempre ia na casa deles, tendo intimidades com a mãe, quando o pai saia para trabalhar.

Então, o pai foi para casa e matou a esposa a facadas, enquanto o menino observava tudo e se divertia.

De acordo com a lenda, nos últimos instantes de vida, a mãe jogou uma maldição no menino, que desapareceu depois do ocorrido. Ele vive nas estradas assombrando viajantes, jogando pedras em telhados e soltando cavalos.

 

 

Fontes e Informações: Calendarr; Sua Pesquisa.com; Escola Educação; Diário do Estado de Goiás

 

Imagens: Reprodução

 

 

Veja também: Porque Goiânia é considerada a capital do Art Déco

 

 

‘Cidade Invisível’: nova série da Netflix mistura folclore brasileiro com suspense policial

Na manhã desta quinta-feira (7), a Netflix divulgou em suas plataformas o trailer oficial de “Cidade Invisível”, nova série nacional apresentando uma trama entre o místico e a realidade. Com previsão de estreia para o dia 5 de fevereiro, a produção original conta com atores de peso, como Marco Pigossi (A Força do Querer), Alessandra Negrini (Orgulho e Paixão) e Julia Konrad (O Sétimo Guardião). 

O trailer oferece aos espectadores uma prévia de como a produção misturou o folclore brasileiro com o suspense policial. De acordo com a Netflix, a narrativa  promete mergulhar nas histórias do folclore brasileiro de forma atual, falando sobre o poder das relações humanas.

Enredo

A série narra a história de Eric (Marco Pigossi), um policial que perde a esposa (Julia Konrad) em um incêndio misterioso e acaba cuidando da filha traumatizada enquanto processa o luto. Dividido entre a profissão e a investigação do caso, o protagonista se depara com diversos casos misteriosos a partir do momento que encontra um boto-cor-de-rosa numa praia carioca. 

O policial então passa a viver entre a realidade e a fantasia, buscando respostas sobre a morte da esposa enquanto aprende que nem tudo é o que parece. “E se as lendas da sua infância estiverem escondidas em toda parte?” provoca a Netflix na prévia da produção original, mostrando que a história integra o folclore brasileiro ao cotidiano dos personagens.

O trailer apresenta figuras culturalmente conhecidas, como Saci e a sereia Iara, infiltrados na realidade do Rio de Janeiro em busca de encontrar o Boto-Cor-de-Rosa, apreendido pelo protagonista. Para além desses personagens, o pôster da série mostra um personagem com características que se assemelham ao do Curupira. 

Reprodução: Netflix

Equipe

‘Cidade Invisível’ é a terceira produção da plataforma com Marco Pigossi. O ator fez parte do elenco de Tidelands (2018), série australiana cancelada após a primeira temporada, e apareceu como um espião britânico na terceira temporada de Alto Mar (2019)

Além disso, essa será a estreia do diretor Carlos Saldanha em projetos live-action. Conhecido pelos trabalhos de animação, como ‘Era do Gelo’, ‘Rio’ e o ‘Touro Ferdinando’, o carioca entra no universo das plataformas de streaming como diretor e produtor executivo de ‘Cidade Invisível’.

 Reprodução: Netflix

A série nacional, original da Netflix, terá sete episódios em sua primeira temporada. Abordando questões importantes como preservação ambiental, cultura popular brasileira, relacionamentos humanos, luto e superação, a produção apresenta um elenco com figuras como Alessandra Negrini, Jéssica Córes, Fábio Lago, Wesley Guimarães, Manu Diegues, Julia Konrad, José Dumont, Victor Sparapane e Áurea Maranhão.

Confira o trailer: 

Corumbá de Goiás recebe o Circuito Cavalhadas

A Goiás Turismo lançou oficialmente, em maio, o Circuito Cavalhadas Goiás. Trata-se da realização de ações que apoiam e promovem o turismo e a cultura no estado de Goiás. Representantes das Cavalhadas de sete municípios, autoridades municipais e estaduais estiveram presentes durante a apresentação do Circuito.

Este é o primeiro ano em que o Governo de Goiás, por meio da Goiás Turismo, apoia diretamente a realização desses eventos. As prefeituras procuraram a Goiás Turismo para solicitar o apoio à festa e entraram no Circuito. Com a implantação do Circuito, mais municípios podem ser beneficiados a partir do próximo ano. As Cavalhadas que entraram no Circuito este ano, foram realizadas em Jaraguá, Pirenópolis, Palmeiras de Goiás, Posse, Santa Cruz de Goiás, São Francisco de Goiás e, desta vez, Corumbá de Goiás. Algumas delas possuem tradição centenária.

Em Corumbá de Goiás, há 113 km de Brasília, as Cavalhadas começaram ontem, 8, e vão até dia 10 de setembro. A festa, uma tradição que teve início no século 18, é o maior evento cultural histórico de Goiás, movimenta mais de R$ 200 mil e atrai, nos três dias de comemoração, cerca de 15 mil pessoas por dia. São técnicas equinas misturadas a uma boa dose de folclore para encantar o público.

