‘Ataque dos cães’ na Netflix é faroeste fora do convencional e um grande filme para poucos (Spoiler)

Esqueça os tiroteios, gangues a cavalo e as trivialidades dos filmes de faroeste. ‘Ataques dos Cães’ foge da mesmice e revela a nova safra da gigante do streaming de produzir filmes requintados e fora da caixa. A propósito, o longa (2h5m) dirigido por Jane Campion (O Piano) com Benedict Cumberbatch (O Jogo da Imitação), tem todos os ingredientes para agradar em cheio os olhares mais atentos e o júri do Oscar. A começar pela fotografia deslumbrante e personagens marcantes com excelente atuações.

Entenda a história e o final (Alerta de Sopilers!)

Na história, Rose Gordon (Kirsten Dunst) se casa com George Burbank (Jesse Plemons) e vai viver na fazenda com ele e o irmão dele, Phil Burbank (Benedict Cumberbatch). Rose e Phil não se dão desde o início. Eles se conheceram com Phil implicando com o filho dela, Peter Gordon (Kodi Smit-McPhee), por não corresponder ao estereótipo de masculinidade. Phil e os outros cowboys praticam bullying homofóbico com o garoto.

Quando Peter se muda para a fazenda temporariamente, Phil decide – aparentemente do nada – se aproximar dele. O filme dá dicas, ao longo de toda a história, de que Phil é homossexual reprimido. De alguma maneira, ele acha que pode ser um mentor para Peter e passa a ensiná-lo atividades da fazenda.

No fim do filme, Phil Burbank morre por antrax – uma doença infecciosa que vem dos animais. Isso acontece depois de ele passar a noite inteira finalizando uma corda feita com pele animal, algo que ele sempre fez. O grande ponto, no entanto, é que Peter inseriu ali a pele de um animal doente. De propósito. Phil não sabia.

“Ataque de Cães” é um filme sobre vingança. Sobre o cão que ladra e não morde (Phil), e o cão que não ladra mas morde. Por que Peter decide matar Phil? A resposta é simples e está na abertura do filme. Ele quer proteger a mãe. É notório que o conflito entre ela e Phil pode prejudicá-la. Rose é alcoólatra e Phil é o único na casa a expor isso, argumentando com o irmão que ela só quer o dinheiro dele.

Entenda o sucesso de Dark e porque foi eleita a melhor série original da Netflix

Em 2017, era lançada uma das séries mais emblemáticas da Netflix. Dark veio para preencher o vazio que existia de uma produção longe dos cenários hollywoodianos, roubando a atenção de todo o mundo para os estúdios na Alemanha.

Criada por Baran bo Odar e Jantje Friese, a série gira em torno do misterioso desaparecimento de jovens na proximidade de uma usina na cidade de Widen, que expõe os segredos e as conexões ocultas entre quatro famílias locais, enquanto elas lentamente desvendam uma sinistra conspiração de viagem no tempo que abrange várias gerações. Ao longo da série, Dark explora as implicações existenciais do tempo e seus efeitos sobre a natureza humana.

A série aborda os fenômenos ocasionados por conta dessa relação de tempo e espaço entre algumas famílias da cidade, e como todas elas estão conectadas, mesmo em um período de 100 anos. A série embasa muito nisso “Tudo está conectado”, inclusive o ‘início e o fim de tudo’. Logo mais, você irá entender. Ou não.

Dark 1ª Temporada – Uma boa surpresa que poderia ser ainda melhor ...

Origem

Com certeza um dos primeiros pontos para apontar o sucesso de Dark, é exatamente sua origem. Após o filme ‘Parasita’ (Da Coreia do Sul) ganhar notoriedade mundial ao ganhar Óscar, o mundo ganhou ainda mais o olhar dos críticos de produções audiovisuais fora dos estúdios americanos. Ela foi totalmente produzida na Alemanhã, desde a escolha dos atores a todos os cenários e falas.

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Melhor série original da Netflix

Recentemente, Dark ganhou o status de ‘Melhor série da Netflix’ com mais de 2,5 milhões de votos no site Rotten Tomatoes, plataforma americana especializada em críticas cinematográficas. A série de suspense e ficção científica derrotou com 80% de aprovação, sucessos como Black Mirror, Stranger Things e Peaky Blinder, consideradas as séries mais populares do streaming. 

