Rainha Cleópatra: série documental da Netflix explora a vida de uma das mulheres mais poderosas da história e se envolve em polêmica

A Rainha Cleópatra é uma figura histórica que desperta fascínio até os dias de hoje. Conhecida por sua beleza, inteligência e poder, ela governou o Egito durante um período turbulento da história. Agora, a Netflix nos apresenta uma série documental que explora a vida dessa mulher incrível e seu impacto na história.

A série “Rainha Cleópatra” é uma verdadeira viagem no tempo e estreou na plataformanesta quarta-feira (10). Composta por seis episódios, cada um com cerca de 50 minutos, a produção nos leva desde o nascimento de Cleópatra até sua morte trágica.

Entre as cenas dramáticas e as entrevistas com especialistas em história e arqueologia, é possível acompanhar as conquistas e desafios enfrentados pela rainha durante seu reinado. Um dos destaques da série é a narrativa envolvente, que nos faz sentir como se estivéssemos vivendo os acontecimentos ao lado de Cleópatra.

Além disso, a produção conta com imagens belíssimas do Egito antigo, que nos fazem admirar ainda mais a grandiosidade dessa civilização.

Outro aspecto interessante da série é a abordagem do papel das mulheres na antiguidade. Cleópatra foi uma das poucas mulheres a governar um país em uma época em que o patriarcado era a norma. Sua história inspirou muitas outras mulheres ao longo dos séculos e continua sendo um exemplo de força feminina.

A série mal foi lançada e já se envolveu em uma super polêmica em torno do fato da atriz que representar Cleópatra ser negra. “Não importa o que digam, Cleópatra era negra”, diz Shelley P. Haley, professora de Estudos Africanos na Hamilton College.

 

Assiste e conta pra gente o que achou dessa série documental!

 

Assista ao trailer:

 

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Foto de Capa: Divulgação/Netflix

Aventura para crianças inspirada no Egito Antigo chega à Goiânia

A Praça de Eventos Araguaia Shopping recebe a atração infantil “Aventura no Egito” que fica no espaço até 7 de março, no piso 1. Crianças de até 13 anos têm a oportunidade de se divertir no circuito de atividades temático que conta com uma piscina de bolinhas gigante, escalada inflável e pula-pula. Menores de 4 anos devem estar acompanhados de um responsável.

O evento mede cerca de 100 m². O ingresso para participar da brincadeira custa a partir de R$ 30 (20 minutos) e é adquirido no local.

 

Serviço

“Aventura no Egito” 

Onde: Praça de Eventos Araguaia Shopping, piso 1

Quando: Até 7 de março

Ingressos: No local

Mais Informações: (62) 99488-5436.

Queijo de 2,6 mil anos é encontrado em túmulo no Egito

A última expedição arqueológica feita no sítio de Saqqara, no Egito, revelou que os egípcios também guardavam com empenho as riquezas gastronômicas da região. No dia 10 de setembro, blocos de queijo feitos há mais de 2,6 mil anos por antigos moradores foram descobertos em vasos de barros em um túmulo do local. 

Os arqueólogos encontraram, gravados do lado de fora dos recipientes que guardavam a iguaria, palavras de uma escrita egípcia denominada demótica, difundida entre as 26ª e 27ª dinastias do Egito, entre 664 a 404 a.C. As informações são do Correio Braziliense.

Atualmente, os blocos de queijo são chamados de halloumi, uma iguaria feita com leite de cabra e de ovelha e tem uma textura “esganiçada”, como se mordesse a sola de um tênis novo. No entanto, antigos egípcios chamavam o prato de haram e, na era copta, de haloum. O prato ganhou o maior destaque no século XVI, quando se tornou popular no Mediterrâneo Oriental.

De acordo com os pesquisadores, o halloumi encontrado neste mês quase alcançou o título de queijo mais antigo encontrado por arqueólogos, mas perdeu o prêmio para uma descoberta feita em 2018, de uma peça composta por laticínios datada de 3.200 anos. Ainda há outras dezenas de vasos descobertos na expedição a serem abertos e os pesquisadores não têm palpites se o interior dos objetos de barro também é ocupado por blocos de queijo ou outras iguarias.

