Tic-tac: TikTok pode ser banido dos EUA a qualquer momento

O presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou, nesta quarta-feira (24/4), um projeto de lei que determina a proibição do TikTok, a menos que seu proprietário chinês, a ByteDance, venda a operação americana da empresa em um prazo de até nove meses.

Anteriormente, o projeto havia sido aprovado pelo Senado americano.

O aplicativo de compartilhamento de vídeos tem milhões de usuários em todo o mundo, mas enfrenta questões crescentes sobre a segurança dos dados dos usuários e suas ligações com o governo de Pequim.

Em nota, o TikTok afirma que contestará judicialmente a lei, que define como “inconstitucional”. “Acreditamos que os fatos e a lei estão claramente do nosso lado e que acabaremos prevalecendo”, disse o TikTok em um comunicado.

“O fato é que investimos bilhões de dólares para manter os dados dos EUA seguros e a nossa plataforma livre de influência e manipulação externa”, continuou. “Esta proibição devastaria sete milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos”.

A Câmara dos Deputados e o Senado dos EUA aprovaram uma legislação que, entre outros pontos, obriga a empresa-mãe da plataforma a desinvestir.

Quem quer banir o TikTok nos EUA e por quê?

Legisladores de ambos os principais partidos dos EUA pressionaram por uma lei que proíba o TikTok, a menos que a ByteDance concorde em vender o aplicativo para uma empresa não chinesa.

Eles temem que o governo chinês possa forçar a ByteDance a entregar dados sobre os 170 milhões de usuários do TikTok nos EUA.

O TikTok insiste que não forneceria dados de usuários estrangeiros ao governo chinês.

Em 21 de abril, os parlamentares da Câmara aprovaram um projeto de lei de ajuda externa de US$ 95 bilhões de dólares (R$ 488 bilhões) com fundos para a Ucrânia, Israel e Taiwan, que também abre caminho para a venda forçada do TikTok.

Em 23 de abril, a legislação foi aprovada no Senado e posteriormente foi enviada a Biden para ser sancionada.

Esta não é a primeira vez que as autoridades americanas atacam o TikTok. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, tentou proibir o aplicativo quando estava na Casa Branca em 2020.

Mas Trump – agora confirmado como candidato republicano para as eleições presidenciais de 2024 – criticou a nova legislação, argumentando que limitar o TikTok beneficiaria injustamente o Facebook.

Quando o TikTok pode ser banido?

Mesmo depois que Biden assinar o projeto de lei, a proibição não entrará em vigor imediatamente.

Na verdade, provavelmente levaria vários anos até que os americanos não conseguissem mais acessar o aplicativo, já que a ByteDance tem um processo – que provavelmente chegará até a Suprema Corte – para bloquear a venda forçada.

Além disso, a legislação dá à ByteDance nove meses para vender o TikTok a um comprador americano, com um período de carência adicional de três meses, antes que qualquer proibição entre em vigor.

Isso significa que o prazo de venda provavelmente chegará a 2025, após a posse do vencedor das eleições presidenciais de 2024. Se Trump vencer, ele poderá tentar impedir que a proibição seja implementada.

Como funcionaria uma proibição ao TikTok?

A maneira mais direta para os EUA proibirem o TikTok seria removê-lo das lojas de aplicativos, como as operadas pela Apple e pelo Google para dispositivos iOS e Android.

As lojas de aplicativos são a forma como a maioria das pessoas baixa aplicativos em seus smartphones e tablets, então a proibição impediria que novos usuários obtivessem o TikTok.

Isso significa que as pessoas que já possuem o aplicativo não poderão mais obter atualizações futuras destinadas a melhorar a segurança ou corrigir bugs.

O projeto de lei dos EUA proíbe que aplicativos controlados por países adversários dos EUA sejam atualizados e mantidos nos EUA. O texto dá amplos poderes ao presidente para limitar aplicativos com ligações a Rússia, China, Irã e Coreia do Norte.

O que o TikTok disse sobre a lei?

Desde o início do impasse, o TikTok tem criticado fortemente a legislação, classificando-a como uma afronta ao direito à liberdade de expressão nos EUA.

O presidente-executivo, Shou Zi Chew, alertou que o projeto daria “mais poder a um punhado de outras empresas de mídia social” e colocaria em risco milhares de empregos americanos.

A ByteDance teria que buscar a aprovação das autoridades chinesas para vender o TikTok, mas Pequim prometeu se opor a tal medida.

Como os usuários do TikTok nos EUA responderam?

Alguns criadores e usuários dos EUA também criticaram a proibição proposta.

Tiffany Yu, uma jovem defensora dos direitos de pessoas com deficiência de Los Angeles, disse à BBC num protesto em frente à Casa Branca que a plataforma era vital para o seu trabalho.

O TikTok pediu a seus 170 milhões de usuários nos EUA que contatassem seus representantes políticos e pedissem que não apoiassem o projeto.

Mas o dilúvio de ligações “confusas” de usuários do TikTok para congressistas e senadores pode ter saído pela culatra.

