Mulheres de Goiás: a escrava que comprava negros e revolucionou a sociedade goiana

A história narra que Dona Chica foi uma mulher cativante e muito poderosa. Em sua posse tinha quantidades incontáveis de ouro que ela usava para comprar e libertar os negros escravizados. Muitos destes escravizados recém-libertos continuavam a trabalhar para Chica Machado por amor.

Com grande influência no território que hoje diz respeito ao município de Niquelândia, ninguém casava ou comprava terras sem antes consultar Dona Chica. Seu filho, Padre Silvestre, foi o primeiro deputado negro por Goiás. “Chica Machado é um mito Goiano. […] Ela representa a força da mulher”, disse Adélia, autora do livro Chica Machado – Um Mito Goiano.

chica

Chica Machado foi um ícone no estado de Goiás. Comprada como escrava aos 13 anos de idade, sua história serviu de inspiração para muitos que a enxergaram como grande mulher e heroína. Não se sabe quanto de sua história é verdade, mas para compreendê-la é preciso voltarmos ao Brasil colonial. Com a descoberta de tantas áreas regadas a ouro pelo país afora, o número de imigrantes aumentou significativamente. Se aumentaram os números de europeus, aumentaram também o número de escravizados.

O tráfico transatlântico de escravizados para a América Portuguesa foi considerado o maior do Novo Mundo. No período entre 1701 e 1720, estima-se que desembarcaram cerca de 292 mil africanos em território brasileiro. Entre os anos de 1720 e 1741 houve novo aumento em cerca de 312,4 mil escravizados. Não se pode esquecer dos inúmeros indígenas que moravam no Brasil. Estima-se que dentro desse período houve uma média de 50 mil indígenas escravizados só através das expedições dos Bandeirantes.

Os Bandeirantes se aproveitaram da rivalidade existente entre as tribos e aldeias Jesuítas para dominarem e escravizarem os nativos. Alguns indígenas aceitaram viver em aldeias jesuítas e ser escravizados pelos colonos, denominados como “mansos”. Enquanto outros não se submetiam a nenhuma doutrina ou meio de escravidão ocupando posto de “bravos ou selvagens”. Os portugueses utilizavam os grupos discordantes uns contra os outros. Aqueles que aceitavam os atos investidos contra eles eram colocados para capturar os “bravos ou selvagens” e transformá-los em escravos.

Em Goiás, os Bandeirantes trabalhavam da mesma forma sob comando de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera. O “Diabo Velho” não só assustou os indígenas residentes do território goiano, como também voltou para São Paulo levando algumas dezenas desses povos como escravos. Outra centena de indígenas foram assassinados. Em meio a esse processo de intensas batalhas surgia a história de Chica Machado.

Presente em alguns registros da História de Goiás, a personagem teve sua própria história passada de geração em geração, o que fizeram dela um mito. No livro escrito por Adélia Freitas as lacunas do mito foram preenchidas com ficção criada pela autora.

HOMENAGEM

Em julho de 2022 a Prefeitura de Goiânia inaugurou uma trilha que liga o Parque Macambira Anicuns ao Parque Bernardo Élis com o nome de Trilha Chica Machado. O percurso de três quilômetros visa homenagear a história de Dona Chica.

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Pauta desenvolvida pela estagiária de jornalismo Julia Macedo com a supervisão da jornalista Fernanda Cappellesso.

Mulher negra resgatada de trabalho escravo teme segurar mão de repórter branca na Globo

Um momento exibido no Bahia Meio Dia, emissora afiliada da Globo em Salvador, comoveu os telespectadores nessa quarta-feira (27/4). As informações são do Portal Metrópoles.

Durante uma reportagem sobre o trabalho escravo na Bahia, Madalena Silva, mulher negra resgatada de trabalho análogo à escravidão confessou à repórter Adriana Oliveira que temia pegar em sua mão por ela ser uma mulher branca.

“Fico com receio de pegar na sua mão branca”, desabafou Madalena. “Mas por quê? Tem medo de quê?”, indagou a repórter, estendendo as mãos. “Por que ver a sua mão branca… eu pego e boto a minha em cima da sua e acho feio isso”, explicou ela. “Sua mão é linda, sua cor é linda. Olhe para mim, aqui não tem diferença. O tom é diferente, mas você é mulher, eu sou mulher. Os mesmos direitos e o mesmo respeito que todo mundo tem comigo, tem que ter com você”, destacou a jornalista, que ainda deu um abraço em Madalena.

Madalena Silva foi resgatada em março de 2021 após passar 54 dos 62 anos de vida sendo escravizada por uma família. Morando atualmente em Lauro de Freitas, a doméstica não recebia salário, era maltratada e sofria com roubos da filha dos ex-patrões, que chegou a fazer empréstimos em sua nome e se apossar de R$ 20 mil sua aposentadoria.