 

Sítio arqueológico de Saqqar

A área em que o halloumi foi descoberto se tornou um sítio arqueológico em 2018, quando começaram a ser encontrados artefatos e túmulos egípcios na região. De lá para cá, já são cinco temporadas arqueológicas promovidas pelo Ministério do Turismo e de Antiguidades do país.

Já foram encontrados sete túmulos rochosos, figuras e estátuas do antigo Egito e o túmulo do sacerdote Wahiti. Apenas em 2020, a equipe arqueológica encontrou mais de 100 caixões de madeira junto com 40 estátuas do deus Saqqara.

 

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Foto de capa: Reprodução/Ministério do Turismo e da Antiguidade

Bons de copo: arqueólogos descobrem cervejaria de 5000 anos no Egito

Se você não sabia, agora você sabe: os egípcios eram grandes amantes da cerveja. Entretanto, descobertas recentes provam que essa civilização dominava não somente o consumo da bebida, mas também a produção em larga escala. 

Uma equipe composta por arquéologos egípcios e americanos encontrou o que, provavelmente, é uma das mais antigas fábricas de cerveja do mundo. Localizada na antiga cidade de Abydos, no Egito, as ruínas da cervejaria remontam ao reinado de Narmer, cerca de 3100 anos antes de Cristo. 

Estrutura

Segundo Mostaa Waziry, secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, o local descoberto conta com oito grandes áreas de produção de cerveja, cada uma com cerca de 40 baldes de barro, dispostos em duas fileiras. Esses recipientes eram utilizados para aquecer os grãos e a água, originando a bebida. 

Pela estrutura da fábrica, a cervejaria era capaz de produzir cerca de 22,4 mil litros da bebida de uma só vez. O local havia sido descoberto no século 20 pelo árqueologo britânico T. Eric Peet, mas na época, pensava-se que os baldes eram utilizados somente para secar grãos, em uma técnica para protegê-los contra o apodrecimento. A recém descoberta comprova as teorias sobre a existência da enorme cervejaria nessa região. 


Unidades de produção encontradas na expedição, cada uma incluia cerca de 40 potes de cerâmicas em duas fileiras | Foto: Reprodução/Reuters

A cerveja na civilização egípcia

Matthew Adams, da Universidade de Nova York e um dos líderes da missão que fez o descobrimento, disse que os pesquisadores acreditam que a cerveja fosse usada em rituais de enterros reais dos primeiros reis egípcios. Escavações anteriores na mesma área indicaram que a bebida era parte de rituais de sacrifícios e eventos religiosos.

Erguido durante o período dinástico do Rei Narmer (ente 3273 – 2987 a.C), conhecido por unificar o Egito, a bebida produzida na cervejaria era base alimentar da época, Considerada um produto das elites, a qualidade da cerveja diferenciava as classes, pois a bebida dos ricos possuía mais nutrientes que a cerveja distribuída para a plebe.

Consumida por crianças e idosos, as propriedades naturais da bebida eram também apreciadas como remédio e utilizada como moeda para escambo em certas comunidades. De acordo com especialistas em cerveja, a bebida era mais popular que a própria água em certas regiões, pois nesse período, a água geralmente era contaminada. 

Origem da cerveja na civilização

As raízes da cerveja alcançam o antigo Egito e as tribos Sumérias. Muitos estudiosos consideram os Sumérios como inventores da cerveja, isto porque as pessoas nesse período consumiam um líquido fermentado a partir do pão, originando uma bebida muito amarga, não filtrada e turva.  

De acordo com o site C’omo Fazer Cerveja’, no Egito, fabricar cerveja era tão importante que os escribas tinham hieróglifos específicos para o termo ‘cervejeiro’. Além disso, alguns textos médicos egípcios apresentam mais de cem prescrições diferentes prescrevendo a cerveja como remédio. 

Com informações da CNN, Superinteressante e IstoÉ