Conheça a primeira estudante de Goiás a representar o Brasil em conferências da ONU em Harvard

Hellora Beatriz Lima, uma estudante de 17 anos, está prestes a viver um capítulo marcante em sua trajetória educacional. Ela foi a primeira estudante de Goiás escolhida para representar o Brasil em simulações de conferências da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os eventos acontecem nas prestigiadas universidades de Harvard e Yale, nos Estados Unidos.

Hellora se destaca não apenas por sua dedicação aos estudos, mas também por seu comprometimento como ativista e líder em causas sociais.

Aluna do Colégio Araguaia, em Aparecida de Goiânia, desde o 6º ano, ela compartilha seu entusiasmo ao realizar um sonho que vai além de suas próprias aspirações.

“Acho que mais do que um sonho meu, é um sonho de todas as pessoas ao meu redor. Depois que comecei essa mobilização, todo mundo começou comigo também. E isso se tornou o sonho dos meus pais, dos meus amigos, das minhas irmãs”, comemora a estudante.

 

Conheça primeira estudante de Goiás escolhida para representar o Brasil em conferências da ONU em Harvard

Foto: Arquivo Pessoal/@thehellora

Hellora Lima embarcará para os Estados Unidos pela primeira vez na sexta-feira (12), uma experiência que marca não apenas sua participação nas simulações da ONU, mas também seu primeiro voo de avião.

“O que a gente faz dentro dessas simulações é representar uma nação, e a gente faz o que um diplomata faz quando ele vai para a ONU representando o Brasil. Ele debate uma questão, expõe o ponto de vista do seu país, baseado nas relações internacionais”, explica Hellora.

 

Mais sobre a primeira estudante de Goiás a representar o Brasil em conferências da ONU

A jovem estudante, autodidata no inglês, aprimorou suas habilidades de crítica e liderança por meio de projetos sociais e voluntariado. Hellora é reconhecida por seu engajamento em diversas questões sociais.

Em 2022, fundou a ONG “Nós Por Elas” para combater a pobreza menstrual em comunidades carentes. Além disso, preside o clube Girl Up no Brasil, movimento que capacita, inspira e conecta meninas para serem líderes e ativistas pela igualdade de gênero.

Nas últimas eleições, Hellora mobilizou 90 mil jovens para tirarem o título de eleitor por meio do projeto “Seu Voto Importa”.

Nas simulações em Harvard e Yale, ela abordará temas cruciais: mulheres em situação de crise climática e a desigualdade salarial para mulheres no mercado de trabalho.

Hellora foi aprovada nos programas Harvard Model United Nations e Yale Model United Nations, sendo selecionada em ambas as categorias.

Os programas são umas das conferências mais exclusivas do circuito universitário. Todos os anos, delegados de todo o mundo vão a Boston para discutir questões internacionais urgentes e defender as suas posições com paixão.

Eles aprendem a negociar com outras pessoas de opiniões diferentes e a colaborar com representantes que pensam da mesma forma. Eles trabalham juntos em propostas políticas e programas detalhados, a fim de resolver questões globais importantes e urgentes sobre uma ampla gama de tópicos.

Esses programas proporcionam simulações de atividades de relações internacionais, onde estudantes do ensino médio assumem os papéis de líderes mundiais e decisores internacionais, adquirindo conhecimentos sobre o funcionamento das Nações Unidas.

Hellora Lima, ao falar sobre seus objetivos, destaca:

“Meu objetivo é ocupar lugares de decisão e inspirar mais garotas a fazerem o mesmo.” A jornada dela, marcada pelo compromisso com a transformação social, promete inspirar jovens em todo o Brasil a buscarem oportunidades e acreditarem no impacto positivo que cada um pode causar no mundo.

Harvard

Fundada em 1636 na cidade de Cambridge, Harvard é a mais antiga e conhecida universidade dos Estados Unidos e uma das instituições que foram a famosa Ivy League. Inicialmente chamada de New College, ganhou seu nome icônico três anos após a fundação, em uma homenagem a John Harvard, um de seus primeiros benfeitores.

A instituição está localizada em uma área de forte presença universitária nos arredores de Boston, onde também ficam o MIT, a Tufts University e a Boston University. Com tantas universidades, a região conta com muitos estudantes estrangeiros vindos de todo o mundo e uma vida social agitada. Afinal, só em Harvard são mais de 25 mil alunos.

Com foco na promoção do ensino universal, Harvard é uma das criadoras da plataforma de ensino online edX, junto ao MIT. Atualmente, a iniciativa conta com aulas e cursos gratuitos de mais de 71 áreas do conhecimento.

 

Yale

A Universidade Yale — a 3ª instituição de ensino superior mais antiga dos Estados Unidos — está constantemente entre as 20 melhores do mundo, segundo os principais rankings universitários em 2022. A sua origem remonta à década de 1640, quando clérigos coloniais queriam criar uma faculdade para preservar a tradição da educação liberal europeia.

Sua fundação, de fato, aconteceu em 1701. A instituição hoje integra a Ivy League (grupo que reúne as oito universidades de mais prestígio dos EUA) e se localiza na cidade de New Haven, no estado de Conneticut, no nordeste dos Estados Unidos.

Passaram pela universidade cinco ex-presidentes americanos (dentre eles George Bush pai e filho, e Bill Clinton), além de dezenas de líderes mundiais e mais de 60 ganhadores do prêmio Nobel.

