Goiânia recebe nova edição da Feira do Troca com entrada gratuita

Praticar a cultura do desapego e ainda criar oportunidade para renovar os itens do armário e da casa, sem dinheiro, só na base da permuta. O objetivo da Feira do Troca, que terá uma nova edição neste domingo, dia 24 de março, vai acontecer no Centro Cultural Martim Cererê, das 14 às 18 horas com entrada gratuita. Os interessados em participar, não precisam fazer cadastro, basta levar os produtos até o local.

Os produtos a serem trocados variam desde roupas a livros, objetos de decoração e qualquer outro item que você tenha em casa e que não esteja precisando.

Funciona basicamente assim: Você leva seus produtos para a exposição e, se gostar dos itens de outra pessoa, você negocia diretamente com o dono. Tudo na base da conversa e negociação. As vezes algo que não é tão útil pra você, pode ser pra alguém e assim vice-versa.

O projeto nasceu em Goiânia em 2016, com a ideia de contribuir com um consumo mais sustentável e estimular encontros entre pessoas mais conscientes.

SERVIÇO

Feira do Troca

Quando: 24 de março, Domingo

Onde: Rua, Tv. Bezerra de Menezes, St. Sul – Centro Cultural Martim Cererê

Horário: Das 14:00h às 18:00h

Entrada: Gratuita

 

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Foto de capa: divulgação Feira do Troca.

Feira do Troca de Olhos D’Água em Goiás acontece neste final de semana

História

A Feira do Troca foi criada em 1974, como parte de um projeto de arte educação implantado pela professora Laís Aderne, no município de Olhos D’Água. Desde então, a feira acontece, sempre, nos primeiros finais de semana dos meses de junho e dezembro. Um verdadeiro sucesso tradicional, tendo sua fama atravessado fronteiras, com seu maior atrativo sendo o resgate de um importante traço cultural da região: a gambira ou a catiragem (escambo).

O evento criou um canal de escoamento da produção artesanal local. Assim, a população encontrou meios para adquirir gêneros de primeira necessidade em troca de seus produtos artesanais.

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Para entender um pouquinho mais da história da Feira do Troca: até o ano de 1940, Olhos D’Água ainda não existia. As famílias que viviam por aquela região se dedicavam à criação de gado e ao plantio de produtos, como arroz, feijão, milho, mandioca, café, cana-de-açúcar e algodão. A alimentação era feita com os produtos cultivados por eles mesmos e seus derivados [rapadura, melado, queijo, farinha de mandioca, polvilhos…].

Assim como os remédios para cura de doenças, madeiras e fibra vegetais para a construção da moradia, dos currais para a lida com o fado, dos chiqueiros e galinheiros para a criação de porcos e aves, e para a confecção de instrumentos de trabalhos agrícola e artigos de uso domésticos com arado, rodas d’água, mobiliário, gamelas, cesto peneiras e muitos outros itens utilizados na vida cotidiana.

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Enquanto comunidade, as famílias tinham significativos momentos de reunião e solidariedade regidos pelo calendário agrícola e religioso, principalmente nos moleirões e festas em homenagem aos santos.


Conheça mais a cidade no interior de Goiás que encantou Carlos Drummond de Andrade

A feira

O evento irá apresentar a riqueza das manifestações artísticas e culturais de Alexânia e Olhos d’ Água, com a exposição e a comercialização de peças artesanais, realização de oficinas de arte e a apresentações de dança e música. Visa, ainda, resgatar a cultura regional, apoiar a manifestação das raízes culturais dos municípios, valorizar os artistas locais, divulgar a importância da cultura para formação da identidade do povo goiano, incentivar a arte, a literatura, a dança e a música, como forma de fortalecer o segmento e propiciar a geração de empregos e renda.

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Programação

01 de junho (sexta-feira)

– Missa na Paróquia Santo Antônio de Olhos D’Água, das 19h às 20h
– Sarah Urzedo
– Mariana Camelo
– Os Feras de Goiás
– Encerramento, à 01h

02 de junho (sábado)

– Resiliência Familiar
– Castanny
– Ritmos: O Show
– Missa na Paróquia Santo Antônio de Olhos D’Água, das 19h30 às 20h30
– Documentário – Trocando em Miúdos (Ângelo Lima)
– Abertura Oficial da 90ª Feira do Troca
– Banda de Música CBMGO
– Arte Dance Urban Company
– RH Positivo
– Flávio Robbie
– Mendes e Marcos e Gilmar dos Teclados
– Encerramento, à 01h30