Boi-bumbá Garantido vence Festival de Parintins 2016

O boi-bumbá Garantido venceu o 51º Festival Folclórico de Parintins por uma diferença de 3 décimos do Caprichoso e se tornou campeão, alcançando 31 títulos. Os desfiles aconteceram na sexta, sábado e domingo e a apuração terminou nesta segunda à tarde.

Segundo o portal A Crítica, ao final da apuração, os torcedores do Garantido fizeram uma grande carreata levando o Boi do Povão e o troféu de campeão com rumo ao Curral Lindolfo Monteverde, sede do Garantido, na Baixa do São José.

“Esse foi o festival da superação. O grande diferencial foi a emoção, a galera junta, a torcida toda, os trabalhadores unidos. Todos esses componentes nos levaram ao título”, disse Adelson Albuquerque, presidente do Garantido.

13 lendas misteriosas que todo goiano precisa saber

Goiano que é goiano mesmo sempre tem um “causo” para contar! Aquela história que sua vó contou para sua mãe, que passou para você e provavelmente será repassada para seus filhos e netos. Muitos têm medo, alguns levam ao pé da letra e outros até acham graça. O que não dá para negar é que todos enriquecem a cultura de Goiás. Confira as lendas e causos que fizeram parte da vida escolar de muita gente:

 

1. Romãozinho

A versão goiana do Saci, o Romãozinho, é um espírito malvado que aparece sob a forma de uma criança feia e deformada que vem para fazer travessuras e gerar o caos. O menino, filho de um humilde agricultor, mesmo quando era apenas um bebê, já demonstrava sinais de ruindade extrema. Dizem que antes mesmo de aprender a falar, Romãozinho mordia quem colocasse a mão em seu rosto assim como mordia o peito de sua mãe, quando está tinha que o amamentar. Já maior, na infância, sempre gostou de maltratar os animais, destruir plantas e prejudicar as pessoas. Existem diversas versões sobre a história de Romãozinho. Em algumas ele teria matado o pai de susto, já em outras, sua mãe teria vivido e amaldiçoado o filho posteriormente a morte do pai. Existe ainda uma versão em que dizem que o menino também vira uma tocha de fogo que fica indo e vindo pelos caminhos desertos. Já outros, dizem que ele seria o próprio Corpo-Seco, nesta versão, a alma do menino seria tão ruim, mas tão ruim, que nem o céu nem o inferno o quiseram, por essa razão ele vaga pelo mundo assustando as pessoas.

 

2. O Arranca-línguas

Muito contada em Goiás, especialmente na região do Rio Araguaia, essa lenda trata sobre um ser maior que um gorila, que se alimenta com nada menos que línguas! E pior que o monstro é eclético: as línguas podem ser de bois, cavalos, cabras ou mesmo de gente. Conforme contam, o Arranca-línguas costuma atacar as vítimas à noite.

 

3. Rodeiro

Habita o Vale do Rio Araguaia. Trata-se de uma arraia gigantesca, que ataca pessoas, embarcações e animais, nas praias dos rios.

 

4. Pé-de-Garrafa

É um selvagem, cabeludo, que só tem o pé esquerdo com o qual deixa no solo uma pegada redonda. Adora aparecer para as pessoas nas matas e desaparece a seguir, deixando quem o viu assombrado.

 

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5. Nêgo d’água

Habita as margens dos rios dos cerrados. É todo negro, tem cabeça pelada, mãos e pés de pato. Aparece entre pedras, à tardinha ou em noites de luar a canoeiros e pescadores, tentando virar a canoa. A lenda é mais conhecida a partir do norte do Estado.

 

6. As Garrafas de Ouro de Pirenópolis

Ouros escondidos pelos senhores e pelos escravos por debaixo de pedras e cantos de muros, quem achar…

Ainda em Pirenópolis, houve por lá um casarão assobradado de 365 janelas, uma para cada dia do ano. Conhecida como a A Casa de 365 Janelas.

 

7. O fantasma de Tereza Bicuda

Tereza Bicuda era uma moça de lábios grossos que lhe valeram o apelido de bicuda. Morava em Jaraguá, no Larguinho de Santana. Pessoa de maus bofes, tratava a mãe de forma absolutamente cruel: botava a velha para mendigar nas ruas, batia nela, humilhava. Um dia, chegou ao extremo da maldade e, diz o povo, colocou um freio de cavalo na bocada genitora, montou, e nela andou montada à frente de todo o povo. Aquilo foi demais: a pobre mulher morreu mas, antes, excomungou a filha desnaturada.

No meio religioso e de extrema moralidade da antiga Vila de Jaraguá, Tereza Bicuda era uma aberração social. Descrente, nunca visitava a igreja.

Na Serra de Jaraguá existe ainda o local onde dizem que ela foi enterrada, onde hoje há uma cruz de madeira. As pessoas dizem que lá possui um pé de caju assombrado e se você tentar pegar os frutos da árvore será atacado por um enxame de abelhas. Além disso, dizem também que nas noites de lua cheia se você tentar subir na Serra a própria Tereza Bicuda aparecerá pra você e lhe montará como ela fez a sua mãe. (Blog Noite Sinistra).