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Temporadas

Com três temporadas no ar, a narrativa de Dark foi iniciada em 2017, mostrando o estranho desaparecimento de algumas crianças. Fato que aconteceu de forma parecida 33 anos antes. Quando as famílias de uma pequena cidade dão início à investigação, segredos do passado foram revelados e três gerações dessas famílias acabam envolvidas no mistério.

Em 2019 a segunda temporada teve foco nos personagens Jonas Kahnwald, Mikkel e Ulrich, que estavam na busca por respostas que intercalam o passado, presente e o futuro e também mostra a evolução e história de outros personagens cruciais para o enredo. Além disso, a conexão entre as famílias e suas gerações ficam mais implícitas e gera dúvidas das intenções de cada um. Além de viagem no tempo, que já havia sido estabelecido na temporada anterior, Dark intriga ao levantar a hipótese de mundos alternativos, deixando mais questões para serem respondidas na temporada seguinte.

A teceira (e última) temporada, lançada dia 27 de junho de 2020, promete mostrar o desfecho da história e de todos os emaranhamentos que teve durante as gerações que se passaram. Ainda no ano passado, Baran bo Odar, diretor e criador de Dark, publicou em seu Instagram um agradecimento aos fãs e escreveu que a terceira temporada seria a última da série: “É o ciclo final desta grande jornada“.

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Segredo do Sucesso

Segundo Sandra Trabucco Valenzuela, professora doutora da Fatec/FAM e estudiosa de Dark, a construção da narrativa de Dark é o que chama atenção dos fãs: “Dark apresenta um ritmo diferente, mais lento, pausado, com uma construção narrativa que exige atenção de quem entra no jogo temporal. Assim como os personagens, nós também nos emaranhamos na trama espaço-temporal, desafiando nossa compreensão“.

Ainda de acordo com Sandra, Dark nos leva para dentro da trama, mesmo que de forma reflexiva: “Quem sou, de onde vim, para onde vou. Talvez esse seja o segredo do sucesso de Dark,” avalia. Sandra estuda a série e já publicou artigos como A fragmentação na série Dark: o ser, o espaço e o tempo; e A série Dark: aspectos literários e filosóficos na leitura do espaço-tempo.

3 fatos que você precisa entender antes de ver “Dark” | Super

Opinião do(a) redator(a);

Dark é uma série para assistir com o olhar atento, sem piscar e, talvez, até fazer anotações enquanto a trama se desenrola. Ela te envolve em diversos segredos e mistérios que te levam em uma busca centenária por respostas. A ficção científica se encontra de forma harmoniosa com o drama nesta sequência, trazendo também romance, além de nos mostrar que o tempo pode ser nosso maior tesouro.

A série também traz visões interessantes das gerações passadas, e um pouco em como a sociedade se organiza em cada uma delas, incluindo um mundo pós-apocalíptico: 1921, 1953, 1954, 1986, 1987, 2019, 2020, 2052, 2053. Sim, suponho que a série se passa por todas essas datas. 

Dark não somente envolve os telespectadores com a trama, como estimulou as pessoas a criarem teorias e se descabelarem para entender as árvores genealógicas das famílias envolvidas. Para comprovar isto, basta ver o número de organogramas tentando entender as correlações de personagens e de anos, além das inúmeras piadas que circulam pela a internet.

No final da terceira e última temporada, a trama alemã entrega um final satisfatório, com oito episódios com aproximadamente uma hora de duração cada, tempo perfeito para que todas as perguntas e mistérios sejam resolvidos de maneira fluida e inteligente. Dark foi encerrado com final profundo e comovente, trazendo uma admirável trilha sonora e uma fotografia excelente.

E se você não entendeu a série, pode voltar e assistir de novo. E de novo. Eu fiz isso, deu certo, e não me arrependo. 

Trailer da primeira temporada

Trailer da segunda temporada

Trailer da terceira temporada

Por Bianca Stephania com a colaboração de Amanda Ferreira.

SPOILER! Diretor de ‘Resgate’ explica o final ambíguo do filme sensação da Netflix

Antes de começar a ler esse texto a gente vai logo avisando. Como o próprio título da matéria já revela, tem spoiler do começo ao fim deste conteúdo e se você ainda não assistiu ao filme, recomendamos que já pare por aqui.

Leia nossa crítica sobre o filme: ‘Resgate’ confirma que a Netflix aprendeu a fazer filme bom

‘Resgate’, o novo thriller de ação militar da Netflix, chegou recentemente na catálogo e virou sensação entre os assinantes emplacando o primeiro lugar do top 10 no Brasil.