Estudante de Goiás vence concurso internacional de astronomia e é escolhida para visitar a Nasa

A estudante de apenas 14 anos de idade, Maria Eduarda Pires Belém, foi a grande vencedora da etapa eliminatória de uma competição internacional de ciências, a ‘’Copernicus Olympiad’’. Com a conquista do 1º lugar, ela foi convidada para conhecer a base da NASA, nos Estados Unidos.

A aluna do oitavo ano, e moradora da cidade de Anápolis, estuda no Colégio Crescer e foi selecionada para integrar a delegação do Brasil por obter a melhor pontuação mundial na categoria que ela integra.

A etapa final do torneio acontece nos dias 22 a 26 de janeiro em Houston, Texas (EUA). Para conseguir comparecer na etapa final da competição, a estudante recebeu uma bolsa no valor de U$ 1,5 mil, hospedagem e todos os outros benefícios.

 

Somente alunos classificados são convidados a participar da Rodada Global, que reúne estudantes de diferentes países. Durante a competição, Maria Eduarda e outros participantes poderão observar o Centro Espacial Johnson da Nasa, onde poderão observar como e sob quais circunstâncias os engenheiros trabalham.

 

Imagem: João Belém / Arquivo Pessoal

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Enem 2022: 35 possíveis temas que podem cair na redação da prova

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 se aproxima, com a aplicação de provas nos dias 13 e 20 de novembro. Ao todo, 138.979 estudantes estão inscritos em Goiás. No primeiro dia de provas, os estudantes enfrentarão a temida prova de redação, que sempre aborda problemáticas sociais do país. No ano passado, somente 20 estudantes obtiveram nota mil na prova de redação no Brasil, sendo uma delas em Goiás.

 

Para ajudar os estudantes a se prepararem para a redação, na manhã desta quinta-feira (6), o Portal Nacional da Educação (PNE), divulgou uma lista com os possíveis temas que podem cair na prova de redação do Enem 2022.

 

Confira a lista com os possíveis temas:

 

– Educação à distância e os impactos da pandemia no sistema de ensino online

– O voto como ferramenta de transformação da sociedade

– O abuso nos trotes universitários

– A importância da empatia e da prática do voluntariado

– Violência doméstica contra crianças

– Desenvolvimento sustentável

– Insegurança alimentar

– O problema da violência nos estádios de futebol brasileiros

– O movimento antivacina no Brasil: uma questão de saúde pública

– A questão da valorização dos povos indígenas no Brasil

– O desafio de combater o bullying no ambiente escolar

– A questão dos maus-tratos aos animais pelos brasileiros

– O esporte como mecanismo de inclusão social

– O impacto dos influenciadores digitais na sociedade de consumo

– O combate às epidemias no Brasil

– O perigo da escassez da água no Brasil

– Digitalização dos relacionamentos e importância da tecnologia

– Condições sanitárias do Brasil

– A internet e a cultura do cancelamento

– Desafios do atendimento a pessoas com doenças raras

– Consumo desenfreado da sociedade brasileira

– Xenofobia estrutural no Brasil

– Educação financeira

– Saneamento Básico

– Mudanças climáticas

– Turismo sustentável

– Sub-representação feminina na política

– Caminhos para assegurar direitos maternos no mercado de trabalho

– Desafios da saúde pública frente à queda de vacinação infantil

– Digitalização dos relacionamentos e importância da tecnologia

– Educação sexual e combate às doenças sexualmente transmissíveis

– Preservação do patrimônio histórico brasileiro

– A valorização das profissões do futuro

– Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas)

– 200 anos de independência do Brasil

 

Foto: Reprodução

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Goiânia recebe Olimpíada Brasileira de Robótica neste final de semana

Goiânia recebe no próximo sábado, 27/08, a Etapa Estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). O evento, com entrada gratuita, acontecerá no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, no Câmpus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG) das 8h às 18h, com rodadas de competição previstas para iniciar às 10h, 14h às 16h.

 

A etapa faz parte da Modalidade Prática da Olimpíada onde cerca de 50 equipes formadas por alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas, devem montar e programar robôs capazes de realizar, em um ambiente de simulação, o resgate de vítimas em um cenário de desastre. Os participantes concorrerão nas categorias de melhor robô, melhor programação, prêmio de inovação, prêmio maker, dentre outros. Além disso, as equipes que obtiverem melhores resultados poderão ganhar uma vaga para representar o estado de Goiás na OBR Nacional que acontecerá na cidade de São Bernardo – SP, no mês de outubro.

 

Para Meigna Ferreira, coordenadora do ensino fundamental anos finais do Colégio Lassale, a robótica educacional proporciona aos estudantes o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos para resolver problemas, com estratégias eficientes, usando a tecnologia. “Nesse processo há uma mobilização para o trabalho colaborativo, o protagonismo e a criatividade dos envolvidos. Por desenvolver competências e habilidades importantes para o século 21 é que o Colégio Lassale acredita e investe nas aulas de robótica”, ressalta a coordenadora.

 

De acordo com o professor Walisson Gôbbo, da Jumper Robótica Educacional, empresa responsável pelas aulas de robótica na escola e com vasta experiência em escolas goianas, as equipes estão em treinamento desde janeiro. Para Walisson, que tem outras duas escolas competindo, é um grande momento em que o alunos poderão mostrar o que aprenderam ao longo das aulas. “Dentre os desafios desta etapa incluem seguir uma linha preta, passar por lombadas, seguir um caminho correto em uma encruzilhada, superar rampas e gangorras, desviar de obstáculos, dentre outros”, destaca.

