Waldson Campos abraçou uma missão extremamente necessária e importante: incentivar a honestidade nas pessoas. Precisando manter sua renda ao mesmo tempo em que se previne contra a Covid-19, esse morador de Patos de Minas (MG), abriu uma barraquinha para vender suas hortaliças, mas sem deixar um vendedor responsável por isso.

Funciona assim: o cliente pega tudo o que deseja, calcula o valor da compra e deposita o dinheiro em uma caixinha. Simples, mas para alguns, bastante arriscado. Waldson conta que muitas pessoas o questionaram sobre os perigos de alguém comprar sem pagar, mas ele acredita que esses são casos isolados e que o número de pessoas honestas é bem maior.

“Muitas crianças vêm com os pais fazer suas compras e fazem questão de colocar o dinheiro no caixa, sabendo que aquilo ali é algo natural, é normal no comércio que você pegue e pague pelo produto, só não é normal não ter o vendedor e o caixa. Mas as crianças, vendo isso e tendo essa mentalidade, vão crescer com essa consciência, que é muito importante”, ressalta Waldson.

Comércio simples
A Barraca da Consciência, como é chamada, fica no bairro Alto da Serra, na mesma cidade de seu dono. A forma que Waldson criou para seu pequeno negócio é simples não só pela dinâmica em que funciona, mas também nos custos dos produtos: tudo o que é vendido custa apenas R$ 2. Ele já deixa as hortaliças separadas, todas guardadinhas em um saco plástico para evitar que peguem poeira ou se danifiquem de outra forma. É só chegar, pegar, pegar e ir embora.

Waldson contou ao portal Patos Notícias que se sente muito feliz com seu pequeno negócio. Além de manter o distanciamento social, devido à pandemia, a barraca ainda tem um forte caráter educativo.

Via Razões para Acreditar 

Foto: Patos Notícias/Reprodução