Saiba por que hoje é comemorado o dia do canhoto

Representados por apenas 10% da população mundial, os canhotos – pessoas que tem a mão esquerda como dominante – tem uma história longa de preconceito.

Na Idade Média eram considerados pessoas ‘ruins’, ser canhoto representava carregar a ‘marca do diabo’!

Não é à toa que ser o ‘braço direito de alguém’ ou sentar-se ao lado direito signifique algo bom e digno. Com o passar do tempo, o ato passou a representar rebeldia ou mesmo um problema neurológico.

A primeira celebração do dia do canhoto foi em 13 de agosto de 1976, entretando, a data só foi oficializada em 1990, por iniciativa do Left-Handers Day Club, grupo britânico que lutava contra o preconceito sofrido pelos canhotos na época.

Um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, afirma que os canhotos pensam de forma diferente, que a forma como processam a imagem é distinta dos destros. Existe também uma teoria sobre a superioridade daqueles que usam a mão esquerda nas áreas da Matemática, percepção do espaço e nas artes, mas nada foi cientificamente comprovado até hoje.

Grandes nomes da história, como Albert Einstein, Ayrton Senna, Kurt Cobain, Leonardo DaVinci, Mahatma Gandhi, Pelé, Paul McCartney e vários outros, escrevem com a mão esquerda!

 

Imagem: Acredite ou Não | reprodução

Ex-presidente do Uruguai José Mujica sai em defesa de Lula: ‘elite não quer perder seus interesses’

Conhecido pelo jeito diferentão de fazer política o ex-presidente do Uruguai José “Pepe” Mujica saiu em defesa do ex-presidente Lula e do atual governo brasileiro. A opinião de uma das figuras mais populares da América do Sul, divide opiniões de internautas braisleiros, num momento em que o Brasil vive uma crise política. O governo, comandado pelo Partido dos Trabalhadores, tem parte da sua cúpula investigada na Operação Lava-Jato por crimes de corrupção.

Segundo Mojica, a ofensiva contra Luiz Inácio Lula da Silva e o governo de Dilma Rousseff reflete os anseios de uma elite que não quer perder seus interesses. “A direita perdeu toda a racionalidade. Não quer entender que, comendo um pouco menos, ainda assim segue comendo muito, não quer Lula e o PT porque rechaça a necessidade de repartir, ainda que seja um pouco”, diz.

Em entrevista ao jornal argentino Página 12, Mujica aprovou a escolha de Lula para Ministro da Casa Civil. Para ele, a decisão de Dilma foi acertada. “Lula no governo é algo positivo, é um líder muito importante, oxalá vá bem, mas não será fácil”. Um dos desafios, diz, será mudar a política econômica. “Sei que em sua cabeça ele pensa que há de se colocar em marcha um plano brutal de crédito para os mais endividados e a classe média”, diz.

Mujica acredita ainda que há interesses políticos na ofensiva contra o governo de Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores. “Não posso dizer se é esse ou aquele grupo que está jogando, mas digo que há gente que está interessada em tirar Lula da carreira política, e da carreira para as eleições”. E continua: “É verdade que os que pagam o pato da crise não são os que vão gritar contra Dilma e contra Lula, é o povo pobre. É preciso trabalhar por esse povo”.

Mujica também entende que a situação do Brasil influencia toda a região, que pode ser “contagiada” pela onda conservadora e que pede a derrubada de governos democráticos. Para o ex-presidente uruguaio, é hora de os países sul-americanos mostrarem sua solidariedade. “É preciso estender uma mão para o Brasil desde fora, desde os países irmãos temos que rodeá-lo para que a legalidade democrática não caia”. Amigo pessoal de Lula afirmou que ‘é preciso dar uma mão ao Brasil: temos que defender o país de uma possível queda da legalidade democrática.’

Questionado se é otimista ou pessimista a respeito do cenário brasileiro, Mujica afirma sentir uma certa “amargura”, especialmente em relação ao grande número de jovens que não vivenciaram a ditadura militar. Diz que a juventude não tem ideia do que significa uma ditadura  e das consequências de um possível golpe militar. “Quando há ditadura a imprensa não escreve essas coisas. Não há liberdade de imprensa quando tiram os governos democráticos do poder, é isso que tem que se colocar na cabeça dos jovens brasileiros nesses dias”, diz.

A atuação do Judiciário também é alvo de críticas de Mujica. Ele entende que, no caso de Lula, há um esforço “incomum” para encontrar algo que o comprometa nas investigações da Operação Lava Jato. “Dá a impressão de um certo vedetismo jurídico no Brasil”. Diz. “Há gente na Justiça que cria denúncias muito chamativas para aparecerem nos meios de comunicação e fazer seus negócios”, diz.

Confira a entrevista na íntegra aqui.

Reprodução

José Mujica ganhou atenção mundial ao manter os mesmos hábitos quando foi eleito presidente do Uruguai, como continuar dirigindo seu próprio Fusca.