 

A competição

 

A OBR é uma competição onde os alunos precisam desenvolver um robô para resgatar vítimas em um ambiente hostil de desastres naturais. A ideia é que os alunos, com a orientação do professor, desenvolvam um robô que supere diversos tipos de desafios e que no final resgate vítimas (representadas por bolinhas pretas/mortas e prateadas/vivas) para assim ajudar em possíveis desastres.

 

Modalidades

As equipes de competidores são formadas por, no máximo, quatro alunos e estão divididas em três níveis: o nível 0 e 1 é voltado aos alunos do ensino fundamental e o nível 2 aos do ensino fundamental, médio e técnico, com grau diferente de dificuldade a ser enfrentado pelos competidores.

No nível 0 e 1, há uma simulação de resgate e o robô competidor precisa encontrar uma vítima, superando várias adversidades. Já no nível 2, além de encontrar a vítima durante a simulação, o robô deve resgatá-la, passando também por diversos obstáculos e cruzamentos. Cada nível conta com três rodadas de disputa nas categorias fácil, médio e difícil. As equipes com as maiores pontuações garantem vaga na final nacional, que será realizada de 17 a 22 de outubro de 2022, em São Bernardo do Campo (SP). Em todo o Brasil, mais de cinco mil alunos participam da modalidade.

 

Serviço

Etapa Estadual – Modalidade Prática da Olimpíada Brasileira de Robótica

Data: Sábado (27/8)

Horários: das 8h às 18h (abertura do evento acontece às 9h)

Local: Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, Câmpus Samambaia UFG

Endereço: Avenida Esperança, s/n – Vila Itatiaia, Goiânia – GO

Entrada: Gratuita

 

 

 

Foto: Site Olimpíada Brasileira de Robótica

Estudante de Goiás participa de programa feito em parceria com a Nasa e descobre asteroide

A estudante Mariana Milena, de apenas 18 anos, detectou um asteroide em um programa feito em parceria com a Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica dos Estados Unidos, a Nasa. As informações são do Portal G1 Goiás.

Milena, que é natural da cidade de Catalão, sudoeste goiano, e contou para o G1 sobre a descoberta, feita em fevereiro deste ano: “A gente acha que a ciência é uma coisa distante que está com os cientistas e dentro das universidades, mas não, a ciência está dentro das nossas casas e a gente pode contribuir com cientistas por meio de um computador, como eu fiz”.

A detecção foi registrada no site do projeto no dia 26 de fevereiro e concluiu os estudos no último dia 24 de março. Se trata do “Caça Asteroides”, um programa feito pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em parceria com a Nasa e com o International Astronomical Search Collaboration (IASC).

“O programa envia pacotes de imagens para nós de um telescópio do Havaí e nós usamos um software para transformar essas fotos em um vídeo e procurar os asteroides. Eles são pontinhos mínimos e nós temos que prestar atenção em cada pixel da imagem”, explicou Mariana.

Conforme Silvana Copceski, coordenadora geral de popularização da ciência, tecnologia e inovação, do MCTI, os estudantes fazem uma primeira detecção, com imagens da maior lente de um observatório no mundo. Após essa etapa, pesquisadores analisam e levam entre 6 a 8 anos para o asteroide ser catalogado e nomeado.

A coordenadora explicou que durante a pesquisa, cada participante faz um relatório da detecção, que passa por análise até por Harward, nos Estados Unidos. Por último, é reconhecido no International Astronomical Union, em Paris, na França.

Por enquanto, asteroide detectado por Mariana se chama “MMS003”, as iniciais do nome dela. Mas a jovem já tem planos para renomear a possível descoberta, ela quer colocar o nome da mãe, Walkiria Prado, que foi uma das incentivadoras do seu sonho na astronomia.

“Minha mãe é formada em biologia e dá aula de ciências, então ela sempre me incentivou. Sobre a astronomia, eu lembro da minha infância quando tinha aulas e tinham imagens do sistema solar na apostila, eram as aulas que eu mais gostava e achava mais interessantes”, contou a jovem.

Mas a paixão pela astronomia ganhou mais força durante a pandemia, sempre antenada na internet, Mariana descobriu um curso na Universidade de São Paulo (USP), onde começou os estudos espaciais.

“O ‘AstroMinas’, foi voltado para empoderar mulheres na ciência. A primeira aula foi de uma professora da USP de astronomia, naquela aula eu fiquei sorrindo igual criança que ganha doce, e pensei: ‘Eu realmente gosto disso’”, falou Mariana.

Com o ensino médio finalizado, Mariana alçou voos para seguir no sonho da astronomia. No momento, não tão longe quanto o asteroide que ela encontrou, mas a cerca de 100 km de sua cidade, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Relevância mundial

Silvana explicou que um dos objetivos do programa é formar cidadãos e engajar jovens com a ciência. Contudo, a participação não se limita a isso, segundo ela, pode até salvar vidas.

“Essas detecções podem salvar o planeta, porque a Nasa não tem tantas pessoas, por isso espalhou no mundo. Vamos supor que um asteroide nunca foi visto e pode estar na órbita da Terra, então a Nasa com toda sua tecnologia, pode desviá-lo”, ponderou a coordenadora.

Definido como um programa que abre portas, o Caça Asteroides fornece certificados. O documento é assinado pela Nasa, pelo IASC e pelo Ministro Marcos Pontes, do MCTI.

 

Imagem: Arquivo Pessoal

Estudante com autismo é aprovado em 1º lugar em Medicina para uma Universidade em Goiás

Um jovem estudante, de apenas 19 anos, e com espectro autista foi aprovado em primeiro lugar em Medicina na Universidade Federal de Jataí, Goiás. Se trata de Elizeu Augusto de Freitas Junior, um morador do município de Candeias do Jamari, Rondônia. As informações são do portal Só Notícia Boa.

