Pré-candidatos a prefeito de Goiânia correm contra o tempo para definir vices

Com a proximidade da disputa pela Prefeitura de Goiânia, os pré-candidatos intensificaram as conversas sobre a escolha de seus vices. No entanto, conforme apurado pela coluna, todos eles ainda estão longe da definição dos seus companheiros de chapa.

Adriana Accorsi (PT), a primeira a lançar pré-candidatura, tentou articular para que o senador Vanderlan Cardoso (PSD) indicasse seu vice. Contudo, as conversas perderam força e o próprio senador anunciou que vai disputar a prefeitura. A petista continua em busca de um vice filiado a um partido de centro ou centro-direita. Nesta semana, começaram a surgir rumores de que Accorsi estaria interessada em ter o presidente da Câmara de Vereadores, Romário Policarpo (PRD) em sua chapa.

O empresário Sandro Mabel (União Brasil), por sua vez, declarou que uma mulher evangélica teria o perfil ideal para ser sua vice. No entanto, o ex-deputado federal voltou atrás e passou a cogitar que a escolha seja feita a partir de pesquisas qualitativas. Entre os cotados, estão Ana Paula Rezende (MDB), Mayara Mendanha (PL), Luciene Peixoto (Agir) e Paulo Ortegal (MDB).

Pré-candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Gustavo Gayer (PL) pode ser o primeiro a anunciar seu candidato a vice. A coluna apurou que o mais cotado é o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL). O assunto é tratado, inclusive, com a executiva do partido em Brasília.

Sem definições
Entre os demais pré-candidatos, o assunto parece estar ainda mais longe de ser definido. Leonardo Rizzo (Novo), Rogério Cruz (Solidariedade), Vanderlan Cardoso (PSD) ainda não estão tratando da questão. Matheus Ribeiro (PSDB), conforme apurado pela coluna, deve escolher um nome do próprio partido.

Aliança
O PRD de Romário Policarpo vai seguir a definição do bloco formado também por PSB e Agir na corrida eleitoral em Goiânia. O grupo, liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (União Brasil) pretende indicar o vice do candidato a ser apoiado.

Por outro lado…
A deputada federal Magda Mofatto, que comanda o PRD em Goiás, defende que o partido apoie à reeleição do prefeito Rogério Cruz. Policarpo, sua vez, nega qualquer possibilidade de caminhar com o atual chefe do Executivo.

Favoráveis
O senadores goianos Jorge Kajuru (PSB), Vanderlan Cardoso (PSD) e Wilder Morais (PL) votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que insere no artigo 5º da Constituição a determinação de que é crime a posse ou porte de qualquer quantidade de drogas ou entorpecentes. Aprovado com 52 votos favoráveis, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.

Confusão
A sessão ordinária da Câmara Municipal de Goiânia terminou em confusão nesta quinta-feira (18/04), entre os vereadores Anselmo Pereira (MDB) e Fabrício Rosa (PT). O petista solicitou fazer uso do tempo de fala do partido, mas teve o pedido negado por Anselmo, que presidia a sessão. Os parlamentares precisaram ser afastados para que não chegassem às vias de fato.

De casa nova
De um total de 25 vereadores de Aparecida de Goiânia, 18 mudaram de partido durante a janela partidária. MDB, União Brasil e PL ficaram com as maiores bancadas.

 LEGISLATIVO:
Ocupação – O Projeto de Lei que prevê o fechamento de algumas ruas do Centro de Goiânia aos finais de semana foi aprovado em plenário. A matéria é da vereadora Aava Santiago (PSDB) e prevê a permissão de manifestações artísticas, culturais e esportivas durante o período de restrição das ruas.

Penalidade – Na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais aprovaram o projeto assinado por Talles Barreto (União Brasil) que prevê punições para quem invadir propriedades privadas, rurais ou urbanas em Goiás. A matéria segue para sanção do governador Ronaldo Caiado.