O momento comoveu telespectadores e foi bastante comentado na web. Confira:

 

 
 
 
 
 
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Dia da consciência negra: filmes e séries que remontam a importante história dos negros do mundo

O Dia da Consciência Negra, ou Dia de Zumbi, é comemorado em 20 de novembro em todo o país. A data homenageia Zumbi, um pernambucano que nasceu livre, mas foi escravizado aos seis anos de idade. Mais tarde ele voltaria para sua terra natal e seria líder do Quilombo dos Palmares, morrendo assassinado em 20 de novembro de 1695. Assim, Zumbi representa a luta dos negros e a consciência negra.

A Consciência Negra é o sentimento que os negros apresentam relativamente a sua história e a sua herança cultura, o que encoraja a luta negra contra a discriminação.

Por esse motivo, o objetivo do Dia da Consciência Negra é fazer uma reflexão sobre a importância do povo e da cultura africana no Brasil.

Mas não é só no Brasil que a luta pela igualdade e contra o racismo acontece. Pensando nisso, resolvemos trazer para vocês conhecerem obras cinematográficas que destacam o povo negro e mostram personagens que marcaram a história da humanidade e na ficção.

Confira:

Malcom X (Amazon Prime Video)

Estrelado por Denzel Washington, o filme conta a história do líder nacionalista negro Al Hajj Malik Al-Shabazz, mais conhecido como Malcolm X. Um dos nomes mais importantes dos defensores dos direitos afro-americanos.

 

Doutor Gama (Globoplay)

O filme narra a história de Luiz Gama, um homem negro que usou leis e tribunais para libertar mais de 500 escravos. Um abolicionista e republicano que inspirou o Brasil.

 

A Escolhida (HBOMax)

Veronica Henley, uma escritora bem-sucedida, se vê presa em uma realidade horrível que a força a confrontar o passado, o presente e o futuro antes que seja tarde demais.

 

Infiltrado na Klan (Netflix)

Em 1978, Ron Stallworth, um policial negro do Colorado, consegue se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunica com os outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas, e quando precisava estar fisicamente presente, ele envia um outro policial branco em seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron fica próximo do líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.

 

Judas e o Messias Negro (HBOMax)

Em 1968, o jovem ativista Fred Hampton tornou-se presidente da filial de Illinois dos Panteras Negras, que lutavam pela liberdade e o fim da brutalidade policial e do massacre de pessoas negras. … Mas, à medida que a mensagem ardente de Hampton o atrai, O’Neal não pode escapar da trajetória mortal de sua traição final.

 

Selma – Uma Luta pela Igualdade

A história da luta de Martin Luther King Jr. para garantir o direito de voto dos afrodescendentes – uma campanha perigosa e aterrorizante que culminou na marcha épica de Selma a Montgomery, Alabama, e que estimulou a opinião pública norte-americana e convenceu o presidente Johnson a implementar a Lei dos Direitos de Voto em 1965.

 

 

12 Anos de Escravidão (Star+)

Em 1841, Solomon Northup é um negro livre, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de 12 anos, ele passa por dois senhores, Ford e Edwin Epps, que exploram seus serviços.

 

Histórias Cruzadas (Star+)

Nos anos 60, no Mississippi, Skeeter é uma garota da alta sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte. Aibileen Clark, a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista. Apesar das críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas adesões.

 

Harriet (Telecine Play)

Logo após de ter escapado da escravidão, Harriet Tubman decide ajudar centenas de escravos a fugirem do sul dos Estados Unidos durante a Guerra Civil americana, no ano de 1849. Suas ações dão um novo direcionamento para a história, e a ativista política se torna uma das maiores heroínas do país. Baseado em fatos reais.

 

Wakanda Para Sempre

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é a continuação do longa Pantera Negra, da Marvel, dirigido por Ryan Coogler e produzido por Kevin Feige. No filme, o mundo de Wakanda se expande. Após a morte do ator de T’Challa (Chadwick Boseman) o foco de Wakanda Para Sempre são os personagens em volta do Pantera Negra. Rainha Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright), M’Baku (Winston Duke), Okoye (Danai Gurira) e as Dora Milage lutam para proteger a nação fragilizada de outros países após a morte de T’Challa. Enquanto o povo de Wakanda se esforça para continuar em frente neste novo capítulo, a família e amigos do falecido rei precisam se unir com a ajuda de Nakia (Lupita Nyong’o), integrante dos Cães de Guerra, e Everett Ross (Martin Freeman). Em meio a isso tudo, Wakanda ainda terá que aprender a conviver com a nação debaixo d’água, Talokan, e seu rei Namor (Tenoch Huerta).