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O estudante vai morar com a família em Jataí-GO (Foto: Arquivo Pessoal)

Com muita força de vontade, o jovem estudava oito horas por dia em casa e em plataformas online, em um curso de redação. Foi o que também resultou no seu desempenho na redação, onde obteve 840 pontos.

No ano passado, ele realizou a prova do Enem pela primeira vez e no mês passado recebeu a notícia de sua aprovação em Medicina. Agora a família se prepara para embarcar para a cidade goiana e acompanhar o filho na universidade.

Falta de inclusão na escola

E ele enfrentou muitos problemas. Desde quando foi diagnosticado autista, aos 12 anos, ele e a família passaram por muitas dificuldades, entre elas, a falta de inclusão na escola.

Porém, Elizeu conseguiu se desenvolver e superar essa barreia, através do próprio esforço. Mesmo reprovando no ensino fundamental, ele não se abalou e conseguiu terminar os estudos. Incentivado pela família, principalmente pelo irmão, o rapaz decidiu insistir no sonho de fazer faculdade e se tornar um profissional na área de saúde. Com apenas uma vaga na cota para pessoas com deficiência, o jovem conquistou o primeiro lugar.

Incentivar pessoas autistas

Elizeu pretende se especializar em neurologia. O futuro médico também quer incentivar famílias e as pessoas autistas. “Somos capazes de realizar qualquer um dos sonhos que tivermos. Tudo é dedicação e esforço. A gente só precisa acreditar no nosso potencial”, finalizou.

Estudante de Goiânia conquista a nota 1000 na Redação do Enem

A estudante goiana Luiza Souza Mamede, de apenas 18 anos, conquistou a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As informações são do G1 Goiás.

As notas da prova de redação foram reveladas na última quarta-feira (9/2), mas somente na manhã desta quinta-feira (17), o Portal Nacional da Educação divulgou que cerca de 20 estudantes obtiveram nota mil na prova de redação no Brasil, sendo uma delas em Goiás.

A aluna afirma que fez muitas redações em casa ao longo de 2021, como preparativo para a prova.  Ela ressalta que tinha como principal objetivo tornar-se mais rápida na elaboração do texto e não cometer erros que pudessem lhe tirar os pontos. Em um universo de milhares de alunos que tiveram que construir um texto argumentativo para superar a nota de corte, que é de 300 pontos, Luiza alcançou 1000.

“Eu fiquei muito feliz porque a minha trajetória foi muito difícil. Quando eu vi a nota foi uma emoção porque eu sempre tive muita dificuldade com redação e eu me esforcei tanto esse ano para melhorar isso e foi muito bom ver o meu esforço sendo recompensado”, lembra a estudante.

Luiza conta que, durante a preparação para o Enem, sempre sentiu dificuldade na disciplina de redação. Por isso, ela se esforçou para conseguir melhorar na matéria. Durante um ano, ela fez pelo menos uma redação por semana e passou a prestar mais atenção às aulas.

“No meu antigo colégio, a redação era feita uma vez por mês. Quando eu mudei de colégio e fui obrigada a fazer um texto uma vez por semana foi muito importante para mim, porque eu sempre tive muito medo do tempo para fazer a redação, então, eu fui treinando’’, contou.

Luiza é estudante do Colégio Agostiniano e sonha em cursar medicina na Universidade Federal de Goiás (UFG). Com a nota que tirou no Exame Nacional do Ensino Médio, ela acredita que irá alcançar o que almeja. Ela teve uma nota média de 826,3 pontos.

“As minhas notas foram boas, não chega perto de mil, tirando matemática que eu consegui 935. Mas, no geral, foi suficiente para ficar bastante acima do corte da UFG. Estou tranquila”, afirma Luiza. 

Redação Enem

No Enem, a redação tem caráter eliminatório e cada aluno tem 30 linhas para redigir o texto sem fugir do assunto. Invisibilidade, registro civil e garantia de acesso à cidadania no Brasil foi o tema da última edição.

 

Imagem: Arquivo Pessoal

Ex-aluna de escola pública é aprovada em 10 universidades internacionais

A estudante de apenas 18 anos, Rhayssa Braz, residente da cidade de Santos em São Paulo, decidiu pegar firme nos estudos e se candidatar em várias universidades estrangeiras. 

Ela, que era estudante da rede pública de educação, conseguiu êxito em dez instituições, e acabou escolhendo o programa Zayed University e Minerva University (Abu Dhabi), que por meio delas, Rhayssa passará por oito campus internacionais, são eles: São Francisco, nos EUA; Seoul, na Coréia do Sul; Berlim, na Alemanha; Buenos Aires, na Argentina; Abu Dhabi, nos Emirados Árabes; Taipei, em Taiwan; Londres, na Inglaterra; e Hyderabad, na Índia.

A estudante chegou a participar de concursos de redação, e ganhou uma bolsa de estudos na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, mas não conseguiu ir devido à falta de condições financeiras. Mesmo assim, ela não desistiu do sonho e participou de outros 44 processos seletivos em universidades internacionais, sendo 43 nos Estados Unidos e uma em Portugal. 

No começo do mês de julho, a estudante já havia conseguido nove bolsas de estudo de até 65%, e a décima bolsa veio através do programa Zayed University e Minerva University, nos Emirados Árabes, com pelo menos 75% de bolsa.