De olho em 2026, Caiado diz que Lula perdeu a vontade de governar e confirma pré-candidatura a presidente

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) voltou a disparar críticas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Cotado para disputar o eleitorado da oposição na corrida pelo Palácio do Planalto em 2026, o goiano criticou o recuo do governo na meta fiscal de superávit para 2025. “O presidente perdeu a vontade de governar”, disse, em entrevista publicada na noite desta terça-feira (16/04), pela revista Veja.

Caiado também declarou que já comunicou ao União Brasil que pretende disputar a Presidência da República. “Tem que ter muita ponderação, mas já me coloquei ao meu partido como pré-candidato. Sei que não depende apenas da minha vontade. É preciso construir uma base partidária e avançar nas alianças”, disse.

A reportagem também questionou o governador de Goiás sobre sua relação política com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, apesar das divergências durante a pandemia de Covid-19, os dois defendem os mesmos ideais.

“É normal ter discordância. Em certos momentos, discordei da posição dele, ele discordou da minha. É algo normal na política. Eu acredito na vacina, ele não acredita. É um direito de cada um. Mas, do ponto de vista de princípios em relação a livre iniciativa, direito de propriedade, economia de mercado geração de emprego e renda, não há diferença de pensamentos”, concluiu.

É obrigatório fazer biometria para votar nas Eleições 2024? Entenda as regras

Não é obrigatório ter a biometria cadastrada para votar nas Eleições 2024. No entanto, mesmo não sendo obrigatório, o procedimento garante mais segurança ao eleitor e também ajuda a agilizar o processo de votação, evitando a formação de filas nas seções eleitorais.

  • Para cadastrar a biometria, é preciso se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo. A coleta será feita em todos os dedos das mãos, além de ser realizada coleta da assinatura e foto digitalizada, além da confirmação dos dados pessoais.
  • É preciso levar comprovante de endereço e documento oficial com foto.
  • O prazo para o cadastramento da biometria termina em 8 de maio. Até esta data, a Justiça Eleitoral também recebe documentos relacionados, também, à mudança de domicílio eleitoral e regularização do título.
  • Não é possível realizar o cadastro de forma virtual. O procedimento só pode ser feito de forma presencial.

Quocientes eleitoral e partidário: entenda como um candidato a vereador é eleito

No dia 6 de outubro, mais de 150 milhões de eleitores de 5,5 mil cidades brasileiras vão às urnas escolher os novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores para os próximos quatros anos. Os titulares das prefeituras, bem como seus vices, são eleitos pelo sistema majoritário, ou seja, vence quem for o mais votado.

A eleição dos vereadores é feita pelo sistema proporcional de votação. Mas como é feito o cálculo para determinar quais representantes são eleitos? Por que muitas vezes um candidato ou candidata com menos votos conquista o mandato, e outro com mais votos não se elege? Como é determinada a escolha desses parlamentares?

O Curta Mais preparou uma explicação detalhada sobre como um vereador é eleito. Confira:

Pelo sistema proporcional, as vagas são preenchidas de acordo com  alguns critérios importantes: Quociente Eleitoral (QE), Quociente Partidário (QP) e votação mínima. É importante ressaltar que o número de cadeiras a serem preenchidas nas Casas Legislativas das Unidades da Federação e dos municípios é definido nos termos da Constituição Federal.

Quociente Eleitoral e Quociente Partidário
Os artigos 8º e 9º da Resolução TSE 23.677, de 2021, dispõem que, nas eleições proporcionais, o Quociente Eleitoral (QE) seja determinado pela divisão entre a quantidade de votos válidos apurados e o número de vagas a preencher, desprezando-se as casas decimais se iguais ou inferiores a 0,5 (meio) ou arredondando-se para 1 (um), se superior.

Suponha que, em determinado município A, a Câmara Municipal disponha de 30 vagas para vereadores e que, naquela cidade, tenham sido contabilizados 450 mil votos válidos. A divisão desses 450 mil votos pelo número de vagas dará um quociente eleitoral de 15 mil.