 

A Mulher Rei

A Mulher Rei acompanha Nanisca (Viola Davis) que foi uma comandante do exército do Reino de Daomé, um dos locais mais poderosos da África nos séculos XVII e XIX. Durante o período, o grupo militar era composto apenas por mulheres que, juntas, combateram os colonizadores franceses, tribos rivais e todos aqueles que tentaram escravizar seu povo e destruir suas terras. Conhecidas como Agojie, o grupo foi criado por conta de sua população masculina enfrentar altas baixas na violência e guerra cada vez mais frequentes com os estados vizinhos da África Ocidental, o que levou Dahomey a ser forçado a dar anualmente escravos do sexo masculino, particularmente ao Império Oyo, que usou isso para troca de mercadorias como parte do crescente fenômeno do comércio de escravos na África Ocidental durante a Era dos Descobrimentos, o que fez com que mulheres fossem alistadas para o combate.

 

Estrelas Além do Tempo

 

No auge da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria, uma equipe de cientistas da NASA, formada exclusivamente por mulheres afro-americanas, provou ser o elemento crucial que faltava na equação para a vitória dos Estados Unidos, liderando uma das maiores operações tecnológicas registradas na história americana e se tornando verdadeiras heroínas da nação.

 

 

Imagem: Reprodução

Fonte: Calendarr

Entenda a diferença entre pinga, cachaça e água-ardente

Além de apreciar muito bem, um bom goiano sabe elaborar vários drinques que se tornam derivados destas bebidas. Um bom exemplo, é a caipirinha que foi inventada no Brasil no século 20, e que mesmo depois de anos, ainda está no gosto popular e se tornou uma das bebidas mais pedidas da região.

 

Entretanto, algumas pessoas acreditam que a cachaça, a pinga e o aguardente são sinônimos e podem apresentar composições semelhantes. Mas a verdade é que não, além da nomenclatura diferente, as bebidas possuem ingredientes distintos que vão desde a origem até o seu teor alcoólico.

 

Água-ardente

De resumo, a água-ardente é toda bebida obtida a partir da fermentação e destilação de vegetais doces. Atualmente, muitos países possuem sua própria produção e podem ser feitas de diferentes matérias-primas como uva, banana, laranja, milho, arroz, cevada, batata, beterraba, mandioca, entre outros.

 

Pela lei, a água-ardente da cana-de-açúcar (feita a partir do destilado simples ou do mosto fermentado do caldo), possui um teor alcoólico que pode variar entre 38% e 54% em sua composição. E a bebida não possui muitos detalhes técnicos específicos. Basicamente, um aguardente de agave pode ser a tequila, de uva é denominado conhaque e o aguardente vindo da cana é a cachaça

 

E com isso declaramos que toda cachaça é uma aguardente, mas nem toda aguardente é uma cachaça.

 

O que é Aguardente? Saiba Aqui !
Foto: Reprodução/Divulgação

 

Cachaça

E falando nela, esta bebida é uma água-ardente feita somente pela cana-de-açúcar com uma graduação alcoólica um pouco menor comparado a sua matéria pura. Seu teor alcoólico calcula entre 38% e 48% por causa do processo de destilação feita a partir do caldo da cana-de-açúcar.

 

Não há dados oficiais, mas evidências dizem que a cachaça foi produzida primeiramente no Brasil na época da escravidão, no século 16. De acordo com o site Mapa da Cachaça, a versão que mais se concretiza com sua origem é a história realizada em Pernambuco, nas feitorias das cidades de Itamaracá, Igarassu e Santa Cruz, entre os anos de 1516 e 1526. Nessa época, já existia a comercialização de açúcar, que era a importação de produto pernambucano para a região de Lisboa, capital de Portugal.

 

E até hoje, o consumo pela cachaça é presente no país e várias bebidas podem ser feitas a partir dela, como por exemplo, a caipirinha. Mas, é válido lembrar que a cachaça é destilado apenas da cana-de-açúcar, bebidas produzidas por outras matérias primas, como muitas pessoas relatam sobre a “cachaça de caju”, continuam sendo aguardentes, a nomenclatura correta.

 

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Foto: Reprodução/Divulgação

 

Pinga

E a pinga é o nome popular dado à cachaça, assim como, caninha, “mé” e branquinha. Este nome se fortaleceu ao ser dito pelos escravos e senhores da casa grande e suas menções nos livros de histórias que retrata a época.