 

8. A cruz de madeira no Morro da Saudade em Catalão

Conto popular narrado por Cornélio Ramos

No tempo de antigamente, o morrinho do São João jazia tranquilo, sozinho, no meio da campina, sem o burburinho produzido pelo progresso, sem nenhuma casa ao seu redor, somente a capelinha e a cruz de madeira.

Contam os antigos que o morro recebeu esse nome devido a um episódio trágico. Havia ali, o cemitério dos Anjos, onde eram enterradas as crianças que não haviam sido batizadas. Conta a lenda que uma menina de 6 anos de idade, foi enterrada viva, após sofrer um ataque de catalepsia (doença que dá a impressão que a pessoa está morta).

Sem o médico da região por perto no momento, a criança foi enterrada. Os pais ao tomarem consciência do que havia ocorrido, muito transtornados erguem uma cruz de madeira para a alma da criança. Dizem que pode-se escutar uma criança chorando e tentando sair de seu túmulo.

 

9. A louca do Morro da Saudade 

Conto popular narrado por Cornélio Ramos

Conta a lenda que viva em uma fazenda próxima a cidade de Catalão, um jovem que ficou viúva muito cedo. A jovem era herdeira de uma grande fortuna e, quase sempre cortejada por homens que se interessavam em casar com a mesma e tomar posse de sua fortuna. Um certo dia chega a cidade um jovem dentista muito bonito, e logo ele e Rita iniciam um romance.

Apesar dos conselhos dos amigos Rita estava apaixonada por Roberto, e ele apesar de corresponder não a amava da mesma forma. A verdade é que Roberto era um homem casado e pai de família. Sua mulher havia o abandonado e fugido com sua filha, mas Roberto ainda sim amava muito sua esposa.

Certa tarde Roberto decide que quer novamente voltar para Minas Gerais e dar mais uma chance ao seu casamento, então decide terminar seu romance com Rita. Marcam de se encontrar às seis horas no Morro de São João, e Roberto conta a Rita sua intenção de voltar a Minas Gerais e procurar sua amada esposa.

Rita, que já suspeitava que Roberto queria terminar o relacionamento, estava decidida a impedir que Roberto fosse embora. Ao ver que Roberto realmente ira deixa-la Rita atira com um revolver quatro vezes contra as costas de Roberto e o mata. Após aquele noite Rita não foi mais a mesma.

Mesmo após várias internações no manicômio ela sempre voltava ao Morro procurando por seu amado, mesmo após a morte. Muitos catalanos afirmam que em noites de lua cheia é possível ver uma moça toda de branco chorando no alto do Morro.

 

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10. O Fantasma de Maria Grampinho (Cidade de Goiás)

Embora Maria da Conceição tenha existido e contribuído em grande parte para o folclore e a memória da cidade de Goiás, a an­darilha amiga de Cora Coralina ocupava um lugar diferente no imaginário das crianças da época. Se dizia que ela iria pegar e levar as crianças de mau comportamento, colocando-as em sua misteriosa trouxa. Mesmo agora, anos após sua morte, ainda se fala que Maria vai levar as crianças levadas e mais: alguns turistas dizem vê-la brincando com seus grampos e a trouxa dentro da casa de Cora Co­ralina. Maria, além de provável fantasma local, acabou também virando a versão vilaboense do Homem do Saco.

 

11. O Fantasma do Centro Cultural Martim Cererê

Como toda boa cidade grande, Goiânia também é recheada de lendas urbanas. Se fala até de túneis antiaéreos que ficaria em baixo do Centro da cidade com direito a um bunker contra ataques nucleares e muitas outras coisas. Uma delas é que o Martim Cererê seria assombrado. O Cen­tro Cultural Martim Cererê abrigava caixas d’água, que após desativadas foram usadas para torturar presos durante a Ditadura Militar e nem todos saíram vivas de lá. Funcionários e frequentadores dizem ver constantemente as almas dos torturados vagando pelos teatros em que se tornaram as antigas caixas d’água.

 

12. A moça na varanda (conto popular catalano)

Conta a lenda que uma moça de uma família muito rica de nossa cidade, se apaixonou por um rapaz muito pobre. A família para impedir seu casamento com alguém que não tinha dinheiro resolve mandar a moça para um convento.

A moça, que era muito apaixonada, decidiu que se não poderia se casar com que amasse, não gostaria mais de viver. Durante o jantar ela sobe ao pé da escada e com um cutelo corta sua própria cabeça.