03 de junho (domingo)

– Missa na paróquia Santo Antônio de Olhos D’Água, das 09h às 10h
– Orquestra de Violeiros de Anápolis
– Mamulengo Sem Fronteiras
– Gerson Deveras & DJ ProefX
– Encerramento, às 17h

Como chegar

de Goiânia

Pela BR-060, 133km [1h55min]

de Brasília

Pela BR-060, 107km [1h34min]


Hospedagem:
http://www.alexania.go.gov.br/turismo/atracoes-turisticas/hospedagens

Alimentação: http://www.alexania.go.gov.br/turismo/atracoes-turisticas/gastronomia

Outras atrações: http://www.alexania.go.gov.br/turismo

s e r v i ç o

90ª Feira do Troca de Olhos D’Água
Quando: 01 a 03 de junho de 2018
Local: Praça Santo Antônio – Olhos D’Água
Horário: 18h | 08h | 07h
Informações: (62) 9.9140-9493 | (62) 3336-4143
Site | Facebook

90ª Feira do Troca acontece em Olhos D’Água e mantém tradição de 45 anos

A Feira do Troca é um evento cultural que acontece duas vezes por ano, há mais 40 anos, no distrito de Olhos D’Água, sempre nos meses de junho e dezembro.

O evento foi criação da educadora Laís Aderne, que viu na necessidade de transformação da realidade local uma grande oportunidade.

Conheça mais sobre Olhos D’Água: a cidade do interior de Goiás no meio do caminho de Goiânia à Brasília que encantou Carlos Drummond de Andrade.

A feira começou apenas com troca de objetos por artesanato, hoje, além da troca, também são realizadas vendas, sendo uma das maiores festas da região.

A temática deste ano será Manifestando Cultura Renovado Arte. 

O evento acontecerá entre os dias 1 e 3 de junho. 

Mais informações em breve. 

Olhos D’Água: a cidade do interior de Goiás no meio do caminho de Goiânia à Brasília que encantou Carlos Drummond de Andrade

Olhos D’Água, uma cidadezinha no interior de Goiás, fundada na década de 1930, foi assim descrita por Carlos Drummond de Andrade: “Esta, fica nas imediações de Brasília, é um lugarejo como tantos outros sem, sequer uma fumacinha de importância no quadro do desenvolvimento nacional. Seus moradores, postos à margem da sociedade embora tão prósperos, permaneceram quietos, em seus domínios, de ninguém. Sem reagir, perdido jeito de viver e fazer as coisas à sua moda antiga.”

Até a década de 1940, famílias camponesas se dedicavam à criação de gado e ao plantio de arroz, feijão, milho, mandioca, café, cana-de-açúcar e algodão. Se alimentavam daquilo que produziam e seus derivados. As casas eram construídas com madeira e fibra vegetal, assim como os currais, chiqueiros e galinheiros, além da confecção de instrumentos de trabalho agrícolas e artigos de uso doméstico (arado, rodas d’água, mobiliário, gamelas…).

O contato intermitente dos moradores de Olhos D’Água com grupos ciganos os permitiam adquirir objetos como panelas de ferro e tachos de cobre, a comunidade local teve sua auto-suficiência quebrada pela necessidade de importação de sal, principalmente do Triângulo Mineiro.

“A vida comunitária, regida pelos calendários agrícolas e religiosos, tinha nos moleirões e nas festas em homenagem aos santos os momentos mais significativos de reunião e solidariedade.”

“Olhos D’Água foi sede do município até meados dos anos 50. Com a proximidade da inauguração da nova capital, a sede do município foi roubada na calada da noite, como conta a população, para a beira da rodovia BR – 060, que liga Brasília a Goiânia. Ao virar subdistrito do Município de Alexânia, comunidade entrou em profunda depressão. A arte popular e o folclore foram abafados, e a cidade entrou em colapso.”

A cidade

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Casa do Coronel Geminiano – Olhos D’Água – 1981 | Foto: Maurício Pinheiro

O povoado teve seu início de doação de terras feitas à Igreja, por fazendeiros locais, para a construção de uma capela em homenagem à Santo Antônio. No dia 8 de setembro de 1940, a primeira cruz foi levantada e, em 13 de julho de 1941, a capela estava pronta. Treze anos mais tarde, o povoado se tornou distrito do município de Corumbá, a cidade mais próxima, que possui aquitetura de característica coloniais dão a Olhos D’Água aparência muito mais antiga que sua realidade. Apenas dois anos depois de ter sido elevada ao patamar de município, a cidade regrediu à condição de vila, do dia para a noite – literalmente. Fato esse causado pela criação da capital federal.