 

De acordo com a Fundação Joaquim Nabuco, a lenda de origem, atribuída ao Museu do Homem do Nordeste (Muhne), relata que seu nome se deu a um fato de processamento da evaporação do álcool em forma de melado azedo no local onde a produção da cana-de-açúcar era presente. Neste processo, algumas gotas se formavam no teto do engenho e pingavam constantemente nos escravos, fazendo escorrer sobre as feridas provocadas pelas chibatadas dos feitores Obviamente, as feridas ardiam muito e os escravos diziam que esse líquido era uma espécie de “água-ardente” entrando em seus corpos. O álcool também pingava sobre seus rostos que escorriam até as suas bocas e os deixavam alegres. Mas esta versão não é verdadeira.

 

dose - Bebidas Express Blog
Foto: Reprodução/Divulgação

 

Por trás da origem

Além da inverdade, a história da pinga também não possui relação com nenhum museu, assim afirmou a coordenadora geral do Muhne, Vânia Brayner.

 

“Caros, sinto informar-lhes que esta história nunca foi contada pelo Museu do Homem do Nordeste, em nenhum de seus escritos, exposições ou qualquer documento do Museu. Nós, que fazemos o Museu do Homem do Nordeste, estamos numa verdadeira saga na internet tentando descobrir de onde saiu essa história… do Museu, tenham certeza, não foi”, afirmou ela em entrevista à revista Veja feita em 2020.

 

De acordo com ela, esta versão ganhou força para mostrar um retrato quanto perverso do país brasileiro. Além de retratar toda a etimologia fantasiosa do álcool sobre as feridas, que de fato eram provocadas pela escravidão, também mostra uma versão de escravos preguiçosos, desleixados e trapaceiros. Ainda, a lenda possui uma interpretação de atrelar o interesse da dança cultural feita por eles com o efeito que o álcool produzia em seus corpos assim que caíam em suas bocas, dando a entender que o estado de não estar sóbrio era motivo de alegria e dança.

 

Na entrevista, Vânia afirmou que essa lenda será dificilmente esquecida já que espalha em muitas páginas da internet, mas que ainda luta em prol disso. “Se a aguardente arde na garganta, e como arde, por que imaginá-la irritando feridas abertas por chicotadas? Se a pingamos no copo, porque descrevê-la pingando do teto após uma estranhíssima evaporação acidental?”, indagou ela em entrevista.

 

Ainda não há uma história verídica sobre a origem dessa bebida, mas se sabe que a palavra pinga foi registrada pela primeira vez em 1813, com objetivo de remeter a uma ideia de algo que apenas pinga no copo, em pequeno volume. E que tempos depois, virou sinônimo de cachaça.

 

Contudo, sobre as lendas e realidades da origem destas bebidas, o importante é apreciá-las com moderação. Até porque, a única explicação dessa bebida existir até hoje é por causa de sua qualidade e aprimoramento que seus pontos de produção se dedica a cada tempo que passa!

 

Foto: Reprodução/Divulgação

Shopping Estação Goiânia recebe atrações na Semana da Consciência Negra

Começou nesta segunda-feira, 16, e segue até domingo, 22, no Shopping Estação Goiânia a Semana da Consciência Negra. O evento tem como objetivo proporcionar a comemoração e a reflexão sobre a cultura negra no país

Durante toda a semana, uma exposição do artista plástico Selvo Afonso retrata a beleza negra em seus quadros. Na terça-feira,17, às 15 horas haverá a Oficina de Turbantes e Tranças com a cabeleireira especialista em estilo afro Valquíria Barros e a empresária Ana Maria Carvalho. Uma roda de capoeira vai agitar a quinta-feira, 19, a partir das 16 horas. Já na sexta-feira, 20, Dia da Consciência Negra, a partir das 18 horas, haverá apresentação de pagode com o Grupo Sedução. No sábado, 21, a blogueira Camilla Santana, do blog Cacheadíssimas, lidera um bate-papo sobre como lidar e aceitar os cachos.

A semana se encerra domingo, 22, com o Encontro de Cacheadas (Encrespa), a partir das 10h30, com uma apresentação artística e a abertura da exposição Descobrir-se Negr@. Às 11 horas, o público poderá assistir a uma palestra com o tema “Valorização da Estética Negra”. Por fim, das 13h30 às 17 horas, serão realizadas oficinas de afro-empreendedorismo, confecção de bonecas abayomi e turbantes.

 

Semana da Consciência Negra

 

Quando: De 16 a 22 de novembro

Horário: Segunda-feira das 9h às 19h; Terça-feira às 15h; Quinta-feira à partir das 16h; Sexta-feira à partir das 18h; Sábado às 14h; Domingo à partir das 11h.

Onde: Espaço de Eventos Shopping Estação Goiânia – Avenida Goiás Norte, Centro.

Entrada gratuita

 

Foto: Ilustração