 

Foto: Arquivo Pessoal

Veja também: Educação pública em Goiás recebeu investimentos que somam R$ 1,35 bilhão

Menino de 12 anos se forma na escola e na faculdade na mesma semana

É melhor você sentar para ler essa notícia. Pois bem,  Mike Wimmer, adolescente de apenas 12 anos, conseguiu se formar na escola e na faculdade na mesma semana na Carolina do Norte, Estados Unidos.

Talvez, para a maioria das pessoas, a passagem pelo ensino médio pode ser sofrida. Mudanças da adolescência, dezenas de provas, testes e preparações para o vestibular e a pressão de decidir o que fazer para o resto da vida. Mas nada disso fez parte da experiência do grande Mike.

“Superdotado”, ele foi capaz de fazer, em apenas um ano, o que um estudante comum cursaria em quatro: dois anos de ensino médio e outros dois de um diploma complementar da faculdade, com especialidade em artes.

Mike fez tudo isso com as melhores notas da escola, conseguiu o título valedictorian (conferido ao melhor da turma) e foi responsável pelo discurso de formatura. Ele também recebeu seis honras do relacionadas ao sistema de ensino norte-americano.

Ok, e não para por aí, em seu tempo livre, Mike aproveitou para criar duas empresas:

Next Era Innovations, que desenvolve aplicativos e programas relacionados a robótica; e Reflect Social, que combina vários aplicativos em um dispositivo compatível.

Mas nem só de estudos e empresas é feita a vida do pequeno gênio. Mike gosta de brincar como qualquer garoto, com carrinhos e legos.

Agora, ele quer se preparar para cursar uma universidade de quatro anos, desenvolver as duas empresas e conseguir comprar um carro esportivo até os 16 anos.

Imagina ser primo do jovem Mike? Mas, vamos ser sinceros, é de dar orgulho!

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Top 10: Goiana está entre os selecionados para graduação da Universidade de Columbia

Você conhece a primeira escola de medicina dos Estados Unidos? Fundada em uma igreja em 1754, a Universidade Columbia também é uma das melhores universidades do mundo, de acordo com o ranking da Times Higher Education. Entrar lá não é fácil: em 2018, apenas 6,6% dos candidatos foram admitidos. Esta porcentagem, aliás, vem diminuindo ano a ano.

Entretanto, o esforço vale a pena. A Columbia University ostenta em seu hall da fama personalidades como Theodore Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos, e Barack Obama, que também foi presidente do país. Além disso, 84 membros da Universidade Columbia (divididos entre professores, alunos, pesquisadores e administradores) já foram laureados com o prêmio Nobel.

A Universidade Columbia conta com mais de 32,5 mil estudantes. Desse total, apenas cerca de 6,2 mil estão na graduação; os outros 26,3 mil estão nos programas de pós-graduação da universidade.

Em termos de estudantes internacionais, são quase 12 mil alunos de 152 países, de acordo com os dados mais recentes da instituição. O Brasil é um dos países mais representados no campus, com mais de 200 estudantes.

Todavia, os estudantes estrangeiros devem atender a algumas exigências específicas em seus processos de candidatura. Conheça os principais: Histórico escolar detalhado, Resultados dos testes de admissão, Atestado de proficiência em inglês, Carta de intenções ou essay e Cartas de recomendação.

Para completar ainda mais essa instituição impecável, lá há os programas de graduação, o Columbia Undergraduate Scholars Program (CUSP). Basicamente, ele promove o crescimento intelectual, social e cultural essencial para a liderança em nosso mundo altamente especializado e culturalmente diverso.

O Programa oferece aos bolsistas nomeados oportunidades acadêmicas e culturais aprimoradas, exclusivas para uma grande universidade de pesquisa no coração de Manhattan. Incrível né?

Dentre as oportunidades de programas na graduação, há o programa Science Research Fellow que é uma designação prestigiosa de quatro anos para apenas 10 dos alunos de ciências mais promissores da Columbia. 

Os bolsistas de pesquisa científica se destacam por sua curiosidade intelectual, habilidade acadêmica e claro interesse e compromisso com a pesquisa científica e, como tal, causam impacto na comunidade científica de Columbia.

Para você ter uma ideia, cada bolsista de pesquisa científica tem acesso a uma bolsa de $10.000 que pode ser usada durante os anos do bolsista na Universidade de Columbia para cobrir os custos incorridos associados à sua pesquisa.

Além de um conselheiro especializado do Center for Student Advising, os Fellows recebem orientação de membros do corpo docente de ciências e de graduados em ciências, em que muitos deles já ganharam até o Prêmio Nobel.

Parece um sonho utópico estudar nessa universidade, não é mesmo? Mas a goiana Nicole Vieira Pires, de 18 anos, moradora de Goiânia, foi contemplada com uma bolsa de cerca de R $2 milhões para estudar na Universidade, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Para você ficar ainda mais de boca aberta, ela é uma das dez pessoas do mundo selecionadas para integrar ao tal programa “Science Research Fellow”.

A carta oficial de aprovação da universidade chegou no último dia 6 de abril, e, por 4 anos, ela fará graduação em física e ciência da computação, áreas que escolheu para ajudá-la a realizar um sonho antigo.

A jovem ainda sonha mais alto. “Quero ser a primeira astronauta mulher brasileira a ir para o espaço e fazer o país se tornar linha de frente em ciência mundial. Desde criança eu tenho esse sonho, antes ele ficava só no imaginário, mas agora tenho métodos para fazê-lo acontecer”, disse ela ao G1.