Vários políticos dizem que a campanha agravou as preocupações que tinham em relação à aplicação e reforçou a sua determinação em aprovar a legislação.

O TikTok está proibido em outros países?

Se o projeto se tornar lei nos EUA, poderá inspirar medidas semelhantes em outros lugares.

O TikTok já está proibido na Índia, que era um dos maiores mercados do aplicativo antes de ser proibido em junho de 2020.

Também está bloqueado no Irã, Nepal, Afeganistão e Somália.

O governo e o Parlamento do Reino Unido proibiram seus funcionários de usarem o TikTok em seus dispositivos de trabalho em 2023, assim como a Comissão Europeia.

A BBC também aconselhou a sua equipe a excluir o TikTok dos telefones corporativos por questões de segurança.

Como funciona o TikTok e quantos dados do usuário ele coleta?

No coração do TikTok, está seu algoritmo. Trata-se de um conjunto de instruções dentro do aplicativo que determina qual conteúdo será apresentado aos usuários, com base em dados sobre como eles interagiram com conteúdos anteriormente.

Os usuários podem acessar três feeds principais em seu aplicativo – ‘Seguindo’, ‘Amigos’ e ‘Para você’.

Os feeds ‘Seguindo’ e ‘Amigos’ apresentam aos usuários conteúdos de pessoas que eles escolheram seguir e que os seguem de volta, mas o feed ‘Para você’ é gerado automaticamente pelo aplicativo.

Este feed selecionado se tornou o principal destino para usuários que procuram novos conteúdos e criadores ávidos pelos milhões de visualizações que os vídeos do TikTok podem obter caso se tornem virais.

Os críticos dizem que o aplicativo coleta mais dados do que outras plataformas de mídia social para potencializar seu sistema altamente personalizado.

Isso pode incluir informações sobre a localização dos usuários, o dispositivo, o conteúdo com o qual eles interagem e os ritmos de teclas que eles exibem durante a digitação.

Mas aplicativos populares de mídia social como Facebook e Instagram coletam dados semelhantes dos usuários.

 

*Fonte: BBC News

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Twitter pode sair do ar no Brasil; entenda

Em uma série de publicações feitas neste fim de semana na rede social X, antigo Twitter, o bilionário Elon Musk provocou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, ao dizer que pode reativar as contas suspensas pela Justiça brasileira na plataforma. Ele também disse que o X pode deixar de funcionar no Brasil.

Neste domingo, 7, Elon Musk afirmou que “publicará tudo o que é exigido por Alexandre e como essas solicitações violam a legislação brasileira”, ele também acusou o ministro de trair “descaradamente e repetidamente a Constituição e o povo do Brasil”, além de afirmar que ele deveria renunciar ou sofrer um impeachment.

Como começaram os ataques?

A X Corp, empresa proprietária do X, em uma publicação institucional no dia 6 de abril, revelou ter sido “forçada por decisões judiciais a bloquear determinadas contas populares no Brasil”.

A empresa confidenciou não saber os motivos pelos quais essas ordens de bloqueio foram emitidas. “Não sabemos quais postagens supostamente violaram a lei. Estamos proibidos de informar qual tribunal ou juiz emitiu a ordem, ou em qual contexto. Estamos proibidos de informar quais contas foram afetadas. Somos ameaçados com multas diárias se não cumprirmos a ordem”.

Em seguida, Musk respondeu a publicação marcando o perfil oficial de Alexandre de Morais na rede social o questionando por estar fazendo isso.

O dono da Tesla respondeu, no último sábado, 6, a uma postagem do dia 11 de janeiro, na qual Moraes elogiava a nomeação de Ricardo Lewandowski ao cargo de ministro da Justiça. “Por que tanta censura no Brasil?”, questionou.

O que é o Twitter Files Brazil?

A ofensiva de Musk ocorre alguns dias após a liberação dos documentos chamados “Twitter Files” envolvendo o Brasil. No dia 3 de abril, o jornalista dos Estados Unidos, Michael Shellenberger, publicou uma série de tuítes dissecando conteúdo.

Os arquivos, até então restritos, incluem a troca de e-mails entre autoridades brasileiras e diretores do X, antes da aquisição do bilionário em 2022. As mensagens foram repassadas pela plataforma a jornalistas.

As publicações feitas por Shellenberger dariam respaldo à narrativa de Musk de que configurariam censura e perseguição política por parte da Justiça brasileira.

As supostas determinações judiciais solicitavam a remoção de conteúdos em investigações criminais sobre a disseminação de fake news ou a desinformação no que se diz respeito a eleições ou a pandemia de Covid-19. Haveria ainda a solicitação de dados e imposição de restrições de contas relacionadas a tais publicações.

Em resposta, o empresário acusou Alexandre de Moraes de promover a censura no Brasil e ameaçou restaurar as contas banidas por decisões do ministro, mesmo que isso leve o X a deixar de atuar no Brasil — cenário considerado provável por juristas.

“Estamos levantando todas as restrições. Este juiz aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortou o acesso no Brasil. Como resultado, provavelmente perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório lá.”

Moraes teria contatado Anatel, diz jornalista

De acordo com a jornalista Andreza Matais, do Portal Uol, representantes do ministro Alexandre de Moraes procuraram a presidência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pedindo informações sobre os procedimentos para tirar a rede social do ar.

Ainda segundo ela, Carlos Baigorri, presidente da estatal, já teria acionado as operadoras do país para que fiquem de prontidão e cumpram uma possível ordem judicial imediatamente.

AGU defende regulamentação de redes sociais

O advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu ser “urgente” regulamentar as redes sociais. “Não podemos conviver em uma sociedade em que bilionários com domicílio no exterior tenham controle de redes sociais e se coloquem em condições de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando nossas autoridades. A Paz Social é inegociável.”

A briga acontece no momento em que os tribunais debatem a luta contra o discurso de ódio online e notícias falsas. O Tribunal Superior Eleitoral aprovou, em uma decisão recente, uma resolução que exige que as redes sociais limitem a propagação de notícias falsas durante as eleições.

Projeto de Lei

Está parado no Congresso, desde quando a votação foi derrubada, o projeto de lei que regulamenta as notícias falsas nas redes sociais, o chamado “PL das Fake News”.

Por causa do bloqueio de conteúdo, Musk já entrou em conflito com autoridades brasileiras. Em 2023, o X resistiu a mais de 500 pedidos do Ministério da Justiça do Brasil para remover publicações e perfis que hospedavam conteúdos suspeitos de inspirar violência nas escolas. Posteriormente a empresa removeu parte do material solicitado.

Também no ano passado, a Justiça Federal ordenou a proibição temporária do Telegram no Brasil após o serviço de mensagens se recusar a compartilhar com a Polícia Federal as informações sobre grupos neonazistas — algo que é crime no Brasil. Assim, o Telegram foi multado em R$ 1 milhão por dia até cumprir a ordem judicial.

O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, afirmou que a atitude de Elon Musk “resolveu defender golpistas” e “evidencia seu desprezo pela justiça brasileira.”

 

*Fonte: O Povo

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Foguete da Space X de Elon Musk explode, mas lançamento é considerado um “sucesso”

Após uma tentativa frustrada em abril, a SpaceX, empresa de Elon Musk, refez neste sábado (18) o lançamento do foguete Starship, e dessa vez com sucesso… em partes (literalmente). Após 8 minutos e 30 segundos, o foguete perdeu sinal e explodiu ao entrar em órbita. Apesar do incidente, o lançamento foi um sucesso, e entrou para a história da exploração espacial!

A decolagem foi às 10h05 da manhã (pelo horário de Brasília), e ocorreu na Starbase, a base de lançamento da empresa em Boca Chica, no Texas.

O lançamento foi divulgado em tempo real via transmissão ao vivo pela internet.

Mesmo com a explosão, o evento foi considerado importante e um sucesso extraordinário para a exploração espacial. Isso porque, mesmo com a circunstância, o Starship atingiu níveis jamais atingidos na história: nenhum foguete nunca tinha chegado tão longe.

Starship
No total, são 120 metros de altura, consolidando o megafoguete, como maior e mais poderoso já construído na história da humanidade. Starship, como é chamado o complexo espacial da Space X, possui um projeto reutilizável. O que significa que, a cada novo lançamento com explosões ou danos no material, podem ser revertidos e reutilizáveis em novas estruturas.

O gigantesco complexo veicular é composto de dois estágios: o propulsor Super Heavy, dotado de 33 motores raptor, e a espaçonave Starship, que dá nome ao foguete, com seis motores.

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Foto: Divulgação/SpaceX

A explosão
Cerca de 2 minutos e 50 segundos após a decolagem do foguete, os dois estágios se separaram conforme planejado. A expectativa era de que o B9, em uma área pré-determinada no Golfo do México, enquanto os motores da Ship 25 fossem acionados para impulsionar a espaçonave em uma trajetória “quase orbital”, alcançando cerca de 235 km de altitude sobre o planeta.

Pouco depois da separação dos estágios, o imenso propulsor do foguete, o Super Heavy, explodiu de forma inesperada. Isso resultou na própria nave do estágio superior, a Starship, sendo destruída antes de atingir a altitude planejada.

Apesar do ocorrido, o Starship voou muito mais longe do que a primeira tentativa em abril, reforçando o sucesso do segundo lançamento de voo teste. Além disso, o estágio de separação foi superado, conforme o previsto.

Space X
Criada pelo multibilionário Elon Musk, a Space X revolucionou a indústria espacial ao buscar tornar os voos espaciais mais acessíveis e sustentáveis. A empresa concentra-se em tecnologia avançada, permitindo o transporte regular de cargas para a órbita terrestre e impulsionando missões além dela, como o programa Starlink, buscando fornecer internet global via satélite.

Entre seus maiores trabalhos está a Starship, uma nave espacial criada para viagens interplanetárias e até mesmo a colonização de Marte. Seus esforços para criar uma arquitetura de transporte espacial que possa ser reutilizada várias vezes têm gerado um entusiasmo considerável em todo o mundo, redefinindo as expectativas em relação à exploração espacial comercial e à viabilidade de estabelecer uma presença humana em outros planetas.

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Foto: Timothy A. Clary/Getty Images

Neuralink: Elon Musk trabalha em chip capaz de recuperar a visão

Elon Musk é um velho conhecido por suas invenções fora da casinha. Por trás de grandes empresas como SpaceX, Tesla, X (antigo Twitter) e a Neuralink, o bilionário fez seu nome através de criações peculiares como robôs humanoides, viagens espaciais e carros altamente tecnológicos.

Nos últimos dias, Musk revelou sua mais nova e polêmica criação: o desenvolvimento de um chip capaz de restaurar a visão de pessoas cegas.

A revelação veio através de um post no X. Marcus House fez uma postagem em sua conta onde revelou que seu filho de 14 anos, Alex, sofre de uma rara condição na retina e, por isso, perderia a visão.

“Não sei se serve de consolação, mas a Neuralink está trabalhando em um chip de visão que estará pronto em alguns anos”, respondeu Musk. “Essa é a próxima área depois de possibilitar a telepatia por meio de telefones e computadores para aqueles que perderam sua conexão entre mente e corpo. Estamos esperando aprovação para o primeiro teste em humanos”.

 

Tecnologia e esperança de mãos dadas

O pai do garoto agradeceu, e garantiu que está acompanhando de perto as evoluções do trabalho de Musk. Ele acredita que esses e outros implantes podem auxiliar não apenas pessoas com deficiência, mas toda a humanidade.

Para algumas pessoas, esse tipo de proposta parece invasiva. Elas acreditam que o uso de chips e implantes podem afetar a privacidade de seus usuários e transformá-los em robôs. No entanto, Musk já deixou claro que aprova.

Apesar da questão ética, qualquer pessoa com alguma condição limitante ou deficiência provavelmente gostaria de ter uma tecnologia que a ajudasse.

O trabalho de Musk com a Neuralink projeta ainda restaurar a funcionalidade corporal plena a pessoas como Austin Beggin. O rapaz que ficou tetraplégico após sofrer um acidente de mergulho oito anos atrás, participou dos testes de Musk, com o dispositivo cerebral que capta sinais elétricos gerados por seu cérebro.

 

Como funciona o dispositivo

Quando Beggin pensa em mover seu braço, o dispositivo transmite esses sinais para punhos posicionados sobre os nervos principais de seu braço. Isso lhe permite fazer coisas que ele não conseguia fazer sozinho desde o acidente, como levantar um pretzel e colocar em sua boca.

“É a primeira vez que tenho a oportunidade ou já tive o privilégio e a benção de pensar ‘quando quero abrir a mão, eu a abro’”, relatou Beggin. Para ele, dias como esse são sempre especiais.

Mas, tanto Beggin quanto os neurocientistas do Centro Cleveland de Estimulação Elétrica Funcional, acreditam que será preciso esperar décadas para que tais avanços enormes se concretizem.

Os cientistas, que receberam aprovação para testar esses dispositivos com humanos, estão fazendo avanços milimétricos no sentido de restaurar a função normal na digitação, fala e movimentos limitados. Os pesquisadores avisam que a meta é muito mais difícil de alcançar e mais perigosa do que pode parecer. E ressalvam que, talvez, nunca seja possível alcançar as metas de Elon Musk, mesmo que valham a pena.

“É divertido pensar em cenários de ficção científica que descrevem como o mundo pode ser no futuro”, disse Paul nuyujukian, professor de bioengenharia e neurocirurgia na Universidade Stanford que passou anos trabalhando sobre tecnologia semelhante. “Mas, considerando o ponto em que estamos hoje com a ciência, não está claro como esses cenários poderão se concretizar”.

Imagem: Reprodução

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X da questão: o que aconteceu com o passarinho azul

Não, a Xuxa não comprou o Twitter. Desde 27 de outubro de 2022, Elon Musk é dono da rede social e o único responsável pela série de mudanças e atualizações na plataforma.

A mais nova atualização foi lançada no último 24 de julho, onde o famoso passarinho se foi para sempre, sem despedidas, dando lugar à um X branco, imposto sobre um fundo preto.

Apesar de ser uma atualização já prevista nos planos do dono, a mudança brusca pegou muitos usuários da rede social de surpresa. Afinal, o pássaro sempre foi o símbolo oficial da empresa. 

O finado Twitter nada mais é que um termo em inglês para gorjear – o canto do pássaro, símbolo abandonado da rede social. Um tuíte era como o doce assobiar do velho pássaro, agora em extinção.

E o ícone da rede tinha até nome! Em 2011, o cofundador do Twitter, Biz Stone, contou em entrevista que o pássaro azul se chamava Larry. Uma forma de homenagear Larry Bird, ícone do basquete e lenda do Boston Celtics. 

Em abril deste ano, o pássaro já havia sido substituído temporariamente pelo cachorro Shiba Inu da Dogecoin. Pouco depois, um grupo de investidores da empresa acusou Musk de insider tranding, alegando que o bilionário lucrou com as altas da criptomoeda. 

 

X não é homenagem à Xuxa

A nova marca, X, representa os ideais do bilionário em reformular a rede social para que ela passe a funcionar como um superapp tudo-em-um. Seguindo os passos de gigantes tecnológicos como WeChat e Tencent. Em pouco tempo, o X deve se tornar responsável por metade do sistema financeiro global.

Se os planos de Musk se concretizarem, o App que usualmente serve como portal para troca de informações, ou meio de manter conexão com outras pessoas, dará lugar à uma plataforma onde os usuários poderão tanto consumir conteúdos, como trocar mensagens e contratar serviços, a exemplo do delivery. 

“X é o estado futuro da interatividade ilimitada, criando um mercado global para ideias, bens, serviços e oportunidades. Alimentado por inteligência artificial, o X conectará todos nós de maneira que estamos apenas começando a imaginar”, frisou a CEO do X, Linda Yaccarino, no velho Twitter. 

Com direito a projeção de led na sede da empresa, a nova marca foi comemorada em grande estilo. O momento chegou a ser compartilhado por Musk e Yaccarino em suas contas na plataforma. 

O apego de Musk a letra X já é algo conhecido. De acordo com uma publicação do site The Verge, ele já havia sugerido uma reformulação do PayPal para X.Com. 

Mas outros grandes negócios do bilionário também carregam no peito a consoante. Sua empresa espacial se chama SpaceX. Já sua marca de automóveis inteligentes e ultra-tecnológicos, Tesla, conta com um modelo batizado como Model X.

 

Influência de Musk 

O rebranding – ou reformulação – do Twitter já mostrou impacto direto no mercado de criptomoedas. A moeda “X”, há muito tempo abandonada, voltou a ser valorizada no mercado, ao lado do Dogecoin, provando a influência do bilionário. 

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Imagem: Reprodução

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Elon Musk já tem autorização para testar chips cerebrais em humanos

A Neuralink, empresa de implantes cerebrais de Elon Musk e que foi avaliada na segunda-feira (5) em US$ 5 bilhões, obteve a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador americano, para começar a testar seu dispositivo em humanos. A empresa está desenvolvendo um chip que pode interagir diretamente com o cérebro humano – chamado de “link”, que Musk descreveu como um “Fitbit em seu crânio” – e um robô que pode implantá-lo automaticamente como uma espécie de neurotransmissor.

“Este é o resultado de um trabalho incrível da equipe Neuralink em estreita colaboração com a FDA e representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, ´tuitou a empresa.

A startup de Musk está desenvolvendo um pequeno dispositivo do tamanho de uma moeda que conectará o cérebro a um computador, consistindo de fios entrelaçados com eletrodos. A colocação do dispositivo requer perfuração no crânio. A aprovação “é realmente um grande negócio”, disse Cristin Welle, ex-funcionário da FDA e professor associado de neurocirurgia e fisiologia da Universidade do Colorado. ”Eles podem iniciar testes em humanos, o que significa que passaram no teste pré-clínico de segurança e no teste de bancada”, disse ela, referindo-se a testes de falhas mecânicas e de design, bem como durabilidade e biocompatibilidade.

Fundada em 2016, a Neuralink atraiu alguns dos principais neurocientistas para trabalhar em seu implante cerebral, embora muitos tenham se mudado para outras empresas ou universidades. Musk, que também dirige a montadora de carros elétricos Tesla e é dono da rede social Twitter, disse durante anos que a empresa estava perto da aprovação da FDA para testes em humanos.

O dispositivo da empresa visa a ajudar pessoas com paralisia ou lesões cerebrais traumáticas a se comunicar e controlar um computador usando apenas seus pensamentos. Eventualmente, além de ajudar pessoas doentes, Musk levantou a hipótese de que o dispositivo poderia permitir que a humanidade acompanhasse os avanços da inteligência artificial.

A Neuralink não é a primeira empresa de interface cérebro-computador a entrar em testes em humanos. O campo tornou-se competitivo desde a fundação da empresa.

Por exemplo, a Synchron já inscreveu seu primeiro paciente nos Estados Unidos em um ensaio clínico, colocando o implante da empresa no caminho de uma possível aprovação regulatória para uso mais amplo em pessoas com paralisia. O dispositivo da Synchron é menos invasivo que o da Neuralink e funciona com uma tecnologia diferente.

A startup de Musk acendeu o alerta de alguns grupos de direitos dos animais por seus testes em primatas. O Departamento de Transporte dos EUA iniciou uma investigação sobre a empresa depois que um grupo de defesa dos animais disse ter obtido e-mails sugerindo que a startup não seguiu o procedimento adequado ao enviar materiais possivelmente perigosos.

Comercialização ainda vai demorar

Apesar da aprovação do estudo pela FDA, os implantes cerebrais generalizados ainda não são iminentes. O dispositivo da Neuralink ainda deve levar pelo menos de cinco a dez anos para ser comercializado, disse Welle.

A criação de um estudo e o recrutamento de pacientes levará vários meses. A Synchron levou quase um ano entre anunciar que recebeu a aprovação da FDA para seu primeiro paciente nos EUA e realmente implantar o dispositivo em julho de 2022. Normalmente, os primeiros testes em humanos registram de cinco a 10 pacientes e levam cerca de seis meses, disse Cristin Welle.

O primeiro estudo em humanos permite que a empresa adapte o design do dispositivo dependendo dos resultados, sem ter que iniciar todo o processo de solicitação do FDA novamente. Se o estudo for bem, a Neuralink pode iniciar o que é conhecido como estudo de viabilidade e, finalmente, um estudo fundamental, que é aproximadamente análogo a um estudo de fase III para um medicamento.

 

Veja também:

Elon Musk anuncia novo CEO para o Twitter

 

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Elon Musk anuncia nova CEO para o Twitter

O empresário Elon Musk anunciou nesta quinta-feira, 11, que escolheu uma substituta para o cargo de CEO do Twitter, sinalizando afastamento da liderança da rede social. A decisão ocorre cerca de duas semanas após investidores da Tesla reivindicarem maior comprometimento de Musk na gestão da empresa de veículos elétricos, onde ele também exerce cargo de CEO. 

“Estou animado em anunciar que contratei uma nova CEO para o Twitter. Ela começará em seis semanas”, declarou Musk, em um tweet. “Meu cargo será alterado para presidente executivo e diretor de tecnologia (CTO), supervisionando produtos, software e sysops”.

O anúncio aconteceu logo antes do fechamento das bolsas de Nova York, às 16h48 (de Brasília), e impulsionou os ganhos da Tesla, que encerrou em alta de 2,10% no pregão regular. A tendência positiva continuou nas negociações estendidas, à medida que investidores digeriram a notícia, com os papéis da produtora de veículos elétricos subindo 1,58%, a US$ 174,80, no after hours.

Em abril, investidores fizeram uma carta exigindo que Elon Musk, no papel de CEO da Tesla, ampliasse seu comprometimento com a gestão da fabricante de veículos elétricos, após a companhia ter revelado queda amarga no lucro do primeiro trimestre de 2023. A Barron’s aponta ainda que, antes de Musk assumir o Twitter, os papéis da Tesla valiam cerca de US$225 por ação, mas encerraram o ano passado valendo cerca US$ 123, uma queda de 45%. 

A revista analisa que deixar a liderança da rede social pode significar também que os negócios se estabilizaram e diminuir a pressão para que o empresário venda ações da Tesla para financiar a plataforma. 

Nova CEO 

A diretora de propaganda da NBCUniversal, Linda Yaccarino, está em negociações para se tornar a nova CEO do Twitter, segundo uma apuração do Wall Street Journal entre pessoas familiarizadas com a situação. 

Yaccarino trabalhou na NBCU por mais de uma década, onde tem atuado como uma defensora da indústria para encontrar melhores maneiras de medir a eficácia da publicidade. 

 

*Agência Estado

Elon Musk e executivos alertam sobre avanço de Inteligência Artificial: ”Riscos para a humanidade”

O bilionário Elon Musk e centenas de especialistas assinaram, nesta quarta-feira (29), um apelo para uma pausa de seis meses na pesquisa sobre inteligências artificiais (IAs) mais potentes do que o GPT-4, o modelo da OpenAI lançado este mês, alertando para os “profundos riscos para a humanidade”.

Na carta publicada no site futureoflife.org, eles pedem uma pausa até que sejam definidos modelos de governança. Isso incluiria a criação de órgãos regulatórios, de meios de supervisão de sistemas e de ferramentas que ajudem a distinguir o que é criado por inteligência artificial.

O grupo também pede a responsabilização por danos causados pela IA e a criação de instituições que possam fazer frente às “dramáticas perturbações econômicas e políticas (especialmente para a democracia) que a IA causará”.

Musk é um dos cofundadores da OpenAI, criadora do robô ChatGPT, que usa inteligência artificial para ‘pensar’ como seres humanos ao criar textos. O empresário presidiu a empresa até 2018 e, hoje, afirma que não tem nenhuma participação ou controle sobre ela.

Além de Musk, a carta também foi assinada por executivos como Evan Sharp, cofundador do Pinterest, e Jaan Tallinn, cofundador do Skype. A lista inclui ainda o cofundador da Apple, Steve Wozniak; membros do DeepMind, laboratório de IA do Google, que lançou o robô Bard para competir com o ChatGPT; engenheiros da Microsoft, que fez investimento bilionário na OpenAI, além de acadêmicos e especialistas em IA.

“Nos últimos meses, vimos os laboratórios de IA se lançando em uma corrida descontrolada para desenvolver e implantar cérebros digitais cada vez mais potentes que ninguém, nem mesmo seus criadores, podem entender, prever, ou controlar, de forma confiável”, diz a carta. “Sistemas poderosos de IA devem ser desenvolvidos apenas quando estivermos confiantes de que seus efeitos serão positivos e seus riscos serão gerenciáveis”, completa.

Sam Altman, diretor da OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, reconheceu ter “um pouco de medo” de que sua criação seja usada para “desinformação em larga escala ou para ciberataques”.

“A empresa precisa de tempo para se adaptar”, disse ele recentemente à emissora americana ABCNews.

 

*FolhaPress

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Fila de espera por carro diferentão da Tesla é do tamanho da população de Goiânia

Segundo o censo do IBGE, Goiânia tem um contingente populacional de 1.555.626 pessoas. É quase o mesmo tanto de gente que está esperando o mais novo lançamento da Tesla. A picape elétrica chamada ou ‘Cyberttuck’ poderia fazer sucesso na capital goiana, já que é famosa por seus consumidores fiéis de picapes de todos os tamanhos. 

Com pré-reserva ao preço de US$ 100 (o equivalente a R$ 538), a Tesla arrecadou até agora cerca de US$ 150 milhões. Essa quantia vai entrar na conta nada barata da construção da linha de montagem exclusiva para a exótica picape, com excentricidades como carroceria em aço-inox, que suporta disparos de uma pistola 9mm, por exemplo. Bem como versões com três motores elétricos, capazes de fazê-la atingir os 100 km/h em menos de 3 segundos.

Mas tem um detalhe: apresentada em 2019, a picape ainda não foi lançada. A promessa, agora, é que isso aconteça em 2023, mas os planos do biolionário Elon Musk tem que ser revistos já que a data inicial de lançamento da Cybertruck era em 2021. Depois, passou para 2022, e, agora, para 2023.

No entanto, é bom a Tesla se apressar. Concorrentes tradicionais como Ford e General Motors – com F-150 Lightning e GMC Hummer EV, respectivamente – bem como a “novata” Rivian, com sua R1T, primeira picape 100% elétrica à venda nos EUA, ganharam vantagem no segmento em que a Cybertruck prometia ser pioneira.

 

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Foto de Capa: Divulgação/Tesla

Elon Musk promove demissão em massa e se torna único diretor do Twitter

O conselho que supervisionou o Twitter durante sua tumultuada compra por Elon Musk foi dissolvido, com o CEO da Tesla servindo agora como o único diretor da empresa de mídia social.

Em documento junto à Securities and Exchange Commision (SEC, a CVM americana), o Twitter comunicou que os nove membros de seu ex-conselho não são mais diretores a partir da consumação da fusão de US$ 44 bilhões, que foi fechada na quinta-feira passada (27/10), após seis meses de dúvidas sobre o destino do acordo. Musk sempre teve a intenção de assumir o cargo de diretor único sob os termos do acordo de fusão, de acordo com o documento.

Após o fechamento da compra, o novo proprietário da empresa imediatamente demitiu os principais executivos do Twitter, publicando horas depois que “o pássaro está liberado” em uma aparente referência à rede social, que tem um pássaro azul como logotipo.

A dissolução do conselho foi divulgada em um arquivamento de valores mobiliários mais amplo que especificou outras formalidades como parte do fechamento do negócio, incluindo o pagamento da dívida sob um contrato de crédito rotativo, um aviso de fechamento de ações e informando que cada ação emitida foi cancelada e convertida em direito de receber a contrapartida da fusão de $ 54,20 por ação.

De acordo com o arquivamento, cada prêmio baseado em ações pendentes foi cancelado e convertido no direito de receber dinheiro, com base em quanto foi adquirido na época.

 

*Agência Estado

Imagem: Showmetech

Elon Musk anuncia oficialmente a compra do Twitter

Elon Musk acaba de anunciar que comprou oficialmente o Twitter. Em carta divulgada nesta quinta-feira (27), o bilionário expôs seus planos com a transação ‘’A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça comum digital, em que uma ampla gama de crenças pode ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência”, escreveu o empresário.

A notícia pegou os investidores logo nos primeiros minutos da abertura dos mercados nos Estados Unidos. Por volta das 10h50, os papéis do Twitter subiam 1,11%, cotados a US$ 53,94 na bolsa de Nasdaq.

O CEO da Tesla tinha até às 18h de amanhã (28/10) para fechar o acordo de compra com a rede social. Quem estipulou o prazo para finalmente encerrar a novela entre o bilionário e a empresa de mídia social foi um juiz do Tribunal de Equidade de Delaware, nos Estados Unidos.

O valor da aquisição, no entanto, não foi revelado. Anteriormente, o dono da Tesla havia oferecido cerca de U$ 44 bilhões pela plataforma.

Foguete da empresa de Elon Musk lança dois satélites da Força Aérea Brasileira

O foguete Falcon 9, da empresa SpaceX, colocou em órbita dois satélites de sensoriamento remoto radar (SRR) projetados pela Força Aérea Brasileira (FAB). O lançamento ocorreu nesta quarta-feira (25), por volta das 15h30, no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Flórida), nos Estados Unidos (EUA). Os equipamentos, batizados de Carcará I e Carcará II, fazem parte do Projeto Lessonia 1, da FAB, e consistem na aquisição de uma constelação de satélites de órbita baixa. 