Contam, que o pai arrependido de ter impedido o casamento, manda esculpir vários rostos de anjos, semelhantes ao rosto de sua filha, e os colocou na fachada de sua casa. Muitos catalanos contam que se encararmos por muito tempo estes anjos, a moça aparece na varanda para a pessoa, outras contam que os anjos nos seguem com o olhar. (Fonte: Ramos, Cornélio Contos & Confissões. 1991 Ed. Kallil Catalão GO | Barbosa, J. Narrativas orais: memória e história. Universidade Federal de Goiás)

 

13. A lenda da Serpente (Formosa-GO)

Assim que o Frei Estêvão foi fazer sua visita a Formosa, um pouco acima da Rua dos Criolos havia sido feita uma praça com uma capela (na época, distante do vilarejo). Só que essa capela foi construída exatamente em cima de um rio subterrâneo muito forte e devastador, pois era o rio que alimentava a Lagoa Feia, e todos esperavam que um dia esse rio levasse todas as casas e terras que existiam em sua extensão. Não bastasse o rio, uma serpente muito grande se criou nesse lugar, chegando a quase uma légua de comprimento.

A capela foi demolida e no lugar dela foi construída uma linda igrejinha que, após a morte do Frei Estêvão recebeu o nome de Igreja de Santo Estêvão. Colocando o ouvido no chão próximo à Sacristia, podia ouvir atentamente o barulho das águas e o balançar da serpente tentando se soltar. Mesmo que a igrejinha foi demolida em 1910, a serpente ainda encontra viva e amarrada, sendo que, se alguém cortar o coqueiro onde ela encontra amarrada, ou mesmo se o fio de cabelo de Nossa Senhora da Conceição se quebrar, ela levantará e arrasará a cidade.

 

Procissão do Fogaréu começa a meia-noite da quinta-feira Santa na Cidade de Goiás

A Procissão do Fogaréu é realizada à meia-noite da Quinta-feira Santa; é preciso estar na cidade de Goiás na quarta-feira à noite para assisti-la.

Exatamente às 0h da quinta-feira da Semana Santa, os postes de luz do Centro Histórico da cidade de Goiás (GO) se apagam. Ao som de tambores e à luz de tochas, tem início a Procissão do Fogaréu.

Tradição na cidade desde 1745, o ritual simboliza a procura e a prisão de Cristo. Cerca de 40 homens encapuzados, os farricocos, que representam os soldados romanos, carregam as tochas enquanto um coro entoa cantos em latim.

A procissão é acompanhada por aproximadamente 10 mil pessoas. Ela parte do Museu de Arte Sacra da Boa Morte, passa pela Igreja do Rosário (representando o local da última ceia) e chega até a Igreja de São Francisco de Paula, que faz o papel do Monte das Oliveiras, onde Cristo foi preso.

A partir daí, o estandarte com a imagem de Jesus é carregado por um dos farricocos, simbolizando sua captura. A cerimônia dura cerca de uma hora.

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Via Viagem & Turismo.

Calendário das maiores festas populares, tradicionais e folclóricas de Goiás

O estado de Goiás é conhecido pelas manifestações culturais e religiosas. Curta Mais selecionou algumas festas importantes e que fazem parte da construção do ‘ser goiano’. O folclore do estado de Goiás é um algo importante para os moradores da capital e do interior do Estado. Quando falamos de manifestação cultural, percebemos a bela mistura da cultura de vários povos, como índios, portugueses e africanos. A influência religiosa também é muito forte. Conheça aqui algumas das mais antigas e importantes festas do Estado.

 

Procissão do Fogaréu – Cidade de Goiás

Goiás

Considerada uma das cerimônias mais tradicionais do estado de Goiás, a Procissão do Fogaréu acontece há 260 anos, sempre na ocasião da Semana Santa. A procissão encena a prisão de Jesus Cristo. À meia-noite da Quarta-Feira das Trevas, pois toda iluminação pública é apagada, 40 farricocos, forma de demonstrar penitência de acordo com o Antigo Testamente, aparecem encapuzados ao som de canções oitocentistas. Seguem caminho passando pela Igreja da Boa Morte, Igreja de Nossa Senhora do Carmo e Igreja do Senhor dos Passos.

Período: Semana Santa – Março/Abril

 

Cavalhadas – Pirenópolis

Corumbá

Desde 1820, Pirenópolis emociona seus habitantes com essa encenação linda. A festa das Cavalhadas surgiu em 1820, com o intuito de catequizar escravos e índios brasileiros. Os jesuítas, inicialmente responsáveis por essa festa, começam a preparar seus participantes uma semana antes, quando as duas tropas passam de casa em casa, convidando para o ensaio. O evento acontece no Campo das Cavalhadas (Cavalhódromo), mas hoje, se estende por todos os bares e ruas da cidade.

Período: Festa do Divino – Maio/Junho

 

Cavalhadas — Palmeiras de Goiás

cavalhadas

Palmeiras de Goiás também é palco das tradicionais cavalhadas, que acontecem em maio. A festa, que retrata o confronto entre mouros e cristãos, chama a atenção pela beleza e pelo colorido dos trajes (cristãos, vestem-se de azul e mouros, de vermelho). As cavalhadas retratam as lutas de Carlos Magno, imperador dos francos (800 d.C.) e dos doze Pares de França, investidos pelo Papa Leão em cruzadas, com a missão de lutar contra os Sarracenos (Mouros), povos bárbaros que haviam invadido a Península Ibérica (hoje Portugal e Espanha).