Essa operação também ajuda a definir o Quociente Partidário (QP), que é determinado pela divisão entre a quantidade de votos válidos dados para o mesmo partido político ou federação e o quociente eleitoral. A partir desse cálculo, é possível saber quantas vagas um partido pode obter em uma determinada Casa Legislativa. No exemplo abaixo, aplicando a regra, o partido X, que obteve 90 mil votos válidos no município A, terá direito a seis vagas.

O artigo 107 do Código Eleitoral determina o descarte da fração caso o cálculo desse quociente não seja exato. É importante ressaltar que serão eleitas e eleitos somente aqueles que obtiverem votos em número igual ou superior a 10% do quociente eleitoral. Na situação aqui simulada, essa quantidade é de 1.500 votos.

Portanto, ainda que o partido X tenha alcançado, ou mesmo superado, o quociente eleitoral, se as candidatas e os candidatos da legenda não alcançarem a cláusula de desempenho individual, atingindo o mínimo de votos necessários para serem eleitos, o partido, apesar de ter conquistado a cadeira, não a ocupará. Confira abaixo o desempenho individual dos que se candidataram pelos partidos X e Z: como se pode ver, uns atingiram, em votos, os 10% do quociente eleitoral, conquistando vagas; outros, não.

Federações
A federação partidária permite que dois ou mais partidos atuem de forma unificada, como se fosse uma só legenda, durante as eleições e na legislatura seguinte por, no mínimo, quatro anos. O artigo 10 da Resolução TSE nº 23.677/2021 inclui as federações nos cálculos eleitorais.

Se os partidos W, K e H formam uma federação, todos os votos recebidos por essas legendas serão somados e divididos pelo quociente eleitoral para a obtenção do número de vagas destinadas àquela formação.

Essas cadeiras são distribuídas da mesma forma, obedecendo à ordem de candidatas e candidatos mais votados. Por isso, pode ocorrer de nem todos os partidos que fazem parte de uma federação ocuparem alguma uma vaga.

A Emenda Constitucional 97, de 2017 (EC nº97/2017), alterou a Constituição Federal e passou a vedar a celebração de coligações partidárias nas eleições proporcionais a partir das Eleições 2020.

Sobras eleitorais
Vagas restantes podem ocorrer por diferentes motivos, seja ao desprezar a fração nos cálculos de distribuição de vagas por partido, seja por uma legenda não conseguir ocupar todas as vagas obtidas pelo quociente partidário por não atingir o número mínimo de votos. Nesses casos, as cadeiras que sobram são distribuídas de acordo com o que determina o artigo 109 do Código Eleitoral: poderão concorrer à distribuição dos lugares não preenchidos todos os partidos que tenham obtido pelo menos 80% do quociente eleitoral; no entanto, para ocupar uma vaga, o candidato ou a candidata devem ter conseguido votos em número igual ou superior a 20% desse mesmo quociente.

A distribuição das sobras ocorre pelo cálculo da média de cada partido ou federação, que por sua vez é determinado pela quantidade de votos válidos a ele atribuída dividida pelo respectivo quociente partidário acrescido de 1 (um). Ao partido ou à federação que apresentar a maior média, caberá uma das vagas que sobram.

A operação deverá ser refeita enquanto houver sobras de vagas restantes. Nessa repetição do cálculo devem ser consideradas, além das vagas obtidas por quociente partidário, também as sobras de vagas que já tenham sido obtidas pelo partido político ou pela federação em cálculos anteriores das sobras, ainda que não preenchidas.

 

Eleição em Anápolis conta com nove pré-candidatos a prefeito na disputa por 292 mil votos

Mais de 292 mil eleitores estão aptos a comparecer às urnas daqui a seis meses para escolher o novo prefeito de Anápolis. Apesar do prazo para registro de candidaturas na Justiça Eleitoral terminar em 15 de agosto, o cenário da disputa começou a ser desenhado e promete poucas surpresas nas definições dos candidatos majoritários.

