Governador de Goiás assume presidência do Consórcio Brasil Central e representará 7 estados brasileiros

O Consórcio Brasil Central (BrC) nomeou nesta terça-feira (23) o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) como o novo presidente do grupo. A iniciativa reúne os governos de Tocantins, Distrito Federal, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Maranhão para tratar de temas relacionados a gestão e políticas públicas.

Caiado sucederá o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), e assumirá a liderança do consórcio ao longo de 2024. A eleição de um novo presidente é feita todo ano, em assembleia com governadores, em Brasília.

Em seu discurso depois do anúncio, Caiado defendeu uma política de “convergência” entre Estados do Centro-Oeste e Norte com os demais governos do país.

“Saberemos defender cada um que habita em nossos Estados, com uma visão maior do que somos. Esse consórcio não é isolado, mas extremamente aberto, de mãos estendidas a todos os outros Estados da federação”, afirmou o governador à imprensa, em Brasília.

Caiado e os seis demais governadores do consórcio compareceram ao Fórum de Governadores, em Brasília, para assinar o termo de adoção do programa Brasil Sem Fome com o ministro de Assistência Social, Wellington Dias (PT).

Prêmio Boas Práticas

Os líderes também entregaram o 2º Prêmio de Boas Práticas do consórcio, que premia os melhores projetos da iniciativa pública em diferentes áreas de atuação.

“É um programa que promove a cidadania, a formação ética e moral e ainda a transparência e a prevenção da corrupção no âmbito da rede estadual de ensino. É uma ação que nos orgulha muito”, afirmou o secretário de Estado de Infraestrutura, Pedro Sales, que falou em nome do Governo de Goiás. Na primeira edição, em 2019, o projeto teve a participação de 105 unidades escolares e em 2023 saltou para 780, com um alcance de quase 40 mil estudantes de 219 municípios.

 

 

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Maguito Vilela é eleito prefeito de Goiânia e segue intubado sem previsão de alta

Com 100% das seções atualizadas e 52,55% dos votos válidos, Maguito Vilela (MDB) foi eleito prefeito de Goiânia na disputa com Vanderlan Cardoso (PSB) no segundo turno da capital goiana.

O ex-governador e ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, tem 71 anos, e luta há mais de um mês contra uma grave infecção pulmonar, causada pela covid-19 e segue internado e totalmente isolado no Hospital Alberta Einsten em São Paulo. 

Em uma das campanhas mais inusitadas da história de Goiânia, o candidato eleito venceu a eleição de dentro de um quarto de hospital e o eleitor goianiense continua sendo informado sobre o estado de saúde do futuro prefeito por meio de boletins médicos.

Mesmo com o apoio do governador Ronaldo Caiado (DEM), o senador Vanderlan Cardoso foi derrotado no primeiro e segundo turnos após erros na condução do marketing durante a campanha, declarações polêmicas sobre o estado de saúde do rival, além do áudio em que Vanderlan aparece se solidarizando com o colega de senado Chico Rodrigues que ficou conhecido como o senador pego com dinheiro na cueca.

Confira o boletim médico mais recente sobre o estado de saúde do prefeito eleito, divulgado neste domingo (29):

O senhor Luís Alberto Maguito Vilela encontra-se internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 27 de outubro para tratamento da Covid-19. No dia 30 de outubro, a equipe médica responsável decidiu pela intubação pelo quadro de insuficiência respiratória. O paciente evoluiu bem, sendo extubado em 8 de novembro, para respiração espontânea. Em 15 de novembro, necessitou ser reintubado por piora pulmonar (inflamatória e infecciosa), seguindo em ventilação mecânica invasiva. No dia 17 de novembro, foi iniciado tratamento dialítico seguido de instalação de ECMO para possibilitar ventilação protetora pulmonar. Hoje, 29 de novembro, encontra-se traqueostomizado, sedado e conectado a ventilação mecânica com parâmetros satisfatórios de oxigenação. Mantém a estabilidade hemodinâmica e segue em suporte da ECMO e hemodiálise contínua.

Dra. Carmen Barbas, pneumologista

Dr. Marcelo Rabahi, pneumologista

Dr. Miguel Cendoroglo, Diretor Médico e de Serviços Hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein

EUA surpreendem o mundo e elegem Donald Trump

O republicano Donald Trump foi eleito, na noite desta terça-feira (8), o 45º presidente dos Estados Unidos.

Em sua primeira declaração como presidente eleito, o magnata deixou um pouco de lado o tom extremamente agressivo adotado ao longo da campanha, e disse que os americanos devem gratidão à democrata Hillary Clinton.