As cavalhadas chegaram ao Brasil com os portugueses e espanhóis, no início do século 16. Enquanto a festa de Pirenópolis tem origem espanhola, a de Palmeiras de Goiás possui tradição portuguesa. O traço comum entre ambas as cavalhadas é a participação da banda de música, com composições típicas da cavalaria. As cavalhadas de Palmeiras de Goiás são reconhecidas pela exuberância de sua apresentação. Os cavaleiros exibem bela vestimenta, com muito brilho e harmonia, do capacete às botas. Os cavalos desfilam com adornos nas cores prata e dourada. Os cristãos colocam-se à direita das autoridades, trajando capacetes e túnicas de veludo azul, calças brancas e botas pretas. Os mouros usam turbantes, túnicas e calça de veludo vermelho ornamentados com plumas e pedrarias de cores variadas.

Data: Móvel – Maio/Junho

 

Cavalhadas — Corumbá de Goiás

cavalhadas

As Cavalhadas de Corumbá de Goiás surgiram em meados do século 18 (de 5 a 8 de setembro). Vista como uma das mais tradicionais festas do Estado, a manifestação retrata a batalha entre mouros e cristãos e atrai milhares de turistas. São 24 cavaleiros. Os mouros se vestem de vermelho e os cristãos de azul. Em corridas e lutas eles se enfrentam. No segundo dia, há a luta final, com a vitória dos cristãos que convencem os mouros a se batizarem. A encenação é marcada pela música da Corporação 13 de Maio, que se apresenta há 113 anos. No terceiro dia da festa, os grupos se confraternizam. E, finalmente, no dia 8 de setembro (último dia), as atenções se voltam para Nossa Senhora da Penha, a padroeira da cidade. Paralelamente, há barracas com comidas típicas e o comércio de roupas e artesanatos.

Data: Festa Nossa Senhora da Penha – Agosto/Setembro (em 2022 a festa ocorreu entre 9 a 11 de setembro)

 

Cavalhadas e Contradança — Santa Cruz de Goiás

Santa

Há cerca de 138 anos, Santa Cruz de Goiás sedia a Contradança, uma manifestação folclórica de origem francesa.  A dança era muito apreciada nos bailes do século XIX e deu origem à quadrilha, valsa, mazurca, pas-de-quatre e várias outras. Além da Contradança, há também as Cavalhadas, com o típico confronto entre mouros e cristãos. A festa atrai cerca de 5 mil pessoas por dia. Vale a pena conferir.

Período: 40 dias após a páscoa – Março/Abril

 

Congada de Catalão

Catalão

A Congada de Catalão é uma festa brasileira que acontece desde 1876. Em 1820, escravos semi-libertos chegaram à Vila Catalão, para trabalhar nas lavouras de café. Os escravos não carregavam com eles apenas seus instrumentos de trabalho, mas também suas crenças, seus usos e costumes. É daí que surge o louvor à Nossa Senhora do Rosário. A comemoração mistura o catolicismo e os ritos afros, essa manifestação religiosa é celebrada até hoje, da última sexta-feira de setembro ao segundo domingo de outubro.

Período: Festa de Nossa Senhora do Rosário – Setembro/Outubro

 

Exposição Nacional de Orquídeas de Piracanjuba

Piracanjuba

A exposição acontece anualmente em Maio, em Piracanjuba. O evento já ocorre há mais de 20 anos e reúne colecionadores, vendedores e apreciadores de orquídea de todo o país. São exibidas em média 25 mil flores de diversas regiões do mundo. De acordo com o presidente da Associação Piracanjubense de Orquidófilos (APO) o evento conta com a participação de 35 mil pessoas durante os três dias do evento.

Período: Maio – Primeira semana.

 

Romaria do Muquém – Niquelândia 

Muquém

A romaria acontece anualmente de 5 à 15 de agosto. A festa celebra a lenda em que Nossa Senhora da Abadia operou vários milagres, favorecendo escravos que conseguiram escapar com vida do quilombo, e alguns portugueses que eram pegos garimpando sem licença. Como gratidão à virgem, ergueu-se uma capela no local. Para acompanhar a festa, cerca de 100 mil pessoas passam por alí.

Período: 5 à 15 de Agosto

 

Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno – Trindade

Trindade

Considerada a festa mais importante do estado, relatos indicam que a romaria começou em 1840, no arraial do Barro Preto, local esse em que os moradores encontraram um medalhão de barro. O fato levou várias pessoas ao local e assim, a romaria começou. O medalhão foi substituído por uma imagem semelhante, esculpida em madeira pelo artista plástico Veiga Valle. A romaria acontece entre a última semana de junho e o primeiro domingo de julho

Período:  Última semana de Junho e primeira de Julho.

 

Festa de Nossa Senhora do Pilar

Festa

A festa em louvor de Nossa Senhora do Pilar, em Pilar de Goiás, é uma das mais antigas do Estado. Há registros que remetem ao ano de 1690, quando acontecia a celebração em Minas Gerais e no Nordeste. Em Goiás, a festa acontece no primeiro sábado de setembro. A programação prevê missa cantada, procissão, novena, desfile cívico e as cavalhadas, o ponto alto da festa.