O primeiro a lançar pré-candidatura foi o deputado estadual Antônio Gomide (PT). Ex-prefeito da cidade por dois mandatos, o parlamentar lidera todas as pesquisas de intenção de voto, mas tem como principal desafio encontrar um candidato a vice-prefeito que seja filiado a um partido de centro ou centro-esquerda. Gomide é o candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também já definiu seu pré-candidato em Anápolis. Será o suplente de deputado federal Márcio Corrêa, que deixou o MDB e migrou para o partido de Bolsonaro na tentativa de capitalizar o eleitorado da direita.

A base aliada do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) lançou a ex-secretária de Educação, Eerizânia de Freitas. Ela deixou o Republicanos, com as bênçãos do prefeito Roberto Naves, e migrou para a legenda de Caiado. O PSDB, por sua vez, anunciou a pré-candidatura do advogado Hélio Lopes. Ex-presidente do Ipasgo e da Apae, Lopes é o nome apoiado pelo ex-governador Marconi Perillo, que tenta recuperar espaço político em cidades-chave do Estado.

 

O vereador Lisieux José Borges abandonou o PT e para disputar a prefeitura pelo PSB. A intenção em concorrer ao cargo já havia sido anunciada em 2020, logo depois de ser eleito vereador. O PSOL, por sua vez, aposta no advogado Eugênio Lourenço Dias. Ex-candidata a vereadora nas eleições de 2020, a advogada Mariane Stival, por sua vez, anunciou que vai disputar a prefeitura pelo PDT.

Um dos nomes mais tradicionais da política Anapolina, José de Lima (PMB) também é pré-candidato a prefeito. Hélio já foi vereador e deputado estadual. Por fim, o empresário Karim Abrahão saiu do Partido Novo e garante que será candidato a prefeito pelo PSD. Segundo ele, sua pré-candidatura conta com o apoio do senador Vanderlan Cardoso.


 

Cinco prazos para você ficar de olho nas Eleições 2024

Faltando exatamente seis meses para as Eleições Municipais de 2024, é crucial manter-se informado sobre os prazos estabelecidos para garantir a participação adequada no processo eleitoral. O Calendário Eleitoral, definido pela Resolução nº 23.738/2024, apresenta todas as datas importantes para eleitores, candidatos, partidos políticos e a Justiça Eleitoral. O Curta Mais listou cinco prazos fundamentais a serem observados.

8 de abril
É a data limite para eleitores brasileiros sem cadastro biométrico na Justiça Eleitoral solicitarem alistamento, transferência ou revisão por meio do serviço de Autoatendimento Eleitoral online. Jovens que desejam obter o título de eleitor também devem iniciar o processo pelo Autoatendimento Eleitoral até essa data.

8 de maio
Para eleitores que já possuem cadastro biométrico, é possível solicitar os mesmos serviços em todas as unidades da Justiça Eleitoral e pelo Autoatendimento Eleitoral até 8 de maio. Este é o prazo final para regularização da situação eleitoral, transferência de domicílio e atualização de dados cadastrais.

A partir de 15 de maio
Pré-candidatos podem começar a arrecadar recursos na forma de financiamento coletivo (conhecido como “vaquinhas”), desde que não solicitem votos e cumpram as regras de propaganda eleitoral na internet.

De 20 de julho a 5 de agosto
Os partidos políticos e federações podem realizar convenções partidárias para decidir sobre coligações e selecionar candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Após a definição das candidaturas, os partidos têm até 15 de agosto para registrá-las na Justiça Eleitoral.

16 de agosto
A propaganda eleitoral inicia-se a partir desta data, após o encerramento do prazo de registro de candidaturas. Até então, qualquer forma de publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto é considerada irregular e sujeita a multa.

 

Vai disputar as eleições? Prazo para filiação partidária termina neste sábado (06/04)

Última chance para quem quer concorrer aos cargos de vereador, prefeito ou vice-prefeito nas Eleições 2024. O prazo para se filiar a um partido político termina neste sábado (06/04), data fixada pela legislação eleitoral e que corresponde ao prazo de seis meses que antecede o primeiro turno do pleito, marcado para 6 de outubro.

Vale lembrar que a filiação partidária é condição essencial para garantir a elegibilidade da candidata ou do candidato, conforme prevê a Constituição Federal. A legislação brasileira não permite candidaturas sem vínculo a partidos políticos.