Nicole explica que, para receber a bolsa, precisou fazer aquela inscrição criteriosa com a renda dos pais detalhada e traduzida para o inglês. Ao G1, ela mostra o valor detalhado da bolsa, que além dos estudos, inclui moradia e alimentação. O documento aponta que, por ano, seriam gastos $89,540, pouco mais de R $475 mil, segundo a cotação do dólar nesta quarta-feira (19). Celma comemora o recebimento da bolsa.

“O fato de ela ter ganhado a bolsa integral foi fantástico, porque senão a gente não conseguiria arcar com os custos”, afirma a mãe ao veículo, aliviada.

Nicole ainda explicou que para conseguir estudar e ser aprovada, participou de materiais gratuitos no Brasil e no exterior. Em um dos projetos, ela recebeu, por exemplo, ajuda financeira para ir a outras cidades realizar provas de proficiência de idioma, necessárias para a inscrição na universidade.

Agora com ansiedade a mil, a jovem já está com a passagem comprada e partida definida para o dia 19 de agosto, ela divide o tempo em se organizar para a viagem e compartilhar conhecimento sobre estudar fora do país em suas redes sociais. 

Mas olha, a jovem é amante da ciência desde a infância, ela coleciona prêmios, como uma medalha de ouro no Campeonato Brasileiro de Xadrez de 2019. Ela conta ainda que tem um artigo científico publicado na Revista Internacional d’ Humanitats e lançará um livro antes da partida para o exterior. 

Já em 2020, foi selecionada para um programa de estudos de verão na Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Nicole explica que, também em 2019, recebeu medalha de bronze na International Young Physicists Tournament (IYPT), conhecida como Copa do Mundo de Física, e no ensino médio participou de uma iniciação científica no Laboratório de Bioquímica da Universidade Federal de Goiás. No projeto, ela estudou por seis meses como uma bactéria poderia gerar partículas de óleo do oceano.

 

Imagem de capa: Reproduzida das redes sociais

 

Conheça a doutora mais jovem do Brasil que formou na UFG

Concluir um doutorado é, além de um sonho, uma caminhada muito longa e turva. Agora, imagine se tornar a doutora mais jovem do Brasil e em um cenário desafiador como uma pandemia! Este é o admirável caso da professora Nattane Luíza da Costa, que recebeu o título de doutora aos 24 anos, pela Universidade Federal de Goiás.

Nattane formou-se no final de março e agora é doutora em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Goiás. Antes dela, o título de doutora mais jovem do Brasil era Daphne Schneider Cukierman, de 26 anos, que concluiu doutorado em fevereiro deste ano pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Nattane contou para o Brasil Escola que seu pai é professor e o irmão é mestre na área de Química. Por isso, teve na família a inspiração para seguir com os estudos e entrar para a pesquisa. No doutorado, defendeu a tese intitulada “Uso e estabilidade de seletores de variáveis baseados nos pesos de conexão de redes neurais artificiais”.

Apesar da pouca idade, Nattane possui um currículo pesado. Ela é professora titular de Ciência da Computação no Instituto Federal Goiano. E seu cargo foi conquistado ao ser aprovado em concurso público em 2018, quando tinha apenas 22 anos.

Nattane veio de uma pequena cidade goiana, Palmelo, com cerca de 2,5 mil habitantes no interior de Goiás. A brilhante jovem iniciou a vida escolar um ano mais cedo do que o de costume, sendo sempre a caçula da turma.

Quando estava no 2º ano do ensino médio, decidiu fazer o vestibular da Universidade Estadual de Goiás como treineira, mas, como teve um bom desempenho e ficou em quarto lugar, sua família procurou a Justiça para que ela pudesse fazer faculdade sem ter concluído o ensino médio.

Com apenas 15 anos, e graças a liminar concedida, Nattane entrou para o curso de Tecnologia em Redes de Computadores. A então adolescente frequentava as aulas do colégio no período da manhã, e cursava faculdade à noite. 

Pois bem, como cursos tecnológicos têm menor duração, Nattane terminou a graduação aos 18 anos. O que, normalmente, é nessa idade que os estudantes estão concluindo o ensino médio ou ingressando no ensino superior. 

Sem pensar duas vezes, Nattane foi para o mestrado no Instituto de Informática (INFI) da UFG e, em seguida, partiu para o doutorado na mesma instituição, sempre na área de mineração de dados.

Nattane ainda comentou com o Brasil Escola, que sempre se interessou por disciplinas como matemática, química e física, o que a ajudou na escolha do caminho a seguir na vida.

Ainda na escola, ela aproveitava as olimpíadas científicas para colocar em prática os conhecimentos. “Participei e adorava essas olimpíadas. Lembro de participar da olimpíada de física e astronomia durante o ensino fundamental. A que eu mais gostava era a Olimpíada de Matemática. Me sentia desafiada e motivada a analisar os problemas e a pensar com cautela”, disse ela ao site.

Já na faculdade, Nattane percebeu a importância da tecnologia para a sociedade. A partir disso, ela decidiu focar na mineração de dados na pós-graduação. Durante o mestrado, ela buscou encontrar padrões e informações sobre vinhos de diferentes uvas e países.

No doutorado, ela intensificou a pesquisa com os vinhos e ampliou a mineração para a área da saúde, trabalhando na melhoria de um algoritmo que faz a busca pelos padrões. 