Data: Festa – 05 a 08/ Setembro

Cavalhadas – dia 08 de Setembro – Comemora na data da Nossa Srª do Pilar

 

Festa de São Sebastião — Silvânia

Festa

Embora não haja registro oficial, acredita-se que a Festa de São Sebastião tenha surgido no século 19, em Silvânia. Ela tem início na segunda quinzena de julho. São dez dias, em que acontecem novena, folia e procissão luminosa. Há ainda bingos, leilões e barraquinhas que comercializam produtos diversos.

Data: Móvel – 2º quinzena de Julho

 

Canto da Primavera — Mostra de Música de Pirenópolis

canto

A festa foi inserida no calendário goiano de festas em novembro de 2000, quando se realizou a primeira edição do evento, como um dos mais novos projeto da Agência de Cultura (Agepel). Trata-se de uma amostragem da música brasileira nos seus diferentes gêneros. Do erudito ao sertanejo, do rock ao popular, com destaque para as criações regionais. A primeira edição da mostra levou a Pirenópolis um público estimado em 25 mil pessoas, oriundas principalmente de Brasília e cidades vizinhas. 

Data: Móvel – Agosto/Setembro

 

Pecuária de Goiânia

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Oficialmente batizada de Exposição Agropecuária do Estado de Goiás e popularmente chamada de “Pecuária de Goiânia”, é uma das maiores e mais tradicionais festas do estado. Organizada pela Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), uma das maiores festas do gênero sertanejo no país, reúne expositores na feira de negócios, leilões, provas de montaria e shows anualmente no mês de maio. 

Data: Móvel – maio

 

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13 lendas urbanas goianas de causar arrepios

1 – Romãozinho

A versão goiana do Saci, o Romãozinho, é um espírito malvado que aparece sob a forma de uma criança feia e deformada que vem para fazer travessuras e gerar o caos. O menino, filho de um humilde agricultor, mesmo quando era apenas um bebê, já demonstrava sinais de ruindade extrema. Dizem que antes mesmo de aprender a falar, Romãozinho mordia quem colocasse a mão em seu rosto assim como mordia o peito de sua mãe, quando está tinha que o amamentar. Já maior, na infância, sempre gostou de maltratar os animais, destruir plantas e prejudicar as pessoas. Existem diversas versões sobre a história de Romãozinho. Em algumas ele teria matado o pai de susto, já em outras, sua mãe teria vivido e amaldiçoado o filho posteriormente a morte do pai. Existe ainda uma versão em que dizem que o menino também vira uma tocha de fogo que fica indo e vindo pelos caminhos desertos. Já outros, dizem que ele seria o próprio Corpo-Seco, nesta versão, a alma do menino seria tão ruim, mas tão ruim, que nem o céu nem o inferno o quiseram, por essa razão ele vaga pelo mundo assustando as pessoas.

2 – O Arranca-línguas

Muito contada em Goiás, especialmente na região do Rio Araguaia, essa lenda trata sobre um ser maior que um gorila, que se alimenta com nada menos que línguas! E pior que o monstro é eclético: as línguas podem ser de bois, cavalos, cabras ou mesmo de gente. Conforme contam, o Arranca-línguas costuma atacar as vítimas à noite.

3 – Rodeiro

Habita o Vale do Rio Araguaia. Trata-se de uma arraia gigantesca, que ataca pessoas, embarcações e animais, nas praias dos rios.

4 – Pé-de-Garrafa

É um selvagem, cabeludo, que só tem o pé esquerdo com o qual deixa no solo uma pegada redonda. Adora aparecer para as pessoas nas matas e desaparece a seguir, deixando quem o viu assombrado.

5 – Nêgo d’água

Habita as margens dos rios dos cerrados. É todo negro, tem cabeça pelada, mãos e pés de pato. Aparece entre pedras, à tardinha ou em noites de luar a canoeiros e pescadores, tentando virar a canoa. A lenda é mais conhecida a partir do norte do Estado.

6 – As Garrafas de Ouro de Pirenópolis

Ouros escondidos pelos senhores e pelos escravos por debaixo de pedras e cantos de muros, quem achar…

Ainda em Pirenópolis, houve por lá um casarão assobradado de 365 janelas, uma para cada dia do ano. Conhecida como a A Casa de 365 Janelas.

7 – O fantasma de Tereza Bicuda

Tereza Bicuda era uma moça de lábios grossos que lhe valeram o apelido de bicuda. Morava em Jaraguá, no Larguinho de Santana. Pessoa de maus bofes, tratava a mãe de forma absolutamente cruel: botava a velha para mendigar nas ruas, batia nela, humilhava. Um dia, chegou ao extremo da maldade e, diz o povo, colocou um freio de cavalo na bocada genitora, montou, e nela andou montada à frente de todo o povo. Aquilo foi demais: a pobre mulher morreu mas, antes, excomungou a filha desnaturada.