Pode se filiar a um partido os eleitores que estiverem no pleno gozo dos seus direitos políticos. Para isso, é preciso estar com o título eleitoral regularizado. O dia 6 de abril também é a data-limite para que os futuros candidatos estejam com domicílio eleitoral no município em que desejam concorrer.

Em evento com Bolsonaro, PL confirma Gayer como pré-candidato a prefeito de Goiânia

O Partido Liberal confirmou a pré-candidatura do deputado federal Gustavo Gayer a prefeito de Goiânia. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (04/04), em evento com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Tatersal do Parque de Exposições Agropecuárias.

O anúncio coloca fim às especulações de que o PL poderia indicar o vice na chapa da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que terá o empresário Sandro Mabel como candidato a prefeito.

Ao discursar para a militância bolsonarista, o deputado federal disse que “existe uma força maligna que tenta dominar o Brasil para roubar o futuro de nossos filhos”. Gayer declarou, ainda, que a direita precisa se unir para impedir a vitória da esquerda em Goiânia.

Bolsonaro, por sua vez, fez um discurso focado em questões como sua inelegibilidade, comunismo e ideologia de gênero. “Na guerra política, muitas vezes, se põe fora das quatro linhas [da Constituição], como, por exemplo, inelegibilidade com quem se reuniu com embaixadores. Eu não me reuni com traficantes”, disse.

André Fortaleza desmente boatos sobre convite para vice de Vilmar Mariano

O presidente da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, André Fortaleza (MDB), negou que tenha recebido convite para ser candidato a vice-prefeito em eventual chapa encabeçada pelo prefeito Vilmar Mariano (MDB). “Não houve convite para compor a chapa majoritária”, afirmou.

Ao Curta Mais, Fortaleza confirmou que esteve reunido com o prefeito nesta segunda-feira (01/04), mas não garantiu apoio ao pré-candidato à reeleição. “Fiquei de avaliar um possível apoio, assim como tenho feito com outras pessoas interessadas em disputar a prefeitura de Aparecida”, garantiu.

Apesar de estarem no mesmo partido, Vilmar e Fortaleza são desafetos históricos. No entanto, com dificuldades em viabilizar seu nome como candidato da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), o prefeito passou a acenar para vereadores que fazem oposição à sua gestão, inclusive o próprio presidente da Câmara.

O gesto de Vilmar em tentar se aproximar de Fortaleza ocorre semanas após o ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB) tornar público seu descontentamento com o sucessor. Mariano, por sua vez, também se queixou do tratamento dado por Mendanha à sua pré-campanha e disse que “dificilmente caminhariam juntos nas eleições”.

Mabel aceita convite de Caiado e anuncia pré-candidatura a prefeito de Goiânia

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, anunciou na tarde deste sábado (30/03), que será candidato a prefeito de Goiânia pela base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Filiado ao Republicanos, o ex-deputado federal migrará para o partido do chefe do Executivo na próxima semana.

A confirmação foi feita em transmissão ao vivo pela internet. “Responsabilidade chamou mais fundo. Conversei com minha família e decidi aceitar o convite do governador. Vamos fazer uma ampla frente para discutir Goiânia“, afirmou.

Caiado, que também participou da transmissão, declarou que foram realizadas três pesquisas qualitativas até chegar nas características de Mabel. Definido o pré-candidato a prefeito, a base governista já começou a procurar um vice. A expectativa é que o escolhido seja do MDB.

Jânio Darrot joga a toalha e retira pré-candidatura a prefeito de Goiânia

O ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB), desistiu da pré-candidatura à Prefeitura de Goiânia. Nas redes sociais, o político afirmou que a decisão “foi pessoal e amadurecida com familiares e amigos”. A desistência ocorre em meio ao convite do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) para que o ex-deputado federal Sandro Mabel (Republicanos) seja o candidato da base governista na capital.