Mas não se preocupe, se você não entende sobre mineração de dados, Nattane explica:

“Imagine um garimpeiro tentando encontrar ouro. O espaço para procurar ouro é grande, e o trabalho é cansativo. Quando falamos de dados, temos um volume muito grande de dados que podem conter informações valiosas, como o ouro no exemplo do garimpo. Mas procurar essa informação a olho nu é impraticável. Assim, utilizamos de algoritmos de aprendizado de máquina, estatística, banco de dados, entre outros, para facilitar a busca por informações ou padrões úteis”, contou a doutora ao site.

Assim, podemos resumir a mineração de dados como a procura em encontrar padrões úteis em dados e informações. E para tornar o método ainda mais útil nos dias de hoje, a mineração é aplicável em qualquer área do conhecimento. 

A trajetória da jovem do interior de Goiás é de tirar o fôlego. É muita responsabilidade e serve de inspiração para todos os estudantes brasileiros. 

Confira o canal no YouTube dela. 

Foto: Reprodução do Brasil Escola

Governo de Goiás lança processo seletivo para 5 mil bolsas universitárias

 
O governador Ronaldo Caiado, acompanhado pela coordenadora do Gabinete de Políticas Socais (GPS) e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), primeira-dama Gracinha Caiado, lançou, nesta terça-feira, 13, o primeiro edital de seleção para o Programa Universitário do Bem (ProBem), com a disponibilização de 5 mil bolsas. 
 
O ProBem reformula o antigo programa de bolsas universitárias e traz algumas aterações como o aumento no valor do benefício. Estudantes que recebiam de R$ 300 a R$ 500 terão à disposição até R$ 650. Já no caso das bolsas integrais, o valor será de R$ 1.500 para cursos em geral e R$ 5.800 para medicina e odontologia. De acordo com informações do governo, atualmente, os 6 mil bolsistas já são atendidos por essas novas regras. 
 
Outras mudanças dizem respeito ao número de bolsas para os cursos de medicina e odontologia, que aumentaram 600%, passando de 20 para 140, e à metodologia para concessão do benefício, que leva em conta agora, além do  Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, uma versão ampliada do Índice Multidimensional da Carência das Famílias Goianas (IMCF), criado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), à pedido do GPS, para direcionar as políticas sociais à população mais vulnerável. 
 
Processo Seletivo
Os candidatos devem ler o edital disponível no site da OVG (www.ovg.org.br) e, caso não estejam cadastrados no CadÚnico, terão até o dia 25 de maio para procurar um posto de cadastramento, que costuma funcionar no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município.
 
Um mês depois, no dia 25 de junho, começa o período de inscrições no site da OVG. O resultado definitivo dos primeiros selecionados pelo ProBem está previsto para o dia 26 de julho. Os estudantes contemplados vão receber o benefício no segundo semestre deste ano com bolsas que custeiam 50% (bolsa parcial) ou 100% (bolsa integral) do valor da mensalidade.
 
Reserva 
Uma parte das bolsas, 33% (1.650 vagas), estão reservadas para o desenvolvimento de cadeias produtivas locais, para as chamadas “profissões do futuro”. 
 GPS.
 
Fotos: Wildes Barbosa

Goiana de 16 anos cria projeto para ajudar estudantes de baixa renda entrarem na universidade

Em tempos de coronavírus, um dos maiores desafios dos estudantes do ensino médio e de suas famílias é o de encontrar maneiras de seguir com os estudos e manter o foco no Enem, mesmo em regime de quarentena desde março. Para professor Tony Gomes, especialista em redação, todo esse processo é histórico e desafiador: “Os livros vieram antes dos computadores, celulares e tablets. Porém, a atual geração não aprendeu a estudar“.

Foi pensando nesse desafio e em uma causa social que jovens de Minaçu, região norte do Estado, se uniram em prol da educação. Preocupados com a falta de aulas e o distânciamento social, criaram um projeto para levar ensino aos estudantes que estão longe das escolas e, principalmente, para os de baixa renda da cidade. O conteúdo será voltado para quem vai prestar vestibular.

O ‘Enem Para Todos’ conta com diversos voluntários, dentre eles, Isadora Pereira Gonçalves, de apenas 16 anos e estudante do Ensino Médio, que não é universitária (ainda), mas que foi quem teve a ideia inicial.

 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Enem Para Todos (@_enemparatodos) em 18 de Mai, 2020 às 9:57 PDT

A quarentenena me fez refletir sobre muita coisa e principalmente sobre meus privilégios. Estava vendo nas redes sociais as charges sobre quantas pessoas não tem acesso a internet e a partir disso surgiu uma vontade inexplicável de ajudar, o projeto foi meio que um estalo, só veio a ideia e eu resolvi colocar em prática“, conta Isadora ao Curta Mais.

O projeto conta com a participação de 27 estudantes e universitários direta ou indiretamente, além do auxílio de 9 professores da cidade. 

O objetivo principal é a confecção de apostilas preparatórias para o Enem que serão distribuídas gratuitamente para os alunos que necessitam. Serão divididas em duas partes:

Apostila 1: Matemática e Ciências da Natureza (matemática, física, química, biologia)
Apostila 2: Linguagens, Ciências Humanas e Técnicas de Redação (língua portuguesa, língua estrangeira, história, filosofia, geografia, sociologia, artes, literatura e redação).

A entrega será realizada da seguinte maneira: serão estabelecidos pontos em algumas escolas (ainda será acertado com prefeito e vereadores) e lá os alunos buscarão o material. Os que não puderem ir, receberão em casa. Os demais alunos (que tem condições de imprimir a apostila), receberão ela em PDF via aplicativo de mensagens, WhatsApp.