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Coronel Geminiano – Fazendeiro doador das terras – Santo Antônio – 1981 | Foto: Maurício Pinheiro

Por conta criação de Alexânia [cidade que leva esse nome em homenagem a Alex Abdala, então prefeito] foi um terrível golpe, deixando a cidade sem água e energia elétrica por 16 anos, situação causada pela transferência do gerador para a nova cidade que se erguia às margens da BR-060, a 80km de Brasília. Olhos D’Água foi se acabando, aos poucos, e cada vez mais. Os habitantes mais jovens foram atraídos pela construção da nova capital, em seguida pelas possibilidade de melhoria de vida, fazendo com que sua população fosse reduzida a poucas dezenas de indivíduos, ativos apenas em época de plantio [4 meses por ano].

1ª Feira de Trocas Olhos D’Água

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1ª Feira de Trocas de Olhos D’Água | Foto: Última Parada / reprodução da internet

Então, apenas em 1974, graças a ação da educadora Laís Aderne, a autoestima da população começou a renascer, transformando a realidade local. A valorização da cultura e o projeto de arte-educação foram os primeiros passos. No mesmo ano, fora realizada a 1ª Feira de Trocas Olhos D’Água. Tradição que teve seu início nas primeiras primaveras da década de 70 e perdura até hoje, sendo realizada, sempre, no primeiro final de semana de junho e no primeiro de dezembro.

No mesmo ano aconteceu um mutirão de fiação de linha, posteriormente de novas tecelagens e tapeçarias para a abandonada Igreja de Santo Antônio. Resultando em uma microempresa, congregada por 16 artesãos, iniciativa de Maria de Fátima Pereira Dutra -, artesã, filha de Ana Maria da Silva Oliveira e Neta de Maria das Dores Pereira Dutra, também tecelãs.

Olhos D’Água do Século 21

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Olhos D’Água – 2017 | Foto: Facebook 

“A comunidade de Olhos d’Água descobriu que a melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo. Unido pela maestria das mãos, um grupo de artesãos está conseguindo inverter a triste sina do êxodo rural, transformando o pacato local onde vive num próspero pólo de desenvolvimento sustentável. A receita é tão simples quanto eficaz. Sem erguer uma única chaminé, sem derrubar nenhuma árvore e nem mesmo sem construir um metro quadrado sequer de chão de fábrica, o grupo despertou na comunidade o espírito do cooperativismo, incentivou talentos tácitos e mostrou um novo rumo a seguir. E o resultado foi surpreendente, digno de virar notícia em todo o País…”

Artesãos

Dona Nega

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“Eu só gosto de fazer mulheres, pois homens dão muito trabalho”  conta em tom de risadas sobre a confecção de suas bonecas. Ao falar de simplicidade, simpatia e carisma, naturalmente podemos citar a adorável artesã Maria Araújo da Silva, popularmente conhecida como Dona Nega. Conhecida por fazer suas bonequinhas de pano com detalhes inusitados, cada peça é única. 

Fatinha Bastos

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“O cerrado é o meu grande professor, ele ensina a gente a trabalhar. Se a gente souber respeitá-lo, ele nos dá de tudo, às vezes, saio em busca de material e volto com ideias para uma nova peça ou o aperfeiçoamento de algo que já estamos produzindo”, diz ela, que, pelo menos uma vez por semana, sai pelo campo em busca de fibras, fios, capim, cipós, cabaças e inspiração. Existe um ditado popular de que é possível “tirar leite das pedras” analogia que figura o trabalho da artesã Fatinha Bastos, que é capaz de tirar arte das palhas fibras, fios, sementes e uma infinidade de materiais, divinas expressões artísticas há mais de 30 anos.

Dulce Helena

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A artesã Dulce Helena Serra cria com retalhos, bordados e pinturas. Realiza belas peças em seu ateliê que fica bem na entrada da Cidade. Já são mais de 25 anos, espalhando artesanatos pela região, e em sua poltrona de bordar aperfeiçoa sua técnica constantemente.

Lourenço Silva

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“Tudo começou como hobbie” diz Lourenço, confeccionar através da argila, era algo casual e produzido através de puro dom e vontade. Mas foi ao ser convidado a ensinar na Escola Municipal Agrícola Lothar Schiller, que Lourenço aperfeiçoara seu talento no uso do próprio trabalho. Hoje Lourenço exporta seu trabalho para diversas cidades de Goiás e todo Brasil, sua principal mostra continua sendo a tradicional e local Feira do Troca, que ocorre duas vezes por ano, no entanto o artesão trabalha por encomendas para aquisição e exposição durante todo ano.

Divino

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Popularmente conhecido como Divinão entre os populares, este marceneiro cria belos móveis rústicos. Trabalho que realiza desde os tempos de menino, reaproveita madeiras esquecidas no cerrado e as transforma em mesas, cadeiras, camas, porteiras e por ai vai…

Cintia Gonçalves

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Cintia há mais de 10 anos extrai da argila seu elemento para criar suas belas esculturas. A artista valoriza o artesanal, preservando a singularidade de cada peça e a qualidade desde a escolha da matéria prima à pintura e acabamentos. Sem o uso de torno ou qualquer maquinário, ela afirma gostar de sentir a peça em todo seu desenvolvimento, portanto o trabalho é totalmente manual. O resultado são peças lindas tão belas quanto atemporais.

Ribas e Marly

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Ribas e Marly trabalham juntos e em sua casa, produzindo belas peças com madeira e tinta. São casinhas de pássaros, garrafas coloridas, placas com frases inusitadas, belas peças para decorar sua casa ou presentear.

Walda Gomes

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Não somente a venda de um trabalho, como a preservação de uma tradição. O trabalho de Valda Gomes, com bucha e crochê tem esse papel. São tapetes de crochê, artigos de decoração, bonecas, dentre tudo mais que seja possível através do dom da artesã. É essa combinação que nos coloca em face de um local quase lúdico, seu ateliê na porta de casa em Olhos d’Água, standard de seu trabalho nas edições da Feira do Troca. 

Hilda Freire

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As peças produzidas por ela, que vão desde pratos decorativos a bonecas e imagens sacras, são de extrema delicadeza. Ilda começou a trabalhar com cerâmica há cerca de dois anos e hoje tem seu ateliê nos fundos de casa, onde também recebe seus clientes. Além da venda em seu ateliê durante todo o ano, comercializa seus trabalhos em feiras por todo o Brasil através de um programa de artesãos. “Quando conversamos com os clientes, podemos contar a história das peças, elas não ficam apenas expostas, ganham um sentido a mais”

Maria Abadia

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A artesã Maria Abadia aprendeu a arte com sua mãe, e já se vão 35 anos decorando os lares de seus clientes. Cuidadosa no manuseio das palhas, nascem pelas imagens sacras, flores, anjos e demais peças decorativas. Seu trabalho é totalmente manual e usa matérias primas como urucum, açafrão e folhas do cerrado para tingir as palhas e dar mais cor ao seu trabalho.

Valdaci Morais

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Com venda própria na porta de casa, Valdaci, mais conhecida como Valda, trabalha há mais de 20 anos com artesanato, e utiliza produtos naturais como bucha, barro, palha, folha de bananeira e tecido para criar suas obras, que são de extrema delicadeza. Uma das maiores inspirações de seu trabalho é a arte sacra. Valda tem em seu acervo lindas peças como santinhas feitas de palha, anjos, imagem de São Jorge em seu cavalo feito com bucha e palha, baianas e bonecas.

Mais Informações:

Secretaria de Educação e Cultura | Governo Municipal de Alexânia
Telefone: (62) 33366-7200 | Site | Facebook

Para praticar o desapego: Feira do Troca acontece em Goiânia

Acontece em Goiânia, nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, a 18ª Feira do Troca, no Parque Zoológico de Goiânia. O objetivo do evento é praticar o comércio alternativo de produtos usados sem a utilização de dinheiro e nada de vendas. Segundo os organizadores do evento, “vale tudo mesmo”.

Os itens a serem trocados variam desde roupas a livros, objetos de decoração e qualquer outro item que você tenha em casa e que não esteja precisando. De repente, você encontra algo interessante e acaba saindo no lucro!

Durante o evento, a troca de objetos ocorre da seguinte forma: você leva o que quiser trocar e expõe em um varal improvisado no local ou em em próprio lençol ao chão. Quando encontrar algo que chamar a atenção, é só perguntar ao respectivo dono se ele se interessa por algum objeto seu. Simples, fácil e rápido.

 

SERVIÇO

Feira do Troca #18

Onde: Parque Zoológico de Goiânia

Quando: 30 de setembro a 1º de outubro

Que horas: das 14h30 às 18h

Entrada: gratuita

Informações: Página do Evento no Facebook