Mais de 300 sarcófagos e estátuas de bronze de 2,5 mil anos são descobertos no Egito

O Egito apresentou na segunda-feira (30) a descoberta de 250 sarcófagos e 150 estátuas de bronze na necrópole de Saqqara, no sul do Cairo, o último de uma série de achados notáveis na região. As informações são do G1.

O sítio de Saqqara, situado cerca de 15 quilômetros ao sul das famosas pirâmides do planalto de Gizé, faz parte da lista do patrimônio mundial da Unesco e é conhecido pela famosa pirâmide escalonada do faraó Djoser.

Este monumento, construído 2.700 antes da era cristã pelo arquiteto Imhotep, é considerado um dos mais antigos do mundo. Entre as 150 estátuas descobertas no local figura uma do arquiteto, vizir e médico Imhotep.

Inventor da construção em pedra esculpida, Imhotep “revolucionou a arquitetura” no mundo antigo, declarou nesta segunda-feira à imprensa Mostafa Waziri, diretor do Conselho Supremo de Antiguidades do país.

“Encontrar a tumba de Imhotep” é um dos principais objetivos da missão arqueológica que já fez quatro temporadas de explorações arqueológicas no sítio, acrescentou Waziri.

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(Estátuas de bronze com pintura preservada também foram encontradas em Saqqara, no Egito, em 30 de maio de 2022 — Foto: Associated Press)

Além da estátua de Imhotep, outras de bronze que representam as divindades do panteão egípcio “Osiris, Isis, Hator, Ámon Min, Nefertum e Anúbis” foram reveladas, indicou o Ministério do Turismo e Antiguidades em comunicado.

E “250 sarcófagos em madeira com múmias” do século V a.C. também foram encontrados, acrescentou Waziri.

Em um deles, um papiro “intacto” e “selado” encontrado pelos arqueólogos foi imediatamente transferido para o laboratório do museu egípcio da praça Tahrir, no Cairo, para ser restaurado e analisado.

Com cerca de nove metros de comprimento, o papiro inclui certamente capítulos do Livro dos Mortos, segundo o diretor.

Waziri assinalou que os sarcófagos seriam levados para o novo “Grande Museu Egípcio”, perto do planalto de Gizé, que as autoridades egípcias esperam inaugurar este ano após muitos adiamentos.

Em janeiro de 2021, Egito já havia descoberto novos “tesouros” arqueológicos em Saqqara, entre eles 50 sarcófagos do Novo Império, de mais de 3.000 anos de idade.

As autoridades asseguram que essas descobertas facilitarão a “reescrever a história” deste período.

O Cairo conta com as novas descobertas para retomar o turismo, afetado pela Covid-19. O setor, que emprega dois milhões de pessoas e é responsável por mais de 10% do PIB, vem sendo afetado desde a Primavera Árabe de 2011.

Imagem: Reprodução G1

Conheça as histórias de monumentos goianos que você vê todo dia e nem percebe

Os monumentos de uma cidade têm a função de contar um pouco de sua história, homenagear pessoas e embelezar as ruas. Mas nem sempre os moradores da cidade entendem o que significa cada um deles. 

Em Goiânia, muitas estátuas, painéis e símbolos estão sob nossos olhos e hoje, listamos alguns e explicamos um pouco da sua história. Dá uma olhada.

Monumento das Três Raças

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Imagem: Curta Mais

Localizado na Praça Cívica, o monumento homenageia as três raças: negros, índios e brancos, responsáveis pela criação da cidade e das características genéticas e culturais do povo goiano.

Vale a pena citar que o Monumento das Três Raças é considerado símbolo goiano e é exibido como cenário nas fotografias turísticas.

Painéis da Via Sacra

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Imagem: Estradas e Caminho/Reprodução

A coleção de 14 obras chamada Via Sacra de autoria do artista plástico goiano Omar Souto está instalada ao longo da Rodovia dos Romeiros, na GO – 060. São estações que lembram a crucificação e morte de Jesus e foram construídas em 1988 e restauradas em 2010.  

Medem 10 metros de largura por 4 de altura, são dispostas em pares e a arte tem mosaico de cerâmica em alto relevo. Uma bela amostra de arte sacra em Goiás, aberta ao público a qualquer época do ano.  Uma curiosidade sobre eles é que a imagem da jovem que morreu em 1987 por causa do acidente com o césio 137 aparece em todos os painéis.

Monumento dos Três Marcos e “Espeto da T-63”

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Imagens: Curta Mais

Localizado na Avenida 85, possui 46 metros de altura e três pontas indicando as regiões com maior crescimento urbano da capital e servindo como referência ao direcionamento leste, oeste e sul, de acordo com o arquiteto do monumento.

Mais acima, no cruzamento com a T-63, tem como inspiração um ponteiro de bússola. Composto por dois prismas que se tocam nas extremidades, o monumento funciona como um grande eixo de orientação que indica a direção norte, tornando-se um marco para Goiânia e servindo como instrumento para nortear visitantes e moradores da capital.

Tanto o Monumento da Praça do Ratinho quanto o da Praça do Chafariz marcam contrapontos da Avenida 85 nos seus eixos de início (a Praça do Chafariz), meio (a Praça do Ratinho) e fim (a Praça Cívica).

Monumento à Paz

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Imagem: Turismo Pelo Brasil/Reprodução

O Monumento à Paz está situado no interior do Bosque dos Buritis. Ele pesa 50 toneladas e seu centro contém terras originárias de 50 países com o intuito de transmitir a união e a paz no mundo.

Austrália, Israel, Holanda, Ghana, Portugal, Suécia, Uruguai e a Rússia foram os primeiros países a enviar amostras de seus solos. A ampulheta traz consigo os seguintes dizeres:
“A Terra é um só país, e os seres humanos seus cidadãos”.

Monumento aos Mortos e Desaparecidos na Luta Contra a Ditadura Militar

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Imagem: Portal Goiânia/Reprodução

Localizado na Avenida Assis Chateaubriand, no Setor Oeste, o monumento, inaugurado em 2004, fica em frente ao Bosque dos Buritis. Possui a forma esférica lembrando o Planeta Terra.

Junto ao Monumento é possível encontrar uma placa com o nome dos 15 goianos desaparecidos durante a ditadura com os dizeres: “Porque defendiam a justiça e a liberdade”.
Cada gomo da esfera representa uma vítima do regime militar, homenageando goianos mortos e desaparecidos políticos dos anos de 1968 e 1969.

Monumento ao Bandeirante

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Imagem: Argosfoto/Reprodução

O Bandeirante está localizado na Avenida Anhanguera e foi um presente da Universidade de São Paulo como um símbolo que representa as maiores colaborações do bandeirante para Goiás.

O monumento representa Bartolomeu Bueno da Silva, o filho, que veio ao estado pela primeira vez com seu pai em 1682.

Monumento a Pedro Ludovico Teixeira

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Imagem: Célia Cerqueira/Reprodução

Monumento a Pedro Ludovico Estivalet Teixeira – O busto homenageia Pedro Ludovico Estivalet Teixeira, neto do fundador de Goiânia que foi vice-prefeito da cidade. Na praça em frente ao Bosque dos Buritis, conhecida como praça do relógio de flores.  

Estátua de Pedro Ludovico

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Imagem: Representação de Goiás no Distrito Federal/Reprodução

A estátua do homem sobre o seu cavalo que se encontra no interior da Praça Cívica é a imagem de Pedro Ludovico Teixeira, fundador de Goiânia. A obra é da artista Neusa Moraes. 

Sabemos que existem várias outras estátuas e monumentos espalhados por Goiânia. Na sua opinião qual história está faltando aqui? 

 

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