Além diso, o “Enem Para Todos” conta com ações por meio das redes sociais como o Bate papo Universitário e Monitorias gratuitas, realizadas por estudantes que já estão fazendo faculdade para tirar dúvidas e mostrar um pouco do universo dos cursos, como artes cênicas, psicologia, medicina, direito, administração, odonto, publicidade, engenharias, entre outros.

 
 
 
 
 
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Medicina: Ingredd Rocha

Uma publicação compartilhada por Enem Para Todos (@_enemparatodos) em 27 de Mai, 2020 às 3:59 PDT

Segundo Isadora, o grupo, até o momento, já conseguiu encontrar 80 alunos que não possuem acesso a internet e nem aparelhos eletrônicos: “Já ganhamos o custeio de 100 apostilhas, essas, serão entregues por nós a quem não tem acesso a internet. Se conseguirmos o patrocínio da prefeitura, queremos enviar apostilas para regiões próximas e expandir o projeto“, conta.

Ela também espera incentivar outras cidades a fazerem o mesmo: “Acredito que em comunidade conseguimos fazer coisas grandiosas. Essa aproximação de vivermos e sermos do mesmo lugar dá o sentimento de pertencimento e acolhimento, o que deixa a dinâmica da ajuda mais fácil e eficiente. Esperamos incentivar outras cidades“.

+ Conheça Minaçu, cidade escondida que é um verdadeiro paraíso de Goiás

Estudante de veterinária que salvou cachorro de rua, encontra o cãozinho e o adota

Na última quinta-feira (21), noticiamos a história do Lucas Gabriel Ferreira Martins, estudante de medicina veterinária que salvou um cão durante uma parada cardíaca em uma rua de Piranhas, cidade do interior do estado de Goiás.

A boa notícia é que após uma enorme corrente do bem em sua cidade, o garoto conseguiu encontrar o cãozinho e resolveu adotá-lo! O jovem de apenas 19 anos registrou o momento e já levou o dog para uma clínica veterinária Klinvet, que não cobrou pela consulta, onde foi constatado que, apesar de subnutrido e ter doença de carrapato, o cachorro passa bem.

A clínica também não cobrou pelo corte de unhas, nem pelo banho para a retirada de carrapato. O prefeito da cidade e sua esposa pagaram pelos medicamentos usados pela clínica para cuidar do cachorro.

O cãozinho ainda não tem nome, mas Lucas vai deixar os seguidores escolherem através de uma enquete que está fazendo no Instagram.

Veja o vídeo publicado pelo Lucas:

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Curta Mais® (@guiacurtamais) em 24 de Mai, 2020 às 6:38 PDT

Relembre

O jovem de apenas 19 anos estava em aula quando ouviu gritos dizendo “o cachorro está morrendo”, vindo da rua. Não deu outra: ele correu para socorrer o cachorro, mesmo sendo calouro no curso de medicina veterinária.

Ao chegar, o cão estava agonizando no chão e tendo uma convulsão. As imagens gravadas na tarde da última terça feira (19), mostram o estudante fazendo a massagem cardiorrespiratória, que durou cerca de cinco minutos, e após isso, é possível ver o momento em que o animal volta a respirar novamente.

Após salvar o cachorro, Lucas continuou o atendimento, tratou do cão que não precisou de internação, deu comida e água. Após isso ele acabou indo embora. O dono não foi encontrado. 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Curta Mais® (@guiacurtamais) em 21 de Mai, 2020 às 7:41 PDT

Estudante de 20 anos ganha um carro do chefe após caminhar 32km para chegar em seu primeiro dia de trabalho

Foto: Channel 3000

Walter Carr, um estudante de 20 anos do Alabama caminhou 32 quilômetros durante uma noite inteira para não chegar atrasado ao seu primeiro dia de trabalho em uma empresa de mudanças.

Um policial, ao ouvir sua história levou-o para tomar café da manhã e o acompanhou até a casa de sua primeira cliente, Jenny Lamey que aguardava sua chegada às 8h. Carr, chegou às 6:30 com o policial.

Jenny compartilhou a história em seu Facebook, que viralizou entre os internautas e disse:

“Ele andou a noite toda para sair de Homewood e chegar a Pelham. Porque ele precisava trabalhar. Para os que estão lendo isso e não são da região, são 20 milhas”.

Ela também deu detalhes da história de Carr, que era de Nova Orleans, mas se mudou com a família para Houston no Texas após terem a casa destruída pelo furacão Katrina em 2005.

Contou também ter ficado impressionada com sua dedicação, já que disse para ele descansar um pouco antes de iniciar o trabalho, porém ele recusou e começou a trabalhar logo que chegou.

Ao saber do ocorrido, O diretor da empresa de mudanças Bellhops, Luke Marklin saiu do Tennesse e foi até Alabama encontra-lo, e chegando lá entregou as chaves de seu próprio carro, um Ford Escape de 2014.

“Decisões em sua vida que às vezes são grandes e que você faz rapidamente porque são a coisa certa a fazer. E essa era uma delas. Estou sinceramente impressionado com ele, tudo o que ele fez naquele dia é exatamente quem somos – coração e coragem.” Disse Marklin.

O Departamento de Polícia de Pelham fez questão de elogiar a dedicação de Carr, e twittou: “Orgulhoso por ter encontrado esse jovem. Ele certamente causou impacto em nós”.

O estudante pretende se formar em dezembro, e também tem planos de se juntar aos fuzileiros navais dos EUA e estudar fisioterapia. 

Ao receber as chaves do carro, Carr não resistiu e chorou, emocionado.

 

Confira o vídeo: