12 coisas que provam quem é goiano do pé rachado

Quem mora em Goiânia sabe que tem algumas características que são unânimes quando o assunto é o comportamento do goianiense.

Então se você nasceu por aqui com certeza vai se identificar com essa listinha! Confere aí:

 

1. Falar véi, paia, massa, uai

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O que seria de nós sem tantas expressões pra dar ênfase nas nossas histórias?

 

2. Começar qualquer frase com ‘deixa eu te falar’

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Como se tivesse que preparar a pessoa pro que ela vai ouvir.

 

3. Chamar qualquer coisa ou pessoa de ‘trem’

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Mas saber exatamente do que o outro tá falando!

 

4. Responder com propriedade quando perguntam a comida típica da cidade 

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Pamonha e pequi, né? Só de falar bate aqueeela fome!

 

5. Dizer que ‘quem não tem mar vai pro bar’

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E querer conhecer um lugar novo a cada final de semana…

 

6. Passar raiva no trânsito porque ninguém dá seta

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E ter que dirigir pra você e pros outros…

 

7. Ter que escutar que por aqui só tem sertanejo

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Me ajuda, né, amigo?

 

8. Falar que a pessoa pulou o corguim

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E olha que às vezes ‘pulou de trás pra frente’!

 

9. Saber que quando vem chuva as pessoas esquecem como dirigir

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E dá vontade de não sair de casa nunca mais.

 

10. Achar normal a umidade do ar em 10% ou, às vezes, até menos 

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Enquanto outros estados ficam desesperados quando o índice aponta 20%.

 

11. Falar ‘porrrta, porrrteira, porrrtão’

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É um charme, vai! <3

 

12. Reconhecer que apesar de reclamar a gente não vive sem isso aqui!

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E que Goiânia é ‘bão’ demais!! <3

 

Texto: Yasmim Fleury

Foto de capa: Curta Mais – Marcos Aleotti

10 fatos marcantes da história de Goiânia

Em seus 82 anos, Goiânia já coleciona pelo menos uma dezena de fatos que entraram não só para a história da jovem capital, mas também para a história do Brasil e do mundo. Alguns desses fatos perderam-se no tempo, como é o caso do Crime da Família Mateucci, nos anos de 1950. Outros, ainda estão vivos na memória dos goianienses; recentes ou não, merecem ser revisitados. Para relembrar momentos históricos acontecidos em nossa cidade, o Curta Mais preparou uma lista com 10 acontecimentos que levaram o nome de nossa cidade para os principais noticiários do país e deixaram uma marca indelével no imaginário coletivo. Acompanhe:

1. O Crime da família Mateucci

Entre os fatos que marcaram a história da capital está o famoso “Crime da família Mateucci”. No dia 6 de dezembro de 1957, os jornais noticiaram a chacina de seis pessoas da mesma família. O comerciante Wanderley Mateucci, sua mulher Lourdes de Sá e quatro de seus cinco filhos – Walkíria, 6 anos; Wagner, 5; Wolney, 4; e Wilma, de 9 meses de idade, foram assassinados com golpes de machado. Apenas Wânia, na época com 2 anos, escapou da morte. Suspeitos foram presos e um réu confesso cumpriu pena, mas nem mesmo a polícia acreditava em sua culpa. A casa da família, na rua 74, no Centro (antigo Bairro Popular), ficou anos abandonada, quando enfim foi comprada e transformada em uma casa de embalagens, que ainda hoje funciona no local. A história que chocou os goianienses serviu como pano de fundo para o romance Veias e Vinhos, do autor goiano Miguel Jorge.

 

2. Acidente com o Césio 137

Conhecido como o maior acidente radiológico do mundo, o acidente com o Césio 137 assustou não só os goianienses, mas todo o país. No dia 13 de setembro de 1987, dois catadores de lixo encontraram dentro de uma clínica abandonada (hoje, Centro de Convenções de Goiânia) um aparelho utilizado em radioterapias. Acreditando que a cápsula que guardava o componente químico poderia ter algum valor comercial, levaram o instrumento para casa, desmontando-o e repassando-o para outras pessoas, gerando um rastro de contaminação. O acidente vitimou quatro pessoas, entre elas, a menina Leide das Neves, e contaminou centenas. Quase 30 anos depois, o tratamento das pessoas contaminadas continua: 975 pessoas são monitoradas pela Superintendência Leide das Neves, a SuLeide.

 

3. Leonardo Pareja

O nome é bastante familiar para os goianienses, sobretudo para aqueles que têm mais de 30 anos. Leonardo Pareja ficou conhecido em todo o Brasil em setembro de 1995, quando manteve refém, depois de um assalto, a sobrinha de ninguém mais, ninguém menos, Antônio Carlos Magalhães, à época, um dos políticos mais influentes do país. O mais surpreendente foi o fato de Pareja ter escapado da polícia e, não bastasse o feito, começou a zombar das autoridades ao dar entrevistas para rádios anunciando as cidades onde cometeria seus novos ataques. Foi capturado e cumpriu pena no maior presídio de Goiás, o então Cepaigo.

Em 1996 liderou uma fuga espetacular de presos, que posteriormente, recapturados, acusaram o então diretor da penitenciária, Coronel Nicola Limongi, de maus tratos. As denúncias foram investigadas e, no dia 26 de abril de 1996, o então presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Homero Sabino, decidiu ir pessoalmente ao presídio verificar as condições em que viviam os detentos. Estava armado o palco daquela que se transformaria em uma das maiores rebeliões do país. O desembargador, o Coronel Nicola Limongi e outras autoridades da segurança pública foram feitos reféns no motim comandado por Leonardo Pareja.

Em meio ao caos da rebelião, Pareja protagonizou uma cena inusitada: ao lado de um colega, escalou a caixa d’água do presídio e lá de cima começou a tocar violão e a cantar Vida de Gado, do cantor Zé Ramalho. Nascia o estranho “mito”, com um marcante senso de espetáculo, capaz de provocar a ira das autoridades goianas e ganhar a simpatia da opinião pública. A rebelião terminou ao vivo, televisionada pelas principais emissoras do país, e com Leonardo Pareja dando uma volta pela cidade, ao lado do desembargador Homero Sabino, em um dos carros cedidos pela polícia goiana, uma das estranhas exigências feitas pelo bandido.

De volta à prisão, denunciou à direção do Cepaigo, em dezembro de 1996, um suposto plano de fuga de acusados de matar dois presidiários, amigos de Pareja. No dia 9 de dezembro foi esfaqueado no pescoço pelo detento Eduardo Rodrigues e não resistiu aos ferimentos. A audácia e carisma de Leonardo Pareja despertou a curiosidade nacional, e a vida do criminoso inspirou o livro Ensaio de uma vida bandida, do autor curitibano Leandro França, e o documentário Vida Bandida, do diretor Régis Faria.

 

4. A morte do cantor Leandro

No dia 23 de junho de 1998 os brasileiros acordaram e receberam uma triste notícia: morria o cantor Leandro, da dupla goiana Leandro & Leonardo, certamente uma das mais amadas e conceituadas do mundo sertanejo, e que ainda hoje é uma referência para cantores do gênero. Leandro travou, durante dois meses, uma luta contra um câncer pulmonar raríssimo e extremamente agressivo, conhecido como tumor de Askin. Antes de falecer, o cantor passou por várias internações e cirurgias, quando os médicos do renomado Hospital São Luiz, em São Paulo, perceberam que já não havia mais nada que pudesse salvar a vida de Leandro, que faleceu vítima de falência múltipla dos órgãos.

Foi velado na Assembléia Legislativa de São Paulo e, posteriormente, seu corpo foi trazido para o Ginásio Olímpico, onde uma multidão aguardava para prestar a última homenagem. Estima-se que cerca de 150 mil pessoas acompanharam o cortejo em direção ao Cemitério Parque Jardim das Palmeiras, onde foi sepultado.

 

5. Sequestro Wellington Camargo

O cantor Wellington Camargo, um dos irmãos dos cantores Zezé di Camargo e Luciano, foi sequestrado no dia 16 de dezembro de 1998 em sua casa, no Jardim Europa, em Goiânia, por quatro homens armados. Teria início um dos sequestros mais duradouros do país. No dia 13 de março de 1999, os sequestradores enviaram a uma emissora de televisão da capital um pedaço da orelha de Wellington juntamente com um bilhete, no qual pressionavam a família a pagar o resgate de US$ 300 mil. Dias depois, exames confirmaram que a orelha era mesmo da vítima. O pagamento foi feito no dia 20 de março e, no dia 21, Wellington foi deixado dentro de um buraco, a 150 metros de uma estrada vicinal, entre Goiânia e Guapó. Foi encontrado por dois motociclistas, que o reconheceram imediatamente. O sequestro, que durou 94 dias, marcaria a vida da família Camargo e entraria para a lista de fatos marcantes da história da capital goianiense.