O ator Chris Hemsworth (Thor) vive um mercenário encarregado de resgatar o filho de um mafioso. Mas é o final ambíguo do filme que tem deixado os fãs intrigados nas redes sociais.

O desfecho (ou não) deixou no ar o destino do protagonista. Afinal, Tyler Rake morre ou não morre?

Após toda polêmica, o próprio diretor, Sam Hargrave, resolveu explicar. abordou recentemente em uma entrevista com Collider. 

No final do filme, Tyler Rake, de Hemsworth, aparentemente morre depois de proteger o jovem Ovi (Rudhraksh Jaiswal).

Depois de levar muitos tiros, Rake parece estar bem, até que uma bala inesperada o atinge no pescoço e ele, com a boca escorrendo sangue, cai sobre uma ponte e desaparece no rio.

Parece que é o fim de Rake, mas a cena final do filme mostra o Ovi, já devidamente resgatado, em uma piscina, com uma pessoa em segundo plano, fora de foco.

Embora esteja implícito que poderia ser Rake, não há confirmação se ele está morto de fato. 

O diretor então resolveu falar sobre essa ambiguidade toda no final de “Resgate”:

Final explicado

“O que esperamos que aconteça é que as pessoas discutam isso depois, e você começa a dizer qual delas acha que é o certo para você.”

Ele acrescentou que o personagem originalmente morreu de uma maneira muito clara e explicou por que ele foi mudado.

“Tínhamos uma versão do filme, e o testamos muito, e não era de surpreender que muitas pessoas quisessem que o personagem vivesse, e algumas pessoas queriam que ele morresse.

Pessoas ficaram divididas; estava quase no meio. Queremos atrair o maior número possível de pessoas sem comprometer a integridade da história. E assim, achamos que um bom compromisso é fazer um final ambíguo.

Se as pessoas, por um lado, sentem que a história está completa e é uma história de redenção através do sacrifício, então para elas, será onde o garoto está imaginando Rake ali.

Se você sente que ama Tyler Rake, e ama Chris Hemsworth, e quer uma sequência, então é Tyler Rake parado ali olhando para você. Então, meio que propositadamente, não focamos no personagem.”

O diretor também revelou que ele realmente preferia o final original: “Na verdade, isso foi algo para testar. Porque filmamos vários finais. Nós filmamos várias maneiras diferentes de fazer isso.

Porque no roteiro original – e essa foi minha ideia – Rake não vive. Sua história estava completa porque ele encontrou algo para mantê-lo vivo, e sua jornada estava completa quando ele chegou à redenção através do sacrifício.

Ele fez a escolha que estava de acordo. Ele havia chegado a um acordo com seu passado e a escolha que ele fez no presente salvou esse garoto, e se isso significava que ele morria, que assim seja. E essa foi sua jornada em minha mente.”

William Waack quebra o silêncio após ser demitido e critica a rede Globo

Menos de um mês após ter sido demitido da Globo por um vídeo no qual fez uma piada racista, o ex-apresentador do Jornal da Globo William Waack publicou um artigo na edição deste domingo (14) do jornal Folha de São Paulo no qual defende que sempre combateu a intolerância e a discriminação ao longo de sua carreira e que a piada foi feita em tom de brincadeira. O jornalista ainda critica a Rede Globo, sem citá-la, por ceder à “gritaria de grupos organizados”.

O jornalista afirma categoricamente que não é racista. “Aquilo foi uma piada idiota… dita em tom de brincadeira, num momento particular. Desculpem-me pela ofensa; não era minha intenção ofender qualquer pessoa, e aqui estendo sinceramente minha mão”, escreveu.

Diz ainda que, durante toda a vida, sempre combateu a intolerância, incluindo, aí, o racismo. “Minha vida profissional e pessoal é prova eloquente disso”, completa. Ele cita uma frase da jornalista Glória Maria, que, segundo ele, “foi bastante perseguida por intolerantes em redes sociais por ter dito em público: ‘Convivi com o William a vida inteira, e ele não é racista. Aquilo foi piada de português.’”

“Em todo o mundo, na era da revolução digital, as empresas da chamada ‘mídia tradicional’ são permanentemente desafiadas por grupos organizados no interior das redes sociais. (…) Julgam que ceder à gritaria dos grupos organizados ajuda a proteger a própria imagem institucional, ignorando que obtêm o resultado inverso (o interesse comercial inerente a essa preocupação me parece legítimo). Por falta de visão estratégica ou covardia, ou ambas, tornam-se reféns das redes mobilizadas, parte delas alinhada com o que ‘donos’ de outras agendas políticas definem como ‘correto’. Perversamente, acabam contribuindo para a consolidação da percepção de que atores importantes da ‘mídia tradicional’ se tornaram perpetuadores da miséria e da ignorância no país, pois, assim, obteriam vantagens empresariais”.