“Eu acabo de receber uma ligação da Secretária Clinton. Ela nos parabenizou por nossa vitória, e eu a parabenizei, junto com sua família, pela campanha. Hillary trabalhou muito tempo e muito duro, e nós devemos a ela gratidão por seu serviço ao país”, disse ele, que ainda pediu união aos americanos. “Aos republicanos, democratas e independentes, eu digo que é a hora de nos unirmos como um povo”, disse Trump, prometendo ser um presidente de todos e “reconstruir o sonho americano”.

Adotando um tom motivacional, Trump afirmou que “nenhum sonho é muito grande, e nenhum desafio é inalcançável”, dizendo ainda que os americanos merecem “nada menos do que o melhor” e dando um recado para o mundo: sempre colocarei os interesses da América em primeiro lugar.

“Eu prometo que não vou decepcioná-los, nós vamos fazer um grande trabalho”, disse Trump, já brincando com uma possível reeleição. “A campanha acabou, mas nosso trabalho acabou de começar”. Com a vitória, Trump se torna o primeiro americano que nunca serviu política ou militarmente a ocupar o mais alto cargo do Executivo do país.

Apesar das pesquisas apontarem sua oponente como favorita ao posto, ainda que poucos pontos à frente, Trump surpreendeu e garantiu a vitória após conquistar estados importantes como Flórida, Ohio e a Carolina do Norte. Apenas com essas vitórias, ele garantiu 62 delegados no colégio eleitoral – para conquistar a vitória são necessários 270.

Mike Pence, governador de Indiana e vice-presidente foi o primeiro a entrar no palco e se dirigir à multidão. “Essa é uma noite histórica. O povo americano falou e elegeu seu novo campeão. A América elegeu o novo presidente, e é difícil para expressar a honra que eu e minha famílias sentimos em ter o privilégio de servi-los como vice-presidente.”

Em seguida, Trump entrou no palco acompanhado da mulher, Melania, e do filho mais novo, Barron – o republicano foi anunciado por Pence como “o presidente eleito dos EUA”.

O republicano também teve bom desempenho em estados tradicionalmente republicanos como Alabama, Louisiana e Mississippi e no Texas. Apenas no último estado, ele garantiu mais 38 delegados favoráveis à sua eleição.

Já Hillary se saiu melhor em redutos tradicionalmente democratas como a Califórnia e Nova York. Apesar de garantirem um grande número de delegados para a democrata – 84, se somados os dois – Trump saiu ganhando em vários estados que eram considerados fundamentais para a decisão da disputa.

A candidata derrotada, no entanto, não deve fazer nenhum pronunciamento públicoaté a manhã desta quarta-feira (9). Seu assessor John Podesta se dirigiu a uma multidão que se concentrava em Manhattan – a poucos quarteirões do QG republicano – e pediu que todos fossem para casa. “Eu sei que vocês estão aqui há muito tempo. E eu digo, nós podemos esperar mais um pouco”.

A estimativa do jornal New York Times, que antes do início do fechamento das urnas calculava em 81% a possibilidade de Hillary ser eleita, mudou drasticamente antes das 2h da manhã de quarta-feira (9): a indicação já era de 88% de chance de Trump ser o próximo presidente dos EUA.

A Flórida, estado que sempre é importante para a decisão, teve peso ainda maior para a vitória do republicano: mesmo sua retórica abertamente “anti-latina” e exaustivamente repetida durante toda a campanha não foi suficiente para barrar Trump. Ele ganhou com margem apertada, 49,1% contra 47,7% de Hillary, mas garantiu os 29 delegados do estado – que abriga a maior comunidade latina dos EUA.

É uma vitória, sem dúvida nenhuma, surpreendente. Quando se lançou como pré-candidato à presidência, pouca gente acreditava que Trump – um magnata sem nenhuma experiência política, mas com uma carreira sólida como apresentador de TV além de dono de um império de empreendimentos – fosse ser nomeado candidato. Mesmo quando já era o nome certo, durante a campanha, Trump foi duramente criticado por conta de suas declarações machistas, racistas e xenófobas.

Entre as promessas de campanha de Trump, estavam a construção de um muro na fronteira dos EUA com o México, a deportação de milhões de imigrantes e a proibição da entrada de muçulmanos no país.

No campo econômico, o magnata prometeu uma série de medidas protecionistas e também uma reforma no sistema de saúde, alvo de uma grande reforma – a “Obamacare” – durante a gestão Obama.

O republicano, que votou em Nova York, iniciou o dia da eleição com uma ligação já costumeira para o programa de notícias matinal “Fox & Friends”. “Sou um pouco supersticioso”, disse. “Venci muitas primárias falando com vocês logo cedo”.