 

6. Queda do avião monomotor no estacionamento do Shopping Flamboyant

No dia 9 de março de 2009 um avião monomotor foi derrubado no estacionamento do Shopping Flamboyant. Na queda, morreram o piloto, Cleber Barbosa da Silva, de 30 anos, e a filha, Penélope Barbosa Correia, de 5 anos.

Cleber viajava com a filha e a esposa quando, durante uma discussão, agrediu a mulher com o extintor do carro que dirigia e a jogou para fora do veículo. Depois, fugiu com a filha em direção ao aeroclube da cidade de Luziânia, onde roubou uma das aeronaves sob pretexto de alugá-la para um vôo panorâmico. Ele partiu em direção à capital, onde o monomotor foi visto dando rasantes sobre vários setores, entre eles o setor Santa Genoveva. O acidente foi provocado intencionalmente e acabou entrando para a lista de fatos marcantes da história de Goiânia.

 

7. Escândalo envolvendo o empresário goiano Carlinhos Cachoeira

O empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, nasceu em Anápolis, Goiás, e ficou conhecido nacionalmente por seu envolvimento com o crime organizado no Brasil. Em 2004, um vídeo gravado por ele mostrava Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, lhe fazendo pedidos de propina para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Cachoeira divulgou o vídeo, que culminaria no primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lula. O empresário ganhou notoriedade da imprensa nacional e internacional, e a divulgação das imagens de entrega de propina enfraqueceu a posição política influente de José Dirceu, que posteriormente seria condenado por corrupção ativa no processo conhecido como Mensalão do PT.

 

8. Serial Killer de Goiânia

O ano de 2014 marcou a história de Goiânia: uma série de assassinatos de mulheres assustou a população, alimentando as suspeitas de que haveria um serial killer em ação na capital. Depois de uma demorada investigação, as suspeitas foram confirmadas quando a Polícia Civil de Goiás prendeu o vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, que confessou o assassinato de 35 pessoas, entre elas, mulheres, homossexuais e moradores de rua. Em depoimento à polícia, Thiago dizia que matava porque “sentia angústia e precisava aliviar o sentimento ruim”. Ele cumpre pena de 12 anos e 4 meses em regime fechado no Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia, por ter assaltado duas vezes a mesma agência lotérica no Setor Central. O serial killer já foi pronunciado por 28 dos 35 assassinatos atribuídos a ele, mas nenhum júri tem data marcada, uma vez que a defesa do réu ainda pode recorrer da decisão de pronúncia em todos os casos.

 

9. Morte do jogador Fernandão

Fernando Lúcio da Costa, mais conhecido como Fernandão, foi um dos maiores ídolos da história do Internacional e do Goiás. O ex-atacante faleceu em um acidente de helicóptero no dia 7 de junho de 2014, aos 35 anos. O jogador voltava de sua casa de férias em Aruanã quando a aeronave em que ele e mais quatro amigos estavam caiu. A notícia da morte de Fernandão causou grande comoção em todo o país, especialmente entre os torcedores dos times que representou. O velório levou uma multidão para o ginásio da Serrinha, e o sepultamento aconteceu no Cemitério Parque Jardim das Palmeiras sob forte comoção. Em Porto Alegre, foi erguida uma estátua em sua homenagem no pátio do estádio Beira-Rio.  

 

10. Morte do cantor Cristiano Araújo

A morte do cantor Cristiano Araújo entrou para a lista de fatos marcantes da história de Goiânia. Nome respeitado e conhecido no cenário da música sertaneja, Cristiano faleceu no dia 24 de junho de 2015, aos 29 anos, vítima de um grave acidente de carro, que também vitimou sua namorada, Allana Moraes, 19. Cristiano, que voltava de um show na cidade de Itumbiara, não usava o cinto de segurança quando o veículo, uma Land Rover, capotou por volta das 3h na rodovia Transbrasiliana (BR-153). Ele chegou a ser levado em estado grave para o Hospital Municipal de Morrinhos, foi transferido de helicóptero para o Hospital de Urgências de Goiânia, mas chegou na capital sem vida. Allana morreu no local do acidente. O velório aconteceu no Centro Cultural Oscar Niemeyer, onde milhares de fãs prestaram as últimas homenagens ao cantor.