Waack diz que “prostrar-se” diante desses grupos significa “não só desperdiçar uma oportunidade de elevar o nível de educação política e do debate, mas, pior ainda, contribui para exacerbar o clima de intolerância e cerceamento às liberdades”, citando a presidente do  Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia.

O jornalista termina o texto admitindo que piadas podem manifestar discriminação e exclusão, mas que “constitui um erro grave tomar um gracejo circunstanciado, ainda que infeliz, como expressão de um pensamento” e que “não se poderia tomar um pensamento verdadeiramente racista como uma piada”.

O vídeo que provocou a demissão de Waack foi divulgado na internet em novembro do ano passado.

 

Ator Alexandre Borges fala pela primeira vez sobre vídeo com transexuais

O ator global Alexandre Borges rompeu o silêncio nesta segunda-feira (19/9) após o vazamento de vídeo íntimo na web, em que ele está na companhia de uma mulher e duas transexuais. O vídeo bombou no último fim de semana e as opiniões foram as mais diversas possíveis, a respeito do comportamento de Alexandre.

 

Ao jornal Extra, ele negou que tenha havido sexo e consumo de cocaína e disse não ter preconceito.

“Sei que este é um assunto pessoal. Não estou aqui me desculpando de nada. Não pretendo tomar nenhuma atitude jurídica. Devido ao vídeo feito sem meu conhecimento e divulgado na internet indevidamente, me vejo forçado a esclarecer alguns pontos que, a meu ver, foram distorcidos e ampliados”, disse Alexandre.

Ele revelou que o vídeo é de um encontro e que não houve sexo: “Foi um encontro casual com três pessoas depois de uma festa. Não existiu nenhum tipo de relação sexual, orgia e consumo de cocaína com as pessoas envolvidas”

O ator esclareceu que em certo momento resolveu parar o que estava fazendo: “Não tenho nenhum preconceito com gênero ou opção sexual de cada um. Mas minhas opções são claras para mim. Quando percebi que não queria mais continuar, encerrei”.

Ao final, Alexandre contou ainda que a mulher que aparece em seu colo pediu a exclusão das imagens. “Devo dizer que a pessoa que aparece no vídeo comigo pediu para apagar a gravação para não ser exposta. Sinceramente, quero o bem de todos os envolvidos. Apenas quero esclarecer os fatos para as pessoas que gostam de mim”.

O vídeo, publicado pelo colunista Leo Dias, mostram o ator na companhia de travestis, bebendo e ouvindo o funk Malandramente, do DJ Dennis e Mc’s Nandinho & Nego Bam.

Alexandre Borges, de 50 anos, está no ar na novela Haja Coração, como o Aparício, pai da personagem Fedora, interpretada por Tatá Werneck. Na carreira, ele fez parte do elenco de produções de sucesso como Celebridade (2003), Caminho das Índias (2009) e Avenida Brasil (2012). Ele foi casado com a atriz Júlia Lemmertz durante 22 anos.

Por que refrigerante de garrafa de vidro é mais gostoso?

Tem de garrafinha? É a pergunta mais feita pelos clientes ao pedirem um refrigerante.

Mas, afinal de contas, os refrigerantes de garrafa de vidro são mais gostosos? Mito ou realidade?

Uma cientista americana finalmente explicou o porquê dos refrigerantes de garrafa de vidro levarem esta fama. A explicação está nos polímeros!

A “receita” dos refrigerantes é sempre a mesma – de acordo com cada marca – em uma lata de metal ou em uma garrafa de vidro. Porém, de acordo com a bioquímica e fundadora da Science by Design, Sara Risch, a diferença de sabor é por conta de como o líquido reage com polímeros da embalagem.

As embalagens são compostas por polímeros, que podem adicionam propriedades ao material que as preenche. E mesmo que as agências de padrões alimentares regulem o contato entre alimentos e sua embalagem, existem pequenas quantidades que podem ser aceitas, de acordo com a Popular Science. “Enquanto empresas de embalagens e de alimentos trabalham juntas para evitar quaisquer interações, algumas podem ocorrer”, explicou Sara.