No meio religioso e de extrema moralidade da antiga Vila de Jaraguá, Tereza Bicuda era uma aberração social. Descrente, nunca visitava a igreja.

Na Serra de Jaraguá existe ainda o local onde dizem que ela foi enterrada, onde hoje há uma cruz de madeira. As pessoas dizem que lá possui um pé de caju assombrado e se você tentar pegar os frutos da árvore será atacado por um enxame de abelhas. Além disso, dizem também que nas noites de lua cheia se você tentar subir na Serra a própria Tereza Bicuda aparecerá pra você e lhe montará como ela fez a sua mãe. (Blog Noite Sinistra).

8 – A cruz de madeira no Morro da Saudade em Catalão

Conto popular narrado por Cornélio Ramos

No tempo de antigamente, o morrinho do São João jazia tranquilo, sozinho, no meio da campina, sem o burburinho produzido pelo progresso, sem nenhuma casa ao seu redor, somente a capelinha e a cruz de madeira.

Contam os antigos que o morro recebeu esse nome devido a um episódio trágico. Havia ali, o cemitério dos Anjos, onde eram enterradas as crianças que não haviam sido batizadas. Conta a lenda que uma menina de 6 anos de idade, foi enterrada viva, após sofrer um ataque de catalepsia (doença que dá a impressão que a pessoa está morta).

Sem o médico da região por perto no momento, a criança foi enterrada. Os pais ao tomarem consciência do que havia ocorrido, muito transtornados erguem uma cruz de madeira para a alma da criança. Dizem que pode-se escutar uma criança chorando e tentando sair de seu túmulo.

9 – A louca do Morro da Saudade 

Conto popular narrado por Cornélio Ramos

Conta a lenda que viva em uma fazenda próxima a cidade de Catalão, um jovem que ficou viúva muito cedo. A jovem era herdeira de uma grande fortuna e, quase sempre cortejada por homens que se interessavam em casar com a mesma e tomar posse de sua fortuna. Um certo dia chega a cidade um jovem dentista muito bonito, e logo ele e Rita iniciam um romance.

Apesar dos conselhos dos amigos Rita estava apaixonada por Roberto, e ele apesar de corresponder não a amava da mesma forma. A verdade é que Roberto era um homem casado e pai de família. Sua mulher havia o abandonado e fugido com sua filha, mas Roberto ainda sim amava muito sua esposa.

Certa tarde Roberto decide que quer novamente voltar para Minas Gerais e dar mais uma chance ao seu casamento, então decide terminar seu romance com Rita. Marcam de se encontrar às seis horas no Morro de São João, e Roberto conta a Rita sua intenção de voltar a Minas Gerais e procurar sua amada esposa.

Rita, que já suspeitava que Roberto queria terminar o relacionamento, estava decidida a impedir que Roberto fosse embora. Ao ver que Roberto realmente ira deixa-la Rita atira com um revolver quatro vezes contra as costas de Roberto e o mata. Após aquele noite Rita não foi mais a mesma.

Mesmo após várias internações no manicômio ela sempre voltava ao Morro procurando por seu amado, mesmo após a morte. Muitos catalanos afirmam que em noites de lua cheia é possível ver uma moça toda de branco chorando no alto do Morro.

10 – O Fantasma de Maria Grampinho (Cidade de Goiás)

Embora Maria da Conceição tenha existido e contribuído em grande parte para o folclore e a memória da cidade de Goiás, a an­darilha amiga de Cora Coralina ocupava um lugar diferente no imaginário das crianças da época. Se dizia que ela iria pegar e levar as crianças de mau comportamento, colocando-as em sua misteriosa trouxa. Mesmo agora, anos após sua morte, ainda se fala que Maria vai levar as crianças levadas e mais: alguns turistas dizem vê-la brincando com seus grampos e a trouxa dentro da casa de Cora Co­ralina. Maria, além de provável fantasma local, acabou também virando a versão vilaboense do Homem do Saco.

 

11 – O Fantasma do Centro Cultural Martim Cererê

Como toda boa cidade grande, Goiânia também é recheada de lendas urbanas. Se fala até de túneis antiaéreos que ficaria em baixo do Centro da cidade com direito a um bunker contra ataques nucleares e muitas outras coisas. Uma delas é que o Martim Cererê seria assombrado. O Cen­tro Cultural Martim Cererê abrigava caixas d’água, que após desativadas foram usadas para torturar presos durante a Ditadura Militar e nem todos saíram vivas de lá. Funcionários e frequentadores dizem ver constantemente as almas dos torturados vagando pelos teatros em que se tornaram as antigas caixas d’água.

12 – A moça na varanda (conto popular catalano)

Conta a lenda que uma moça de uma família muito rica de nossa cidade, se apaixonou por um rapaz muito pobre. A família para impedir seu casamento com alguém que não tinha dinheiro resolve mandar a moça para um convento.

A moça, que era muito apaixonada, decidiu que se não poderia se casar com que amasse, não gostaria mais de viver. Durante o jantar ela sobe ao pé da escada e com um cutelo corta sua própria cabeça.