Sua última aparição durante a campanha, no entanto, foi em Manchester, New Hampshire, onde as pesquisas indicavam uma disputa bastante apertada. Por lá, no entanto, a disputa segue indefinida: enquanto a democrata segue com 47,5% dos votos, Trump está com 47,4% – até as 5h30 92% das urnas haviam sido apuradas no estado.

“Amanhã a classe trabalhadora americana vai responder”, disse Trump. “É uma questão de tempo”. E, de fato, era. Sabia-se que seria uma eleição histórica: ou a primeira mulher seria eleita presidente dos EUA ou Trump, que nunca serviu nem politica nem militarmente. Seu bom desempenho, no entanto, certamente surpreende uma boa parte até mesmo do seu partido.

Ele levou grande parte de sua família ao palco para seu último comício no Estado, onde conquistou sua primeira vitória na disputa interna dos republicanos pela nomeação para concorrer à Presidência.

Mais tarde, Trump visitou o Estado tradicionalmente democrata de Michigan, onde apresentou sua candidatura como uma escolha histórica para o eleitorado trabalhador, o que ele espera colocá-lo na Casa Branca.

“Hoje é nosso Dia da Independência”, disse o magnata em Grand Rapids. “Hoje a classe trabalhadora norte-americana irá contra-atacar, finalmente”.

A festa da vitória, no entanto, acontece em Nova York, onde o magnata vive – até o dia 20 de janeiro, quando se muda para a capital, Washington – e tem uma série de empreendimentos. (Via Huffpost)

Aos 82 anos, Iris Rezende é eleito prefeito de Goiânia

Aos 82 anos, Iris Rezende está de volta ao poder em Goiânia e comandará a prefeitura da capital nos próximos quatro anos. Com 100% das urnas apuradas, o candidato do PMDB ganhou com 57,70% dos votos válidos contra 42,30% de seu adversário Vanderlan Cardoso (PSB) com mais de 100 mil votos de diferença do segundo colocado.

Ao todo, foram 657.392 votos válidos, 230.555 abstenções (24,09%), 53.736 votos nulos (7,40%) e 15.478 votos brancos (2,13%).

Iris assumirá o comando da Prefeitura de Goiânia no dia 1º de janeiro de 2017 no lugar de Paulo Garcia (PT). 

O novo vice-prefeito de Goiânia será o Major Araújo (PRP) que deixou a Assembléia Legislativa de Goiás para disputar as eleições municipais.

+ Conheça os 35 vereadores eleitos em Goiânia em 2016

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Gustavo Mendanha é o mais jovem prefeito da história de Aparecida de Goiânia

Com 122.122 mil votos, o jovem Gustavo Mendanha (PMDB) foi eleito neste domingo (2) prefeito de Aparecida de Goiânia, segunda maior cidade de Goiás com mais de meio milhão de habitantes.

Aos 33 anos, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal da cidade por dois mandatos, teve 59,99% dos votos válidos, contra 21,11% (42.966 votos) de Marlúcio Pereira (PSB) e 18,91% do Professor Alcides (PSDB) que teve 38.944 votos.

Nascido em Goiânia e morador de Aparecida desde criança, o novo prefeito da cidade é casado com Mayara Mendanha e pai de dois filhos Asaph (7) e Luiza (3).

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Gustavo e Mayara: novos prefeito e primeira dama de Aparecida.

Formado em educação física, se rendeu à política desde cedo, inspirado pelo pai, Léo Mendanha, que já foi deputado estadual por dois mandatos. O ex-governador e atual prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela e o deputado federal Daniel Vilela, são seus principais padrinhos politicos. Entre as principais bandeiras de campanha estão as áreas de saúde, educação e segurança no município.

Em entrevista ao Curta Mais, Gustavo Mendanha prometeu uma verdadeira revolução na área cultural e no turismo do município. Confirmou que vai criar a Orquestra Sinfônica de Aparecida, recriar o Festival Gastronômico e construir 6 novos parques na cidade. Um dos projetos que mais empolgam o futuro prefeito, é a revitalização do Parque Serra das Areias, importante (e gigante) área de conservação ambiental da região metropolitana. “Será o mais novo ponto turístico da cidade com espaços para a prática de ecoturismo, a construção do Centro Cultural de Tradições Regionais, feira artesanal e um grande espaço de convivência para toda população. Aparecida precisa de novos equipamentos que possam gerar bem estar à população e atrair visitantes”, promete.

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Parque Serra das Areias: futuro cartão postal de Aparecida, promete o prefeito eleito.