Também convidado pelo governador, Darrot perdeu força após ser alvo de operação da Polícia Civil. Após o episódio, o político continuou articulando com vereadores e outras lideranças de partidos da base de apoio do governador. Conforme apurado pelo Curta Mais, o ex-prefeito conversou por telefone com Caiado para anunciar a decisão.

Sandro Mabel é o nono nome cotado pela base de Caiado para disputar a prefeitura da capital. Além dele e Jânio, também já foram cogitados o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto, o senador Wilder Morais, o deputado federal Zacharias Calil, o ex-deputado estadual José Vitti, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, e Ana Paula Rezende, filha do ex-prefeito Iris Rezende. O prefeito Rogério Cruz também não escondeu o desejo de ser o escolhido do governador. Mabel deve deixar o Republicanos e se filiar ao União Brasil.

Sem Bolsonaro na disputa, Caiado empata em terceiro lugar em pesquisa para presidente da República

O Instituto Paraná Pesquisas divulgou nesta quinta-feira (28/03), uma pesquisa de intenção de voto para presidente da República nas eleições de 2026. Em um dos cenários estimulados sem a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) aparece com 7,7%. Considerando a margem de erro de 2,2 pontos para mais ou para menos, o goiano está tecnicamente empatado em terceiro lugar com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), que alcançou 9%.

Neste cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece em primeiro lugar, com 36,9% da preferência do eleitorado. O chefe do Executivo é seguido por Ciro Gomes (PDT), que alcançou 13,9%.

No cenário em que o eleitor teria que escolher apenas um entre dois candidatos, sendo um deles Lula, Caiado, apoiado por Bolsonaro, alcança 32,6%. Lula lidera com 44,9%.  O levantamento ouviu 2024 eleitores em 162 municípios dos 26 estados brasileiros e Distrito Federal, entre os dias 18 e 22 de março.

Kitão não recua de pré-candidatura a prefeito e deve disputar vaga com Vanderlan

O vereador Lucas Kitão afirmou à coluna que não deve desistir de concorrer à Prefeitura de Goiânia pelo PSD, mesmo diante da notícia de que o senador Vanderlan Cardoso está prestes a anunciar sua pré-candidatura. Segundo Kitão, se Vanderlan confirmar sua participação, o partido contará com dois candidatos de alto nível na disputa. “Somos uma das maiores legendas do País e merecemos um diálogo de qualidade. Espero que o senador aceite o debate democrático”, disse.

Kitão já encaminhou um ofício ao diretório estadual do partido sobre a realização de prévias para a escolha do candidato a prefeito, mas a solicitação ainda não foi respondida. Nas últimas semanas, o vereador criticou a falta de transparência por parte dos dirigentes do partido em relação ao assunto. “Lideranças históricas do PSD têm sido ignoradas nas discussões sobre as eleições. São pessoas capacitadas para contribuir com o futuro de Goiânia, mas têm sido excluídas do debate”, lamentou.

Sem acordo
A cúpula do PT já considera encerradas as negociações para que Vanderlan indicasse o candidato a vice-prefeito na chapa da deputada federal e pré-candidata Adriana Accorsi. Uma aliança entre os dois deve ocorrer em um possível segundo turno. O partido busca outras legendas de centro e centro-esquerda para encontrar um vice.

De fora
Ana Paula Rezende (MDB) optou por não concorrer a nenhum cargo nas eleições de 2024. Apesar de ter sido contatada novamente pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), a filha do ex-prefeito Iris Rezende decidiu não participar do pleito.

Insatisfação
A demora na escolha do candidato da base caiadista em Goiânia tem causado irritação até mesmo entre os aliados mais próximos do governador. Há uma preocupação de que o escolhido possa não ter tempo suficiente para se consolidar, o que poderia resultar em uma disputa concentrada em Adriana Accorsi, Gustavo Gayer e Vanderlan Cardoso.

Impasse
Contrariando expectativas de lideranças do MDB de Aparecida de Goiânia, não houve qualquer reunião entre o prefeito Vilmar Mariano e o ex-prefeito Gustavo Mendanha nesta semana. Enquanto Vilmar garante que será o candidato dos governistas, o ex-prefeito afirma que não há qualquer definição até o momento.