Eles serão usados pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), operado em conjunto pelas Forças Armadas e por agências governamentais. Segundo a FAB, os equiapementos usam um sensor ativo de detecção capaz de gerar imagens de alta resolução, que podem ser obtidas a qualquer hora do dia e da noite, independentemente das condições meteorológicas, já que o sinal atravessa as nuvens. 

“A ideia é vigiar as fronteiras e combater o tráfico de drogas, a mineração ilegal e as queimadas florestais. Também será possível monitorar desastres naturais e atualizar os mapas da região amazônica”, informou a Aeronáutica. Cada satélite tem dimensão de um metro cúbico e pesa cerca de 100 quilogramas (Kg) e cinco paineis solares.

A SpaceX é uma empresa do bilionário norte-americano Elon Musk, atua no mercado de lançamentos espaciais comerciais. O empresário também é presidente da Tesla, maior fabricante de carros elétricos do planeta. Na última sexta-feira (20), Musk esteve no Brasil e se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro, ministros e empresários. No encontro, eles conversaram sobre uma parceria do governo brasileiro com o projeto de conectividade sub-orbital Starlink, vinculado à SpaceX. De acordo com Musk, a ideia é viabilizar a conexão de 19 mil escolas brasileiras usando o sistema de satélites de internet.

 

*Agência Brasil

Imagem: Divulgação

Elon Musk, novo proprietário do Twitter, ironiza e diz que meta é comprar Coca-Cola para ‘colocar cocaína’

 Que o bilionário Elon Musk é excentrico e polêmico, o mercado de negócios já sabe.  Mas na quarta-feira, 27 de abril, ele voltou a surpreender após uma declaração no twitter. Na rede social, que ele comprou a poucos dias porr de US$ 44 bilhões – que equivale cerca de R$ 208 bilhões -, o bilionário disse em tom de brincadeira que a meta pe comprar a Coca-Cola. “A seguir, estou comprando a Coca-Cola para botar a cocaína de volta”, declarou o homem que é considerado o mais rico do mundo pela Revista Forbes.

Para entender a brincadeira do fundador da  Tesla e SpaceX, basta voltar na história e recordar que a receita original da Coca-Cola continha folhas de coca, das quais a cocaína é derivada. Acredita-se que as primeiras garrafas de Coca tinham 3,5 miligramas da droga.

Joe Skippe/Reuters

 

 

 

Elon Musk é oficialmente o novo dono do Twitter

O bilionário sul-africano Elon Musk acaba de anunciar a compra de 100% do Twitter após semanas de negociações. Estima-se que o valor total da operação seja de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões). Com a aquisição, a companhia deixará de ter ações negociadas na bolsa e se tornará uma empresa privada. As informações são do Portal UOL.

A transação foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Administração do Twitter e deverá ser concluída ainda em 2022. Ela ainda deverá passar pela aprovação dos acionistas da empresa e também deve receber as aprovações regulatórias necessárias.

Para a compra, Musk garantiu US$ 25,5 bilhões com empréstimos e outros US$ 21 bilhões em capital próprio.

No início do mês, Musk havia adquirido cerca de 9% das ações do Twitter por US$ 2,89 bilhões. O movimento gerou preocupação entre os acionistas da empresa, que ofereceu-lhe um cargo no conselho de administração e que foi rejeitado em seguida pelo executivo. A nova oferta de comprar 100% da plataforma foi a “melhor e última” feita por Musk.

Em entrevista num evento TED de 14 de abril, Musk defendeu que a aquisição do Twitter tem ligação com a liberdade de expressão. Ele também concordou que o algoritmo da rede social deveria ser de código aberto, aumentando a transparência de como a plataforma funciona.

Twitter deve aceitar proposta de compra de Elon Musk

 De acordo com a Reuters, o Twitter pode chegar a um acordo com Elon Musk para a venda da empresa ainda nesta segunda-feira, 25. Há duas semanas, o bilionário fez uma oferta de US$ 43 bilhões (cerca de R$ 205 bilhões) em dinheiro para assumir o controle total da rede social.  

 

A Forbes adiantou que  a transação pode ser anunciada nesta segunda-feira (25), durante reunião do conselho da empresa. Por outro lado, de acordo com a revista,  há quem diga que é “sempre possível que o acordo desmorone no último minuto”.

 

Embora as opiniões dos acionistas do Twitter variem sobre qual seria um preço justo para um acordo, muitos entraram em contato com a empresa depois que Musk delineou seu plano de financiamento de aquisição na quinta-feira (21). No entanto, alguns acionistas ainda querem que o Twitter busque uma oferta melhor de Musk, cujo patrimônio líquido é estimado pela Forbes em US$ 270 bilhões (R$ 1,3 trilhão), disseram as fontes à Reuters.