Contam, que o pai arrependido de ter impedido o casamento, manda esculpir vários rostos de anjos, semelhantes ao rosto de sua filha, e os colocou na fachada de sua casa. Muitos catalanos contam que se encararmos por muito tempo estes anjos, a moça aparece na varanda para a pessoa, outras contam que os anjos nos seguem com o olhar. (Fonte: Ramos, Cornélio Contos & Confissões. 1991 Ed. Kallil Catalão GO | Barbosa, J. Narrativas orais: memória e história. Universidade Federal de Goiás)

13 – A lenda da Serpente (Formosa-GO)

Assim que o Frei Estêvão foi fazer sua visita a Formosa, um pouco acima da Rua dos Criolos havia sido feita uma praça com uma capela (na época, distante do vilarejo). Só que essa capela foi construída exatamente em cima de um rio subterrâneo muito forte e devastador, pois era o rio que alimentava a Lagoa Feia, e todos esperavam que um dia esse rio levasse todas as casas e terras que existiam em sua extensão. Não bastasse o rio, uma serpente muito grande se criou nesse lugar, chegando a quase uma légua de comprimento.

A capela foi demolida e no lugar dela foi construída uma linda igrejinha que, após a morte do Frei Estêvão recebeu o nome de Igreja de Santo Estêvão. Colocando o ouvido no chão próximo à Sacristia, podia ouvir atentamente o barulho das águas e o balançar da serpente tentando se soltar. Mesmo que a igrejinha foi demolida em 1910, a serpente ainda encontra viva e amarrada, sendo que, se alguém cortar o coqueiro onde ela encontra amarrada, ou mesmo se o fio de cabelo de Nossa Senhora da Conceição se quebrar, ela levantará e arrasará a cidade.

 

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Musical Prosa Sonora traz maracatus, carimbós, músicas caipiras e muito mais

A primeira edição da série musical “Prosa Sonora” acontece nesta sexta-feira, dia 23/10 no Teatro do IFG. O violeiro, Cacai Nunes será o primeiro a subir ao palco, às 20h. Em seguida, às 21h, será a vez do Ponto br, coletivo formado por músicos contemporâneos e mestres da cultura tradicional de São Paulo.  A entrada é franca.

A realização do musical é da Pandarus Música Brasileira, que tem por objetivo ampliar o acesso a música regional brasileira, a cultura popular, bem como suas variantes. Tem como foco apresentar ao público os principais expoentes nacionais e regionais divididos em duas linhas: a tradicional com seus mestres e griôs, e a contemporânea com artistas que se apropriam da tradição em seus processos de criação.

Nessa primeira edição o Prosa Sonora homenageia Americano do Brasil, educador, historiador, sertanista, folclorista, poeta, jornalista e médico, nome que no início do séc. XX, produziu o maior número de publicações sobre folclore e as diversas manifestações da cultura popular em Goiás.

Ponto br 

prosa

Esse coletivo de músicos propõe o espaço da arte como local de encontro e diálogo possíveis entre vertentes e gerações, revelando uma outra via para o fazer artístico. Experimentando saberes e sonoridades, o show “Na Eira” tem como resultado uma sonoridade única e atemporal.

O Ponto br se tornou referência do diálogo com nossas tradições populares recebendo vários prêmios. Cocos, Maracatus, Bois, Rojões, Carimbós são alguns gêneros que compõe o repertório do espetáculo, que explora as possibilidades deste diálogo com o uso de bases pré-gravadas, projeção de imagens e recursos cênicos de dança.  

Confira o som do Ponto Br:

Cacai Nunes

prosa

O violeiro nasceu em Pernambuco, mas foi criado em Brasília. Iniciou seus estudos de viola caipira em 2001 e, com grande talento, vem desenvolvendo um belo trabalho com a viola brasileira. Vem criando trilhas sonoras originais para cinema e vídeos institucionais sempre se utilizando de elementos da música regional brasileira.

Seu primeiro CD “O Avesso” foi lançado em agosto de 2006, apresentando suas composições e arranjos de Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga e Dilermando Reis. Com este CD, Cacai Nunes já se apresentou em Washington (EUA), Argem (Argélia), Bomako (Mali), La Coriña (Espanha), Paris (França), Genebra (Suiça), Amsterdan (Holanda), Bogotá (Colômbia) e por 8 cidades do Chile, incluindo a capital Santiago.

Atualmente, divulga seu segundo CD, Casa do Chapéu, gravado ao vivo na sua chácara localizada na área rural de Sobradinho (DF), e que tem elementos da música dos terreiros de candomblé e de sua convivência com os animais do cerrado.

 

Musical “Prosa Sonora”

Quando: 23/10

Horários: 20h – Cacai Nunes (DF) e 21h – Ponto BR (SP)

Local: Teatro do IFG (Antigo CEFET em frente ao Mutirama) – Rua 75, N. 46 – St. Central

Entrada Franca!

 

prosa

Essa ilustração que compõem o conceito visual da série é do artista Wes Gama