Pesquisas
Mendanha, inclusive, defende que a decisão final em Aparecida seja pautada em resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas. Embora ainda tenha descartado completamente o atual prefeito, Gustavo sugere que há outros nomes viáveis para a disputa, como o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, e o ex-deputado federal Leandro Vilela.

Ultimato
A Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa convocou audiência pública com representantes da Equatorial, em face das constantes interrupções no serviço de energia elétrica e da demora para reestabelecer o fornecimento. A concessionária foi considerada a pior empresa de energia elétrica do País, conforme ranking da Aneel.

Legislativo:
Honraria – O deputado Virmondes Cruvinel (União Brasil quer conceder título de cidadã goiana à advogada Talita Silvério Hayasaki. A profissional nasceu em São Paulo, mas mora há vários anos em Goiás.

Conscientização – Goiás pode ganhar o Dia Estadual do Acolhimento do Paciente Oncológico, a ser celebrado em 8 de abril. A data foi proposta pelo deputado estadual Antônio Gomide (PT).

Troca-troca partidário agita a Câmara de Goiânia

Com a janela partidária prestes a se fechar em 5 de abril, pelo menos quatro vereadores de Goiânia já trocaram de partido. Outros dois já pediram desfiliação e devem anunciar suas novas legendas nos próximos dias. Até o momento, o Solidariedade desponta na liderança, com três novas filiações, seguido pelo MDB, que conta com uma nova adesão.

O Solidariedade viu suas fileiras aumentarem com as adesões de Léo José, anteriormente filiado ao Republicanos, e Welton Lemos, que deixou o Podemos. Além deles, a legenda também recebeu a filiação de Paulo Henrique da Farmácia, que deve perder o mandato devido à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou os mandatos de três parlamentares do Agir por fraude na cota de gênero.

Por outro lado, o MDB passou a contar com a vereadora Lucíola do Recanto, que deixou o PSD. Sandes Júnior e Pedro Azulão Júnior deixaram, respectivamente, o PP e o PSB, mas ainda não ingressaram em outras legendas.

O Curta Mais apurou que também devem trocar de partido os seguintes vereadores: Igor Franco (de saída do Solidariedade possivelmente para o Republicanos), Sargento Novandir (do Avante para o PL ou para o MDB) e Wellington Bessa (do Democracia Cristã para o Podemos).

Janela partidária
Apenas candidatas e candidatos eleitos em pleitos proporcionais (deputada e deputado distrital, estadual e federal, vereadora ou vereador) e que estão no último ano do mandato podem trocar de partido sem perder o cargo. Em 2024, apenas os mandatos de vereador estão prestes a terminar e, por isso, a norma vale somente para esse cargo político.

Fora deste período, as situações que permitem a mudança de partido com justa causa são: desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal. Mudanças de legenda que não se enquadrem nesses motivos podem levar à perda do mandato.

Nem PT, nem Podemos: Vilmar Mariano descarta mudança de partido para disputar reeleição

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (MDB), descartou mudar de seu partido para o Podemos ou para o PT. A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Curta Mais. “Estou muito bem no MDB e será por ele que vou disputar à reeleição”, afirmou.

Vilmar  garantiu que nunca tratou de uma possível saída do partido. “Eu só vejo isso sendo cogitado pela imprensa. Nunca tratei desse assunto com ninguém, nem recebi qualquer convite. Permanecerei no MDB”, concluiu.

As especulações ganharam força após o distanciamento entre Vilmar e o ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB). O atual prefeito chegou a se queixar publicamente do antigo aliado. “A relação esfriou e, dificilmente, ele andará conosco. Temos falado muito pouco e, quando ocorre, ele não me trata como aliado”, disse.

Por sugestão de Mendanha, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e o vice-governador Daniel Vilela (MDB) passaram a avaliar outras alterativas, além de Vilmar, como o ex-deputado federal Leandro Vilela e o secretário municipal de Saúde, Alessandro Magalhães. A informação teria feito Vilmar pensar em buscar outra legenda para não ficar fora das eleições.